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Tabela dos Desesperados. TOP 1.000 DICAS. RETA FINAL.


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TOP 1.000(1-7/1.000)

01 Penal  Participação (partícipe): O Código Penal Brasileiro adota, com relação ao partícipe, a
teoria da acessoriedade limitada. Assim, para o partícipe ser punido pela conduta
praticada pelo autor, basta que esse autor tenha praticado uma condutaTÍPICA e
ILÍCITA, nada importando a culpabilidade do autor (Ex: Doença mental) ou punibilidade
(Ex: Prescrição, morte do autor, anistia, etc)
02 Penal  Latrocínio: consumação: sempre que houver resultado morte, independente da
subtração.
 SUMULA 610 STF: "Há crimede latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que
não se realize o agente a subtração de bens da vítima."
03 Penal  Inovação legislativa 2018. Lei Maria da Penha.Novo TIPO PENAL. Art. 24-A.
Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência. Fiança apenas judicial.
04 Penal  Súmula 714 STF: ―É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do
ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por
crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.‖
05 Penal  Sistema vicariante: no caso de semi-inimputável, aplica-se a pena com redução OU
medida de segurança (jamais AMBOS).
06 Penal  Violação de sigilo funcional.
 Na forma simples (art. 325, caput) = subsidiário (―se o fato não constitui crime mais
grave‖)
 Na forma qualificada (art. 325, §2º) = gerar dano>>>autônomo. Cumulação material.
07 Penal  Conceito de TERRORISMO. (Lei 13.260/2016)
 Art. 2º O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos
neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou
generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade
pública.

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TOP 1.000(8-12/1.000)

08  Penal  Jurisprudência STJ. Interceptação telefônica. ―Não é válida a interceptação telefônica


realizada sem prévia autorização judicial, ainda que haja posterior consentimento de um
dos interlocutores para ser tratada como escuta telefônica e utilizada como prova em
processo penal.‖ (STJ, HC 161.053/SP).

09 Penal  Teoria da Punibilidade da Tentativa.


 Teoria objetiva: pena do crime tentado é igual a do consumado DIMINUÍDA. (regra do CP)
 Teoria subjetiva: idênticas penas tentado e consumado (exceção no CP). Previstas para
crimes de atentado ou empreendimento.
10 Penal  Contrabando: figura equiparada. Art. 334-A, §1º, III - III - reinsere no território nacional
mercadoria brasileira destinada à exportação.
 Qualificadora para Contrabando e Descaminho: DOBRO DA PENA (via aérea, marítima
o fluvial).
11 Penal  Falsidade material (art. 297) X Falsidade Ideológica (art. 299) de documento público
 Falsidade material: recai sobre o aspecto externo do documento.Ex.: Carteira de identidade
com foto trocada.
 Falsidade ideológica: documento existe, é verdadeiro, porém seu conteúdo intelectual é
falso. Ex.:declaração de informações falsas na Carteira de Trabalho, a fim de subtrair a
contribuição social mensal.
12 Penal  Exploração de prestígio x Tráfico de Influência.
 Exploração de Prestígio = pretexto de influir em Juiz, MP, perito, testemunha, etc. [art.
357 CP]
 Tráfico de Influência= Influir em ato praticado por funcionário público. ( qualquer
funcionário público ) [art. 332 CP]
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TOP 1.000(13-17/1.000)

13  Penal  Remição de dias da pena no REGIME ABERTO.

 Trabalho: NÃO
 Estudo: SIM

14 Penal  Requisitos do TRÁFICO PRIVILEGIADO: (as penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3),
desde que o agente seja:
 primário
 de bons antecedentes
 não se dedique às atividades criminosas
 nem integre organização criminosa
15 Penal  FURTO (“imunidades”)
 Escusas Absolutórias- Cônjuge, Ascendente ou Descendente - (ISENTO DE PENA)
 Imunidade Patrimonial Relativa- Cônjuge desquitado, irmão, tio ou sobrinho com quem
coabita - (MEDIANTE REPRESENTAÇÃO)
 NÃO APLICAÇÃO: crime com violência ou grave ameaça, a terceiro e se vítima é idosa.

16 Penal  Lavagem de Dinheiro. TENTATIVA. Possibilidade. (Lei 9.613/98)


 Art. 1º, § 3º A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do Código Penal.
17 Penal  Crime de mão própria. Co-autoria x participação.
 É aquele que, além de exigir qualidades especiais do sujeito ativo, demandam uma atuação
pessoal, sendo incabível a co-autoria. Trata-se de crime de atuação personalíssima, não
podendo o agente ser substituído por terceiro. No entanto, é admissível a participação
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TOP 1.000(18-21/1.000)

18  Penal  Crimes Hediondos. Lesão corporal. (Lei 8.072/90)

 Art. 1º I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal
seguida de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito
nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou
contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão
dessa condição;
 NÃO É: lesão corporal de natureza GRAVE.

19 Penal  Contrabando e Descaminho: crimes formais. Desnecessária constituição definitiva do


crédito.
 Súmula Vinculante 24: "Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no
art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo".

20 Penal  Preso XCLT: art. 28, § 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação
das Leis do Trabalho. (LEP: lei de execuções penais)
21 Penal  ABUSO DE INCAPAZES X ESTELIONATO (vítima deve ser capaz)
 Abuso de incapazes: Art. 173 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade,
paixão ou inexperiência de menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem,
induzindo qualquer deles à prática de ato suscetível de produzir efeito jurídico, em
prejuízo próprio ou de terceiro.
 Estelionato: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro
meio fraudulento.

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TOP 1.000(22-26/1.000)

22  Penal  Furto Privilegiado: Súmula 511 do STJ:

 É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de


crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno
valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva.
 A qualificadora consistente no abuso de confiança é qualificadora de ordem subjetiva.

23 Penal  Desistência voluntária x espontaneidade


 A desistência precisa ser voluntária e não espontânea. Assim se alguém convencer o
agente a desistir do crime ele só responderá pelos atos praticados.
 Art. 15 (CP) - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede
que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
24 Penal  Associação para o tráfico: duas ou mais pessoas.
 Associação Criminosa: três ou mais pessoas.
 Organização Criminosa: quatro ou mais pessoas.
25 Penal  Posse de arma de uso permitido x Posse de arma de uso restrito
 Mesmo contexto fático: concurso formal de crimes. (STJ)
26 Penal  Portar granada de gás lacrimogêneo ou de pimenta não configura crime do Estatuto do
Desarmamento (STJ. REsp 1627028/SP. 2017)
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TOP 1.000(27-30/1.000)

27  Penal Arrependimento Posterior:


 1. Sem violência ou grave ameaça
 2. Antes do RECEBIMENTO da denúncia.
 3. Repara ou restitui a coisa integralmente e voluntariamente
 4. O crime se consuma, mas a pena será reduzida de 1/3 a 2/3.
28 Penal Arrependimento Eficaz:
 1. Iniciar a execução;
 2. Não pode ocorrer a consumação;
 3. Circunstâncias inerentes ao agente;
 4. Ato voluntário (não precisa ser espontâneo).
29 Penal  Pontes de ouro: após o início da execução de um crime visam a eliminar a responsabilidade
penal do agente, estimulando-o a evitar a consumação. São dessa natureza tanto a
desistência voluntária (o agente inicia a execução do crime, pode prosseguir, mas resolve
desistir) como o arrependimento eficaz (o agente esgota os atos executivos, se arrepende e
pratica uma conduta voluntária de salvamento do bem jurídico).
 Pontes de prata: após a consumação do crime, pretendem suavizar ou diminuir a
responsabilidade penal do agente. É dessa natureza, por exemplo, o art. 16 do CP, que cuida
do arrependimento posterior; o agente consuma o crime não violento e depois repara os
danos ou restitui a coisa, antes do recebimento da ação penal.
30 Penal  LEP (Falta GRAVE)
 Súmula 526 do STJ: O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato
definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de
sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato.
 Súmula 534-STJ: A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a progressão
de regime de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do cometimento dessa infração.
 Súmula 535 do STJ: a prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação
de pena ou indulto.

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TOP 1.000(31-35/1.000)

31  Penal Lavagem de Dinheiro. Classificação das gerações:


 Primeira Geração: São países que consideram apenas o crime de tráfico de drogas como
infração penal antecedente. Ocorreu logo após a assinatura do Convenção de Viena.
 Segunda Geração: Países que ampliaram o rol de crimes antecedentes além do tráfico de
drogas. Ex: Alemanha, Portugal e Brasil (antes de 2012).
 Terceira Geração: Países cujas leis consideram qualquer infração penal como antecedente
para configuração de lavagem de dinheiro. Ex: Bélgica, França, Itália e Brasil (após
alteração em 2012).
32 Penal  Erro de proibição:
 a) Direto ou propriamente dito: O agente desconhece o caráter ilícito do fato.
 b) Indireto: É a descriminante putativa (imaginária) por erro de proibição. O agente sabe
que a conduta é típica, porém, supõe existir norma permissiva, causa excludente de ilicitude
ou ainda supõe estar agindo nos limites da descriminante. Também é chamado de erro de
permissão.
 c) Mandamental: acredita erroneamente estar autorizado a livrar-se do dever de agir.
33 Penal  Falsificação de documento público. Equiparados
 Emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as
ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
34 Penal  Regime Inicial mais gravoso. Possibilidade. Informativo 775 STF
 Se a pena-base é fixada acima do mínimo legal em virtude de as circunstâncias judiciais do
art. 59 do CP serem desfavoráveis, é possível que o juiz determine regime inicial mais
gravoso do que o abstratamente previsto de acordo com a quantidade de pena aplicada.
35 Penal  TIPO PENAL. Servidor público EXIGE:
 Com violência ou grave ameaça: EXTORSÃO
 Sem violência ou grave ameaça: CONCUSSÃO
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TOP 1.000(36-40/1.000)

36  Processo  Segundo o Código de Processo Penal, no procedimento comum, o recurso em sentido


Penal estrito é a medida cabível contra decisão de não recebimento da peça acusatória. Por
outro lado, da decisão que determina o recebimento de denúncia ou queixa, por não haver
previsão legal de recurso, admite-se a impetração de habeas corpus, objetivando-se o
trancamento da ação penal.
Não CONFUNDA!!!
 Da decisão que não receber denúncia ou queixa no CPP: cabe RESE (art. 581, I)
 Da decisão que rejeitar a denúncia ou queixa na Lei 9.099/95: cabe APELAÇÃO (art. 82)
37 Processo  Descumprimento da transação penal (Lei 9099/95). Súmula Vinculante 35:
Penal  A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa
julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior,
possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante
oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
38 Processo  Hipótese DE NULIDADE:Súmula 707 do STF
Penal  Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contra-razões ao
recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.
39 Processo  Prazo Decadencial (não se interrompe ou suspende).
Penal  A demora para a conclusão do inquérito policial não interrompe a decadência
40 Processo  Substituição Prisão PREVENTIVA por DOMICILIAR: (art. 318, CPP)
Penal  • + 80 anos; • mulher com filho de até 12 anos/homem com filho de até 12 anos, desde
que seja seu único responsável; • pessoa imprescindível aos cuidados de criança de idade
igual ou menor a 6 anos ou deficiente; • pessoa com doença grave e extremamente
debilitada; • gestante
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TOP 1.000(41-45/1.000)

