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01 Penal Participação (partícipe): O Código Penal Brasileiro adota, com relação ao partícipe, a
teoria da acessoriedade limitada. Assim, para o partícipe ser punido pela conduta
praticada pelo autor, basta que esse autor tenha praticado uma condutaTÍPICA e
ILÍCITA, nada importando a culpabilidade do autor (Ex: Doença mental) ou punibilidade
(Ex: Prescrição, morte do autor, anistia, etc)
02 Penal Latrocínio: consumação: sempre que houver resultado morte, independente da
subtração.
SUMULA 610 STF: "Há crimede latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que
não se realize o agente a subtração de bens da vítima."
03 Penal Inovação legislativa 2018. Lei Maria da Penha.Novo TIPO PENAL. Art. 24-A.
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência. Fiança apenas judicial.
04 Penal Súmula 714 STF: ―É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do
ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por
crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.‖
05 Penal Sistema vicariante: no caso de semi-inimputável, aplica-se a pena com redução OU
medida de segurança (jamais AMBOS).
06 Penal Violação de sigilo funcional.
Na forma simples (art. 325, caput) = subsidiário (―se o fato não constitui crime mais
grave‖)
Na forma qualificada (art. 325, §2º) = gerar dano>>>autônomo. Cumulação material.
07 Penal Conceito de TERRORISMO. (Lei 13.260/2016)
Art. 2º O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos
neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou
generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade
pública.
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TOP 1.000(8-12/1.000)
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Trabalho: NÃO
Estudo: SIM
14 Penal Requisitos do TRÁFICO PRIVILEGIADO: (as penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3),
desde que o agente seja:
primário
de bons antecedentes
não se dedique às atividades criminosas
nem integre organização criminosa
15 Penal FURTO (“imunidades”)
Escusas Absolutórias- Cônjuge, Ascendente ou Descendente - (ISENTO DE PENA)
Imunidade Patrimonial Relativa- Cônjuge desquitado, irmão, tio ou sobrinho com quem
coabita - (MEDIANTE REPRESENTAÇÃO)
NÃO APLICAÇÃO: crime com violência ou grave ameaça, a terceiro e se vítima é idosa.
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Art. 1º I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal
seguida de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito
nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou
contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão
dessa condição;
NÃO É: lesão corporal de natureza GRAVE.
20 Penal Preso XCLT: art. 28, § 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação
das Leis do Trabalho. (LEP: lei de execuções penais)
21 Penal ABUSO DE INCAPAZES X ESTELIONATO (vítima deve ser capaz)
Abuso de incapazes: Art. 173 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade,
paixão ou inexperiência de menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem,
induzindo qualquer deles à prática de ato suscetível de produzir efeito jurídico, em
prejuízo próprio ou de terceiro.
Estelionato: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro
meio fraudulento.
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TOP 1.000(22-26/1.000)
TOP 1.000(27-30/1.000)
TOP 1.000(31-35/1.000)
TOP 1.000(36-40/1.000)
TOP 1.000(41-45/1.000)
TOP 1.000(46-50/1.000)
46 Processo INTERROGATÓRIO DO RÉU. Informativo 609 STJ: O art. 400 do CPP prevê que o
Penal interrogatório deverá ser realizado como ÚLTIMO ato da instrução criminal. Essa regra deve
ser aplicada:
Processos penais militares;
Processos penais eleitorais e
Todos os procedimentos penais regidos por legislação especial (ex: lei de drogas).
47 Processo CPP. Art. 81. Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no
Penal processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença
absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua
competência, continuará competente em relação aos demais processos.
48 Processo Sequestro de Imóveis. (CPP, art. 127)
Penal Quem? Juiz de ofício, requerimento do MP ou ofendido, ou representação do Delegado.
Quando? Qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.
49 Processo INQUÉRITO POLICIAL>>>arquivamento.
Penal STJ e Doutrina Majoritária: Arquivamento que faz coisa julgada material:
1) Atipicidade da conduta. 2) Extinção da Punibilidade. 3) Excludentes de Ilicitude
-----------
STF: Arquivamento que faz coisa julgada material:
1) Atipicidade da conduta e 2) Extinção da Punibilidade
OBS: STF NÃO reconhece que excludente de ilicitude faça coisa julgada material!
TOP 1.000(51-55/1.000)
TOP 1.000(56-60/1.000)
56 Adminis Ato de Improbidade ESPÉCIFICO Imposto ―ISS‖ #SELIGA‖ ―Vigência a partir de 01/01/2018‖
(art.10-A) da LIA (8.429/92)
Conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem
caput e 1º do art. 8º-A da LC 116/2003 (que regulamento ISS)
Alíquota mínimade 2 %¨(dois por cento)
57 Adminis Dispensa x Inexigilbilidade Indevida (Dano ao Erário Presumido)
O STJ entende que a contratação direta, quando não for caracterizada situação de dispensa
ou inexigibilidade de licitação, gera dano ao erário na modalidade in re ipsa, pois o poder
público perde a oportunidade de contratar a melhor proposta
58 Adminis Improbidade Administrativa. O ato de improbidade administrativa violador do princípio da
moralidade não requer a demonstração específica de dano ao erário ou de enriquecimento
ilícito, exigindo-se apenas a demonstração do dolo genérico.
59 Adminis Lei 9.784/99 (reformatio in pejus)
Na decisão de RECURSO poderá haver agravamento (art. 64)
Na decisão de REVISÃO não poderá existir agravamento (art. 65)
Mnemônico >>>ReviSÃO..NÃONÃONÃO.
60 Adminis Lei 11.079/2004 – Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão,
na modalidade patrocinada ou administrativa.
§ 1ºConcessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que
trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa
cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
§ 2ºConcessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a
Administração Pública seja a usuária direta ou indireta,ainda que envolva execução de obra
ou fornecimento e instalação de bens.
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TOP 1.000(61-66/1.000)
65 Adminis Licitações:
Licitação dispensável - decisão discricionária. O órgão que decide se licita ou não.
Licitação dispensada - decisão vinculada, ou seja, não há possibilidade de licitar.
66 Adminis Contratos:
1) FATO DO PRÍNCIPE ocorre quando determinação estatal, sem relação direta com o
contrato administrativo, o atinge de forma indireta, tornando sua execução demasiadamente
onerosa ou impossível. Exemplo: novo tributo.
2) FATO DA ADMINISTRAÇÃO é a ação ou omissão do Poder Publico contratante que
atinge diretamente o contrato, inviabilizando ou retardando seu cumprimento ou tornando-o
exageradamente oneroso.
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TOP 1.000(67-69/1.000)
67 Adminis Autorização:
Ato administrativo discricionário (unilateral).
Sem licitação.
Precário.
Revogável.
Para pessoa jurídica ou física.
Autorização de serviço ou utilização de um bem público.
68 Adminis Permissão:
Contrato Administrativo de ADESÃO.
Mediante licitação (qualquer modalidade).
Precário.
Revogável (sem dever de indenizar).
Prazo: indeterminado
Para pessoa jurídica ou física.
Interesse predominante da coletividade.
69 Adminis Concessão:
Contrato Administrativo (bilateral).
Mediante Licitação (na modalidade concorrência).
Prazo: determinado.
Rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.
O governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça
em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime
de monopólio ou não.
Pessoa jurídica ou consórcio de empresa. Pessoa física não pode.
Irrevogável e não precário.
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TOP 1.000(70-74/1.000)
TOP 1.000(75-79/1.000)
TOP 1.000(80-83/1.000)
TOP 1.000(84-88/1.000)
84 Constituc A proibição da ―reformatio in pejus‖ aplica-se ao ―habeas corpus‖, cujo manejo JAMAIS
poderá agravar a situação jurídica daquele a quem busca favorecer. STF. (Info 791).
85 Constituc A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988( art Art. 210 , § 1º) NÃO proíbe que sejam oferecidas
aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas ou valores daquela religião. Não há
qualquer problema nisso, desde que se garanta oportunidade a todas as doutrinas
religiosas.STF (Info 879).
86 Constituc O termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério
Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do órgão, sendo
irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por
mandado (STJ. REsp 1.349.935-SE)
87 Constituc As atribuições do Ministério Público comum, entre as quais se inclui sua legitimidade
processual extraordinária e autônoma, não se estendem ao Ministério Público junto aos
Tribunais de Contas, cuja atuação está limitada ao controle externo a que se refere o art. 71
da CF/88. Assim, a atuação do Procurador de Contas é restrita ao âmbito administrativo do
Tribunal de Contas ao qual faz parte, não possuindo, em regra, legitimidade ativa para propor
demandas judiciais
88 Constituc O STF pode exercer o controle de constitucionalidade tendo como parâmetro a
constituição anterior quando o fato tiver ocorrido sob a égide da constituição anterior e
a lei vigente à época for incompatível com o texto constitucional.
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TOP 1.000(89-93/1.000)
TOP 1.000(94-97/1.000)
TOP 1.000(98-102/1.000)
TOP 1.000(103-107/1.000)
103 Constituc Não se admite reclamação contra omissão da administração pública, sob fundamento de
ofensa a súmula vinculante, quando não demonstrado o esgotamento das vias
administrativas, conforme disposto no art. 7º, § 1º, da Lei 11.417/2006.
104 Constituc Súmulas Vinculantes (Lei 11.417/2006)
Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de
súmula vinculante:
―Legitimados para ADI/ADC + DPU + Tribunais Superiores +Tribunais (TJs, TRFs, TRTs,
TREs, Militares)
§ 1º O município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte,
a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não
autoriza a suspensão do processo.
105 Constituc Criação de TERRITÓRIO FEDERAL. CF/88 (art. 18, §3º c/c art. 48)
Aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito;
Manifestação das Assembleias Legislativas interessadas (não vinculativo)
Edição de lei complementar pelo Congresso Nacional.
106 Constituc Não cabe mandado de segurança contra ato de deliberação negativa do Conselho
Nacional de Justiça, por não se tratar de ato que importe a substituição ou a revisão do ato
praticado por outro órgão do Judiciário.
TOP 1.000(108-112/1.000)
TOP 1.000(113-120/1.000)
113 Tributário CTN. Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição,
do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos
respectivos efeitos tributários
114 Tributário CTN. Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela
Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito
Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
115 Tributário CTN. Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
II - outorga de isenção;
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
116 Tributário SV nº 31. É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza -
ISS sobre operações de locação de bens móveis.
117 Tributário Súmula 436 STJ. A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
118 1. TST
Tributário Súmula 360 STJ. O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a
lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo‖
Observação: Se tiver havido declaração com pagamento, embora parcial, caberá denúncia
espontânea, desde que cumpridos os demais requisitos legais.
119 Tributário "A imunidade tributária recíproca pode ser estendida a empresas públicas ou sociedades de
economia mista prestadoras de serviço público de cunho essencial e exclusivo.‖RE 253.472
120 Tributário IPI: não cumulativo e será seletivo. (art.153, §3º, I e II, CF).
ICMS: não cumulativo e poderá ser seletivo. (art.155, §2º, I e III, CF);
1. TST
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TOP 1.000(121-126/1.000)
121 Tributário STJ. Súmula 509. ―É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS
decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a
veracidade da compra e venda.
122 Tributário "A filial é uma espécie de estabelecimento empresarial, que faz parte do acervo patrimonial
de uma única pessoa jurídica, não ostenta personalidade jurídica própria, e não é pessoa
distinta da sociedade empresária. Dessa forma, o patrimônio da empresa matriz responde
pelos débitos da filial e vice-versa, sendo possível a penhora dos bens de uma por outra no
sistema BacenJud."STJ, AgRg no REsp 1.490.814/SC.
123 Tributário NÃO APLICAÇÃO do princípio da legalidade:
Atualização monetária da BASE DE CÁLCULO.
Obrigações ACESSÓRIAS.
Prazo de RECOLHIMENTO de tributo.
124 Tributário ITCMD sobre imóveis SEMPRE é no local do imóvel
No entanto, bens MÓVEIS tem diferença:
DOAÇÃO: local do domicílio do doador
CAUSA MORTIS: local do inventário
OU ao DF
125 Tributário Súmula 113 (STF)O imposto de transmissão "causa mortis" é calculado sobre o valor dos
bens na data da avaliação.
126 Tributário Súmula 724 (STF) Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades .
CF/88. Art. 150,VI, "c":partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
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127 Tributário De acordo com a jurisprudência do STF, o mero diferimento do pagamento de débitos
relativos ao ICMS, sem a concessão de qualquer redução do valor devido, não configura
benefício fiscal, de modo que pode ser estabelecido sem convênio prévio (STF ADI 4.481/PR)
128 Tributário Art. 173, CTN: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após
5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
Válido para: lançamentos: (a) direto ou de ofício; (b) por declaração ou misto; (c) por
homologação (sem antecipação de pagamento)
129 Tributário O tributo lançado por homologação (com antecipação de pagamento) dispõe de regra
própria de cálculo – ou seja, regra “especial‖ –, constante do art. 150, § 4º, CTN.
Art. 150, §4º, CTN - Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar
da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito,
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
130 Tributário Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora
abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias
ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
131 Tributário Súmula 213-STJ: O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do
direito à compensação tributária
1. TST
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TOP 1.000(132-138/1.000)
132 Tributário CTN (art. 133)Sucessão empresarial (tributos devidos até a data). Adquirente responde.
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de
seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de
comércio, indústria ou profissão.
133 Tributário CTN (art. 133) Sucessão empresarial. EXCEÇÃO. Adquirente não responde na hipótese de
alienação judicial: I – em processo de falência ou de filial ou unidade produtiva isolada,
em processo de recuperação judicial.
134 Tributário CTN Art. 147.§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando
vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se
funde, e antes de notificado o lançamento.
135 Tributário CF/88. Art. 195 § 7º: São isentas (IMUNES) de contribuição para a seguridade social as
entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em
lei.
136 Tributário É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) pago a mais, no regime de substituição tributária para a frente, se a base de cálculo
efetiva da operação for inferior à presumida. STF. (Info 844)
137 Tributário 1. TST
CTN. Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação
em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos
tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo
contra a Fazenda pública.
138 Tributário "É constitucional a inclusão do valor do ICMS na sua própria base de cálculo". RE 582461,
Repercussão Geral.
1. TST
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TOP 1.000(139-142/1.000)
TOP 1.000(143-146/1.000)
143 Tributário CTN. Art. 104. Entram em VIGOR no primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a
impostos sobre o patrimônio ou a renda:
I - que instituem ou majoram tais impostos;
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de
maneira mais favorável ao contribuinte (salvo Isenções Irrevogáveis).
144 Tributário Súmula 565 do STF:"A multa fiscal moratória constitui pena
administrativa, não se incluindo no crédito habilitado em falência."
Retroatividade benigna da lei mais favorável.
145 Tributário O prazo de recolhimento de tributos pode ser alterado por decreto do
Poder Executivo sem que haja necessidade de previsão legal.
146 Tributário CTN Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade
competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente,
na ordem indicada:
I - a analogia;
II - os princípios gerais de direito tributário;
III - os princípios gerais de direito público;
IV - a eqüidade.
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TOP 1.000(147-150/1.000)
147 Empres Lei 11.101/2000. Art. 60. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação
judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua
realização.O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do
arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária.
148 Empres Lei 11.101/2000. Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:
Sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em
título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência; ( Impontualidade Injustificada)
Executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora
bens suficientes dentro do prazo legal;(Execução Frustrada)
Pratica qualquer dos seguintes atos ―fraudulentos‖ (Atos de Falência)
149 Empres Lei 11.101/2000. Art. 82. A responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade
limitada, dos controladores e dos administradores da sociedade falida, estabelecida nas
respectivas leis, será apurada no próprio juízo da falência, independentemente da realização
do ativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo, observado o procedimento
ordinário previsto no Código de Processo Civil.
§ 1º Prescreverá em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da sentença de
encerramento da falência, a ação de responsabilização prevista no caput deste artigo
150 Empres Lei 8934/94. Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer
arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que
deseja manter-se em funcionamento.
§ 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa,
promovendo a junta comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da
proteção ao nome empresarial.
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TOP 1.000(151-156/1.000)
TOP 1.000(157-161/1.000)
157 Empres Lei 11.101/2000. Art. 6ºA decretação da falência ou o deferimento do processamento da
recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em
face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.
§ 1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar
quantia ilíquida
158 Empres Lei 11.101/2000. Art. 94, III, ―f‖. Será decretada a falência do devedor que: ausenta-se sem
deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona
estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal
estabelecimento;
159 Empres Lei 11.101/2000.Art. 135. A sentença que julgar procedente a ação revocatória determinará
o retorno dos bens à massa falida em espécie, com todos os acessórios, ou o valor de
mercado, acrescidos das perdas e danos. Da sentença cabe apelação
160 Empres Sociedade em comum: Sociedade não personificada (sociedade de fato/irregulares).
Inexistência de ato constitutivo;
Ato constitutivo não foi levado à registro;
Ato constitutivo registrado no órgão errado
Sócios tem benefício de ordem, exceto aquele que contratou pela ―sociedade‖
161 Empres Lei 9279/96 - Lei de Propriedade Industrial. Art. 123. Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou serviço de outro
idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;
II - marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou
serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à
qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; e
III - marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros
de uma determinada entidade.
1. TST
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TOP 1.000(162-166/1.000)
TOP 1.000(167-170/1.000)
167 PrevidencO prazo prescricional da ação de regresso (INSS cobrar empresa) de que trata o art. 120
da Lei nº 8.213/91 é de 5 anos, contados da data da concessão do benefício. STJ. (Info
550).
Lei nº 8.213/91. Art. 120. Nos casos denegligência quanto às normas padrão de
segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência
Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.
168 Previdenc FLEXIBILIZAÇÃO DO CRITÉRIO BAIXA RENDA PARA A CONCESSÃO DE
AUXÍLIORECLUSÃO.
É possível a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que
recebia salário de contribuição pouco superior ao limite estabelecido como critério de baixa
renda pela legislação da época de seu encarceramento. STJ. REsp 1.479.564-SP.
169 Previdenc DIREITO PREVIDENCIÁRIO. CRITÉRIO ECONÔMICO PARA CONCESSÃO DO
AUXÍLIORECLUSÃO.
Na análise de concessão do auxílio-reclusão a que se refere o art. 80 da Lei
8.213/1991, o fato de o recluso que mantenha a condição de segurado pelo RGPS (art. 15 da
Lei 8.213/1991) estar desempregado ou sem renda no momento do recolhimento à prisão
Indica o atendimento ao requisito econômico da baixa renda, independentemente do valor
do último salário de contribuição. STJ. REsp 1.480.461-SP.
170 Previdenc Aposentado (a) pelo RGPS só tem direito a cumular:
Reabilitação
Salário Família
Salário Maternidade,
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TOP 1.000(171-175/1.000)
175 Criminol Crime (concepção na criminologia): problema social (comunitário), com quatro elementos:
Incidência massiva na população: não se pode tipificar um fato isolado
Incidência aflitiva do fato praticado: causa ―dor‖ >>> vítima e comunidade
Persistência espaço-temporal do fato delituoso: período significativo mesmo território.
Consenso Inequívoco de sua etiologia e técnicas de intervenção eficazes: repercussão
sociedade que torna obrigatória a criminalização de determinada conduta e sua punição.
1. TST
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TOP 1.000(176-186/1.000)
176 Penal Súmula 231-STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal.
177 Penal Confissão qualificada como atenuante. STF (não). STJ (sim).
178 Penal Súmula 545-STJ: Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento
do julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no artigo 65, III, d, do Código Penal.
179 Penal Confissão extrajudicial, em inquérito policial, retratada em juízo. Fará jus a atenuante
da confissão se juiz utilizar para fundamentar a condenação.
180 Penal Confissão espontânea será atenuante mesmo que existirem provas outras (e
suficientes) da autoria.
181 Penal Atenuante da confissão não debatida no tribunal do júri pode ser reconhecida pelo Juiz
na prolação da sentença.
182 Penal Ocorre compensação entre a atenuante da confissão espontânea e a agravante de
violência contra a mulher. STJ. (Info 568).
183 Penal É possível compensar a atenuante da confissão espontânea com a agravante da
promessa de recompensa. STJ (Info 577).
184 Penal Súmula 521-STJ. A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento
imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.
185 Penal MP tem legitimidade para requerer medidas assecuratórias para garantir o pagamento
de multa. STJ (Info 558).
186 Penal Cumprida a pena privativa de liberdade (ou restritiva de direitos), extingue-se a
execução penal e, se restar ainda pendente o pagamento multa, esta deverá ser cobrada
pela Fazenda Pública, no juízo competente, tendo se esgotado, no entanto, a jurisdição
criminal. STJ. (recurso repetitivo) (lnfo 568).
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TOP 1.000(187-192/1.000)
187 Penal Praticado o crime de roubo mediante uma só ação contra vítimas distintas, no mesmo
contexto fático, resta configurado o concurso formal próprio, e não a hipótese de
crime único visto que violados patrimônios distintos. STJ. HC 197.684/RJ. (roubo
majorado,art.157, § 2°, l, do CP; em concurso formal (art. 70), todos do CP).
188 Penal Infrações de Menor potencial ofensivo. Contravenções e Crimes com pena máxima de até
2 anos. No caso de concurso (material, formal ou crime continuado) aplica-se a pena
máxima resultante do concurso (soma ou exasperação). Se superados os 2 anos não é
caso de JECRIM.
189 Penal A morte da mãe e da criança que estava em seu ventre, oriundas de uma só conduta
(facadas na nuca da mãe), resultaram de desígnios autônomos. Em consequência disso,
as penas devem ser aplicadas cumulativamente, conforme a regra do concurso
material. STJ. HC 191.490-RJ.
190 Penal Para que seja reconhecida a continuidade delitiva é necessário que os crimes sejam da
mesma espécie, ou seja, que estejam no mesmo tipo incriminador e que protejam o
mesmo bem jurídico.
191 Penal É possível o reconhecimento da continuidade delitiva entre o crime de sonegação
previdenciária (art. 337-A) e o delito de apropriação indébita previdenciária (art. 168-A)
considerando que são crimes da mesma espécie já que tutelam o mesmo bem jurídico
(Previdência social).
192 Penal Constatando-se a ocorrência de diversos crimes sexuais durante longo período de
tempo, é passível o aumento da pena pela continuidade delitiva no patamar máximo de
2/3 (art. 71 do CP), ainda que sem a quantificação exata do número de eventos
criminosos. STJ. (lnfo 559)
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TOP 1.000(193-198/1.000)
193 Penal Se reconhecida a continuidade delitiva específica entre estupros praticados contra
vítimas diferentes, deve ser aplicada exclusivamente a regra do art. 71, parágrafo
único, do Código Penal, mesmo que em relação a cada uma das vítimas,
especificamente, também tenha ocorrido a pratica de crime continuado. STJ. 6ª
Turma. REsp 1.471.651-MG. (lnfo 573)
194 Penal A perda do cargo, função ou emprego público é efeito automático da condenação pela
prática do crime de TORTURA, não sendo necessária fundamentação concreta para a sua
aplicação. STJ. AgRg no Ag 1388953/SP.
195 Penal Fixada a pena-base no mínimo legal e sendo o acusado primário e sem antecedentes
criminais não se justifica a fixação do regime prisional mais gravoso do que o previsto.
STJ. AgRg no HC303.275/SP.
196 Penal Súmula 440-STJ: Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de
regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base
apenas na gravidade abstrata do delito.
197 Penal No crime de roubo, o emprego de arma de fogo não autoriza, por si só, a imposição do
regime inicial fechado se, primário o réu, a pena-base foi fixada no mínimo legal. STJ. 5ª
Turma. HC 309.939-SP, (lnfo 562).
198 Penal É imprescindível a prévia intimação pessoal do reeducando que descumpre pena
restritiva de direitos para que se proceda à conversão da pena alternativa em privativa
de liberdade. Isso porque se deve dar oportunidade para que o reeducando esclareça as
razões do descumprimento, em homenagem aos princípios do contraditório e da ampla
defesa. STJ. HC 251.312-SP. (lnfo 536).
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TOP 1.000(199-204/1.000)
199 Penal A reconversão da pena restritiva de direitos em pena privativa de liberdade depende da
ocorrência dos requisitos legais (descumprimento das condições impostas pelo juiz da
condenação), não cabendo ao condenado, que nem sequer iniciou o cumprimento da
pena, escolher ou decidir a forma como pretende cumprir a sanção, pleiteando aquela
que lhe parece mais cômoda ou conveniente. STJ. REsp 1.524.484-PE (lnfo 584).
200 Penal Nos termos do art. 389 do CPP, a sentença será publicada quando entregue em mão do
escrivão. Logo, a publicação não se confunde com a intimação. A publicação é o ato de
tornar pública a decisão (independentemente da publicação no Diário Oficial), e daí em
diante, imutável por seu próprio prolator, enquanto a intimação ocorre comumente com a
divulgação da sentença na imprensa oficial. STF. HC 103686/RJ.
201 Penal A prescrição da pretensão punitiva do Estado, em segundo grau de jurisdição, se
interrompe na data da sessão de julgamento do recurso e não na data da publicação do
acórdão. STF (Info 7760 e STJ (Info 521).
202 Penal O art. 117, IV do CP estabelece que o curso da prescrição interrompe-se pela publicação
da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis. Para o STJ e o STF, se o acórdão
apenas CONFlRMA a condenação ou então REDUZ a pena do condenado, ele não terá o
condão de interromper a prescrição. STF. (lnfo 708).
203 Penal Redução do prazo prescricional (70 anos na data da sentença). Se após, não é
beneficiado. Exceção: se opostos embargos de declaração e estes são conhecidos e
julgados depois do réu completar 70 anos. STF. (Info 822)
204 Penal O termo inicial da prescrição da pretensão executória é a data do trânsito em julgado da
sentença condenatória para a acusação, ainda que a defesa tenha recorrido e que se
esteja aguardando o julgamento desse recurso. STJ. (Info 532).
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TOP 1.000(205-212/1.000)
205 Penal Se o condenado que está prestando pena restritiva de direitos abandona o cumprimento,
o prazo da prescrição executória deve ser regulada pelo tempo que resta a ser cumprido,
aplicando-se, por interpretação extensiva, o art.113 do CP. STJ. HC 232.764-RS.
206 Penal A pena de inabilitação para exercício de cargo/função pública, prevista no art. 1.º, § 2º, do
Decreto-Lei 201/67, é extinta, necessariamente, se houver prescrição da pena privativa
de liberdade.
207 Penal A prescrição da medida de segurança imposta em sentença absolutória imprópria é
regulada pela pena máxima abstratamente prevista para o delito. STJ. (lnfo 535).
208 Penal O instituto do arrependimento eficaz e da desistência voluntária somente são aplicáveis a
delito que não tenha sido consumado. STJ. AgRg no REsp 1549809/DF.
209 Penal Critério para redução da pena em caso de arrependimento posterior. A causa de
diminuição de pena relativa ao artigo 16 do Código Penal (arrependimento posterior)
somente tem aplicação se houver a integral reparação do dano ou a restituição da coisa
antes do recebimento da denúncia, variando o índice de redução da pena em função da
maior ou menor celeridade no ressarcimento do prejuízo à vítima. STJ. HC 338.840/SC.
210 Penal O arrependimento posterior (art. 16 do CP), por possuir natureza objetiva, deve ser
estendido aos corréus.O benefício do arrependimento posterior comunica-se aos co-autores
e participes que não tenham participado da restituição da coisa ou da reparação do
dano.STJ. (Info 531)
211 Penal É Inaplicável o arrependimento posterior em crime de moeda falsa. STJ. (Info 554)
212 Penal O perdão judicial não pode ser concedido ao agente de homicídio culposo na direção de
veículo automotor (art. 302 do CTB) que, embora atingido moralmente de forma grave pelas
consequências do acidente, não tinha vínculo afetivo com a vítima nem sofreu sequelas
físicas gravíssimas e permanentes. STJ. REsp 1. 455. 178-DF (lnfo 542).
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TOP 1.000(213-218/1.000)
213 Penal É cabível a aplicação do benefício da detração penal previsto no art. 42 do CP, em
processos distintos, desde que o delito pelo qual o sentenciado cumpre pena tenha
sido cometido antes da segregação cautelar, evitando a criação de um crédito de
pena. STJ. HC 178.894-RS.
214 Penal O STF considerou que não houve homicídio doloso na conduta de um homem que
entregou o seu carro a uma mulher embriagada para que esta dirigisse o veículo, tendo
havido acidente por conta do excesso de velocidade e da embriaguez, resultando na
morte da mulher (condutora). STF. (Info 812).
215 Penal O reconhecimento da qualificadora da "paga ou promessa de recompensa" (incisos do
§2º do art. 121) em relação ao executor do crime de homicídio mercenário não qualifica
automaticamente o delito em relação ao mandante, nada obstante este possa incidir no
referido dispositivo caso o motivo que o tenha levado a empreitar o óbito alheio seja torpe.
STJ. (lnfo 575).
216 Penal Se o fato surgiu por conta de uma bobagem, mas depois ocorreu uma briga e, no
contexto desta, houve o homicídio, tal circunstância pode vir a descaracterizar o motivo
fútil. Análise no caso concreto. STJ. (Info 524).
217 Penal Iniciado o trabalho de parto, não há falar mais em aborto, mas em homicídio ou
infanticídio, conforme o caso, pois não se mostra necessário que o nascituro tenha
respirado para configurar o crime de homicídio, notadamente quando existem nos autos
outros elementos para demonstrar a vida do ser nascente. STJ. HC 228.998-MG.
218 Penal No homicídio culposo, a morte instantânea da vítima não afasta a causa de aumento de
pena prevista no art.121, § 4º, do CP, a não ser que o óbito seja evidente, isto é,
perceptível por qualquer pessoa. STJ. HC 269.038-RS. (lnfo 554).
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TOP 1.000(219-226/1.000)
220 Penal A interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocada pela própria
gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art.126) não é crime. A criminalização,
nessa hipótese, viola diversos direitos fundamentais da mulher, bem como o princípio da
proporcionalidade. STF. Top (Info 849).
221 Penal A qualificadora "deformidade permanente" do crime de lesão corporal (art.129, § 2°, IV,
do CP) não é afastada por posterior cirurgia estética reparadora que elimine ou minimize
a deformidade na vítima. STJ. HC 306.677-RJ. (lnfo 562)
222 Penal A perda de dois dentes pode até gerar uma debilidade permanente (art. 129, § 1º, III),
ou seja, urna dificuldade maior da mastigação, mas não configura deformidade
permanente(art. 129, § 2°, IV).
223 Penal A qualificadora prevista no §9º do art. 129 do CP aplica-se também às lesões
corporais cometidas contra HOMEM no âmbito das relações domésticas. STJ. RHC
2r622-RJ.
224 Penal A manifestação do advogado em juízo para defender seu cliente não configura crime de
calúnia se emitida sem a intenção de ofender a honra. STJ. RCL 15.574-RJ. (lnfo 539).
225 Penal Em regra, o advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou
difamação puníveis a sua manifestação, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora
dele, ainda que contra o magistrado. STJ. HC 202.059-SP. (Info 491).
226 Penal Para configurar o delito do art.149 do Código Penal (redução a condição análoga à de
escravo) NÃO É imprescindível a restrição à liberdade de locomoção dos trabalhadores.
O delito pode ser praticado por meio de outras condutas como no caso em que os
trabalhadores são sujeitados a condições degradantes, subumanas. STJ. (lnfo 543).
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TOP 1.000(227-234/1.000)
227 Penal Súmula 512-STJ. A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º,
da Lei n. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas
(privilegiado). SÚMULA CANCELADA!!!
228 Penal Súmula 511-STJ. É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155
do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do
agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. (Furto híbrido,
privilegiado-qualificado).
229 Penal Súmula 513-STJ. A abolitio criminis temporária prevista na Lei n. 10.826/2003 aplica-se
ao crime de posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer
outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até
23/10/2005.