41  Processo PRISÃO TEMPORÁRIA (Lei 7.960/89)


Penal  Juiz não decreta de ofício, somente por REPRESENTAÇÃO da autoridade policial ou de
REQUERIMENTO do Ministério Público.
 Prazo: 5+ 5 dias (crimes comuns) ou 30 + 30 dias (hediondos e equiparados)
 Rol Taxativo: homicídio doloso; sequestro ou cárcere privado; roubo; extorsão e extorsão
mediante sequestro; estupro; rapto violento ; epidemia com resultado de morte;
envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela
morte; quadrilha ou bando; genocídio; tráfico de drogas; crimes contra o sistema financeiro;
crimes previstos na Lei de Terrorismo.
42 Processo PRISÃO TEMPORÁRIA>>> cabimento:
Penal  1. Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
OU
 2. Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade;
+
 3. Crime (rol acima)
43 Processo  REVISÃO CRIMINAL>>> Cabimento
Penal  Sentença condenatória (decisão) OU absolutória IMPRÓPRIA + Demonstração de Erro
Judiciário. (não cabe em sentenças absolutórias PRÓPRIAS)
44 Processo INCIDENTE DE RESTITUIÇÃO (art. 120 do CPP)
Penal 1. Se duvidoso o direito à restituição: caberá ao juiz CRIMINAL decidir.(§1º ao §3º)
2. Em caso de dúvida sobre o verdadeiro dono: caberá ao juiz CÍVEL decidir. (§4º)
45 Processo  Contagem de prazo: Súmula 710 STF: No processo penal, contam-se os prazos da data da
Penal intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.
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TOP 1.000(46-50/1.000)

46  Processo  INTERROGATÓRIO DO RÉU. Informativo 609 STJ: O art. 400 do CPP prevê que o
Penal interrogatório deverá ser realizado como ÚLTIMO ato da instrução criminal. Essa regra deve
ser aplicada:
 Processos penais militares;
 Processos penais eleitorais e
 Todos os procedimentos penais regidos por legislação especial (ex: lei de drogas).
47 Processo  CPP. Art. 81. Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no
Penal processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença
absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua
competência, continuará competente em relação aos demais processos.
48 Processo  Sequestro de Imóveis. (CPP, art. 127)
Penal  Quem? Juiz de ofício, requerimento do MP ou ofendido, ou representação do Delegado.
 Quando? Qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.
49 Processo  INQUÉRITO POLICIAL>>>arquivamento.
Penal STJ e Doutrina Majoritária: Arquivamento que faz coisa julgada material:
 1) Atipicidade da conduta. 2) Extinção da Punibilidade. 3) Excludentes de Ilicitude
-----------
STF: Arquivamento que faz coisa julgada material:
 1) Atipicidade da conduta e 2) Extinção da Punibilidade
 OBS: STF NÃO reconhece que excludente de ilicitude faça coisa julgada material!

50 Processo  Preferência pelo “Direito de Defesa” e não pela ―vontade do réu”.


Penal  Súmula 705 do STF: A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a
assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação por este interposta.
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TOP 1.000(51-55/1.000)

51  Processo  Emendatio em 2º Grau (Tribunal) em recurso Exclusivo da Defesa.


Penal  Possibilidade: desde que não gere Reformatio In Pejus.
STF. 2ª Turma. HC 134.872/PR, Rel. Min. Dias Tóffoli, julgado em 27/3/2018 (Info 895).
52 Processo  Coisa julgada formal x Coisa julgada material
Penal  A coisa julgada formal é imutabilidade da decisão judicial dentro do processo em que foi
proferida, porquanto não possa ser mais impugnada por recurso
 A coisa julgada material é a indiscutibilidade da decisão judicial no processo em que foi
produzida e em qualquer outro. Imutabilidade que se opera dentro e fora do processo.
53 Processo  Atos infracionais x maus antecedentes x justificativa para preventiva
Penal  Os atos infracionais não podem ser considerados como antecedentes penais já que ato
infracional não é crime e medida socioeducativa não é pena, mas servem para justificar a
decretação ou manutenção da prisão preventiva como garantia da ordem pública,
considerando que indicam que a personalidade do agente é voltada à criminalidade, havendo
fundado receio de reiteração. (STJ. 3ª Seção. RHC 63.855-MG, 2016)
54 Processo  Exceção de suspeição.
Penal  É exigível procuração com poderes especiais para que seja oposta exceção de suspeição
por réu representado pela Defensoria Pública, mesmo que o acusado esteja ausente do
distrito da culpa. STJ. 6ª Turma. REsp 1.431.043-MG, julgado em 16/4/2015 (Info 560)
55 Processo  Citação por hora certa: processo continua (defensor dativo) e o réu é considerado revel.
Penal  Citação por edital, não comparecendo o acusado, nem constituindo advogado, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
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TOP 1.000(56-60/1.000)

56  Adminis Ato de Improbidade ESPÉCIFICO Imposto ―ISS‖ #SELIGA‖ ―Vigência a partir de 01/01/2018‖
(art.10-A) da LIA (8.429/92)
 Conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem
caput e 1º do art. 8º-A da LC 116/2003 (que regulamento ISS)
 Alíquota mínimade 2 %¨(dois por cento)
57 Adminis  Dispensa x Inexigilbilidade Indevida (Dano ao Erário Presumido)
 O STJ entende que a contratação direta, quando não for caracterizada situação de dispensa
ou inexigibilidade de licitação, gera dano ao erário na modalidade in re ipsa, pois o poder
público perde a oportunidade de contratar a melhor proposta
58 Adminis  Improbidade Administrativa. O ato de improbidade administrativa violador do princípio da
moralidade não requer a demonstração específica de dano ao erário ou de enriquecimento
ilícito, exigindo-se apenas a demonstração do dolo genérico.
59 Adminis  Lei 9.784/99 (reformatio in pejus)
 Na decisão de RECURSO poderá haver agravamento (art. 64)
 Na decisão de REVISÃO não poderá existir agravamento (art. 65)
 Mnemônico >>>ReviSÃO..NÃONÃONÃO.
60 Adminis  Lei 11.079/2004 – Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão,
na modalidade patrocinada ou administrativa.
 § 1ºConcessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que
trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa
cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
 § 2ºConcessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a
Administração Pública seja a usuária direta ou indireta,ainda que envolva execução de obra
ou fornecimento e instalação de bens.
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TOP 1.000(61-66/1.000)

61  Adminis Terceiro Setor


 Organizações sociais: contrato de gestão;
 Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria;
62 Adminis Terceiro Setor
 Acordo de cooperação: sem transferência de recursos
 Termo de colaboração: R$ >> proposta pela Administração.
 Termo de Fomento: R$ >> proposto pela ―entidade‖
63 Adminis  Consórcios públicos
 Art. 14. A União poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com o objetivo de
viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas.
64 Adminis Licitações. Sistema de Registro de Preços. Validade da ata. Art.15, parágrafo 3°, inciso III,
da Lei n° 8.666/1993: III - validade do registro não superior a um ano. (12 meses).

65 Adminis  Licitações:
 Licitação dispensável - decisão discricionária. O órgão que decide se licita ou não.
 Licitação dispensada - decisão vinculada, ou seja, não há possibilidade de licitar.
66 Adminis  Contratos:
 1) FATO DO PRÍNCIPE ocorre quando determinação estatal, sem relação direta com o
contrato administrativo, o atinge de forma indireta, tornando sua execução demasiadamente
onerosa ou impossível. Exemplo: novo tributo.
 2) FATO DA ADMINISTRAÇÃO é a ação ou omissão do Poder Publico contratante que
atinge diretamente o contrato, inviabilizando ou retardando seu cumprimento ou tornando-o
exageradamente oneroso.
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TOP 1.000(67-69/1.000)

67  Adminis Autorização:
 Ato administrativo discricionário (unilateral).
 Sem licitação.
 Precário.
 Revogável.
 Para pessoa jurídica ou física.
 Autorização de serviço ou utilização de um bem público.
68 Adminis  Permissão:
 Contrato Administrativo de ADESÃO.
 Mediante licitação (qualquer modalidade).
 Precário.
 Revogável (sem dever de indenizar).
 Prazo: indeterminado
 Para pessoa jurídica ou física.
 Interesse predominante da coletividade.
69 Adminis  Concessão:
 Contrato Administrativo (bilateral).
 Mediante Licitação (na modalidade concorrência).
 Prazo: determinado.
 Rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.
 O governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça
em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime
de monopólio ou não.
 Pessoa jurídica ou consórcio de empresa. Pessoa física não pode.
 Irrevogável e não precário.

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TOP 1.000(70-74/1.000)

70  Adminis  Licitações. Prazo para impugnação do Edital. (Lei 8.666/93)


 Art. 41.§ 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por
irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis
antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração
julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis
71 Adminis  Lei 9784/99. Delegação de competências. NÃO SUBORDINADO. (art. 12)
 Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de
índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
72 Adminis  Princípio da Juridicidade (bloco de legalidade: compêndio de obrigações legais e naturais).
 Bloco composto pela ―legalidade, legitimidade e moralidade‖
73 Adminis  Greve de Servidores Públicos. Desconto. Possibilidade. Exceções.
 O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por
conduta ilícita do Poder Público (ex: atraso no pagamento aos servidores públicos ou se
houver outras circunstâncias excepcionais que justifiquem o afastamento da premissa da
suspensão da relação funcional ou de trabalho). RE 693.456/RJ (Info 845)
74 Adminis  PODE haver a cassação da aposentadoria, por ato de improbidade, com fundamento na Lei
8112/90, como aplicação da penalidade em PAD.
 NÃO PODE a cassação da aposentadoria em ação de improbidade administrativa, regida
pela lei 8.429, pois não há essa penalidade nessa ação civil.
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TOP 1.000(75-79/1.000)

75  Adminis  Anulação e Revogação de LICITAÇÃO. (Lei 8666/93)


 Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá
revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-
la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e
devidamente fundamentado.
76 Adminis  Agentes de fato (necessários ou putativos). Teoria da Aparência.
 Agentes necessários ou gestores de negócios públicos: situações excepcionais
(calamidades, emergências). Colaboração com poder público.
 Agentes putativos/funcionários de fato: presunção de legitimidade, embora investidura
irregular.
 Usurpador de Função Pública: Se apodera de uma função pública por ―fraude‖.
77 Adminis  Responsabilidade civil do Estado x Agentes de Fato x Usurpador de Função.
 Agentes de fato (necessários ou putativos). Estado responde. Vínculo com Administração.
 Usurpador de Função Pública: Estado não responde. Inexiste vínculo
78 Adminis  TERMINOLOGIAS Utilizadas em desapropriação.
 ADESTINAÇÃO significa a ausência de qualquer destinação ao bem desapropriado,
revelando hipótese de completa omissão do Poder Público. Como dito, não gera direito à
retrocessão.
 DESDESTINAÇÃO envolve a supressão da afetação do bem desapropriado. Aqui, o bem
desapropriado é inicialmente afetado ao interesse público, mas, posteriormente, ocorre a
desafetação. Nesse caso, não há que se falar em retrocessão, pois o bem chegou a ser
utilizado na satisfação do interesse público
79 Adminis  Licitações. Prazo de validade das propostas no pregão (Lei 10.520/2002).
 Art. 6º O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver
fixado no edital.
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TOP 1.000(80-83/1.000)

80  Adminis Hipótese de duplo grau de jurisdição invertido


 A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade
administrativa está sujeita ao reexame necessário, com base na aplicação subsidiária do
CPC e por aplicação analógica da primeira parte do art. 19 da Lei nº 4.717/65 (Ação Popular)
 O art. 19 inverte a lógica da remessa necessária do CPC. Pelo CPC, se a Fazenda “perde‖,
haverá reexame. Na ação popular, o reexame necessário ocorre se o cidadão perde. Em
virtude disso, podemos dizer que esse art. 19 traz uma hipótese de duplo grau de jurisdição
invertido, ou seja, um duplo grau que ocorre em favor do cidadão (e não necessariamente
da Fazenda Pública). STJ. EREsp 1.220.667-MG, 24/5/2017 (Info 607)
81 Adminis Prioridade na Tramitação de Processos Administrativos.(Lei 9784/99). Parte ou Interessado.
 Idosos: 60 anos ou mais.
 PNE
 Doenças graves (com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença
tenha sido contraída após o início do processo).
82 Adminis  Classificação dos atos quanto à Formação de Vontade:
 Ato simples: É aquele que para ser formado, ele precisa de uma única manifestação de
vontade.
 Ato composto: Já existe um ato principal (mas ele não atua sozinho). É preciso que venha
um ato secundário para dar: efeitos e validade. Ex.: Homologação de concursos.;
 Ato complexo: É a conjugação de vontade de pessoas diferentes. Ex.:Vontade A + Vontade B
= 1 único ato.Ex: A nomeação dos ministros de tribunais superiores
83 Adminis  Ato de Improbidade Administrativa que Atenta Contra os Princípios da Administração Pública
(Lei 8.429/92)
 ART. 11, IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na
legislação.