230 Penal Se o funcionário do banco recebe o cartão e a senha da idosa para auxiliá-la a sacar um
dinheiro do caixa eletrônico e, aproveitando a oportunidade, transfere quantias para a sua
conta pessoal, tal conduta configura o crime previsto no art.102 (apropriar-se ou desviar
bens) do Estatuto do Idoso. STJ. REsp 1.358.865-RS. (lnfo 547).
231 Penal Causa de aumento de pena do repouso noturno, pode ser aplicada tanto ao furto
simples quanto ao qualificado. STJ. (Info 554).
232 Penal Furto de uso: NÃO é crime (fato atípico). Roubo de uso: É crime (configura o art. 157 do
CP). STJ. (Info 539).
233 Penal Alteração legislativa (Lei 13.654/2018). Anteriormente qualquer arma ou ―equivalente‖
configurava a causa de aumento de pena. Houve mudança legislativa (art. 157, §2º, I)
restringindo apenas a ARMA DE FOGO.
234 Penal Majorante de arma de fogo DESMUNICIADA no roubo.
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TOP 1.000(235-241/1.000)
235 Penal Se os bens subtraídos em um roubo pertencem a pessoas distintas, mas estavam sob
os cuidados de única pessoa, que sofreu a violência ou grave ameaça, haverá crime
único. STJ. (Info 551)
236 Penal Se em um roubo forem subtraídos apenas bens de uma vítima, haverá crime único
mesmo que a violência ou grave ameaça tenha sido praticadas contra mais de uma
pessoa. STJ. (lnfo 556).
237 Penal Súmula 610-STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que
não realize o agente a subtração de bens da vítima.
238 Penal A prostituta maior de idade e não vulnerável que, considerando estar exercendo
pretensão legítima, arranca cordão (NÃO é roubo) do pescoço de seu cliente pelo fato de
ele não ter pago pelo serviço sexual combinado e praticado consensualmente, pratica o
crime de exercício arbitrário das próprias razões (art. 345 do CP) e não roubo (art.157
do CP). STJ. 6ª Turma. HC 211.888-TO. (lnfo 584).
239 Penal O STJ decidiu que pode configurar o crime de extorsão a exigência de pagamento em
troca da devolução do veículo furtado, sob a ameaça de destruição do bem. STJ. (lnfo
531).
240 Penal Não se consuma o crime de extorsão quando, apesar de ameaçada, a vítima não se
submete à vontade do criminoso, ou seja, não assume o comportamento exigido pelo
agente. Nesse caso, haverá tentativa de extorsão. STJ. REsp 1.094.888-SP (lnfo 502).
241 Penal Se um indivíduo que tinha uma fazenda em uma terra indígena, ao receber ordem para
desocupar o local, destrói as acessões (construções e plantações) que havia feito no
local, ele pratica, em tese, o delito de dano qualificado (art. 163, parágrafo único, III, do
CP). Isso porque essas terras pertencem à União (art. 20, XI, da CF/88), de forma que,
consequentemente, as acessões também são patrimônio público federal. STF. (lnfo 760).
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TOP 1.000(242-248/1.000)
242 Penal Alteração legislativa. Crime de dano qualificado. Inclusão do DF e empresas públicas,
no art. 163, PU, III: contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de
Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia
mista ou empresa concessionária de serviços públicos( Lei nº 13.531, de 2017)
243 Penal A advogada ficou com o dinheiro recebido pelo cliente e só devolveu a quantia após ser
demandada judicialmente e fazer acordo em ação de cobrança. O STF entendeu que a
relação jurídica cível repercute porque o acerto de contas se deu em data anterior à
propositura da ação penal. STF. RHC 125283/SP (lnfo 793).
244 Penal Não se aplica esta causa de aumento para o caso de um síndico de condomínio edilício
que se apropriou de valores pertencentes ao condomínio para efetuar pagamento de contas
pessoais. STJ. REsp 1.552.919-SP. (lnfo 584). O ―sindico‖ do art. 168,§1º é o ―síndico da
massa falida‖ e não do ―condomínio‖.
245 Penal Desnecessidade de dolo específico (apropriar-se) para caracterização do crime de
apropriação indébita de contribuição previdenciária (art. 168-A do CP).STJ. (Info 528).
246 Penal Estatuto do Idoso. Crime.Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a
benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com
objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida
247 Penal Estelionato Judiciário. Será crime quando não for possível ao magistrado ter acesso às
informações que caracterizam a fraude. Não será, quando esta puder ser constatada.
248 Penal Estelionato previdenciário
Crime permanente quando praticado pelo próprio beneficiário.
Crime instantâneo de efeitos permanentes: praticado por terceiro (diferente do
beneficiário).
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TOP 1.000(249-254/1.000)
249 Penal Receptação qualificada. Para o STF, o § 1º do art.180 pune tanto o agente que atua com
dolo eventual como também no caso de dolo direto. STF. (lnfo 712).
Receptação de bens dos correios. Majorante do art. 180, §6º. Aplicação. STF (Info 662).
250 Penal Súmula 502-STJ: Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao
crime previsto no artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal, a conduta de expor à venda
CDs e DVDs piratas.
251 Penal Súmula 574-STJ: Para a configuração do delito de violação de direito autoral e a
comprovação de sua materialidade, é suficiente a perícia realizada por amostragem do
produto apreendido, nos aspectos externos do material, e é desnecessária a
identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou daqueles que os
representem.
252 Penal O agente que passa as mãos nas coxas e seios da vítima menor de 14 anos, por dentro
de sua roupa, pratica, em tese o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP). Não
importa que não tenha havido penetração vaginal (conjunção carnal).
253 Penal A conduta de contemplar lascivamente, sem contato físico, mediante pagamento, menor
de 14 anos desnuda em motel pode permitir a deflagração da ação penal para a apuração
do delito de estupro de vulnerável. Segundo a posição majoritária na doutrina, a simples
contemplação lasciva já configura o "ato libidinoso" descrito nos arts. 213 e 217-A do
Código Penal, sendo irrelevante,' para a consumação dos delitos, que haja contato físico
entre ofensor e ofendido. STJ. (lnfo 587).
254 Penal O agente abordou de forma violenta e sorrateira a vítima com a intenção de satisfazer
sua lascívia, o que ficou demonstrado por sua declarada intenção de "ficar" com a jovem
- adolescente de 15 anos- e pela ação de impingir-lhe, à força, um beijo, após ela ser
derrubada ao solo e mantida subjugada pelo agressor, que a imobilizou pressionando o
joelho sobre seu abdômen. Tal conduta configura o delito do art. 213, § 1° (estupro) do
CP. STJ. (lnfo 592).
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TOP 1.000(255-258/1.000)
255 Penal Nos crimes sexuais contra vulnerável, quando inexiste certidão de nascimento
atestando ser a vítima menor de 14 anos na data do fato criminoso, o STJ tem admitido
a verificação etária a partir de outros elementos de prova presentes nos autos (laudo
pericial, das declarações das testemunhas, da compleição física da vítima e das
declarações do próprio acusado).
256 Penal O cliente que conscientemente se serve da prostituição de adolescente, com ele
praticando conjunção carnal ou outro ato libidinoso, incorre no tipo previsto no inciso I do §
2º do art. 218-8 do CP (favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração
sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável) , ainda que a vítima seja atuante na
prostituição e que a relação sexual tenha sido eventual, sem habitualidade. STJ. (lnfo
543).
257 Penal Para a configuração do crime previsto no art. 273, §§ 1º e 1º b, I, não se exige perícia,
bastando a ausência de registro na ANVISA, obrigatório na hipótese de insumos
destinados a fins terapêuticos ou medicinais. STJ. HC 177.972-BA.
258 Penal Se o agente criou farmácia de fachada para vender produtos falsificados destinados a
fins terapêuticos ou medicinais, ele deverá responder pelo delito do art. 273 d CP (e não
por este crime em concurso com tráfico de drogas), ainda que fique demonstrado que ele
também mantinha em depósito e vendia alguns medicamentos e substâncias consideradas
psicotrópicas no Brasil por estarem na Portaria SVS/MS nº 344/1998.
Assim, mesmo tendo sido encontradas algumas substâncias que podem ser classificadas
como droga, o crime do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 ficará absorvido pelo delito do art.
273 do CP, que possui maior abrangência. Aplica-se aqui o princípio da Consunção.
STJ. (Info 590)
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TOP 1.000(259-261/1.000)
259 Penal O STJ decidiu que o preceito secundário (PENA) do art. 273, § 1º-B, inciso V, do CP é
Inconstitucional por ofensa aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Deve
ser aplicada a pena prevista para o tráfico de drogas. Além disso, será possível aplicar
para o réu que praticou o art. 273, § 1º-8 do CP a causa de diminuição prevista no§ 4º do
art. 33 da Lei 11.343/2006. O STF tem precedentes em sentido CONTRÁRIO.
260 Penal Se o agente deseja subtrair patrimônio único e causa pluralidade de mortes: haverá um
só crime de latrocínio. O fato de ter havido mais de uma morte servirá para agravar a
pena na 1ª fase da dosimetria, com base nas "consequências do crime", circunstância
judicial prevista no art. 59 do CP (STJ HC 86005/SP; STF HC 71267-3/ES).
Se o agente deseja subtrair pluralidade de patrimônios e causa pluralidade de mortes:
haverá pluralidade de latrocínios cometidos em concurso formal.
261 Penal A prescrição da pretensão punitiva do crime de apropriação indébita previdenciária (art.
168-A do CP) permanece suspensa enquanto a exigibilidade do crédito tributário estiver
suspensa em razão de decisão de antecipação dos efeitos da tutela no juízo cível. Isso
porque a decisão cível acerca da exigibilidade do crédito tributário repercute diretamente
no reconhecimento da própria existência do tipo penal, visto ser o crime de apropriação
indébita previdenciária um delito de natureza material, que pressupõe, para sua
consumação, a realização do lançamento tributário definitivo. STJ. RHC 51.596-SP.
(lnfo 556)
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TOP 1.000(262-265/1.000)
TOP 1.000(266-271/1.000)
266 Penal Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo
que não constava originalmente no projeto votado pratica o crime de falsificação de
documento público (art. 297, § 1° do CP). STF. (Info 832).
267 Penal A simples omissão de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS) não configura, por si só, o crime de falsificação de documento público (art. 297,
§ 4º, do CP). Isso porque é imprescindível que a conduta do agente preencha não
apenas a tipicidade formal, mas antes e principalmente a tipicidade material, ou seja,
deve ser demonstrado o dolo de falso e a efetiva possibilidade de vulneração da fé
pública. STJ. (Info 539).
Competência: # divergência. STJ (Justiça Federal). STF (Justiça Estadual)
268 Penal Súmula 546-STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de
documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o
documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.
269 Penal Peculato de Uso. Atípico segundo o STF. Uso de veículo para a realização de
deslocamentos por interesse particular. STF. HC 108433 AgR/MG (lnfo712).
270 Penal Agente público (político) que faz ―uso‖ de ―assessor‖ remunerado pelos cofres
públicos. Configuração de peculato.
Sim: atividades exclusivamente particulares.
Não: realizada atividades particulares, mas prepondera o exercício da função
pública. STF. (Info 834)
271 Penal Prefeito que retém valores de empréstimos consignados e não repassa ao banco
pratica crime de peculato (art. 312) e assunção (―irregular‖) de obrigação no último ano
do mandato ou legislatura (art. 359-C). STF. (Info 826)
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TOP 1.000(272-275/1.000)
TOP 1.000(276-279/1.000)
278 Const Constituição Sentido Jurídico - HANS KELSEN - Teoria Pura do Direito
Sentido lógico-jurídico: ―norma hipotética fundamental‖ para justificar a existência da
Constituição sem vinculação a elementos sociológicos ou filosóficos.
Sentido jurídico-positivo: norma POSITIVA suprema. Fundamento de validade de todo
o sistema jurídico.
TOP 1.000(280-284/1.000)
280 Const CF/88. Art. 5º .XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.
281 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 4º Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos
legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio
eletrônico de autenticidade comprovada.
282 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente
de caução;
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
III - de decisão judicial transitada em julgado.
283 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 7º§ 2º Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a
compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do
exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de
aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
284 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 8º Será decretada a perempção ou caducidade da medida
liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o
impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por
mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.
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TOP 1.000(285-290/1.000)
286 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 21. PU. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança
coletivo podem ser: coletivos (transindividuais, de natureza indivisível) ou individuais
homogêneos.
287 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 25. Não cabe, no processo de mandado de segurança, a
condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de
sanções no caso de litigância de má-fé.
288 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 26. Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do
art. 330 do Código Penal, o não cumprimento das decisões proferidas em mandado de
segurança,
289 Const MS. Não cabe mandado de segurança contra ato de deliberação negativa do Conselho
Nacional de Justiça, por não se tratar de ato que importe a substituição ou a revisão do
ato praticado por outro órgão do Judiciário. STF (Info 840)
290 Const MS. Não há perda do objeto em mandado de segurança cuja pretensão é o fornecimento
de leite especial necessário à sobrevivência de menor ao fundamento de que o produto
serve para lactentes e o impetrante perdeu essa qualidade em razão do tempo
decorrido para a solução da controvérsia.STJ (Info 601)
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TOP 1.000(291-293/1.000)
291 Const MI. Lei 13.300/2016. Efeitos da decisão no Mandado de Injunção (MI)
Art. 9º A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o
advento da norma regulamentadora.
§ 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando
isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da
prerrogativa objeto da impetração.
TOP 1.000(294-296/1.000)
TOP 1.000(297-299/1.000)
TOP 1.000(300-302/1.000)
300 Criminol Controle social: conjunto de mecanismos com objetivo de submeter a pessoa ao
―padrão estabelecido‖ nas normas ―penais‖, ―sociais‖, etc.
Controle social FORMAL: decorrente do Estado. Polícia, MP, Judiciário, etc.
Controle social INFORMAL: não estatais. Família, Escola, Igreja, Comunidade, etc.
301 Criminol I Criminologia é a ciência que estuda o crime como fenômeno social e o criminoso
como agente do ato ilícito, não se restringindo à análise da norma penal e seus
efeitos, mas observando principalmente as causas que levam à delinquência, com o
fim de possibilitar o aperfeiçoamento dogmático do sistema penal.
II A política criminal constitui a sistematização de estratégias, táticas e meios de
controle social da criminalidade, com o propósito de sugerir e orientar reformas na
legislação positivada.
* Definições que o CESPE considerou ―corretas‖ na prova Juiz TJ CE 2018.
TOP 1.000(305-307/1.000)
TOP 1.000(308-310/1.000)
TOP 1.000(311-312/1.000)
TOP 1.000(313-314/1.000)
315 Criminol Criminalização primária: atuação legislativa. Abstrata. Criação dos tipos penais.
Seletividade das condutas vedadas.
Criminalização secundária: atuação estatal, pelas ―agências do sistema penal‖, como
a polícia, magistratura, MP‖, que serão os responsáveis pela execução da lei penal.
Criminalização terciária: inserção no sistema prisional e mudanças provocadas no
indivíduo por este.
316 Criminol Prevenção primária: voltada para todos os indivíduos, e é mais eficaz pois tem a
finalidade de neutralizar a causa do problema. Ex: qualidade de vida, educação, cultura,
trabalho, oportunidades, etc.
Prevenção secundária: tem como foco indivíduos em condição de vulnerabilidade, e
tem como objetivo a composição dos ―danos causados‖ pelo ilícito.
Prevenção terciária: seu objeto é o condenado e a sua função é evitar a reincidência.
317 Criminol Cifra oculta: (cifra negra ―, "darknumber") refere-se à porcentagem de crimes não
solucionados ou não punidos. São infrações penais desconhecidas "oficialmente", e são
ligadas a ―crimes de rua‖.
Cifra Dourada: que são as infrações penais praticadas pela elite e que não são
reveladas ou apuradas, envolvendo delitos tipicamente do ―colarinho branco‖
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TOP 1.000(318-321/1.000)
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TOP 1.000(322-325/1.000)
TOP 1.000(326-328/1.000)
Caso tenham sido enviados os autos para JF,e o ente ―federal‖ tenha sido excluído do
processo, os autos são devolvidos para JE (sem suscitação de conflito).
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TOP 1.000(329-330/1.000)
TOP 1.000(331-336/1.000)
335 ProCivil Competência relativa:as partes podem modificar a competência em razão do valor e do
território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
TOP 1.000(337-342/1.000)
342 ProCivil Juiz não acolhe a competência declinada. Suscita conflito ou atribui a outro juízo.
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TOP 1.000(343-345/1.000)
345 ProCivil Procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente (CPC. Arts. 303 e 304)
Urgência é contemporânea à propositura.
Petição inicial: requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final.
Concedida tutela antecipada, autor deve aditar em 15 dias OU outro prazo MAIOR que o juiz fixar.
Não adita: causa de extinção sem mérito
Marcada audiência de conciliação e julgamento. Inexitosa, réu é CITADO.
Estabilização da tutela antecipada: caso não interposto RECURSO da decisão que a conceda.
A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada .
Qualquer das partes pode pedir desarquivamento para rever, reforma ou invalidar a tutela
antecipada, no prazo de dois anos, a contar da ciência da decisão que extinguiu o processo.
Tutela antecipada não faz coisa julgada.
OU
Não concedida tutela antecipada: juiz determina a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias.
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TOP 1.000(346-347/1.000)
TOP 1.000(348-352/1.000)
348 ProCivil "Nulidade de algibeira": parte se vale de ―estratégia‖ de ―guardar carta na manga”.
Tal postura viola claramente a boa-fé processual e a lealdade, que são deveres das partes
e de todos aqueles que participam do processo. Por essa razão, a "nulidade de algibeira"
é rechaçada pela jurisprudência do STJ.REsp1.372.802-RJ. (Info 539)
350 ProCivil Súmula 506-STJ. A Anatel não é parte legítima nas demandas entre a concessionária e o
usuário de telefonia decorrentes de relação contratual.
351 ProCivil Súmula 553-STJ. Nos casos de empréstimo compulsório sobre o consumo de energia
elétrica, é competente a Justiça estadual para o julgamento de demanda proposta
exclusivamente contra a Eletrobrás. Requerida a intervenção da União no feito após a
prolação de sentença pelo juízo estadual, os autos devem ser remetidos ao TRF
competente para o julgamento da apelação se deferida a intervenção.
Observação: Eletrobrás = Sociedade de Economia Mista.
352 ProCivil Súmula 570-STJ: Compete à Justiça Federal o processo e julgamento de demanda em que
se discute a ausência de ou o obstáculo ao credenciamento de instituição particular de
ensino superior no Ministério da Educação como condição de expedição de diploma de
ensino a distância aos estudantes.
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TOP 1.000(353-358/1.000)
354 ProCivil A competência para julgar ação popular contra qualquer autoridade, seja o Diretor da PF, ou até
mesmo o Presidente da República é , via de regra, do juízo de 1º grau. STF. (info 811).
Observação: decisão proferida na operação ―Carne Fraca‖ deflagrada pela PF.
355 ProCivil É possível que se reconheça a conexão, mas sem que haja a reunião de processos. Isso ocorre,
por exemplo, quando a reunião implicaria em modificação da competência absoluta.
O efeito principal da conexão é a reunião. Se não for passivei, poderá ser determinada suspensão
de um dos processos para evitar o desperdício da atividade jurisdicional e a prolação de
decisões contraditórias.STJ. AgRg no CC 112.956-MS. (lnfo 496).
356 ProCivil É possível a existência de conflito de competência entre juízo estatal e câmara arbitral.
Isso porque a atividade desenvolvida no âmbito da arbitragem tem natureza jurisdicional.
STJ. (lnfo 522).
357 ProCivil O STJ decidiu que a inobservância da suspensão do processo pela morte ou incapacidade
processual da parte, de seu representante legal, enseja apenas nulidade relativa, sendo válidos
os atos praticados, desde que não haja prejuízo aos interessados,sendo certo que tal norma visa
preservar o interesse particular dos herdeiros do falecido.STJ. (lnfo 497)
358 ProCivil Estando suspenso o expediente forense por conta do recesso, ficam suspensos não apenas os
prazos processuais, como também os prescricionais. Prorroga-se para o próximo dia útil após
o recesso. STJ. REsp1.446.608-RS (lnfo 550).
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TOP 1.000(359-364/1.000)
359 ProCivil A greve de advogados públicos não constitui motivo de força maior a ensejar a suspensão ou
devolução dos prazos processuais (art. 265, V do CPC).STJ.REsp 1.280.063-RJ
(lnfo 524).
361 ProCivil Se concedida tutela antecipada, e posteriormente a mesma é revogada, causando danos
materiais e morais ao réu, o autor terá a responsabilidade objetiva de indenizá-lo quanto a esses
prejuízos, independentemente de pronunciamento judicial e pedido especifico da parte. STJ. REsp
1.191.262-DF. (Info 505).
362 ProCivil Prevalece na jurisprudência do STJ o entendimento de que a aferição das condições da ação deve
ocorrer in status assertionis, ou seja, à luz das afirmações do demandante(Teoria da Asserção).
STJ. REsp 1395875/PE.
363 ProCivil Súmula 489-STJ: Reconhecida a continência,devem ser reunidas na Justiça Federal as ações
civis públicas propostas nesta e na Justiça Estadual. (ACP)
364 ProCivil A associação não tem legitimidade ativa para defender os interesses dos associados que
vierem a se agregar somente após o ajuizamento da ação de conhecimento.STJ. REsp
1.468.734-SP. (lnfo 579).
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TOP 1.000(365-369/1.000)
365 ProCivil O prazo para o ajuizamento da ação civil pública é de 5 anos, aplicando-se, por analogia,
o prazo da ação popular, considerando que as duas ações fazem parte do mesmo
microssistema de tutela dos direitos difusos.É também de 5 anos o prazo prescricional para
ajuizamento da execução individual em pedido de cumprimento de sentença proferida em
ACP.STJ. REsp 1.273.643-PR. (lnfo 515).
366 ProCivil O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de
garantir o acesso a critérios de correção de provas de concurso público.STJ. REsp
1.362.269-CE. (lnfo 528).
367 ProCivil O Ministério Público possui legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa dos
direitos individuais homogêneos dos beneficiários do seguro DPVAT, dado o interesse
social qualificado presente na tutela dos referidos direitos subjetivos.Está cancelada a
súmula 470 do STJ, que tinha a seguinte redação: "O Ministério Público não tem
legitimidade para pleitear, em ação civil pública, a indenização decorrente do DPVAT em
beneficio do segurado."STJ.REsp 858.056/GO. (lnfo563).
TOP 1.000(370-374/1.000)
370 ProPenal Em matéria penal, o Ministério Público não goza da prerrogativa da contagem dos prazos
recursais em dobro. STJ. AgRg no EREsp 1.187.916-SP. (Info 553)
371 ProPenal Em matéria penal, são contados em dobro todos os prazos da Defensoria Pública.STJ. AgRg
no HC 146.823.
E
372 ProPenal Princípio da Indivisibilidade (aplicável apenas a Ação Penal Privada).
A não inclusão de eventuais suspeitos na queixa-crime não configura, por si só, renúncia tácita
ao direito de queixa. Para o reconhecimento da renúncia tácita ao direito de queixa, exige-se a
demonstração de que a não inclusão de determinados autores ou partícipes na queixa-crime se
deu de forma deliberada pelo querelante.STJ. RHC 55.142-MG. (Info 562)
374 ProPenal MP deve descrever conduta do acusado de sonegação (subsunção fato x norma)
O simples fato de o acusado ser sócio e administrador da empresa constante da denúncia não
pode levar a crer, necessariamente, que ele tivesse participação nos fatos delituosos, a ponto de
se ter dispensado ao menos uma sinalização de sua conduta, ainda que breve, sob pena de
restar configurada a repudiada responsabilidade criminal objetiva.STJ. HC 224.728-PE. (lnfo
543).
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TOP 1.000(375-380/1.000)
375 ProPenal Crime de tortura praticado contra brasileiro no exterior: trata-se de hipótese de extraterritorialidade
incondicionada.
No Brasil, a competência para julgar será da Justiça Estadual.
O fato de o crime de tortura, praticado contra brasileiros, ter ocorrido no exterior não torna, por si só,
a Justiça Federal competente para processar e julgar os agentes estrangeiros.Isso porque a
situação não se enquadra, a princípio, em nenhuma das hipóteses do art. 109 da CF/88.STJ. (lnfo
549).
376 ProPenal Compete à justiça ESTADUAL o julgamento de ação penal em que se apure crime de esbulho
possessório (art. 161, § 1º, li, do CP) efetuado em terra de propriedade do INCRA na hipótese em
que a conduta delitiva não tenha representado ameaça à titularidade do imóvel e em que os
únicos prejudicados tenham sido aqueles que tiveram suas residências invadidas. STJ. (lnfo
513).
377 ProPenal O fato de o delito ter sido cometido por brasileiro no exterior, por si só, não atrai a competência da
justiça federal. STF. HC 105461/SP. (lnfo 819).
378 ProPenal Não comprovada a procedência estrangeira de DVDs em laudo pericial, a confissão do acusado
de que teria adquirido os produtos no exterior não atrai, por si só, a competência da Justiça Federal
para processar e julgar o crime de violação de direito autoral previsto no art. 184, § 2°, do CP. STJ.
(lnfo 527).
379 ProPenal O uso de passaporte boliviano falso perante empresa privada de aviação é crime de competência
da Justiça Estadual. STF. (Info 730).
380 ProPenal Uso de documento falso (passaporte) foi praticado junto a PolíciaFederal, competência da
Justiça Federal RHC 31.039/RJ.
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TOP 1.000(381-385/1.000)
381 ProPenal O fato de os agentes, utilizando-se de formulários falsos da Receita Federal, terem se
passado por Auditores desse órgão com intuito de obter vantagem financeira ilícita de
particulares não atrai, por si só, a competência da Justiça Federal. ... se se pudesse
cogitar de eventual prejuízo sofrido pela União, ele seria apenas reflexo. CC 141.593-RJ.
382 ProPenal Compete à Justiça Federal (e não à Justiça Estadual) processar e julgar ação penal
referente aos crimes de calúnia e difamação praticados no contexto de disputa pela
posição de cacique em comunidade indígena (art. 109, XI, da CF/88).STJ. (lnfo 527).
383 ProPenal Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em disponibilizar ou
adquirir material pornográfico envolvendo criança ou adolescente quando praticados por
meio da rede mundial de computadores (internet). STF. (Info 805).
384 ProPenal Nos casos em que o crime é praticado por meio de troca de informações privadas, como
nas conversas via Whatsapp ou por meio de chat na rede social Facebook: Justiça
ESTADUAL.
Desse modo, como em tais situações o conteúdo pornográfico não foi disponibilizado em um
ambiente de livre acesso, não se faz presente a competência da Justiça Federal.
STJ. (Info 603).
385 ProPenal Compete à justiça ESTADUAL processar e julgar crime de incitação à discriminação
cometido via internet, quando praticado contra pessoas determinadas e que não tenha
ultrapassado as fronteiras territoriais brasileiras.
Observação: galera das ―antigas‖ usava muito o fórum do Correioweb (usado na prática do
crime). STF. HC 121283/DF. (lnfo 744).
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TOP 1.000(386-390/1.000)
388 ProPenal Súmula 594- STJ. Os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos,
independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal.
389 ProPenal A requisição do Ministro da Justiça é irretratável e não está sujeita a prazo decadencial,
podendo ser exercitada enquanto o crime ainda não estiver prescrito.
394 ProPenal ARQUIVAMENTO INDIRETO – MP deixa de oferecer a denúncia por entender que o Juízo é
incompetente para processar e julgar a ação penal.
ProPenal
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396 ProPenal CPP. Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença
condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como
reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.
399 ProPenal Súmula vinculante 36-STF: Compete à Justiça Federal comum processar e julgar
civil denunciado pelos crimes de falsificação e de uso de documento falso quando se
tratar de falsificação da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de
Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil.
400 ProPenal Súmula 351-STF: É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da
federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.
401 ProPenal CPP. Art. 387. § 2º. O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de
ProPenal
internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do
regime inicial de pena privativa de liberdade.
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402 ProPenal Meio de investigação da prova: procedimento que tem o objetivo de conseguir
provas materiais. Ex. busca e apreensão; interceptação telefônica.
403 ProPenal Objeto de prova: fatos principais ou secundários que reclamem uma apreciação
judicial e exijam uma comprovação.
405 ProPenal Súmula 523-STF: No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta,
mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.
406 ProPenal Súmula 562-STJ: É possível a remição de parte do tempo de execução da pena
quando o condenado, em regime fechado ou semiaberto, desempenha atividade
laborativa, ainda que extramuros.
407 ProPenal Súmula 493-STJ: É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP)
ProPenal
como condição especial ao regime aberto
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409 ProPenal CESPE, DPU, 2017. Embora o ordenamento jurídico brasileiro tenha adotado o
sistema da persuasão racional para a apreciação de provas judiciais, o CPP remete
ao sistema da prova tarifada, como, por exemplo, quando da necessidade de se
provar o estado das pessoas por meio de documentos indicados pela lei civil.
410 ProPenal Prova: é todo elemento pelo qual se procura mostrar a existência e a veracidade de
um fato. Sua finalidade, no processo, é influenciar no convencimento do julgador.
411 ProPenal Elemento de prova: todos os fatos ou circunstâncias em que reside a convicção do
juiz . Ex. depoimento de testemunha; resultado de perícia; conteúdo de documento.
412 ProPenal Meio de prova: instrumentos ou atividades pelos quais os elementos de prova são
introduzidos no processo. Ex. testemunha, documento, perícia.
413 ProPenal Fonte de prova: pessoas ou coisas das quais possa se conseguir a prova. Ex.
ProPenal
denúncia.
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xxx Constit SÚMULA VINCULANTE 30 (INCLUÍDA para não ficar um ―vazio‖ entre uma SV e outra).
(A Súmula Vinculante 30 está pendente de publicação.)
469 Penal Não esquecer, crime de ―racismo‖, da Lei 7.716/89 não se limita a ―RAÇA ou COR”.
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
470 Penal Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para
o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento
particular por prazo não superior a três meses.
Art. 18. Os EFEITOS de que tratam do art. 16 desta Lei NÃO SÃO AUTOMÁTICOS,
devendo ser motivadamente declarados na sentença.
471 Penal COMPETÊNCIA. Competência paro julgar os supostos responsáveis pelo troco de
mensagens de conteúdo racista em comunidades de rede social na internet. Em
regra, a competência para processar e julgar o crime de racismo praticado pela internet
é do local de onde partiram as mensagens com base no art. 70 do CPP, tendo em
vista que, quando o usuário da rede social posta a manifestação racista, ele, com esta
conduta, já consuma o crime. STJ. 2013. (info 515).
473 Penal Crime do ESTATUTO DO IDOSO: Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou
dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de
contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da
cidadania, por motivo de idade. Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar,
menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
ProPenal
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480 Penal Regime Inicial de Pena no Crime de Tortura: ―DE ACORDO COM A
JURISPRUDÊNCIA‖
Não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da
pena no regime prisional fechado. STJ. HC 286.925-RR. 2014. (lnfo 540) .
481 Penal Regime Inicial de Pena no Crime de Tortura: ―DE ACORDO COM A LEI‖
Lei 9455/97: Art. 1º, § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese
do § 2º (omissão), iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.
482 Penal Lei de Abuso de Autoridade (nº 4.898/65). Prazo para DENÚNCIA: 48 HORAS.
Art. 13. Apresentada ao Ministério Público a representação da vítima, aquele, no
prazo de quarenta e oito horas, denunciará o réu, desde que o fato narrado
constitua abuso de autoridade, e requererá ao Juiz a sua citação, e, bem assim, a
designação de audiência de instrução e julgamento.