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TOP 1.000(84-88/1.000)

84  Constituc  A proibição da ―reformatio in pejus‖ aplica-se ao ―habeas corpus‖, cujo manejo JAMAIS
poderá agravar a situação jurídica daquele a quem busca favorecer. STF. (Info 791).
85 Constituc  A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988( art Art. 210 , § 1º) NÃO proíbe que sejam oferecidas
aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas ou valores daquela religião. Não há
qualquer problema nisso, desde que se garanta oportunidade a todas as doutrinas
religiosas.STF (Info 879).
86 Constituc  O termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério
Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do órgão, sendo
irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por
mandado (STJ. REsp 1.349.935-SE)
87 Constituc  As atribuições do Ministério Público comum, entre as quais se inclui sua legitimidade
processual extraordinária e autônoma, não se estendem ao Ministério Público junto aos
Tribunais de Contas, cuja atuação está limitada ao controle externo a que se refere o art. 71
da CF/88. Assim, a atuação do Procurador de Contas é restrita ao âmbito administrativo do
Tribunal de Contas ao qual faz parte, não possuindo, em regra, legitimidade ativa para propor
demandas judiciais
88 Constituc  O STF pode exercer o controle de constitucionalidade tendo como parâmetro a
constituição anterior quando o fato tiver ocorrido sob a égide da constituição anterior e
a lei vigente à época for incompatível com o texto constitucional.
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TOP 1.000(89-93/1.000)

89  Constituc  Art. 49 – ―É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] XV - AUTORIZAR


referendo e CONVOCAR plebiscito".
90 Constituc Bens Públicos. ILHAS.
 ILHAS FLUVIAIS E LACUSTRES:
 Regra: Estado. - Exceção: nas zonas limítrofes com outros países serão da União

 ILHAS OCEÂNICAS E COSTEIRAS:


 Regra: União. - Exceção: as que contenham a sede de Municípios (serão do Município);
excluindo-se neste caso, do domínio dos Municípios, as áreas, dentro destas ilhas, que sejam
afetadas ao serviço público federal, as que integrem unidade ambiental federal e as do
domínio dos Estados
91 Constituc  A justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de
servidores públicos celetistas da Administração pública direta, autarquias e fundações
públicas. Repercussão geral. STF. (Info 871).
92 Constituc  CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito. SOMENTE podem:
 Convocar particulares e autoridades públicas para depor;
 Determinar diligências, perícias e exames;
 Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.
93 Constituc  Mandado de Injunção: (Lei 13.300/2016).
• No mandado de injunção individual, em regra, a decisão terá eficácia subjetiva limitada
às partes (art. 9º).
• No mandado de injunção coletivo, em regra, a sentença fará coisa julgada limitadamente
às pessoas integrantes da coletividade, do grupo, da classe ou da categoria substituídos
pelo impetrante (art. 13).
Excepcionalmente, será possível conferir eficácia ultra partes ou erga omnes (art. 9º, §
1º). Essa possibilidade se aplica tanto para o MI individual como para o coletivo (art. 13).
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TOP 1.000(94-97/1.000)

 Constituc Reserva de plenário.


94
 Aplica-se a Turma do STJ.
 NÃO SE aplica a Turma do STF.

95 Constituc  Conselho da República: órgão SUPERIOR de consulta. TEM brasileiros natos.


 Conselho de Defesa: órgão de consulta. NÃO TEM brasileiros natos.
96 Constituc  Inconstitucionalidade formal (nomodinâmica): quando a lei ou ato normativo
infraconstitucional contiver algum vício em sua forma, no seu processo de
formação. Ou seja, no processo legislativo de sua elaboração ou em razão de sua
elaboração por autoridade incompetente.
 Inconstitucionalidade material (nomoestática): diz respeito à matéria, ao conteúdo
do ato normativo. O ato que afrontar preceito ou princípio constitucional deverá ser
declarado inconstitucional, por possuir um vício material (não importa o
procedimento de elaboração da norma, e sim o seu conteúdo).
97 Constituc  Espécies de INTERVENÇÃO:
 Espontânea: iniciativa do Presidente da República.
 Provocada por Solicitação:de solicitação do poder legislativo ou executivo coacto
ou impedido. (Decisão do Presidente é discricionária – Decretar ou não)
 Provocada por Requisição: Poder judiciário (STF - STJ - TSE) requisita a
intervenção, sendo ato vinculado do Presidente da República.
 Provimento de Representação: Quando o PGR representa no STF pedindo a
intervenção. Se o STF acatar, haverá requisição do STF, sendo ato vinculado do
Presidente da República.

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TOP 1.000(98-102/1.000)

98  Constituc  Crime de Responsabilidade do Governador do Estado. Competência para Julgamento.


 Tribunal Especial, composto de cinco membros do Legislativo (eleitos pela Assembleia
Legislativa) e de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça (mediante sorteio), sob a
presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de
empate.
99 Constituc  Sistema Único de Saúde (CF/88. Art. 199)
 Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
 § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de
saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
 § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
100 Constituc  O município tem competência para legislar sobre meio ambiente e controle da poluição,
quando se tratar de interesse local.STF. (Info 870)
101 Constituc  A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
 de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
 do Presidente da República;
 demais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-
se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
 A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal,
102 Constituc  Garantias Constitucionais:
 Vitaliciedade: magistrados e membros do MP
 Inamovibilidade: magistrados, membros do MP e Defensores Públicos
1. TST
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TOP 1.000(103-107/1.000)

103  Constituc  Não se admite reclamação contra omissão da administração pública, sob fundamento de
ofensa a súmula vinculante, quando não demonstrado o esgotamento das vias
administrativas, conforme disposto no art. 7º, § 1º, da Lei 11.417/2006.
104 Constituc  Súmulas Vinculantes (Lei 11.417/2006)
 Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de
súmula vinculante:
 ―Legitimados para ADI/ADC + DPU + Tribunais Superiores +Tribunais (TJs, TRFs, TRTs,
TREs, Militares)
§ 1º O município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte,
a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não
autoriza a suspensão do processo.

105 Constituc  Criação de TERRITÓRIO FEDERAL. CF/88 (art. 18, §3º c/c art. 48)
 Aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito;
 Manifestação das Assembleias Legislativas interessadas (não vinculativo)
 Edição de lei complementar pelo Congresso Nacional.

106 Constituc  Não cabe mandado de segurança contra ato de deliberação negativa do Conselho
Nacional de Justiça, por não se tratar de ato que importe a substituição ou a revisão do ato
praticado por outro órgão do Judiciário.

107 Constituc  Regiões Metropolitanas. Lei complementar estadual. (CF/88)


 Art. 25§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de
municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções
públicas de interesse comum.
1. TST
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TOP 1.000(108-112/1.000)

108  Constituc Ministério Público da União


 PGR: integrante da carreira, + 35 anos, aprovação pelo Senado, mandato por dois anos,
permitida RECONDUÇÕES.
Ministério Público dos Estados, DF e Territórios.
 PGJ: integrante da carreira, lista tríplice, mandato de dois anos, permitida UMA recondução.
109 Constituc  Silêncio Eloquente:
 São normas constitucionais proibitivas obtidas, a contrario sensu, de interpretações segundo
as quais a simples ausência de disposição constitucional permissiva significa a proibição de
determinada prática por parte dos órgãos constituídos, incluindo o próprio legislador
infraconstitucional.
110 Tributário  CF/88. Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos
recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles
compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.
 A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a
entrega de recursos: I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;
111 Tributário  CF/88. Art. 146. Cabe à lei complementar:
 III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
 b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
112 Tributário  STF Súmula nº 656: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o
imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis: ITBI com base no valor venal do imóvel
 STF. ITCD PODE ser Progressivo. EXTRAORDINÁRIO – ITCMD – PROGRESSIVIDADE –
CONSTITUCIONAL. No entendimento majoritário do Supremo, surge compatível com a Carta
da República a progressividade das alíquotas do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e
Doação. Precedente: Recurso Extraordinário nº 562.045/RS, mérito julgado com
repercussão geral admitida
1. TST
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TOP 1.000(113-120/1.000)

113 Tributário  CTN. Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição,
do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos
respectivos efeitos tributários
114 Tributário  CTN. Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela
Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito
Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
115 Tributário  CTN. Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
 I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
 II - outorga de isenção;
 III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
116 Tributário  SV nº 31. É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza -
ISS sobre operações de locação de bens móveis.
117 Tributário  Súmula 436 STJ. A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
118 1. TST
Tributário  Súmula 360 STJ. O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a
lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo‖
 Observação: Se tiver havido declaração com pagamento, embora parcial, caberá denúncia
espontânea, desde que cumpridos os demais requisitos legais.
119 Tributário  "A imunidade tributária recíproca pode ser estendida a empresas públicas ou sociedades de
economia mista prestadoras de serviço público de cunho essencial e exclusivo.‖RE 253.472
120 Tributário  IPI: não cumulativo e será seletivo. (art.153, §3º, I e II, CF).
 ICMS: não cumulativo e poderá ser seletivo. (art.155, §2º, I e III, CF);
1. TST
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TOP 1.000(121-126/1.000)

121 Tributário  STJ. Súmula 509. ―É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS
decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a
veracidade da compra e venda.
122 Tributário  "A filial é uma espécie de estabelecimento empresarial, que faz parte do acervo patrimonial
de uma única pessoa jurídica, não ostenta personalidade jurídica própria, e não é pessoa
distinta da sociedade empresária. Dessa forma, o patrimônio da empresa matriz responde
pelos débitos da filial e vice-versa, sendo possível a penhora dos bens de uma por outra no
sistema BacenJud."STJ, AgRg no REsp 1.490.814/SC.
123 Tributário  NÃO APLICAÇÃO do princípio da legalidade:
 Atualização monetária da BASE DE CÁLCULO.
 Obrigações ACESSÓRIAS.
 Prazo de RECOLHIMENTO de tributo.
124 Tributário  ITCMD sobre imóveis SEMPRE é no local do imóvel
 No entanto, bens MÓVEIS tem diferença:
 DOAÇÃO: local do domicílio do doador
 CAUSA MORTIS: local do inventário
 OU ao DF
125 Tributário  Súmula 113 (STF)O imposto de transmissão "causa mortis" é calculado sobre o valor dos
bens na data da avaliação.
126 Tributário  Súmula 724 (STF) Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades .
 CF/88. Art. 150,VI, "c":partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

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TOP 1.000(127-131) - 1.000)

127 Tributário  De acordo com a jurisprudência do STF, o mero diferimento do pagamento de débitos
relativos ao ICMS, sem a concessão de qualquer redução do valor devido, não configura
benefício fiscal, de modo que pode ser estabelecido sem convênio prévio (STF ADI 4.481/PR)
128 Tributário  Art. 173, CTN: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após
5 (cinco) anos, contados:
 I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
 II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
 Válido para: lançamentos: (a) direto ou de ofício; (b) por declaração ou misto; (c) por
homologação (sem antecipação de pagamento)
129 Tributário  O tributo lançado por homologação (com antecipação de pagamento) dispõe de regra
própria de cálculo – ou seja, regra “especial‖ –, constante do art. 150, § 4º, CTN.
 Art. 150, §4º, CTN - Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar
da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito,
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
130 Tributário  Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora
abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias
ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
131 Tributário  Súmula 213-STJ: O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do
direito à compensação tributária
1. TST
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TOP 1.000(132-138/1.000)

132 Tributário  CTN (art. 133)Sucessão empresarial (tributos devidos até a data). Adquirente responde.
 I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
 II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de
seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de
comércio, indústria ou profissão.
133 Tributário  CTN (art. 133) Sucessão empresarial. EXCEÇÃO. Adquirente não responde na hipótese de
alienação judicial: I – em processo de falência ou de filial ou unidade produtiva isolada,
em processo de recuperação judicial.
134 Tributário  CTN Art. 147.§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando
vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se
funde, e antes de notificado o lançamento.
135 Tributário  CF/88. Art. 195 § 7º: São isentas (IMUNES) de contribuição para a seguridade social as
entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em
lei.
136 Tributário  É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) pago a mais, no regime de substituição tributária para a frente, se a base de cálculo
efetiva da operação for inferior à presumida. STF. (Info 844)
137 Tributário 1. TST
CTN. Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação
em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos
tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo
contra a Fazenda pública.
138 Tributário  "É constitucional a inclusão do valor do ICMS na sua própria base de cálculo". RE 582461,
Repercussão Geral.
1. TST
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TOP 1.000(139-142/1.000)

139 Tributário  Os costumes, como as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades


administrativas, não são expressamente citados entre as fontes destinadas a colmatar
lacunas na legislação tributária; eles são, sim, considerados normas complementares das
leis, dos tratados e convenções internacionais e dos decretos.
140 Tributário  CTN, Art. 178 - "A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo,
observado o disposto no inciso III do art. 104."
 Apenas Condicional: pode ser revogada
 Apenas por Prazo Certo: pode ser revogada
 Condicional + prazo certo: irrevogável
141 Tributário  Instrução Normativa n° 1234/2012 da RFB.
 Art. 4º Não serão retidos os valores correspondentes ao IR e às contribuições de que trata
esta Instrução Normativa, nos pagamentos efetuados a:
 VIII - fundações de direito privado e a fundações públicas instituídas ou mantidas pelo
Poder Público
 XI - pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional), de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006,
em relação às suas receitas próprias
142 Tributário  CTN. Art. 103. Entram em VIGOR:
 I - os atos administrativos (normativos) na data da sua publicação;
 II – as decisões dos órgãos quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data
da sua publicação;
 III - os convênios na data neles prevista.

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TOP 1.000(143-146/1.000)

143 Tributário  CTN. Art. 104. Entram em VIGOR no primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a
impostos sobre o patrimônio ou a renda:
 I - que instituem ou majoram tais impostos;
 II - que definem novas hipóteses de incidência;
 III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de
maneira mais favorável ao contribuinte (salvo Isenções Irrevogáveis).
144 Tributário Súmula 565 do STF:"A multa fiscal moratória constitui pena
administrativa, não se incluindo no crédito habilitado em falência."
 Retroatividade benigna da lei mais favorável.
145 Tributário  O prazo de recolhimento de tributos pode ser alterado por decreto do
Poder Executivo sem que haja necessidade de previsão legal.
146 Tributário  CTN Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade
competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente,
na ordem indicada:
 I - a analogia;
 II - os princípios gerais de direito tributário;
 III - os princípios gerais de direito público;
 IV - a eqüidade.

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TOP 1.000(147-150/1.000)

147  Empres  Lei 11.101/2000. Art. 60. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação
judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua
realização.O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do
arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária.
148 Empres  Lei 11.101/2000. Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:
 Sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em
título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salários-mínimos na data do pedido de falência; ( Impontualidade Injustificada)
 Executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora
bens suficientes dentro do prazo legal;(Execução Frustrada)
 Pratica qualquer dos seguintes atos ―fraudulentos‖ (Atos de Falência)
149 Empres  Lei 11.101/2000. Art. 82. A responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade
limitada, dos controladores e dos administradores da sociedade falida, estabelecida nas
respectivas leis, será apurada no próprio juízo da falência, independentemente da realização
do ativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo, observado o procedimento
ordinário previsto no Código de Processo Civil.
 § 1º Prescreverá em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da sentença de
encerramento da falência, a ação de responsabilização prevista no caput deste artigo
150 Empres  Lei 8934/94. Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer
arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que
deseja manter-se em funcionamento.
 § 1º Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa,
promovendo a junta comercial o cancelamento do registro, com a perda automática da
proteção ao nome empresarial.

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TOP 1.000(151-156/1.000)

151  Empres Títulos de crédito


 Vencimento a certo termo da vista: vencimento ocorre após um determinado prazo,
estipulado pelo sacador (emitente) quando de sua emissão, que começa a correr a partir da
vista (aceite) do título.
 Cláusula não aceitável: é uma forma do sacador/emitente se prevenir do vencimento
antecipado da LC em razão da recusa do aceite. A cláusula não aceitável impõe ao tomador
a obrigação de só procurar o sacado para o aceite na data do vencimento
152 Empres  A mudança de domicílio da sociedade em recuperação judicial, devidamente informada em
juízo, ainda que sem comunicação aos credores e sem data estabelecida para a instalação do
novo estabelecimento empresarial, não é causa, por si só, para a decretação de ofício da
falência.STJ (Info 564)
153 Empres  É possível que se reconheça a caducidade do registro da marca quando, em um período de
cinco anos, o valor e o volume de vendas do produto relacionado à marca forem
inexpressivos. STJ (Info 563)
154 Empres  A Teoria maior, prevista no art. 50 do CC, exige abuso da Personalidade Jurídica,
caracterizado pelo desvio de finalidade (Teoria Maior Subjetiva) ou Confusão Patrimonial
(Teoria Maior Objetiva).
155 Empres  Súmula 430 – STJ. O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por
si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
156 Empres  Súmula 451 – STJ. É legítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.
Exceção: quando essencial ao funcionamento da empresa ou ―moradia‖ dos sócios.
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TOP 1.000(157-161/1.000)

157  Empres  Lei 11.101/2000. Art. 6ºA decretação da falência ou o deferimento do processamento da
recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em
face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.
 § 1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar
quantia ilíquida
158 Empres  Lei 11.101/2000. Art. 94, III, ―f‖. Será decretada a falência do devedor que: ausenta-se sem
deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona
estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal
estabelecimento;
159 Empres  Lei 11.101/2000.Art. 135. A sentença que julgar procedente a ação revocatória determinará
o retorno dos bens à massa falida em espécie, com todos os acessórios, ou o valor de
mercado, acrescidos das perdas e danos. Da sentença cabe apelação
160 Empres  Sociedade em comum: Sociedade não personificada (sociedade de fato/irregulares).
 Inexistência de ato constitutivo;
 Ato constitutivo não foi levado à registro;
 Ato constitutivo registrado no órgão errado
 Sócios tem benefício de ordem, exceto aquele que contratou pela ―sociedade‖
161 Empres  Lei 9279/96 - Lei de Propriedade Industrial. Art. 123. Para os efeitos desta Lei, considera-se:
 I - marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou serviço de outro
idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;
 II - marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou
serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à
qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; e
 III - marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros
de uma determinada entidade.
1. TST
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TOP 1.000(162-166/1.000)

162  Previdenc Policial. Aposentadoria compulsória. Idade: 75 anos.


O art. 3º da LC 152/2015 revogou o inciso I do art. 1º da LC 51/85, que trata sobre a
 aposentadoria dos servidores públicos policiais
163 Previdenc Aposentadoria Compulsória. Idade: 75 anos. Para todos os servidores e membros de
poder, a União, Estados, Municípios e DF.
LC 152/2015. Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade.
164 Previdenc Lei 8213/91 (art. 74)
Pensão por morte: duração de 4 meses.
Segurado com menos de 18 contribuições OU casamento (união estável) há menos de
dois anos.
Pensão por morte: prazos de 3 anos a 20 anos. Cumpridas as exigências (18 contribuições +
2 anos).
Beneficiário com idades entre “menos de 21 anos” até 43 anos.
 Será vitalícia se beneficiário tiver 44 anos ou mais.
165 Previdenc O direito à previdência social constitui direito fundamental e, uma vez implementados os
pressupostos de sua aquisição, não deve ser afetado pelo decurso do tempo. Como
consequência, inexiste prazo decadencial para a concessão INICIAL do benefício
previdenciário. STF no RE 626.489
166 Previdenc A reforma da decisão que antecipa a tutela obriga o autor da ação a devolver os benefícios
 previdenciários indevidamente recebidos. STJ (Info 570)
1. TST
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TOP 1.000(167-170/1.000)

167  PrevidencO prazo prescricional da ação de regresso (INSS cobrar empresa) de que trata o art. 120
da Lei nº 8.213/91 é de 5 anos, contados da data da concessão do benefício. STJ. (Info
550).
Lei nº 8.213/91. Art. 120. Nos casos denegligência quanto às normas padrão de
segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência
Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.
168 Previdenc FLEXIBILIZAÇÃO DO CRITÉRIO BAIXA RENDA PARA A CONCESSÃO DE
AUXÍLIORECLUSÃO.
É possível a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que
recebia salário de contribuição pouco superior ao limite estabelecido como critério de baixa
renda pela legislação da época de seu encarceramento. STJ. REsp 1.479.564-SP.
169 Previdenc DIREITO PREVIDENCIÁRIO. CRITÉRIO ECONÔMICO PARA CONCESSÃO DO
AUXÍLIORECLUSÃO.
Na análise de concessão do auxílio-reclusão a que se refere o art. 80 da Lei
8.213/1991, o fato de o recluso que mantenha a condição de segurado pelo RGPS (art. 15 da
Lei 8.213/1991) estar desempregado ou sem renda no momento do recolhimento à prisão
Indica o atendimento ao requisito econômico da baixa renda, independentemente do valor
do último salário de contribuição. STJ. REsp 1.480.461-SP.
170 Previdenc Aposentado (a) pelo RGPS só tem direito a cumular:
Reabilitação
Salário Família
Salário Maternidade,

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TOP 1.000(171-175/1.000)

171  Criminol  Conceito: ciência empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar


que tem por objeto de análise o crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da
vítima e o controle social das condutas criminosas.
172 Criminol  Criminologia: ciência do “ser”, empírica, na medida em que seu objeto (crime, criminoso,
vítima e controle social) é visível no mundo real.
 Direito Penal: ciência do “dever-ser”, portanto normativa e valorativa.
173 Criminol  Criminologia x Interdisciplinaridade: decorre de sua própria consolidação histórica como
ciência dotada de autonomia, à vista da influência profunda de diversas outras ciências,
tais como a sociologia, a psicologia, o direito, a medicina legal etc.
174 Criminol  Objetos da Criminologia: crime (delito), criminoso (delinquente), vítima e controle social.

175 Criminol  Crime (concepção na criminologia): problema social (comunitário), com quatro elementos:
 Incidência massiva na população: não se pode tipificar um fato isolado
 Incidência aflitiva do fato praticado: causa ―dor‖ >>> vítima e comunidade
 Persistência espaço-temporal do fato delituoso: período significativo mesmo território.
 Consenso Inequívoco de sua etiologia e técnicas de intervenção eficazes: repercussão
sociedade que torna obrigatória a criminalização de determinada conduta e sua punição.
1. TST
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TOP 1.000(176-186/1.000)

176 Penal  Súmula 231-STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal.
177 Penal  Confissão qualificada como atenuante. STF (não). STJ (sim).
178 Penal  Súmula 545-STJ: Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento
do julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no artigo 65, III, d, do Código Penal.
179 Penal  Confissão extrajudicial, em inquérito policial, retratada em juízo. Fará jus a atenuante
da confissão se juiz utilizar para fundamentar a condenação.
180 Penal  Confissão espontânea será atenuante mesmo que existirem provas outras (e
suficientes) da autoria.
181 Penal  Atenuante da confissão não debatida no tribunal do júri pode ser reconhecida pelo Juiz
na prolação da sentença.
182 Penal  Ocorre compensação entre a atenuante da confissão espontânea e a agravante de
violência contra a mulher. STJ. (Info 568).
183  Penal  É possível compensar a atenuante da confissão espontânea com a agravante da
promessa de recompensa. STJ (Info 577).