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483 Penal Definição de Organização Criminosa (Lei 12.850/2013, art. 1º, caput e §1º)
4 (quatro) ou mais pessoas Estruturada para obter vantagem de qualquer natureza
Mediante prática de infrações com pena máxima superior a 4 ano sou que sejam de
caráter TRANSNACIONAL Também se APLICA: Infrações previstas em ―tratado
internacional‖ e Organizações TERRORISTAS
484 Penal LEI DA ORCRIM Causas de aumento de pena (art. 2º, §3º)
De 1/6 (um sexto) até 2/3 (dois terços): Participação de criança ou adolescente;
Concurso de funcionário público (utilizando-se do cargo) ; Produto ou proveito tem destino
ao exterior; Conexão com outras ORCRIMs ou TRANSNACIONALIDADE da ORCRIM
Até a ½ (metade) se ocorre emprego de ARMA DE FOGO.
485 Penal LEI DA ORCRIM Funcionário público Efeitos da condenação (art. 2º, §6º)
Interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos
DEPOIS do cumprimento da pena.
487 Penal Lei das ORCRIM (12.850/2013): Ação Controlada: Consiste a ação controlada em retardar a
intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela
vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se
concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
Não é NECESSÁRIA autorização judicial e sim COMUNICAÇÃO. Se liga, na Infiltração #
488 Penal Lei das ORCRIM (12.850/2013): Infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação,
representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após
manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial,
será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, que
estabelecerá seus limites.
489 Penal Lei das ORCRIM (12.850/2013): Colaboração Premiada: o juiz poderá, a requerimento das
partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade
ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente
com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha resultados
―constantes da lei‖.
490 Penal Lei das ORCRIM (12.850/2013): Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério
Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a
manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de
perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial.
491 Penal Lei das ORCRIM (12.850/2013):O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao
colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que
sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.
ProP
enal
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492 Penal Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
O crime de posse irregular de arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido (art. 12 da Lei n.
10.826/2003) é de perigo abstrato, prescindindo de demonstração de efetiva situação de perigo, porquanto o
objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física e sim a segurança pública e a paz social.
493 Penal Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
O art. 14 da Lei n. 10.826/2003 é norma penal em branco, que exige complementação por meio de ato
regulador, com vistas a fornecer parâmetros e critérios legais para a penalização das condutas ali descritas.
494 Penal Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
O crime de disparo de arma de fogo (art. 15 da Lei n. 10.826/2003) é crime de perigo abstrato, que
presume a ocorrência de dano à segurança pública e prescinde, para sua caracterização, de comprovação da
lesividade ao bem jurídico tutelado.
495 Penal Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
Não se aplica o princípio da consunção quando os delitos de posse ilegal de arma de fogo e disparo de
arma em via pública são praticados em momentos diversos e em contextos distintos.
496 Penal Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
A simples conduta de possuir ou de portar arma, acessório ou munição é suficiente para a configuração dos
delitos previstos nos arts. 12, 14 e 16 da Lei n. 10.826/2003, sendo inaplicável o princípio da insignificância.
497 Penal Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
ProP
enal Independentemente da quantidade de arma de fogo, de acessórios ou de munição, não é possível a
desclassificação do crime de tráfico internacional de arma de fogo para o delito de contrabando, em
respeito ao princípio da especialidade
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498 Penal Lei 4.898/65 (Abuso de Autoridade). Sanções ADMINISTRATIVAS (art. 6º, §1º)
advertência;
repreensão;
suspensão do cargo, função ou posto por prazo de 05 (cinco) a 180 (cento e oitenta) dias,
com perda de vencimentos e vantagens;
destituição de função;
demissão;
demissão, a bem do serviço público.
499 Penal Lei 4.898/65. (Abuso de Autoridade). Sanções PENAIS (art. 6º, §3º a §5º) - Autônomas ou
cumulativas
Multa
Detenção POR 10 (dez) dias a 6 (seis) meses.
Perda do cargo e INABILITAÇÃO por até 3 anos.
Se for ―polícia‖ de 1 (um) a 5 (cinco) anos no MUNICÍPIO de CULPA.
500 Penal Lei 4.898/65. (Abuso de Autoridade). Tempo: 15+10 min (normalmente são 20 min + 10 min)
Art. 23. Depois de ouvidas as testemunhas e o perito, o Juiz dará a palavra sucessivamente, ao Ministério
Público ou ao advogado que houver subscrito a queixa e ao advogado ou defensor do réu, pelo prazo de
quinze minutos para cada um, prorrogável por mais dez (10), a critério do Juiz.
501 Penal Lei 8072/90 - (Lei dos crimes Hediondos). Associação Criminosa Qualificada (art. 8º, caput)
Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal (ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA), quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins ou terrorismo
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505 Adm Lei 8.112/90. Prazo para entrar em EXERCÍCIO (remoção, redistribuição, cessão, etc)
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido,
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo,
trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das
atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.
506 Adm Lei 8.112/90. Prazo para submissão da avaliação do estágio probatório para homologação.
Art. 20. § 1º 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à
homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão
constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva
carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do
caput deste artigo.
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509 Adm Lei 8.112/90. Não tomar posse (sem efeito) x tomar posse e não entrar em exercício (exoneração)
Ocorrerá exoneração quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo
estabelecido.
Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo .
510 Adm Lei 8.112/90. Vencimento = irredutível. Remuneração = não inferior ao mínimo
O VENCIMENTO do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.
Nenhum servidor receberá REMUNERAÇÃO inferior ao salário mínimo.
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512 Adm Lei 8.112/90. Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
A licença, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas
seguintes condições:
por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e
por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.
§ 3º O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira
licença concedida..
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519 Adm Lei 8.112/90. Registro cancelado: Advertência (3 anos). Suspensão (5 anos).
As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de
3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar
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523 Adm Lei 8.112/90. Interrupção da prescrição e RECOMEÇO da contagem do prazo prescricional
A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a
decisão final proferida por autoridade competente. Interrompido o curso da prescrição, o prazo
começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.
526 Adm Lei 8.112/90. Prazo para conclusão do processo disciplinar (60 + 60 dias)
O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de
publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.
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527 Adm Lei 8.112/90. Aposentadoria por invalidez x prazo licença para tratamento de saúde.
A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não
excedente a 24 (vinte e quatro) meses.
530 Adm Lei 8.112/90. Pensão PROVISÓRIA por morte presumida. Casos.
1. Com declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;
2. Em virtude desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado
como em serviço;
3. Em virtude de desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de
segurança.
A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5
(cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o
benefício será automaticamente cancelado.
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539 Adm Lei 8.112/90. Pensão porte morte – Perda da qualidade de beneficiário
O seu falecimento;
A anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge;
A cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, o afastamento da deficiência, em se
tratando de beneficiário com deficiência, ou o levantamento da interdição, em se tratando de beneficiário
com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz
O implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ou irmão
A acumulação de pensão e a renúncia expressa.
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540 Adm Lei 8.112/90. Perda de qualidade de Beneficiário (cônjuge, companheiro ou “separado” com
pensão judicial)
Situação 01: menos de 18 meses de contribuições OU casamento (união estável) a menos de 2 anos do
óbito do servidor: 04 (quatro meses)
Situação 02: mais de 18 meses de contribuições + casamento a pelo menos 2 anos do óbito do
servidor: Depende da idade do PENSIONISTA na data de óbito do servidor:
Menos de 21 anos: 03 anos de pensão.
Entre 21 e 26 anos: 06 anos de pensão
Entre 27 e 29 anos: 10 anos de pensão
Entre 30 e 40 anos: 15 anos de pensão
Entre 41 e 43 anos: 20 anos de pensão
Com 44 anos ou mais: VITALÍCIA.
Situação 03: se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou de
trabalho, será aplicada a regra acima (idade do pensionista), independente das 18 contribuições ou da
comprovação de 2 anos de casamento ou união estável
Q
541 Adm Lei 8.112/90. Vedação de cumulação de pensões.
Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada por mais de um
cônjuge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões.
542 Adm
Lei 8.112/90. Prescrição e Efeitos da Habilitação Tardia (ex nunc)
A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis
há mais de 5 (cinco) anos.
Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique exclusão de
beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da data em que for oferecida.
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ProP
enal
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565 Proc Serendipidade de primeiro grau: é o encontro fortuito de provas quando houver conexão ou continência
Penal com o fato que se apurava.
Serendipidade de segundo grau: é o encontro fortuito de provas quando não houver conexão ou
continência com o fato que se apurava.
566 Proc Súmula 606-STJ: Não se aplica o princípio da insignificância a casos de transmissão clandestina de sinal
Penal de internet via radiofrequência, que caracteriza o fato típico previsto no art. 183 da Lei n. 9.472/1997.
567 Proc Não é aplicável o princípio da insignificância em relação à conduta de importar gasolina sem autorização e
Penal sem o devido recolhimento de tributos. Isso porque essa conduta tem adequação típica ao crime de
contrabando, ao qual não se admite a aplicação do princípio da insignificância. STJ. AgRg no AREsp 348.408-
RR. (2014) (Info 536).
568 Proc Ainda que condenado por crime praticado durante o período de atividade, o servidor público não pode ter a
Penal sua aposentadoria cassada com fundamento no art. 92, I, do CP, mesmo que a sua aposentadoria tenha
ocorrido no curso da ação penal. O rol do art. 92 do CP é taxativo e nele não está prevista a perda da
aposentadoria. STJ. REsp 1.416.477-SP. (2014) (Info 552).
Art. 92 do CP: efeitos da condenação.
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577 Penal Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais). As penas restritivas de direito são: (para Pessoa Física)
I - prestação de serviços à comunidade;
II - interdição temporária de direitos; (proibição de contratar, subsídio, .. 5 anos se doloso e 3 anos se culposo.
III - suspensão parcial ou total de atividades;
IV - prestação pecuniária; (1 a 360 salários mínimos).
V - recolhimento domiciliar. (nos dias e horários de folga)
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583 DIP Fontes do DIP – art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ)
A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem
submetidas, aplicará:
as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente
reconhecidas pelos Estados litigantes;
o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como MEIO
AUXILIAR para a determinação das regras de direito.
584 DIP Convenção de Viena (CV) . Norma JUS COGENS (imperativa) . Art. 53
Uma norma imperativa de Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade
internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que
só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza.
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585 DIP Princípios de DIP * não agressão, * solução pacífica dos conflitos, * autodeterminação dos povos
* proibição de propaganda de guerra, * boa*fé, * não intervenção em assuntos internos, * igualdade
soberana, * cooperação internacional, * pacta sunt servanda, * prevalência dos direitos humanos, *
proteção ao meio ambiente, * princípio da complementariedade.
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596 DIP Histórico da ―Formação‖ da Convenção de Viena (CV) sobre o Direito dos Tratados:
Após negociação e adoção de texto, foi concluída (assinada) em 23/05/1969.
Entrou em vigor internacionalmente em 27/01/1980. Trinta dias após o trigésimo quinto Estado depositar o
instrumento de ratificação.
O Congresso Nacional Brasileiro somente aprovou o texto do Tratado em 2009.
O depósito da ratificação pelo Brasil na ONU ocorreu em 25/09/2019
A promulgação do Tratado no Brasil ocorreu em 14/12/2009.
O Brasil aceitou o texto do tratado com duas RESERVAS: artigos 25 e 66.
Art. 25: não admite execução provisória dos tratados.
Art. 66: não se submete a Processo de Solução Judicial, de Arbitragem e de Conciliação
597 DIP Aceitação de RESERVAS. Poderá ser EXPRESSA ou TÁCITA. (artigo 20 da CV de 1969)
TÁCITA: (...)uma reserva é tida como aceita por um Estado se este não formulou objeção à reserva quer
no decurso do prazo de doze meses que se seguir à data em que recebeu a notificação, quer na data em
que manifestou o seu consentimento em obrigar-se pelo tratado, se esta for posterior.
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598 DIP VIGÊNCIA CONTEMPORÂNEA – eficácia imediata. O tratado passa a atuar como norma jurídica no exato
momento em que ele se perfaz como ato jurídico convencional.
VIGÊNCIA DIFERIDA – o tratado se consuma como ato jurídico, mas, só um tempo depois começa a valer
entre as partes, tal qual sucede na chamada vacatio legis
Qua
600 DIP GENTLEMEN’S AGREEMENT – trata-se de um acordo ENTRE ESTADISTAS, fundado sobre a honra, e
l condicionado, no tempo, à permanência de seus atores no poder. Não vincula juridicamente o Estado.
601 DIP A não ser que uma INTENÇÃO DIFERENTE resulte do tratado, ou outro modo se estabeleça, um tratado
OBRIGA cada uma das partes em RELAÇÃO A TODO O SEU TERRITÓRIO.
603 DIP O rompimento das relações consulares ou diplomáticas não afetará as disposições estabelecidas pelo
tratado, exceto na medida em que estas relações sejam indispensáveis à execução do acordo. Art. 63, da
Convenção de Viena.
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604 DIP TRATADOS MUTALIZÁVEIS: tratados multilaterais cujo descumprimento por parte de alguma ou algumas
das partes entre si não compromete a execução do acordo como um todo;
TRATADOS NÃO-MUTALIZÁVEIS: tratados multilaterais que não concebem divisão em sua execução, de
sorte que, se alguma ou algumas das partes, pelo motivo que seja, não puder cumprir o pactuado, todas as
demais irão sofrer com sua violação.
605 DIP TRATADOS TRANSITÓRIOS ou de VIGÊNCIA ESTÁTICA: aqueles cuja execução é imediata, esgotando
seus efeitos instantaneamente desde logo. Criam situações jurídicas definitivas. São imunes à Denúncia
Unilateral. Ex. tratados de cessão territorial ou de definição de fronteiras.
TRATADOS PERMANENTES ou de VIGÊNCIA DINÂMICA: aqueles cuja execução é diferida, protraindo-se
no tempo, por prazo certo ou definido. Criam relações jurídicas obrigacionais dinâmicas, a vincular as partes
por prazo certo ou indefinido; Ex. Convenções da OIT, acordos comerciais, tratados de extradição.
Qua
606 DIP Vigência. Um tratado entra em vigor na forma e na data previstas no tratado ou acordadas pelos Estados
l negociadores.
Na ausência de tal disposição ou acordo, um tratado entra em vigor tão logo o consentimento em obrigar-se
pelo tratado seja manifestado por todos os Estados negociadores.
Quando o consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado for manifestado após sua entrada em
vigor, o tratado entrará em vigor em relação a esse Estado nessa data, a não ser que o tratado disponha de
outra forma.
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Qua
610 DIP Irretroatividade dos Tratados
l A não ser que uma intenção diferente se evidencie do tratado, ou seja estabelecida de outra forma, suas
disposições não obrigam uma parte em relação a um ato ou fato anterior ou a uma situação que deixou de
existir antes da entrada em vigor do tratado, em relação a essa parte.
611 DIP Causas de Nulidade Relativa (anulabilidade) dos Tratados (ex nunc) >> admite convalidação.
Manifestação do consentimento estatal sem respaldo direito interno
Erro, dolo ou corrupção do representante do Estado
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Qua
615 DIP Direito Internacional x Direito Interno: MONISMO
l Formam uma ordem jurídica única e não haveria necessidade de internalização das normas internacionais
para produzir efeitos no plano interno.
617 DIP Monismo Internacionalista radical: direito internacional SEMPRE prevalecerá, inclusive sobre CF.
Monismo Internacionalista moderado: juiz deve aplicar a regra (nacional ou internacional) de acordo com
critérios cronológico e especialidade).
618 DIP Formas de Extinção dos tratados: 1) Execução integral do tratado; 2) Expiração do prazo convencionado;
3) Verificação de uma condição resolutória, prevista expressamente; 4) Acordo mútuo entre as partes;
5) Renúncia unilateral, por parte do Estado ao qual o tratado beneficia de modo exclusivo; 6) Impossibilidade de
execução; 7) Denúncia, admitida expressa ou tacitamente pelo próprio tratado; 8) Denúncia unilateral (mudança
fundamental de circunstâncias - CLÁUSULA REBUS SIC STANTIBUS).
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Qua
626 DIP Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).
l LIMITAÇÕES NO EMPREGO DA INFORMAÇÃO OU PROVA OBTIDA
Salvo consentimento prévio do Estado requerido, o Estado requerente somente poderá empregar a
informação ou a prova obtida, em virtude do presente Protocolo, na investigação ou no procedimento indicado
na solicitação.
A autoridade competente do Estado requerido poderá solicitar que a informação ou a prova obtida em virtude
do presente Protocolo tenha caráter confidencial, de conformidade com as condições que especificará. Nesse
caso, o Estado requerente respeitará tais condições. Se não puder aceitá-las, comunicará o requerido, que
decidirá sobre a prestação da cooperação.
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635 DIP Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000). SALVO CONDUTO. REGRAS.
O comparecimento ou traslado da pessoa que consinta declarar ou dar testemunho, estará
condicionado a que o Estado receptor conceda um salvo-conduto sob o qual, enquanto se encontre
nesse Estado, este não poderá:
deter ou julgar a pessoa por delitos anteriores a sua saída do território do Estado remetente;
convocá-la para declarar ou dar testemunho em procedimento não especificado na solicitação.
636 DIP Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000). CESSAÇÃO DO SALVO CONDUTO.
O salvo-conduto cessará quando a pessoa prolongar voluntariamente sua estada no território do
Estado receptor, por mais de 10 (dez) dias, a partir do momento em que sua presença não for
necessária nesse Estado, de conformidade com a comunicação ao Estado remetente.
Qua
637 DIP Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000). CUSTÓDIA E DISPOSIÇÃO DE BENS
l O Estado Parte que tiver sob sua custódia os instrumentos, o objeto ou os frutos do delito, disporá
dos mesmos de conformidade com o estabelecido em sua lei interna. Na medida em que o permitam
suas leis e nos termos que se considerem adequados, esse Estado Parte poderá transferir a outro os
bens confiscados ou o produto de sua venda.
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Os documentos ACIMA, quando emitidos pelo Estado brasileiro, são de propriedade da União, cabendo a
seu titular a posse direta e o uso regular.
Também são documentos de viagem: VIII - documento de identidade civil ou documento estrangeiro
equivalente, quando admitidos em tratado; IX - certificado de membro de tripulação de transporte aéreo.
Qua
641 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l Ao solicitante que pretenda ingressar ou permanecer em território nacional poderá ser concedido visto:
de visita;
temporário;
diplomático;
oficial;
de cortesia.
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Qua
644 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). VISTO TEMPORÁRIO no caso de Acolhida Humanitária.
l Poderá ser concedido ao apátrida ou ao nacional de qualquer país em situação de grave ou iminente
instabilidade institucional, de conflito armado, de calamidade de grande proporção, de desastre ambiental
ou de grave violação de direitos humanos ou de direito internacional humanitário, ou em outras hipóteses,
na forma de regulamento.
645 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). VISTO TEMPORÁRIO para Férias Trabalho.
Poderá ser concedido ao imigrante maior de 16 (dezesseis) anos que seja nacional de país que
conceda idêntico benefício ao nacional brasileiro, em termos definidos por comunicação diplomática.
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646 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Transformação de VISTO DIPLOMÁTICO e OFICIAL.
Os vistos diplomático e oficial poderão ser transformados em autorização de residência, o que
importará cessação de todas as prerrogativas, privilégios e imunidades decorrentes do respectivo visto.
Qua
648 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l São Medidas de RETIRADA COMPULSÓRIA: Repatriação, Deportação e Expulsão.
A repatriação, a deportação e a expulsão serão feitas para o país de nacionalidade ou de procedência
do migrante ou do visitante, ou para outro que o aceite, em observância aos tratados dos quais o Brasil
seja parte
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Qua
652 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l Repatriação. Não aplicação. Não será aplicada medida de repatriação à pessoa em situação de refúgio
ou de apátrida, de fato ou de direito, ao menor de 18 (dezoito) anos desacompanhado ou separado de sua
família, exceto nos casos em que se demonstrar favorável para a garantia de seus direitos ou para a
reintegração a sua família de origem, ou a quem necessite de acolhimento humanitário, nem, em
qualquer caso, medida de devolução para país ou região que possa apresentar risco à vida, à
integridade pessoal ou à liberdade da pessoa.
Ocorrendo qualquer destas hipóteses, a Defensoria Pública da União será notificada, preferencialmente
por via eletrônica.
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Qua
656 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l Deportação. Vedação. Não se procederá à deportação se a medida configurar extradição não admitida
pela legislação brasileira.
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Qua
661 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Expulsão. Vedação. Não se procederá à expulsão quando:
l Configurar hipótese de extradição inadmitida OU se o Expulsando:
a) tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência econômica ou socioafetiva ou tiver
pessoa brasileira sob sua tutela.
b) tiver cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação alguma, reconhecido judicial ou
legalmente;
c) tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde então no País;
d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais de 10 (dez) anos, considerados
a gravidade e o fundamento da expulsão
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
Qua
665 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l Extradição. Conceito. É medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e outro Estado
pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia condenação criminal definitiva ou
para fins de instrução de processo penal em curso, requerida por via diplomática ou pelas autoridades
centrais designadas para esse fim.
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
667 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Pedido de Prisão Cautelar.
Em caso de urgência, o Estado interessado na extradição poderá, previamente ou conjuntamente com
a formalização do pedido extradicional, requerer, por via diplomática ou por meio de autoridade central
do Poder Executivo, prisão cautelar com o objetivo de assegurar a executoriedade da medida de
extradição que, após exame da presença dos pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta Lei
ou em tratado, deverá representar à autoridade judicial competente, ouvido previamente o Ministério
Público Federal.
668 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Transmissão do Pedido de Prisão Cautelar.
O pedido de prisão cautelar poderá ser transmitido à autoridade competente para extradição no Brasil
por meio de canal estabelecido com o ponto focal da Organização Internacional de Polícia Criminal
(Interpol) no País, devidamente instruído com a documentação comprobatória da existência de ordem de
prisão proferida por Estado estrangeiro, e, em caso de ausência de tratado, com a promessa de
reciprocidade recebida por via diplomática
Qua
669 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Pedido de Prisão Cautelar X Pedido de Extradição
l Na ausência de disposição específica em tratado, o Estado estrangeiro deverá formalizar o pedido de
extradição no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data em que tiver sido cientificado da prisão do
extraditando.Caso não seja apresentado neste prazo, o extraditando deverá ser posto em liberdade,
não se admitindo novo pedido de prisão cautelar pelo mesmo fato sem que a extradição tenha sido
devidamente requerida.
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
670 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Multiplicidade de pedidos de Extradição.
Quando mais de um Estado requerer a extradição da mesma pessoa, pelo mesmo fato, terá
preferência o pedido daquele em cujo território a infração foi cometida.
Em caso de crimes diversos, terá preferência, sucessivamente:
o Estado requerente em cujo território tenha sido cometido o crime mais grave, segundo a lei brasileira;
o Estado que em primeiro lugar tenha pedido a entrega do extraditando, se a gravidade dos crimes for
idêntica;
o Estado de origem, ou, em sua falta, o domiciliar do extraditando, se os pedidos forem simultâneos.
671 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Multiplicidade de pedidos de Extradição.
Quando o extraditando estiver sendo processado ou tiver sido condenado, no Brasil, por crime
punível com pena privativa de liberdade, a extradição será executada somente depois da conclusão
do processo ou do cumprimento da pena, ressalvadas as hipóteses de liberação antecipada pelo Poder
Judiciário e de determinação da transferência da pessoa condenada.
A entrega do extraditando será igualmente adiada se a efetivação da medida puser em risco sua vida
em virtude de enfermidade grave comprovada por laudo médico oficial.
Quando o extraditando estiver sendo processado ou tiver sido condenado, no Brasil, por infração de
menor potencial ofensivo, a entrega poderá ser imediatamente efetivada.
Qua
672 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Multiplicidade de pedidos de Extradição.
l Extraditando que, depois de entregue ao Estado requerente, escapar à ação da Justiça e homiziar-se no
Brasil, ou por ele transitar, será detido mediante pedido feito diretamente por via diplomática ou pela
Interpol e novamente entregue, sem outras formalidades.
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
Qua
675 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l DA TRANSFERÊNCIA DE PESSOA CONDENADA.
Poderá ser concedida quando o pedido se fundamentar em tratado ou houver promessa de
reciprocidade.
O condenado no território nacional poderá ser transferido para seu país de nacionalidade ou país em
que tiver residência habitual ou vínculo pessoal, desde que expresse interesse nesse sentido, a fim de
cumprir pena a ele imposta pelo Estado brasileiro por sentença transitada em julgado.
A transferência de pessoa condenada no Brasil pode ser concedida juntamente com a aplicação de
medida de impedimento de reingresso em território nacional, na forma de regulamento.
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
676 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
INSERÇÃO de dados falsos em sistemas de informação (CP. Art. 313-A)
Inserir ou facilitar, o funcionário AUTORIZADO
A inserção de dados falsos
alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da
Administração Pública
Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem OU para causar dano
677 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
MODIFICAÇÃO ou ALTERAÇÃO não autorizada de sistema de informações (CP. Art. 313-B)
Modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática
Funcionário SEM AUTORIZAÇÃO ou SEM SOLICITAÇÃO de autoridade competente
Aumento de pena: são aumentadas de um 1/3 (um terço) até 1/2 (metade) se há dano para
Administração ou Administrado.
Qua
678 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
l Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante OMISSÃO de folha
de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária
segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que
lhe prestem serviços.
679 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante a conduta de
DEIXAR DE LANÇAR mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias
descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços.
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
680 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante OMISSÃO, total ou
parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de
contribuições sociais previdenciárias.
681 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
É EXTINTA a PUNIBILIDADE se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições,
importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou
regulamento, ANTES do INÍCIO da AÇÃO FISCAL. (NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE PAGAMENTO)
Qua
682 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
l Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A). Perdão ou apenas multa.
É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de
bons antecedentes, desde que:
O valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela
previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.
Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um
mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de
multa.
O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do
reajuste dos benefícios da previdência social
683 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA: deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas
dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional.
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684 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA: ―equiparados>>> mesmas penas‖ Art. 168-A, §1º
Deixar de recolher importância descontada de terceiros
Deixar de recolher contribuições que tenham integrado custo do produto
Deixar de pagar benefício devido a seguro, cuja cota já foi reembolsada à ―empresa‖
685 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA – extinção da PUNIBILIDADE
Agente, espontaneamente, DECLARA, CONFESSA e PAGA + presta informações
Atenção: DIFERENÇA em relação a Sonegação>>> PRECISA pagar.
ANTES do início da AÇÃO fiscal
Qua
686 PREV Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
l
Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA – Não aplicação da pena
Juiz pode deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons
antecedentes + tenha promovido após início da execução fiscal MAS ANTES de OFERECIDA a denúncia
o pagamento OU QUE o valor das contribuições seja inferior ao limite para ajuizamento das execuções
fiscais.
Alteração LEGISLATIVA 2018
Art. 168-A, § 4º Não se aplica aos casos de parcelamento de contribuições cujo valor, inclusive dos
acessórios, seja superior àquele estabelecido, administrativamente, como sendo o mínimo para o
ajuizamento de suas execuções fiscais.
Explicação: o valor atual para ajuizamento é de R$ 20.000,00. Então, caso o parcelamento seja superior a
este limite, não terá o condão de evitar o processo criminal por apropriação indébita previdenciária.
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687 PREV REGRA: se a pessoa está subordinada a regime próprio (no Brasil ou no Exterior) não é segurada
obrigatória do RGPS.
Qua
689 PREV NÃO confunda!!!! São segurados, na categoria:
l Empregado: diretor empregado
Contribuinte individual: administrador e diretor não empregado, ―sócios‖.
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Qua
694 PREV Segurado Facultativo. VEDAÇÃO.
l É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de
pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem
vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.
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Qua
699 PREV Manutenção e perda da QUALIDADE de segurado
l Por até 12 meses:
Após cessar a segregação compulsória (doença).
Após livramento do detido ou recluso
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TOP 1.000(705-709/1.000)
Qua
707 PENAL Fraude de lei sobre estrangeiro (art. 309)
l Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional, nome que não é o seu:
QUALIFICADO: Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada em território nacional:
708 PENAL Fraude de lei sobre estrangeiro (art. 309)
Prestar-se a figurar como proprietário ou possuidor de ação, título ou valor pertencente a estrangeiro, nos
casos em que a este é vedada por lei a propriedade ou a posse de tais bens
709
PENAL Fraudes em certames de interesse público (art. 311-A)
Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a
credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: concurso público, avaliação ou exame públicos, ―vestibular‖,
processo seletivo.
EQUIPARADO: quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às
informações. QUALIFICADO: dano para a Administração Pública.
AUMENTO DE PENA:1/3. Se cometido por funcionário público
Qua
l
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
TOP 1.000(710-714/1.000)
TOP 1.000(715-717/1.000)
715 PENAL Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo (art. 261)
EXPOR a perigo embarcação ou aeronave
Própria ou alheia
OU praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.
716 PENAL Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios (art. 272)
Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo OU
bebidas, com ou sem teor alcoólico, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo
EQUIPARADO:
Quem fabrica, vende, expõe à venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma,
distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou
adulterado.
Prevê modalidade CULPOSA
Qua
717 PENAL Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou
l medicinais (art. 273)
Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais
EQUIPARADO: Quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer
forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os
insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.
Incluem-se entre os produtos aqueles: sem registro Vigilância, desacordo com fórmula de registro
anterior, sem características e qualidade para comercialização ou com redução de seu valor terapêutico,
de procedência ignorada, sem licença da autoridade sanitária.
Prevê modalidade CULPOSA
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TOP 1.000(718-722/1.000)
TOP 1.000(723-726/1.000)
TOP 1.000(727-730/1.000)
727 PENAL Corrupção de Menores (crime contra a dignidade sexual)>> art. 218 do CP.
Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem.
728 PENAL Corrupção de Menores (no ECA) >> art. 244-B (crime formal)
Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou
induzindo-o a praticá-la
Incorrerá, inclusive, quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos,
inclusive salas de bate-papo da internet.
Aumentadas de um terço no caso de a infração ser crime Hediondo (Lei 8072/90)
Qua
729 PENAL Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (art. 218-A)
l Praticar
Na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos . ATENÇÃO...apenas adolescentes abaixo de
14anos configura o crime, apesar do ―título‖ do tipo penal descrever ADOLESCENTE.
OU induzi-lo a presenciar
Conjunção carnal ou outro ato libidinoso
730 PENAL Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou
de vulnerável. (art. 218-B)SUBMETER, INDUZIR OU ATRAIR
À prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos
OU que por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento
FACILITÁ-LA, IMPEDIR OU DIFICULTAR QUE A ABANDONE
EQUIPARADOS:
I - Quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém (-18 anos/ + 14 anos) ―submetida a
prostituição‖.
II – O ―responsável‖ pelo local em que se verifiquem a ―exploração sexual‖. Efeito obrigatório da
condenação: CASSAÇÃO da licença de localização e de FUNCIONAMENTO do estabelecimento.
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TOP 1.000(731-733/1.000)
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TOP 1.000(734-737/1.000)
734 PENAL Promoção de migração ilegal (art. 232-A). Incluído pela LEI 13.445/2017
Promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de
estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro.
Na mesma pena incorre quem promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a
saída de estrangeiro do território nacional para ingressar ilegalmente em país estrangeiro.
AUMENTO DE PENA: 1/6 a 1/3. I - o crime é cometido com violência e II - a vítima é submetida a
condição desumana ou degradante. Tema QUENTE....Atribuição PF e Lei NOVA
736 PENAL Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta (art. 198). (Dois crimes)
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça
A celebrar contrato de trabalho
OU a não fornecer a outrem
OU não adquirir de outrem
matéria-prima ou produto industrial ou agrícola.