184 Penal  Súmula 521-STJ. A legitimidade para a execução fiscal de multa pendente de pagamento
imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública.
185 Penal  MP tem legitimidade para requerer medidas assecuratórias para garantir o pagamento
de multa. STJ (Info 558).
186 Penal  Cumprida a pena privativa de liberdade (ou restritiva de direitos), extingue-se a
execução penal e, se restar ainda pendente o pagamento multa, esta deverá ser cobrada
pela Fazenda Pública, no juízo competente, tendo se esgotado, no entanto, a jurisdição
criminal. STJ. (recurso repetitivo) (lnfo 568).

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TOP 1.000(187-192/1.000)

187 Penal  Praticado o crime de roubo mediante uma só ação contra vítimas distintas, no mesmo
contexto fático, resta configurado o concurso formal próprio, e não a hipótese de
crime único visto que violados patrimônios distintos. STJ. HC 197.684/RJ. (roubo
majorado,art.157, § 2°, l, do CP; em concurso formal (art. 70), todos do CP).
188 Penal  Infrações de Menor potencial ofensivo. Contravenções e Crimes com pena máxima de até
2 anos. No caso de concurso (material, formal ou crime continuado) aplica-se a pena
máxima resultante do concurso (soma ou exasperação). Se superados os 2 anos não é
caso de JECRIM.
189 Penal  A morte da mãe e da criança que estava em seu ventre, oriundas de uma só conduta
(facadas na nuca da mãe), resultaram de desígnios autônomos. Em consequência disso,
as penas devem ser aplicadas cumulativamente, conforme a regra do concurso
material. STJ. HC 191.490-RJ.
190 Penal  Para que seja reconhecida a continuidade delitiva é necessário que os crimes sejam da
mesma espécie, ou seja, que estejam no mesmo tipo incriminador e que protejam o
mesmo bem jurídico.
191 Penal  É possível o reconhecimento da continuidade delitiva entre o crime de sonegação
previdenciária (art. 337-A) e o delito de apropriação indébita previdenciária (art. 168-A)
considerando que são crimes da mesma espécie já que tutelam o mesmo bem jurídico
(Previdência social).
192 Penal  Constatando-se a ocorrência de diversos crimes sexuais durante longo período de
tempo, é passível o aumento da pena pela continuidade delitiva no patamar máximo de
2/3 (art. 71 do CP), ainda que sem a quantificação exata do número de eventos
criminosos. STJ. (lnfo 559)

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TOP 1.000(193-198/1.000)

193 Penal  Se reconhecida a continuidade delitiva específica entre estupros praticados contra
vítimas diferentes, deve ser aplicada exclusivamente a regra do art. 71, parágrafo
único, do Código Penal, mesmo que em relação a cada uma das vítimas,
especificamente, também tenha ocorrido a pratica de crime continuado. STJ. 6ª
Turma. REsp 1.471.651-MG. (lnfo 573)
194 Penal  A perda do cargo, função ou emprego público é efeito automático da condenação pela
prática do crime de TORTURA, não sendo necessária fundamentação concreta para a sua
aplicação. STJ. AgRg no Ag 1388953/SP.
195 Penal  Fixada a pena-base no mínimo legal e sendo o acusado primário e sem antecedentes
criminais não se justifica a fixação do regime prisional mais gravoso do que o previsto.
STJ. AgRg no HC303.275/SP.
196 Penal  Súmula 440-STJ: Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de
regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base
apenas na gravidade abstrata do delito.
197 Penal  No crime de roubo, o emprego de arma de fogo não autoriza, por si só, a imposição do
regime inicial fechado se, primário o réu, a pena-base foi fixada no mínimo legal. STJ. 5ª
Turma. HC 309.939-SP, (lnfo 562).
198 Penal  É imprescindível a prévia intimação pessoal do reeducando que descumpre pena
restritiva de direitos para que se proceda à conversão da pena alternativa em privativa
de liberdade. Isso porque se deve dar oportunidade para que o reeducando esclareça as
razões do descumprimento, em homenagem aos princípios do contraditório e da ampla
defesa. STJ. HC 251.312-SP. (lnfo 536).

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TOP 1.000(199-204/1.000)

199 Penal  A reconversão da pena restritiva de direitos em pena privativa de liberdade depende da
ocorrência dos requisitos legais (descumprimento das condições impostas pelo juiz da
condenação), não cabendo ao condenado, que nem sequer iniciou o cumprimento da
pena, escolher ou decidir a forma como pretende cumprir a sanção, pleiteando aquela
que lhe parece mais cômoda ou conveniente. STJ. REsp 1.524.484-PE (lnfo 584).
200 Penal  Nos termos do art. 389 do CPP, a sentença será publicada quando entregue em mão do
escrivão. Logo, a publicação não se confunde com a intimação. A publicação é o ato de
tornar pública a decisão (independentemente da publicação no Diário Oficial), e daí em
diante, imutável por seu próprio prolator, enquanto a intimação ocorre comumente com a
divulgação da sentença na imprensa oficial. STF. HC 103686/RJ.
201 Penal  A prescrição da pretensão punitiva do Estado, em segundo grau de jurisdição, se
interrompe na data da sessão de julgamento do recurso e não na data da publicação do
acórdão. STF (Info 7760 e STJ (Info 521).
202 Penal  O art. 117, IV do CP estabelece que o curso da prescrição interrompe-se pela publicação
da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis. Para o STJ e o STF, se o acórdão
apenas CONFlRMA a condenação ou então REDUZ a pena do condenado, ele não terá o
condão de interromper a prescrição. STF. (lnfo 708).
203 Penal  Redução do prazo prescricional (70 anos na data da sentença). Se após, não é
beneficiado. Exceção: se opostos embargos de declaração e estes são conhecidos e
julgados depois do réu completar 70 anos. STF. (Info 822)
204 Penal  O termo inicial da prescrição da pretensão executória é a data do trânsito em julgado da
sentença condenatória para a acusação, ainda que a defesa tenha recorrido e que se
esteja aguardando o julgamento desse recurso. STJ. (Info 532).

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TOP 1.000(205-212/1.000)

205 Penal  Se o condenado que está prestando pena restritiva de direitos abandona o cumprimento,
o prazo da prescrição executória deve ser regulada pelo tempo que resta a ser cumprido,
aplicando-se, por interpretação extensiva, o art.113 do CP. STJ. HC 232.764-RS.
206 Penal  A pena de inabilitação para exercício de cargo/função pública, prevista no art. 1.º, § 2º, do
Decreto-Lei 201/67, é extinta, necessariamente, se houver prescrição da pena privativa
de liberdade.
207 Penal  A prescrição da medida de segurança imposta em sentença absolutória imprópria é
regulada pela pena máxima abstratamente prevista para o delito. STJ. (lnfo 535).
208 Penal  O instituto do arrependimento eficaz e da desistência voluntária somente são aplicáveis a
delito que não tenha sido consumado. STJ. AgRg no REsp 1549809/DF.
209 Penal  Critério para redução da pena em caso de arrependimento posterior. A causa de
diminuição de pena relativa ao artigo 16 do Código Penal (arrependimento posterior)
somente tem aplicação se houver a integral reparação do dano ou a restituição da coisa
antes do recebimento da denúncia, variando o índice de redução da pena em função da
maior ou menor celeridade no ressarcimento do prejuízo à vítima. STJ. HC 338.840/SC.
210 Penal  O arrependimento posterior (art. 16 do CP), por possuir natureza objetiva, deve ser
estendido aos corréus.O benefício do arrependimento posterior comunica-se aos co-autores
e participes que não tenham participado da restituição da coisa ou da reparação do
dano.STJ. (Info 531)
211 Penal  É Inaplicável o arrependimento posterior em crime de moeda falsa. STJ. (Info 554)
212  Penal  O perdão judicial não pode ser concedido ao agente de homicídio culposo na direção de
veículo automotor (art. 302 do CTB) que, embora atingido moralmente de forma grave pelas
consequências do acidente, não tinha vínculo afetivo com a vítima nem sofreu sequelas
físicas gravíssimas e permanentes. STJ. REsp 1. 455. 178-DF (lnfo 542).
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TOP 1.000(213-218/1.000)

213 Penal  É cabível a aplicação do benefício da detração penal previsto no art. 42 do CP, em
processos distintos, desde que o delito pelo qual o sentenciado cumpre pena tenha
sido cometido antes da segregação cautelar, evitando a criação de um crédito de
pena. STJ. HC 178.894-RS.
214 Penal  O STF considerou que não houve homicídio doloso na conduta de um homem que
entregou o seu carro a uma mulher embriagada para que esta dirigisse o veículo, tendo
havido acidente por conta do excesso de velocidade e da embriaguez, resultando na
morte da mulher (condutora). STF. (Info 812).
215 Penal  O reconhecimento da qualificadora da "paga ou promessa de recompensa" (incisos do
§2º do art. 121) em relação ao executor do crime de homicídio mercenário não qualifica
automaticamente o delito em relação ao mandante, nada obstante este possa incidir no
referido dispositivo caso o motivo que o tenha levado a empreitar o óbito alheio seja torpe.
STJ. (lnfo 575).
216 Penal  Se o fato surgiu por conta de uma bobagem, mas depois ocorreu uma briga e, no
contexto desta, houve o homicídio, tal circunstância pode vir a descaracterizar o motivo
fútil. Análise no caso concreto. STJ. (Info 524).
217 Penal  Iniciado o trabalho de parto, não há falar mais em aborto, mas em homicídio ou
infanticídio, conforme o caso, pois não se mostra necessário que o nascituro tenha
respirado para configurar o crime de homicídio, notadamente quando existem nos autos
outros elementos para demonstrar a vida do ser nascente. STJ. HC 228.998-MG.
218 Penal  No homicídio culposo, a morte instantânea da vítima não afasta a causa de aumento de
pena prevista no art.121, § 4º, do CP, a não ser que o óbito seja evidente, isto é,
perceptível por qualquer pessoa. STJ. HC 269.038-RS. (lnfo 554).