Qua
737 PENAL Acerca do crime de que trata o art. 198 do CP — atentado contra a liberdade de trabalho e boicotagem
l violenta —, assinale a opção correta. Haverá concurso de crimes se o agente praticar mais de uma das
condutas previstas no art. 198 do CP. (CESPE, TJ-AM, Juiz 2016)
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TOP 1.000(738-742/1.000)
738 PENAL COMPETÊNCIA para julgamento dos Crimes contra a Organização do Trabalho.
Justiça Federal (CF/88, Art. 109, VI)
Desde que os referidos crimes ofendam o sistema de órgãos e institutos destinados a preservar,
coletivamente, os direitos e deveres dos trabalhadores.
Se a conduta criminosa atingir um trabalhador ou um grupo de trabalhadores tão somente na esfera
de sua liberdade individual a competência será da Justiça Estadual.
IMPORTANTE: a Justiça do Trabalho não tem competência criminal.
739 PENAL Paralisação de trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem (CP, art. 200)
Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, praticando violência contra pessoa ou
contra coisa
Qua
741 PENAL Frustração de direito assegurado por lei trabalhista (CP, art. 203, caput e §2º)
l Frustrar, mediante fraude ou violência
Direito assegurado pela legislação do trabalho.
AUMENTO DE PENA: A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se a vítima é MENOR de
dezoito anos, idosa,gestante, INDÍGENA ou portadora de deficiência física ou mental
Qua
742 PENAL Frustração de direito assegurado por lei trabalhista– Equiparado (CP, art. 203, I a II)
l OBRIGA ou COAGE alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para impossibilitar
o desligamento do serviço em virtude de dívida.
IMPEDE alguém de se DESLIGAR de serviços de qualquer natureza, mediante coação ou por meio da
retenção de seus documentos pessoais ou contratuais.
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TOP 1.000(743-747/1.000)
744 PENAL Exercício de atividade com infração de decisão administrativa (CP,art. 205)
Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa.
Qua
746 PENAL Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional(CP,art. 207, caput e §2º)
l Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do território nacional.
AUMENTO DE PENA: A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se a vítima é MENOR de
dezoito anos, idosa,gestante, INDÍGENA ou portadora de deficiência física ou mental
Qua
747 PENAL Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional Equiparado
l (CP, art. 207, §1º)
Recrutar trabalhadores
Fora da localidade de execução do trabalho
Dentro do território nacional
Mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do trabalhador
OU, ainda, não assegurar condições do seu retorno ao local de origem
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TOP 1.000(748-751/1.000)
748 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, arts. 63 e 69)
1. Omitir dizeres ou sinais sobre nocividade ou periculosidade.
2. Fazer afirmação falsa (enganosa) OU Omitir informação relevante
Admite-se, apenas nestes crimes, a modalidade CULPOSA.
749 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 70)
Empregar componente usado
Na reparação de produtos, sem autorização do consumidor
750 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 74)
Termo de Garantia
Deixar de entregá-lo, ao consumidor, adequadamente preenchido.
Qua
751 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 76)
l
Circunstâncias agravantes
Época de GRAVE crise econômica ou calamidade
GRAVE dano individual ou coletivo
Dissimular-se natureza ilícita do procedimento
COMETIDOS POR:
Servidor público, autor com condição econômica manifestamente superior vítima
Detrimento de operário ou rurícola
Menor de 18 anos, maior de 60 anos,PNE interditadas ou não
Operações: alimentos, medicamentos, produtos ou serviços essenciais
Qua
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TOP 1.000(752-7/1.000)
752 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 76)
Pena de multa
Fixada em dias-multa, correspondente ao mínimo e ao máximo de dias de duração da pena privativa
da liberdade cominada ao crime.
#SELIGA #DIFERENTEdoCP
Código penal (CP, art. 49)
A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e
calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta)
dias-multa
753 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 78)
O código penal estabelece no art. 44:
Art. 44. As penas restritivas de direitos são AUTÔNOMAS e SUBSTITUEM as privativas de liberdade
#SELIGA #DIFERENTEdo CP
No entanto, diferente da regra geral do CP, a Lei 8.078/90 prevê, em seu art. 78, que podem ser
impostas, CUMULATIVA ou ALTERNADAMENTE:
I - a interdição temporária de direitos;
II - a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às expensas do
condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;
III - a prestação de serviços à comunidade.
753 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 75). Sujeito Ativo.
Incide nas penas a esses cominadas na medida de sua culpabilidade
Diretor, administrador ou gerente da pessoa jurídica
Promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposição à venda ou
manutenção em depósito de produtos ou a oferta e prestação de serviços nas condições proibidas
pelo CDC.
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755 PENAL Crimes Hediondos. Favorecimento de prostituição ou exploração sexual (art. 1º, VIII)
De criança, adolescente ou vulnerável. (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)
Qua
757 PENAL Crimes hediondos, terrorismo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes(art. 2º)
l
Insuscetíveis de:
ANISTIA, GRAÇA, INDULTO e FIANÇA.
Qua
l
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760 PENAL Tipicidade Conglobante: Zaffaroni. Conglobante, porque deriva da necessidade de que a conduta seja
contrária ao ordenamento jurídico em geral, conglobado, e não apenas ao Direito Penal. Não basta a
violação da lei penal. Exige-se a violação a todo o ordenamento jurídico. A aferição da tipicidade exige a
presença da antinormatividade.
Qua
761 PENAL •Sistemas de Exasperação da pena
l
Cúmulo material: somatório das penas de cada uma das infrações. Aplicado ao concurso material (art.
69), concurso formal impróprio (art. 70, caput, 2ª parte) e multas (art. 72).
Exasperação: pena da infração mais grave aumentado de determinado percentual. Aplicado ao concurso
formal próprio (art. 70, caput, 1ª parte) e ao crime continuado.
Absorção: aplicada exclusivamente a pena da infração mais grave, dentre as praticadas. Aplicado no caso
de crimes falimentares.
Qua
l
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762 PENAL Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Deixar de comunicar extravio (art. 12, PU)
Proprietário ou responsável por empresa de segurança PRIVADA
Deixar de fazer Boletim de ocorrência e de comunicar à Polícia Federal (são dois atos)
Extravio, perda, furto, roubo de arma de fogo, acessório ou munição
No prazo de 24 horas do FATO.
763 PENAL Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Disparo de arma de fogo (art. 15)
Disparar arma ou acionar munição. Local habitado ou adjacências. Em via pública ou em direção a
ela *** desde que não tenha como finalidade a prática de outro crime. ***
• Crime Inafiançável (previsão legal), mas na na ADI 3.112-1 o STF declarou a inconstitucionalidade
do dispositivo.
764 PENAL Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso RESTRITO
(art. 16)
Não há diferença entre POSSE ou PORTE para armas de USO RESTRITO
Possuir, deter, portar, adquirir, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, remeter, empregar,
acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação
legal ou regulamentar.
Crime HEDIONDO.
Qua
765 PENAL •Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Tráfico internacional de arma de fogo (art. 18)
l • Importar, exportar, favorecer entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, arma de fogo,
acessório ou munição.
Qua
l
instagram.com/leisecatododia EDITAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
766 PENAL Violação de direito autoral – ATIPICIDADE (CP, art. 184, §4º)
Quando se tratar de EXCEÇÃO ou LIMITAÇÃO ao direito de autor ou os que lhe são conexos.
Em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610/98.
NEM a CÓPIA de obra intelectual ou fonograma em UM SÓ exemplar para USO PRIVADO do copista
SEM intuito de LUCRO direto ou indireto.
768 PENAL Crimes Hediondos. Lei 8.072/90. Associação Criminosa Qualificada (art. 8º, caput)
Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal (ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA), quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins ou terrorismo
Qua
769 PENAL •Crimes Hediondos. Lei 8.072/90. Homicídio (art. 1º, I e I-A)
l • Quando praticado em atividade de Grupo de Extermínio OU Qualificado
Art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII
Qualificado (meio, modo, motivo, razão, pessoa)
Feminicídio
• Contra ―agentes de segurança‖ (art. 144 da CF/88) + penitenciários e Força Nacional, seus cônjuges
e ―parentes‖ até 3º grau ( NÃO prevê ―parentes por afinidade‖)
Qua
l
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770 PENAL Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Fraude a Credores. (art. 168)
PRATICAR ato FRAUDULENTO
Momento: Antes ou Depois da:
Decretação de falência
Concessão de recuperação judicial
Homologação de recuperação extrajudicial
COM O FIM DE: obter ou assegurar vantagem indevida
771 PENAL Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Favorecimento de credores (art. 172)
PRATICAR ato de DISPOSIÇÃO OU ONERAÇÃO PATRIMONIAL
Momento: Antes ou Depois da:
Decretação de falência
Concessão de recuperação judicial
Homologação de recuperação extrajudicial
COM O FIM DE: favorecer um ou mais credores em PREJUÍZO dos demais. (Diferente da ―Fraude
contra Credores‖ em virtude do ato de disposição não ser FRAUDULENTO.
Beneficiário do ato: se for em conluio, também responde pelo crime.
772 PENAL Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Exercício ilegal de atividade (art. 176)
Exercer atividade para a qual foi inabilitado ou incapacitado por decisão judicial.
Qua
773 PENAL •Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Violação de impedimento (art. 177)
l Quando praticado em atividade de Grupo de Extermínio OU Qualificado
• Juiz, MP, Administrador judicial, gestor judicial, perito, avaliador, escrivão, oficial de justiça
ADQUIREM bens com objetivo de lucro, quando tenham atuado nos processos.
Qua
l
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Qua
777 PENAL •Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Violação de impedimento (art. 177)
l Quando praticado em atividade de Grupo de Extermínio OU Qualificado
• Juiz, MP, Administrador judicial, gestor judicial, perito, avaliador, escrivão, oficial de justiça
ADQUIREM bens com objetivo de lucro, quando tenham atuado nos processos.
Qua
778 PENAL Crimes contra as finanças públicas. (CP, art. 359-C)
l
Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura
Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação
Nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura
Cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro
OU caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte
• QUE não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.
Qua
l
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Qua
782 PENAL • •Calúnia - Exceção da verdade. (CP, art. 138, §3º)
l • NÃO CABE se ação PRIVADA e não foi condenado ou se ação PÚBLICA foi absolvido (AMBAS por
sentença IRRECORRÍVEL) ou for imputado a Presidente ou Chefe de Governo.
Qua
783 PENAL • Injúria qualificada (CP, art. 140, §3º)
l • Injúria qualificada pelo preconceito: raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou
portadora de deficiência. (condicionada à representação)
Qua
784 PENAL • Aumento de pena nos crimes contra a honra (DOBRO): mediante paga ou promessa de recompensa.
l (CP, art. 141, PU)
Qua
l
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785 PENAL Constrangimento Ilegal (aumento de pena). (CP, art. 146, §1º)
DOBRO: mais de três pessoas ou há emprego de armas.
786 PENAL Sequestro e cárcere privado QUALIFICADO: vítima é ascendente, cônjuge (companheiro) ou maior de 60
anos, internação em casa de saúde, dura mais de 15 dias, contra menor de 18 anos OU praticado com
fins libidinosos. (CP, art. 148, §2º)
Qua
788 PENAL •Redução a condição análoga à de escravo: (CP, art. 149, caput e § 𝟏º )
l • Trabalho forçado, jornada exaustiva, condições degradantes, restrição de locomoção em razão de dívida
com empregador
• Equiparado: cerceia uso de transporte para retê-lo, mantém vigilância ostensiva ou se apodera de
documentos ou objetos pessoais.
Qua
789 PENAL • Redução a condição análoga à de escravo(aumento de pena de metade): (CP, art. 149, §2º)
l • contra criança ou adolescente, por preconceito (raça, cor, etnia, religião ou origem)
Qua
790 PENAL TRÁFICO DE PESSOAS: agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher
l MEDIANTE: grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso
COM A FINALIDADE: remover órgãos, condições análogas à de escravo, servidão, adoção ilegal ou
exploração sexual. (CP, art.149-A)
Qua
l
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791 PENAL Tráfico de pessoas (aumento de pena – 1/3 até metade): por funcionário público, vítima criança,
adolescente, pessoa idosa ou PNE, relações de parentesco, domésticas ou de autoridade OU retirada do
território nacional. (CP, art. 149-A, § 1º)
792 PENAL Tráfico de pessoas privilegiado: redução de pena de 1/3 a 2/3 se primário e não integrar organização
criminosa. (CP, art. 149-A, § 2º)
793 PENAL Invasão de dispositivo de informática: conectado ou não à internet, COM O FIM de: obter, adulterar ou
destruir dados sem autorização OU instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita. Equiparados
(penas):produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador para ―invasão
de dispositivo‖ (CP, art. 154-A)
Qua
794 PENAL •Invasão de dispositivo de informática qualificado: se resultar obtenção de comunicações eletrônicas
l privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas ou o controle remoto não autorizado do
dispositivo invadidos
• Neste caso (aumento de pena de 1/3 a 2/3): se houver divulgação, comercialização ou transmissão a
terceiros, a qualquer título, dos dados ou informações obtidas. (CP, art. 154-A, §3º e §4º)
Qua
795 PENAL Invasão de dispositivo de informática (aumento de pena de 1/3 a metade) CONTRA:
l • Presidente da República, governador e prefeito. Presidentes (STF, Câmara dos Deputados, Senado
Federal, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal), dirigente máximo da administração direta e indireta.
(CP, art. 154-A, §5º)
Qua
796 PENAL Invasão de dispositivo de informática (CP, art. 154-B)
l Ação Pública INCONDICIONADA: contra a Administração Pública e Concessionárias de Serviços
Públicos. (condicionada nos demais)
Qua
l
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797 PENAL Constitui ABUSO de AUTORIDADE qualquer atentado (art. 3º), Lei 4.898/65.
Crimes de ATENTADO.
Basicamente ATENTA contra Direitos e Garantias do Art. 5º da CF/88.
―Liberdades‖: locomoção, consciência, crença, culto, associação, exercício profissional, reunião, voto.
―Inviolabilidades‖: domicílio, sigilo da correspondência, incolumidade física
798 PENAL TAMBÉM Constitui ABUSO de AUTORIDADE (art. 4º). Lei 4.898/65.
JUIZ: não relaxar prisão ilegal. CARCEREIRO: cobrar ―custas‖ilegais ou se ―legais‖ não dar recibo.
OUTROS:
Ordenar ou executar medida privativa de liberdade sem formalidades legais ou com abuso de poder. Inclui
manter preso quem tem direito à fiança.
Submeter pessoa sob guarda a ―vexame‖
Não comunicar imediatamente ao juiz a prisão (detenção)
Praticar ato lesivo à honra ou patrimônio de pessoa física ou jurídica, com abuso de poder ou sem
competência legal
Prolongar prisão temporária, pena ou medida de segurança sem motivo.
800 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). “Direito Penal Indígena” (art. 57)
É tolerada a aplicação de sanções penais ou disciplinares contra SEUS MEMBROS
De acordo com suas instituições próprias
Desde que: * Não tenha caráter cruel ou infamante E * Proibida em qualquer caso a pena de morte
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801 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Sujeito passivo (art. 58, caput)
Praticados contra os índios e a cultura indígena
803 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). “Exploração Comercial” (art. 58, II)
Utilizar como objeto de propaganda turística ou Exibição com fins lucrativos
804 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Bebidas alcoólicas (art. 58, III)
Propiciar uso e disseminação de bebidas alcoólicas nos grupos tribais e índios não
integrados
805 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Agravante nos crimes do Estatuto (art. 58, PU )
Agravante: + 1/3 se cometido por funcionário de órgão de assistência ao Índio
806 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Agravantes de crimes do CP (art. 59)
Agravante: + 1/3 nos:
Crimes contra a PESSOA, PATRIMÔNIO e COSTUMES (previstos no CP)
Em que Ofendido: for índio não integrado OU comunidade indígena
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809 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). Equiparado Discriminação (art. 96, §1º)
Desdenhar, humilhar, menosprezar, discriminar idoso por QUALQUER motivo
810 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). “Omissão” de “Socorro” (art. 97)
Deixar de prestar socorro, quando possível, sem risco pessoal e quando estiver em situação de
iminente perigo OU
Recusar, retardar, dificultar sua assistência à saúde OU
Não pedir, nesses casos, SOCORRO de autoridade pública.