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TOP 1.000(219-226/1.000)

219 Penal  A interrupção da gravidez de feto anencéfalo é atípica.STF.ADPF 54/DF.

220 Penal  A interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocada pela própria
gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art.126) não é crime. A criminalização,
nessa hipótese, viola diversos direitos fundamentais da mulher, bem como o princípio da
proporcionalidade. STF. Top (Info 849).
221 Penal  A qualificadora "deformidade permanente" do crime de lesão corporal (art.129, § 2°, IV,
do CP) não é afastada por posterior cirurgia estética reparadora que elimine ou minimize
a deformidade na vítima. STJ. HC 306.677-RJ. (lnfo 562)
222 Penal  A perda de dois dentes pode até gerar uma debilidade permanente (art. 129, § 1º, III),
ou seja, urna dificuldade maior da mastigação, mas não configura deformidade
permanente(art. 129, § 2°, IV).
223 Penal  A qualificadora prevista no §9º do art. 129 do CP aplica-se também às lesões
corporais cometidas contra HOMEM no âmbito das relações domésticas. STJ. RHC
2r622-RJ.
224 Penal  A manifestação do advogado em juízo para defender seu cliente não configura crime de
calúnia se emitida sem a intenção de ofender a honra. STJ. RCL 15.574-RJ. (lnfo 539).
225 Penal  Em regra, o advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou
difamação puníveis a sua manifestação, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora
dele, ainda que contra o magistrado. STJ. HC 202.059-SP. (Info 491).
226  Penal  Para configurar o delito do art.149 do Código Penal (redução a condição análoga à de
escravo) NÃO É imprescindível a restrição à liberdade de locomoção dos trabalhadores.
O delito pode ser praticado por meio de outras condutas como no caso em que os
trabalhadores são sujeitados a condições degradantes, subumanas. STJ. (lnfo 543).
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TOP 1.000(227-234/1.000)

227 Penal  Súmula 512-STJ. A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º,
da Lei n. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas
(privilegiado). SÚMULA CANCELADA!!!
228 Penal  Súmula 511-STJ. É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155
do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do
agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. (Furto híbrido,
privilegiado-qualificado).
229 Penal  Súmula 513-STJ. A abolitio criminis temporária prevista na Lei n. 10.826/2003 aplica-se
ao crime de posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer
outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até
23/10/2005.
230 Penal  Se o funcionário do banco recebe o cartão e a senha da idosa para auxiliá-la a sacar um
dinheiro do caixa eletrônico e, aproveitando a oportunidade, transfere quantias para a sua
conta pessoal, tal conduta configura o crime previsto no art.102 (apropriar-se ou desviar
bens) do Estatuto do Idoso. STJ. REsp 1.358.865-RS. (lnfo 547).
231 Penal  Causa de aumento de pena do repouso noturno, pode ser aplicada tanto ao furto
simples quanto ao qualificado. STJ. (Info 554).
232 Penal  Furto de uso: NÃO é crime (fato atípico). Roubo de uso: É crime (configura o art. 157 do
CP). STJ. (Info 539).
233 Penal  Alteração legislativa (Lei 13.654/2018). Anteriormente qualquer arma ou ―equivalente‖
configurava a causa de aumento de pena. Houve mudança legislativa (art. 157, §2º, I)
restringindo apenas a ARMA DE FOGO.
234  Penal  Majorante de arma de fogo DESMUNICIADA no roubo.
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TOP 1.000(235-241/1.000)

235 Penal  Se os bens subtraídos em um roubo pertencem a pessoas distintas, mas estavam sob
os cuidados de única pessoa, que sofreu a violência ou grave ameaça, haverá crime
único. STJ. (Info 551)
236 Penal  Se em um roubo forem subtraídos apenas bens de uma vítima, haverá crime único
mesmo que a violência ou grave ameaça tenha sido praticadas contra mais de uma
pessoa. STJ. (lnfo 556).
237 Penal  Súmula 610-STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que
não realize o agente a subtração de bens da vítima.
238 Penal  A prostituta maior de idade e não vulnerável que, considerando estar exercendo
pretensão legítima, arranca cordão (NÃO é roubo) do pescoço de seu cliente pelo fato de
ele não ter pago pelo serviço sexual combinado e praticado consensualmente, pratica o
crime de exercício arbitrário das próprias razões (art. 345 do CP) e não roubo (art.157
do CP). STJ. 6ª Turma. HC 211.888-TO. (lnfo 584).
239 Penal  O STJ decidiu que pode configurar o crime de extorsão a exigência de pagamento em
troca da devolução do veículo furtado, sob a ameaça de destruição do bem. STJ. (lnfo
531).
240 Penal  Não se consuma o crime de extorsão quando, apesar de ameaçada, a vítima não se
submete à vontade do criminoso, ou seja, não assume o comportamento exigido pelo
agente. Nesse caso, haverá tentativa de extorsão. STJ. REsp 1.094.888-SP (lnfo 502).
241 Penal  Se um indivíduo que tinha uma fazenda em uma terra indígena, ao receber ordem para
desocupar o local, destrói as acessões (construções e plantações) que havia feito no
local, ele pratica, em tese, o delito de dano qualificado (art. 163, parágrafo único, III, do
CP). Isso porque essas terras pertencem à União (art. 20, XI, da CF/88), de forma que,
consequentemente, as acessões também são patrimônio público federal. STF. (lnfo 760).

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TOP 1.000(242-248/1.000)

242 Penal  Alteração legislativa. Crime de dano qualificado. Inclusão do DF e empresas públicas,
no art. 163, PU, III: contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de
Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia
mista ou empresa concessionária de serviços públicos( Lei nº 13.531, de 2017)
243 Penal  A advogada ficou com o dinheiro recebido pelo cliente e só devolveu a quantia após ser
demandada judicialmente e fazer acordo em ação de cobrança. O STF entendeu que a
relação jurídica cível repercute porque o acerto de contas se deu em data anterior à
propositura da ação penal. STF. RHC 125283/SP (lnfo 793).
244 Penal  Não se aplica esta causa de aumento para o caso de um síndico de condomínio edilício
que se apropriou de valores pertencentes ao condomínio para efetuar pagamento de contas
pessoais. STJ. REsp 1.552.919-SP. (lnfo 584). O ―sindico‖ do art. 168,§1º é o ―síndico da
massa falida‖ e não do ―condomínio‖.
245 Penal  Desnecessidade de dolo específico (apropriar-se) para caracterização do crime de
apropriação indébita de contribuição previdenciária (art. 168-A do CP).STJ. (Info 528).
246 Penal  Estatuto do Idoso. Crime.Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a
benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com
objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida
247 Penal  Estelionato Judiciário. Será crime quando não for possível ao magistrado ter acesso às
informações que caracterizam a fraude. Não será, quando esta puder ser constatada.
248 Penal  Estelionato previdenciário
 Crime permanente quando praticado pelo próprio beneficiário.
 Crime instantâneo de efeitos permanentes: praticado por terceiro (diferente do
beneficiário).

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TOP 1.000(249-254/1.000)

249 Penal  Receptação qualificada. Para o STF, o § 1º do art.180 pune tanto o agente que atua com
dolo eventual como também no caso de dolo direto. STF. (lnfo 712).
 Receptação de bens dos correios. Majorante do art. 180, §6º. Aplicação. STF (Info 662).
250 Penal  Súmula 502-STJ: Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao
crime previsto no artigo 184, parágrafo 2º, do Código Penal, a conduta de expor à venda
CDs e DVDs piratas.
251 Penal  Súmula 574-STJ: Para a configuração do delito de violação de direito autoral e a
comprovação de sua materialidade, é suficiente a perícia realizada por amostragem do
produto apreendido, nos aspectos externos do material, e é desnecessária a
identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou daqueles que os
representem.
252 Penal  O agente que passa as mãos nas coxas e seios da vítima menor de 14 anos, por dentro
de sua roupa, pratica, em tese o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP). Não
importa que não tenha havido penetração vaginal (conjunção carnal).
253 Penal  A conduta de contemplar lascivamente, sem contato físico, mediante pagamento, menor
de 14 anos desnuda em motel pode permitir a deflagração da ação penal para a apuração
do delito de estupro de vulnerável. Segundo a posição majoritária na doutrina, a simples
contemplação lasciva já configura o "ato libidinoso" descrito nos arts. 213 e 217-A do
Código Penal, sendo irrelevante,' para a consumação dos delitos, que haja contato físico
entre ofensor e ofendido. STJ. (lnfo 587).
254 Penal  O agente abordou de forma violenta e sorrateira a vítima com a intenção de satisfazer
sua lascívia, o que ficou demonstrado por sua declarada intenção de "ficar" com a jovem
- adolescente de 15 anos- e pela ação de impingir-lhe, à força, um beijo, após ela ser
derrubada ao solo e mantida subjugada pelo agressor, que a imobilizou pressionando o
joelho sobre seu abdômen. Tal conduta configura o delito do art. 213, § 1° (estupro) do
CP. STJ. (lnfo 592).
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TOP 1.000(255-258/1.000)

255 Penal  Nos crimes sexuais contra vulnerável, quando inexiste certidão de nascimento
atestando ser a vítima menor de 14 anos na data do fato criminoso, o STJ tem admitido
a verificação etária a partir de outros elementos de prova presentes nos autos (laudo
pericial, das declarações das testemunhas, da compleição física da vítima e das
declarações do próprio acusado).
256 Penal  O cliente que conscientemente se serve da prostituição de adolescente, com ele
praticando conjunção carnal ou outro ato libidinoso, incorre no tipo previsto no inciso I do §
2º do art. 218-8 do CP (favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração
sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável) , ainda que a vítima seja atuante na
prostituição e que a relação sexual tenha sido eventual, sem habitualidade. STJ. (lnfo
543).
257 Penal  Para a configuração do crime previsto no art. 273, §§ 1º e 1º b, I, não se exige perícia,
bastando a ausência de registro na ANVISA, obrigatório na hipótese de insumos
destinados a fins terapêuticos ou medicinais. STJ. HC 177.972-BA.
258 Penal  Se o agente criou farmácia de fachada para vender produtos falsificados destinados a
fins terapêuticos ou medicinais, ele deverá responder pelo delito do art. 273 d CP (e não
por este crime em concurso com tráfico de drogas), ainda que fique demonstrado que ele
também mantinha em depósito e vendia alguns medicamentos e substâncias consideradas
psicotrópicas no Brasil por estarem na Portaria SVS/MS nº 344/1998.
 Assim, mesmo tendo sido encontradas algumas substâncias que podem ser classificadas
como droga, o crime do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 ficará absorvido pelo delito do art.
273 do CP, que possui maior abrangência. Aplica-se aqui o princípio da Consunção.
STJ. (Info 590)

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TOP 1.000(259-261/1.000)

259 Penal  O STJ decidiu que o preceito secundário (PENA) do art. 273, § 1º-B, inciso V, do CP é
Inconstitucional por ofensa aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Deve
ser aplicada a pena prevista para o tráfico de drogas. Além disso, será possível aplicar
para o réu que praticou o art. 273, § 1º-8 do CP a causa de diminuição prevista no§ 4º do
art. 33 da Lei 11.343/2006. O STF tem precedentes em sentido CONTRÁRIO.
260 Penal  Se o agente deseja subtrair patrimônio único e causa pluralidade de mortes: haverá um
só crime de latrocínio. O fato de ter havido mais de uma morte servirá para agravar a
pena na 1ª fase da dosimetria, com base nas "consequências do crime", circunstância
judicial prevista no art. 59 do CP (STJ HC 86005/SP; STF HC 71267-3/ES).
 Se o agente deseja subtrair pluralidade de patrimônios e causa pluralidade de mortes:
haverá pluralidade de latrocínios cometidos em concurso formal.
261 Penal  A prescrição da pretensão punitiva do crime de apropriação indébita previdenciária (art.
168-A do CP) permanece suspensa enquanto a exigibilidade do crédito tributário estiver
suspensa em razão de decisão de antecipação dos efeitos da tutela no juízo cível. Isso
porque a decisão cível acerca da exigibilidade do crédito tributário repercute diretamente
no reconhecimento da própria existência do tipo penal, visto ser o crime de apropriação
indébita previdenciária um delito de natureza material, que pressupõe, para sua
consumação, a realização do lançamento tributário definitivo. STJ. RHC 51.596-SP.
(lnfo 556)

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TOP 1.000(262-265/1.000)

262 Penal  Inaplicabilidade do arrependimento posterior ao crime de moeda falsa. Vítima é


coletividade. É crime não patrimonial (fé pública). Reparação antes da denúncia não
configura arrependimento posterior. STJ. (Info 554).
263 Penal  Nos casos de prática do crime de introdução de moeda falsa em circulação (art.
289, § 1º, do CP), se a nota falsificada é repassada para "ascendente, descendente,
irmão ou cônjuge" ou para maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida",
incidirão as agravantes previstas nas alíneas "e" e "h" do inciso 11 do art. 61 do CP. Isso
o sujeito passivo desse delito não é apenas o Estado, mas também a pessoa lesada com
a introdução da moeda falsa. STJ. (Info 546).
264 Penal  O crime do art. 293, §1º, III, ―b‖ do CP é formal, não sendo aplicada a SV nº 24 que
exige a constituição definitiva do crédito.
 Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: § 1o Incorre na mesma pena
quem: III – importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito,
guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito
próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria:
b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária determina a obrigatoriedade
de sua aplicação.
265 Penal  Colocar fita na placa de veículo (alterando) para evitar multas (etc). Tipo penal do
art. 311 do CP (Adulteração de sinal identificador de veículo automotor).
STF. (Info 715).