811 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). Reter cartão magnético (art. 104)
De benefício, proventos ou pensão de idoso com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento
de dívida (ou qualquer outro documento)
Dolo Específico: com o fim
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812 PENAL Extorsão Indireta: exigir com garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode
dar causa a procedimento CRIMINAL contra a vítima ou contra terceiro. (CP, art. 160)
813 PENAL Dano Qualificado:cometido com violência ou grave ameaça, substância inflamável ou explosiva,
contra patrimônio da ―Administração Direta e Indireta‖ ou Concessionária de Serviço Público, por
motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima. (CP, art. 163, PU)
815 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Crime de “posse” para USO (CONSUMO) PESSOAL (art. 28).
Verbos: Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo
Penas: advertência, prestação de serviços a comunidade e medida socioeducativa de comparecimento
a programa ou curso educativo. (prazo: 5 meses/10 meses se reincidente).
Consumo pessoal: análise pelo juiz da natureza e quantidade da substância apreendida, ao local e às
condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e
aos antecedentes do agente.
Equiparado: semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade.
Recusa injustificada ao cumprimento da pena: admoestação verbal e multa.
MULTA: 40 a 100 dias multa. Cada dia multa de 1/30 a 3 x (salário mínimo).
Prescrição: 2 anos
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816 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Destruição das plantações Ilícitas (art. 32)
Imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do art. 50-A, que recolherá quantidade
suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com
a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova.
Queimada: cautelas para proteção ao Meio Ambiente.
Terras Expropriadas (art. 243 da CF/88)
817 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Consumo compartilhado. (art. 33, §3º)
Oferecer droga
Eventualmente
Sem objetivo de lucro
Pessoa de seu relacionamento
Consumirem juntos
818 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Tráfico privilegiado. (art. 33, §4º)
Penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente:
Primário, Bons antecedentes
Não se dedique às atividades criminosas
Não integre organização criminosa.
819 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Associação para o tráfico (art. 35)
Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar reiteradamente ou não
Tráfico, equiparados e tráfico de maquinário. (arts. 33, caput e § 1º, e 34)
Equiparado: associação com o fim de financiar ou custear (art. 36)
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820 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Causas de Aumento de Pena (art. 40)
Transnacional ou Interestadual (Est e DF)
Função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância
Dependências ou imediações (coletivos, policial, presídio, escola, hospital, etc)
Com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa
ou coletiva
Envolver ou atingir criança ou adolescente.
Agente financiar ou custear a prática do crime.
822 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Preponderância sobre circunstâncias judiciais (art. 42)
O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto o art. 59
(circunstâncias judiciais) do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente
823 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Condução de embarcação ou aeronave sob a influência de drogas
(art. 39). Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a
incolumidade de outrem. (crime de perigo concreto).
Veículo >>> previsão no CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
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824 PENAL Crimes no ECA (Lei 8.069/90). “Venda” de Criança ou Adolescente (arts. 238 e 239)
Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo mediante paga ou recompensa
Oferecer ou efetivar paga ou recompensa.
Promover ou auxiliar efetivação de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das
formalidades legais ou com o objetivo de lucro
828 PENAL Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Apropriação ou desvio.
Bens e valores de pessoa com deficiência.
Aumento de pena (1/3):
Tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, etc
Em razão do ofício ou profissão
830 PENAL Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Reter ou utilizar cartão.
Reter ou utilizar cartão magnético de pessoa com deficiência
Destinado a benefícios, proventos ou remuneração
Com o fim de obter vantagem indevida
AUMENTO (+ 1/3): se tutor ou curador Pessoa com deficiência em hospitais, e congêneres.
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838 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Praticados por particulares (art. 1º)
OBJETIVO: não pagar (suprimir) ou pagar menos tributo (reduzir)
ATRAVÉS DAS CONDUTAS: (“fraudes”)
Omissão de informações e prestadas com falsidade. Inserção de dados inexatos. Omissão de
operações em documento ou livro.
Falsificar nota fiscal ou documento ―similar‖ (duplicata, fatura, etc).
Não fornecer nota fiscal ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
Não atender exigência da autoridade fazendária em 10 dias (que poderá ser convertido em horas, a
depender da complexidade).
839 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Praticados por particulares – Equiparados (art. 3º)
Fazer declaração falsa ou omitir declaração bens, rendas ou fatos.
Não recolhimento no prazo legal de valor descontado ou cobrado.
Exigência, pagamento ou recebimento de porcentagem sobre parcela dedutível ou reduzida de imposto
ou contribuição como incentivo fiscal.
Não aplicação ou aplicação em desacordo de incentivo fiscal.
Utilização ou divulgação de programa ―software‖ que permita ―contabilidade paralela – caixa 2”
840 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Praticados POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO (art. 3º)
Extraviar livro ou documento, sonegá-lo ou inutilizá-lo, ACARRETANDO pagamento indevido ou
inexato de tributo.
Exigir, solicitar ou receber, vantagem INDEVIDA ou aceitar promessa de vantagem PARA deixar de
lançar ou cobrar tributo (total ou parcial).
Patrocinar interesse privado valendo-se da qualidade de funcionário público.
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842 PENAL Crime contra as relações de consumo (Lei 8.137/90) Art. 7º.
OBJETIVO: prejudicar o consumidor para ter lucro ilegal
ATRAVÉS DE:
Favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês.
Venda ou exposição de produto que não corresponda à qualidade, quantidade, especificação, etc.
Mistura ou inserção de insumos não correspondentes aos ofertados
Fraudando preços: venda em partes do que se vende em conjunto OU em conjunto o que se vende por
partes. Vendendo produto com insumo não utilizado (quando anunciado). Alterando valor sem mudar a
essência produto, ―dando só outra cara‖.
Induzindo em erro o consumidor (afirmação falsa ou enganosa)
Aumento de preços: destruindo ou inutilizando mercadoria com este fim
Tendo em depósito ou vendendo produtos em condições impróprias
846 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Colaboração premiada (art. 16, PU)
Cometidos em quadrilha ou co-autoria
Co-autor ou partícipe revelar a autoridade policial ou judicial toda trama
Redução de pena de 1/3 a 2/3
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849 PENAL Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado (CP, art. 324)
Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais
OU continuar a exercê-la
Sem autorização
Depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso.
853 PENAL Corrupção ativa em transação comercial internacional (CP, art. 337-B)
PROMETER, OFERECER ou DAR (mais amplo que o art. 333)
Direta ou indiretamente
Vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa
Para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial
internacional.
AUMENTO DE PENA: se o funcionário pratica ou retarda o ato.
863 PENAL Evasão mediante violência contra a pessoa (CP, art. 352)
Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança
detentiva Usando de violência contra a pessoa
867 PROC Lei de Drogas (11.343/2006). Destruição de drogas (art. 50, §3º e §4º)
PENAL Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a
regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.
A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze)
dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração,
no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão.
Auto circunstanciado da destruição: vistoria antes e depois.
868 PROC Lei de Drogas (11.343/2006). Inquérito policial Prazos (art. 51)
PENAL Réu preso. 30 dias Réu solto: 90 dias.
Prazos podem ser duplicados pelo Juiz, ouvido MP.
871 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Meios de obtenção de PROVA (art. 3º)
PENAL Colaboração premiada
Captação ambiental
Ação Controlada
Acesso a registros de ligações e cadastros
Interceptação telefônica
Afastamento sigilos (financeiro, bancário e fiscal)
Infiltração policial
Cooperação entre órgãos e entidades públicas
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872 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Dispensa de Licitação (art.3, §1º e §2º)
PENAL Serviços técnicos especializados, aquisição e locação de equipamentos
Para a polícia judiciária efetuar rastreamento e obtenção de provas (captação ambiental e
interceptação telefônica)
Dispensa da publicação (informa controle interno do órgão)
873 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013) Colaboração premiada (art. 4º). JUIZ a REQUERIMENTO PODE:
PENAL Conceder perdão judicial
Reduzir a pena em até 2/3
Substituir privativa de liberdade por restritiva de direitos
DESDE QUE, a colaboração tenha UM ou MAIS destes resultados:
Identificação dos demais membros da ORCRIM
Revelação da Estrutura Hierárquica (divisão de tarefas)
Prevenção de infrações
Recuperação(total ou parcial) do produto ou proveito das infrações
Localização de eventual vítima com sua integridade física preservada
874 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada Concessão do benefício. (art.4º, §1º)
PENAL
Juiz levará em consideração: PERSONALIDADE do colaborar, CIRCUNSTÂNCIAS, gravidade e
repercussão social do fato e a eficácia da colaboração.
875 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Perdão judicial. (art. 4º, §2º)
PENAL Legitimados
1. Ministério Público REQUER
2. Delegado de Polícia REPRESENTA(nos autos do IP com manifestação do MP)
A concessão do Perdão Judicial ao Colaborador tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal
cabível.
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876 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Suspensão de Prazo (art. 4º, §3º)
PENAL Até que sejam cumpridas MEDIDAS DE COLABORAÇÃO
Prazo para oferecimento da denúncia
Ou o processo
Poderá ser suspenso por até seis meses, prorrogáveis por IGUAL PERÍODO.
878 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada posterior à sentença (art. 4º, §5º)
PENAL Pena pode ser reduzida até METADE
Poderá ser admitida PROGRESSÃO ainda que ausentes requisitos OBJETIVOS
879 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Homologação do acordo de
PENAL COLABORAÇÃO PREMIADA (art. 4º, §7º e §8º)
Juiz verificará REGULARIDADE, LEGALIDADE e VOLUNTARIADADE
Poderá ser recusada a HOMOLOGAÇÃO ou EFETIVADA ADEQUAÇÃO ao caso concreto
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880 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. (Retratação) (art. 4º, §10º)
PENAL As partes podem retratar-se da PROPOSTA
As provas autoincriminatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente
em seu desfavor.
881 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada.Renúncia ao Silêncio (art. 4º)
PENAL Nos depoimentos o colaborador renunciará ao direito ao silêncio
Tem o compromisso legal de dizer a verdade
882 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada. Direitos do COLABORADOR (art. 5º)
PENAL
Medidas de proteção, preservação das informações pessoais e de sua identidade, ser conduzido
separadamente, não ter contato visual com outros acusados em audiências e cumprir pena em
estabelecimento penal diverso dos demais membros da ORCRIM.
885 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Retirada do sigilo (art. 7º, §3º)
PENAL O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia
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886 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Ação controlada – Definição. (art. 8º)
PENAL Retardar a intervenção policial ou administrativa
Desde que mantida observação e acompanhamento
Objetivo: que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e
obtenção de informações.
Previamente comunicada ao juiz que: estabelecerá limites, se for o caso e comunicará ao MP.
Atenção: Comunicada e NÃO AUTORIZADA
887 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Infiltração de Agentes. (art. 3, §1º e §2º)
PENAL Representada pelo Delegado (Juiz ouvirá previamente MP)
Requerida pelo MP após manifestação técnica do Delegado quando solicitada no curso do Inquérito
Policial.
AUTORIZAÇÃO JUDICIAL dever ser PRÉVIA, circunstanciada, motivada e sigilosa, bem como
serão estabelecidos seus limites.
Prazo: 6 meses, com eventuais RENOVAÇÕES.
Relatório da atividade de infiltração: delegado determinará a seus agentes e MP requisitará (a
qualquer tempo).
Juiz decidirá em 24 horas (do pedido ou da manifestação do MP).
Os autos contendo as informações da operação de infiltração acompanharão a denúncia do Ministério
Público, quando serão disponibilizados à defesa, assegurando-se a preservação da identidade do
agente.
888 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Infiltração de agentes. Excludente de culpabilidade. (art. 13, PU)
PENAL Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da
investigação, quando inexigível conduta diversa.
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889 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Acesso a dados cadastrais (art. 15)
PENAL O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso
Independentemente de autorização judicial
Dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o
endereço
Mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e
administradoras de cartão de crédito
890 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Informações de empresas de Transporte (art. 16)
PENAL As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cinco) anos
Acesso direto e permanente do juiz, do Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de
dados de reservas e registro de viagens.
891 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Registros de terminais Telefônicos (art. 17)
PENAL As concessionárias de telefonia fixa ou móvel manterão
Pelo prazo de 5 (cinco) anos, À disposição do Delegado de Polícia e do Ministério Público
Registros de identificação dos números dos terminais de origem e de destino das ligações
telefônicas internacionais, interurbanas e locais.
894 PROC Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98). Crimes de “Lavagem de Dinheiro” Procedimento (art. 2º)
PENAL Procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular
Independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticadas em
outro país.
895 PROC Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98). Competência da Justiça Federal (art. 2º,III)
PENAL Contra Sistema Financeiro ou a Ordem Econômica Financeira
Em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, suas autarquias ou empresas públicas
Infração antecedente for de competência da Justiça Federal
896 PROC Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98). NÃO ocorre Suspensão do processo (art. 2º, §2º)
PENAL
Nos processos crimes de lavagem de dinheiro
Não se aplica o art. 366 do CPP (suspensão do processo)
Acusado que não compare nem constitui advogado será citado por edital.
Processo tem prosseguimento até o julgamento com a nomeação de defensor dativo.
899 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Condição objetiva de punibilidade (art. 180)
PENAL Sentença que:
Decreta falência ou concede recuperação (judicial ou extrajudicial)
900 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Efeitos da Condenação (art. 181)
PENAL Inabilitação atividade empresarial
Impedimento cargo ou função em Conselho
Impossibilidade de gerir empresa
901 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Efeitos da Condenação (art. 181, § 1º)
PENAL Não automáticos (devem ser declarados na sentença)
Perdurarão:
5 anos da extinção da punibilidade OU
Reabilitação penal (antes dos 5 anos)
902 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Competência para ação penal (art. 183)
PENAL Do juízo criminal da jurisdição em que decreta falência ou concessão de recuperação ( judicial ou
extrajudicial)
903 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Ação penal pública incondicionada (art. 184)
PENAL Todos os crimes na lei de falências
904 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005) Ação penal privada subsidiária (art. 184, PU)
PENAL São legitimados: credor habilitado ou administrador judicial.
Prazo decadencial de 6 (seis) meses
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Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o
terceiro grau.
Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
930 PROC STJ. Súmula nº 235. ―A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi
PENAL julgado.‖
956 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Composição Civil dos danos e renúncia ao direito de queixa/represent.
PENAL A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.
Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à
representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação
957 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Embargos de Declaração.
PENAL Cabem embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade,
contradição ou omissão. (alteração de 2015 excluiu “DÚVIDA”)
958 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Suspensão Condicional do Processo (SURSIS)
PENAL Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por
esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por
dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido
condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional
da pena
959 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Condições suspensão condicional do processo.
PENAL Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia,
poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes
condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar atividades
960 PROC
JECRIM (Lei 9099/95). Revogação do SURSIS.
PENAL
A suspensão SERÁ REVOGADA se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro
crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. (revogação obrigatória)
A suspensão PODERÁ SER REVOGADA se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por
contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. (revogação facultativa)
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961 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Homologação x coisa julgada material (SV 35).
PENAL A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada
material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério
Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de
inquérito policial.
962 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Apelação da sentença de Transação.
PENAL Da sentença em que o Juiz aplica pena restritiva de direitos ou multa, acolhendo a proposta do
Ministério Público (transação penal) aceita pelo autor da infração, cabe APELAÇÃO. (art. 76, §5º)
963 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Número de testemunhas
PENAL Não há previsão legal. A doutrina majoritária vem sustentando que o número seria de 5 (cinco)
testemunhas para cada parte e por fato delitivo.
964 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL A Lei 10.259/01, ao considerar como infrações de menor potencial ofensivo as contravenções e os
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, não alterou o requisito objetivo
exigido para a concessão da suspensão condicional do processo prevista no artigo 89 da Lei 9.099/95,
que continua sendo aplicado apenas aos crimes cuja pena mínima não seja superior a um ano.
965 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL É cabível a suspensão condicional do processo e a transação penal aos delitos que prevêem a
pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma
legal comine pena mínima superior a um ano.
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