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TOP 1.000(266-271/1.000)

266 Penal  Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo
que não constava originalmente no projeto votado pratica o crime de falsificação de
documento público (art. 297, § 1° do CP). STF. (Info 832).
267 Penal  A simples omissão de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS) não configura, por si só, o crime de falsificação de documento público (art. 297,
§ 4º, do CP). Isso porque é imprescindível que a conduta do agente preencha não
apenas a tipicidade formal, mas antes e principalmente a tipicidade material, ou seja,
deve ser demonstrado o dolo de falso e a efetiva possibilidade de vulneração da fé
pública. STJ. (Info 539).
 Competência: # divergência. STJ (Justiça Federal). STF (Justiça Estadual)
268 Penal  Súmula 546-STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de
documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o
documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.
269 Penal  Peculato de Uso. Atípico segundo o STF. Uso de veículo para a realização de
 deslocamentos por interesse particular. STF. HC 108433 AgR/MG (lnfo712).
270 Penal  Agente público (político) que faz ―uso‖ de ―assessor‖ remunerado pelos cofres
públicos. Configuração de peculato.
 Sim: atividades exclusivamente particulares.
 Não: realizada atividades particulares, mas prepondera o exercício da função
pública. STF. (Info 834)
271 Penal  Prefeito que retém valores de empréstimos consignados e não repassa ao banco
pratica crime de peculato (art. 312) e assunção (―irregular‖) de obrigação no último ano
do mandato ou legislatura (art. 359-C). STF. (Info 826)
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TOP 1.000(272-275/1.000)

272 Penal  No crime de concussão, a situação de flagrante delito configura-se no momento da


exigência da vantagem indevida (e não no instante da entrega). Isso porque a concussão
é crime FORMAL, que se consuma com a exigência da vantagem indevida. STJ. (Info 551)

273 Penal  Não se configura o crime de desobediência na hipótese em que as notificações do


responsável pelo cumprimento da ordem foram encaminhadas por via postal, sendo os
avisos de recebimento subscritos por terceiros.
 Para caracterizar o delito de desobediência, exige-se a notificação pessoal do
responsável pelo cumprimento da ordem, demonstrando a ciência inequívoca da sua
existência e, após, a intenção deliberada de não cumpri-la. STJ.HC 226.512-RJ.
274 Penal  Não configura o crime de desobediência (art. 330 do CP) a conduta de Defensor
Público Geral que deixa de atender (autonomia funcional) à requisição judicial de
nomeação de defensor público para atuar em determinada ação penal. STJ. (Info 586)
275 Penal  Alteração legislativa 2017. Crimes Hediondos.
 Consideram-se também hediondos o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e
3º da Lei no 2.889/56 e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito,
previsto no art. 16 da Lei no 10.826/2003, todos tentados ou consumados.

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TOP 1.000(276-279/1.000)

276 Const  Constituição - Sentido Sociológico - FERDINAND LASSALE


 Só é Constituição aquela que reflete a soma dos fatores reais de poder que regem a
sociedade.
 Caso contrário, é apenas ―uma folha de papel‖ sem importância.

277 Const  Constituição Sentido Político - CARL SCHMITT


 Decisão política fundamental. Decisão que estrutura o Estado.
 Difere Constituição x Lei Constitucional (inserida na Constituição, mas que não diz
respeito decisão política fundamental).

278 Const  Constituição Sentido Jurídico - HANS KELSEN - Teoria Pura do Direito
 Sentido lógico-jurídico: ―norma hipotética fundamental‖ para justificar a existência da
Constituição sem vinculação a elementos sociológicos ou filosóficos.
 Sentido jurídico-positivo: norma POSITIVA suprema. Fundamento de validade de todo
o sistema jurídico.

279 Const  Construção de KARL LOEWENSTEIN(Classificação Ontológica)


 NORMATIVA: correspondência com a vida ―real‖
 NOMINATIVA: só na “boa intenção‖. Sem efetividade. Não há correspondência entre o
previsto no texto constitucional e a realidade.
 SEMÂNTICA: ―para inglês Ver‖. Serve apenas para manutenção do poder político.

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TOP 1.000(280-284/1.000)

280 Const  CF/88. Art. 5º .XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

281 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 4º Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos
legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio
eletrônico de autenticidade comprovada.

282 Const  MS. Lei 12.019/2009. Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
 I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente
de caução;
 II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
 III - de decisão judicial transitada em julgado.

283 Const  MS. Lei 12.019/2009. Art. 7º§ 2º Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a
compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do
exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de
aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

284 Const MS. Lei 12.019/2009. Art. 8º Será decretada a perempção ou caducidade da medida
liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o
impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por
mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.

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TOP 1.000(285-290/1.000)

285 Const  MS. Lei 12.019/2009. Art. 21. Legitimidade:


 Partido político com representação no Congresso Nacional,
 Organização sindical, entidade de classe ou associação (pelo menos, 1 (um) ano).

286 Const  MS. Lei 12.019/2009. Art. 21. PU. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança
coletivo podem ser: coletivos (transindividuais, de natureza indivisível) ou individuais
homogêneos.

287 Const  MS. Lei 12.019/2009. Art. 25. Não cabe, no processo de mandado de segurança, a
condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de
sanções no caso de litigância de má-fé.

288 Const  MS. Lei 12.019/2009. Art. 26. Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do
art. 330 do Código Penal, o não cumprimento das decisões proferidas em mandado de
segurança,

289 Const MS. Não cabe mandado de segurança contra ato de deliberação negativa do Conselho
Nacional de Justiça, por não se tratar de ato que importe a substituição ou a revisão do
ato praticado por outro órgão do Judiciário. STF (Info 840)

290 Const MS. Não há perda do objeto em mandado de segurança cuja pretensão é o fornecimento
de leite especial necessário à sobrevivência de menor ao fundamento de que o produto
serve para lactentes e o impetrante perdeu essa qualidade em razão do tempo
decorrido para a solução da controvérsia.STJ (Info 601)

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TOP 1.000(291-293/1.000)

291 Const  MI. Lei 13.300/2016. Efeitos da decisão no Mandado de Injunção (MI)
 Art. 9º A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o
advento da norma regulamentadora.
 § 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando
isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da
prerrogativa objeto da impetração.

292 Const  MI. Lei 13.300/2016. Norma “superveniente” e efeitos


 Art. 11. A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação
aos beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma
editada lhes for mais favorável.
 Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma regulamentadora for
editada antes da decisão, caso em que o processo será extinto sem resolução de
mérito.

293 Const  MI. Lei 13.300/2016. Rol “maior‖ do que no MS Coletivo.


 Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:
 Ministério Público: ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou
individuais indisponíveis;
 Partido político com representação no Congresso Nacional (finalidade partidária)
 Organização sindical, entidade de classe ou associação (pelo menos, 1 (um) ano)., na
forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para
tanto, autorização especial;
 Defensoria Pública: promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e
coletivos dos necessitados

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TOP 1.000(294-296/1.000)

294 Criminol  Delinquente: (criminoso). Correntes:


 1. Biológica: fatores biológicos são fundamentais para definir o criminoso. Lombroso
(estudo dos crânios) é adepto desta corrente.
 2. Sociológica: fatores sociais contribuem na prática do crime. Influência do meio. Edwin
Sutherland (Teoria da Associação Diferencial) segue esta corrente.
 3. Jurídica: crime e criminoso são aquilo que é definido pela lei penal.
 4. Política: o direito penal é uma forma de dominação da classe dominante. Marx.

295 Criminol  Vítima (fases):


 1º - Idade de Ouro.Protagonista. Poder de decidir. Lei de Talião. Auto-Tutela.
Vingança.
 2º - Neutralização do Poder da Vítima. Vedação a auto-tutela. Monopólio estatal da
Justiça.
 3º - Revalorização da Importância da Vítima. Pós 2ª Guerra Mundial. Momento
histórico: 1947 o termo ―vitimologia‖ é utilizado pela primeira vez na Conferência de
Bucareste por Benjamin Mendelsohn e em 1973 adquire status com Hans Von Hentig.

296 Criminol  Vítima (processos de vitimização)


 Vitimização primária: efeitos diretos do cometimento do crime.
 Vitimização secundária: efeitos indiretos (colaterais) do crime, decorrente do
―reavivamento‖ das situações (depoimentos em Inquéritos, processos, etc).
 Vitimização terciária: omissão estatal em dar ―suporte‖ à vítima. Não há
acompanhamento ―psicológico‖ para superar traumas, etc.

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TOP 1.000(297-299/1.000)

297 Criminol  Classificação da vítima de acordo com Benjamin Mendelsohn


 1) Vítima INOCENTE ou ideal: nenhuma participação no crime.
 2) Vítima PROVOCADORA: alguma participação no crime.
 3) Vítima UNICAMENTE CULPADA: apenas a vítima é culpada.

298 Criminol  Classificação da vítima PROVOCADORA


 2.1) Vítimas menos culpadas que os criminosos: frequenta local sem segurança
(rua escura, deserta) , age de forma desatenta (falando ao celular), etc.
 2.2) Vítimas tão culpadas quanto os criminosos: torpeza bilateral. ―Espertão‖ que
acaba levando ―invertida‖ em algum golpe (estelionato).
 2.3) Vítimas mais culpadas que os criminosos: prevista no CP por exemplo no
homicídio e lesão corporal. ―Violenta emoção + ―injusta provocação da vítima‖. Sua
conduta deu causa ao crime.

299 Criminol  Classificação da vítima UNICAMENTE CULPADA


 3.1) Vítima Infratora: após cometer um delito, se torna vítima. Criminoso que tenta
―estuprar‖ lutadora de MMA e acaba levando uma ―surra‖.
 3.2) Vítima simuladora: simula ser vítima, mas na verdade tem objetivo a condenação
de inocente por erro judiciário. Exemplo: mulher que se ―auto-mutila‖ e denúncia
(falsamente) o companheiro.
 3.3) Vítima imaginária: decorre de pessoas com transtorno mental (esquizofrênico por
exemplo) que alega ser vítima de delito inexistente.

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TOP 1.000(300-302/1.000)

300 Criminol  Controle social: conjunto de mecanismos com objetivo de submeter a pessoa ao
―padrão estabelecido‖ nas normas ―penais‖, ―sociais‖, etc.
 Controle social FORMAL: decorrente do Estado. Polícia, MP, Judiciário, etc.
 Controle social INFORMAL: não estatais. Família, Escola, Igreja, Comunidade, etc.

301 Criminol  I Criminologia é a ciência que estuda o crime como fenômeno social e o criminoso
como agente do ato ilícito, não se restringindo à análise da norma penal e seus
efeitos, mas observando principalmente as causas que levam à delinquência, com o
fim de possibilitar o aperfeiçoamento dogmático do sistema penal.
 II A política criminal constitui a sistematização de estratégias, táticas e meios de
controle social da criminalidade, com o propósito de sugerir e orientar reformas na
legislação positivada.
* Definições que o CESPE considerou ―corretas‖ na prova Juiz TJ CE 2018.

302 Criminol  Criminologia x Direito Penal x Política Criminal


 CRIMINOLOGIA: Ciência empírica que estuda o crime, a pessoa do criminoso, a
vítima e o comportamento da sociedade.Crime enquanto fato. Ciência do SER.
 DIREITO PENAL: Analisando os fatos humanos indesejados, define quais devem ser
rotulados como infrações penais, anunciando as respectivas sanções. Crime enquanto
norma. Ciência do DEVER-SER.
 POLÍTICA CRIMINAL:Trabalha com as estratégias e os meios de controle social da
criminalidade.Crime enquanto valor.

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TOP 1.000(305-307/1.000)

305 Criminol Escola Clássica: (fase pré-científica)


 Delito: violação de um direito.
 Pressuposto: livre arbítrio.
 Pena: retributiva
 Método dedutivo: por isto, pré-científico
 Estudo: limitado a delitos e penas.
 Expoentes: Francesco Carrara e Giovanni Carmignani.

306 Criminol Escola Positivista


 Delito: fenômeno social e natural
 Pressuposto: características físicas interferem na prática do crime.
 Pena: função é defesa social, isolar o criminoso.
 Método: empírico indutivo (observação de fatos).
 Estudo: criminoso
 Expoentes: Cesare Lombroso, Enrico Ferri, Rafaelle Garófalo

307 Criminol  Escolas sociológicas: do consenso e do conflito.


 Escola de Chicago ou Teoria Ecológica (consenso)
 Teoria da Associação Diferencial (consenso)
 Teoria da Anomia (consenso)
 Teoria da Subcultura Delinquente (consenso)
 Teoria do Etiquetamento ou Labeling Approach (conflito)
 Teoria Crítica (conflito)

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TOP 1.000(308-310/1.000)

308 Criminol Escola Sociológica do Consenso


 Escola de Chicago(Teoria Ecológica).Principais autores: Willian Thomas, Robert Park e
Ernest Burgess. ―Boom‖ populacional de Chicago desorganizou o espaço urbano da
cidade, criando zonas de circulação. As regiões mais densas e populosas (menos
organizadas e mais pobres) tinham mais crimes e as mais periféricas (mais organizadas e
mais ricas) tinham menos crimes. Não explicava a inexistência de crimes em algumas
regiões centrais, nem a ocorrência destes em áreas periféricas.

309 Criminol Escola Sociológica do Consenso


 Teoria da associação diferencial. Principal autor: Edwin Sutherland.
 Crítica a Escola de Chicago, alegando que pessoas ricas também cometem crime. Fez
uma análise em 70 empresas nos EUA e constatou que somente uma empresa não
incorria em qualquer prática delitiva. Sustentava que o comportamento criminoso é
―ensinado‖. Concentra-se nos chamados crimes de Colarinho Branco (White Collar Crime).

310 Criminol Escola Sociológica do Consenso


 Teoria da Anomia. Principais autores: Émile Durkhein e Robert Merton.
 Durkhein: crime é um fenômeno natural e normal, e uma ―certa quantidade de crimes‖ é
benéfica pois recupera a consciência coletiva do ―errado‖. Pena então, não tem função
punitiva e sim de ―lembrança‖.
 Merton: a anomia decorre de uma frustração entre ―sucesso‖ (profissional, material,
pessoa) e as ―chances reais‖ de êxito em virtude das condições pessoais de cada um.
Desta maneira, os indivíduos se adaptarão conforme 5 tipos:
 Retraimento, rebelião, ritualismo, inovação e conformidade.

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TOP 1.000(311-312/1.000)

311 Criminol Escola Sociológica do Consenso. Teoria da Anomia (continuação).


Robert Merton
 Retraimento: não adere nem aos valores, nem aos meios para atingi-los. Metas
sociais não importam. Solução passiva (drogado, bêbado, mendigo).
 Rebelião: não adere nem aos valores, nem aos meios para atingi-los. Metas sociais
não importam. Busca uma solução revolucionária.
 Ritualismo: não adere aos valores, mas adere aos meios para atingi-los, mesmo
sabendo que não irá conseguir.
 Inovação: adere aos valores, quer o ―sucesso‖, mas não se conforme com os meios
existentes. Irá delinquir para ―chegar lá‖. CRIMINOSO.
 Conformidade: adere aos valores e meios. Acredita que conseguirá.

312 Criminol Escola Sociológica do Consenso


 Teoria da Subcultura Delinquente. Principal autor: Albert Cohen (livro: Jovens
Delinquentes)
 Pós segunda guerra mundial. Crescimento dos EUA. Americam dream.
 O sonho americano não era possível para todos, porque não existiam as mesmas
oportunidades. No entanto a ―cobrança da sociedade‖ era idêntica para que todos
―chegassem lá‖.
 A criminalidade está associada a frustração dos jovens que se sentem excluídos, e
cometem crimes EM GRUPO para demonstrá-la.
 Características básicas:
a) não utilitarismo da conduta: meio de contestação, em grupo.
b) malícia da conduta: delinquencia proporciona sadismo em ver outro mal.
c) nega valores dominantes.
 Exemplo: PICHAÇÃO.
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TOP 1.000(313-314/1.000)

313 Criminol Escola Sociológica do Conflito


 Teoria da Reação Social ( Rotulação Social, Labelling Aproch, Interacionista)
 Principal autor: Howard Becker.
 Entende que o Direito Penal é seletivo e recai sobre parcela da sociedade (em geral, mais
pobre). Etiqueta pode ser positiva (honesto) ou negativa (criminoso).
 Etiquetamento faz com que a sociedade e até o próprio indivíduo ―passe a se enxergar‖
da forma ―rotulada‖. Esta teoria analisa o tratamento dispensado pelo Estado ao
criminoso.
 Desvio primário: primeiro delito. Desvio secundário: inserção na carreira criminosa.

314 Criminol Escola Sociológica do Conflito


 Teoria Crítica (Teoria Radical ou Nova Criminologia)
 Entende que o crime é praticado por todas as classes, mas somente a mais baixa sofre
as consequencias. Baseada na Teoria Marxista, vê no direito penal uma forma de
dominação da classe dominante e que a problemática criminal é insolúvel diante de uma
sociedade capitalista. Tendências principais:
 Não realismo de esquerda: produz divisão nas classes pobres, fazendo esquecer que o
inimigo é o capitalismo. Neopunitivismo: maiores penas para ―ricos‖ e menores para
―pobres‖
 Minimalismo penal: Intervenção mínima do Direito Penal, com uma revisão dos bens
jurídicos tutelados.
 Abolicionismo penal:falência do sistema, seletivo e discriminatório. Cifra oculta
altíssima: a sociedade já vive sem o direito penal. As normas penais não inibem o
cometimento de crimes: não protegem a vida, propriedade, etc.
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TOP 1.000(315- 317/1.000)

315 Criminol  Criminalização primária: atuação legislativa. Abstrata. Criação dos tipos penais.
Seletividade das condutas vedadas.
 Criminalização secundária: atuação estatal, pelas ―agências do sistema penal‖, como
a polícia, magistratura, MP‖, que serão os responsáveis pela execução da lei penal.
 Criminalização terciária: inserção no sistema prisional e mudanças provocadas no
indivíduo por este.

316 Criminol  Prevenção primária: voltada para todos os indivíduos, e é mais eficaz pois tem a
finalidade de neutralizar a causa do problema. Ex: qualidade de vida, educação, cultura,
trabalho, oportunidades, etc.
 Prevenção secundária: tem como foco indivíduos em condição de vulnerabilidade, e
tem como objetivo a composição dos ―danos causados‖ pelo ilícito.
 Prevenção terciária: seu objeto é o condenado e a sua função é evitar a reincidência.

317 Criminol  Cifra oculta: (cifra negra ―, "darknumber") refere-se à porcentagem de crimes não
solucionados ou não punidos. São infrações penais desconhecidas "oficialmente", e são
ligadas a ―crimes de rua‖.
 Cifra Dourada: que são as infrações penais praticadas pela elite e que não são
reveladas ou apuradas, envolvendo delitos tipicamente do ―colarinho branco‖
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TOP 1.000(318-321/1.000)

318 Criminol  Modelos de reação ao crime


 A criminologia distingue os paradigmas de respostas conforme a finalidade pretendida,
apresentando, entre os modelos de reação ao delito, o modelo dissuasório, o ressocializador
e o integrador como formas de enfrentamento à criminalidade. Em determinado nível, admitem-
se como conciliáveis esses modelos de enfrentamento ao crime. (CESPE, DPC-PE, 2016)
 Para a criminologia, as medidas despenalizadoras, com o viés reparador à vítima, condizem
com o modelo integrador de reação ao delito, de modo a inserir os interessados como
protagonistas na solução do conflito. (CESPE, DPC-GO, 2017)

319 Criminol  Modelos de reação ao crime


 Modelo Dissuasório: Também conhecido como modelo retributivo, penal ou clássico, seu foco
concentra-se na punição do infrator através da atuação estatal punitiva, que deve ser
intimidatoria e proporcional ao dano causado. Neste modelo, nenhum delito escapa ao castigo,
originando-se uma justiça dura e inflexível.

320 Criminol  Modelos de reação ao crime


 Modelo ressocializador: Seu foco está na pessoa do delinquente enquanto preso. Neste
modelo, o Estado busca ressocializar o individuo criminoso reeducando-o para reintegrá-lo à
sociedade, após o cumprimento da pena imposta.

321 Criminol  Modelos de reação ao crime


 Modelo Integrador: Também chamado de Consensual ou Restaurador, defende uma
intervenção mínima, onde o sistema carcerário está reservado como ultima alternativa. Esse
modelo potencializa o desenvolvimento de métodos alternativos de resolução de conflitos ao
difundir a ideia de que são as partes envolvidas no conflito (vitima, infrator e sociedade) que
devem se comprometer com a solução, conciliando interesses para pacificar a relação
conturbada.


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TOP 1.000(322-325/1.000)

322 ProCivil  CPC. Competência concorrente (art. 21):No Brasil


 1. Réu está domiciliado
 2. Tiver de ser cumprida a obrigação
 3. Tenha ocorrido ato ou fato que seja fundamento da ―demanda‖

323 ProCivil  CPC. Competência concorrente (art. 22):


 1. Alimentos: Brasil >>>credor é residente ou domiciliado OU devedor tem vínculos
econômicos (R$)
 2. Relações de consumo: Brasil >>>consumidor é residente ou domiciliado
 3. Foro de eleição: Brasil>>>escolhido expressa ou tacitamente em contrato internacional

324 ProCivil  CPC. Competência Exclusiva (art. 23):>>>EXCLUSÃO de qualquer outra


 1. Relativa a bens imóveis situados no Brasil
 2. Partilha de bens: no divórcio ou dissolução de união estável
 3. Partilha de bens: sucessão hereditária
 4. Confirmação de testamento particular

325 ProCivil  Na Competência Concorrente (arts. 21 e 22):


 Ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas
 A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de
sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

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TOP 1.000(326-328/1.000)

326  ProCivil  Fixação da competência: momento do registro ou da distribuição da petição inicial

327 ProCivil CPC. Art. 45


 Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal
competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e
fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte
ou de terceiro interveniente, exceto as ações:
 I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;
 II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.
# Diferença entre o texto do CPC (rol maior) x CF/88
CF/88. Art. 109, I
 I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do
Trabalho;

328 ProCivil  CPC. Art. 45.


 Processo com pedidos de competência da Justiça Estadual (JE) + Justiça Federal (JF):
Juiz estadual não remete os autos, mas não analisa o mérito do pedido da JF

 Caso tenham sido enviados os autos para JF,e o ente ―federal‖ tenha sido excluído do
processo, os autos são devolvidos para JE (sem suscitação de conflito).

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TOP 1.000(329-330/1.000)

329 ProCivil  Requisitos para execução de sentença estrangeira: LINDB


 Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os
seguintes requisitos:
 a) haver sido proferida por juiz competente;
 b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;
 c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a
execução no lugar em que foi proferida;
 d) estar traduzida por intérprete autorizado;
 e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal FederalSuperior Tribunal de Justiça.

330 ProCivil  Modificação de competência ―relativa‖ (conexão e continência).


 CONEXÃO
 Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a
causa de pedir.
 Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um
deles já houver sido sentenciado.
 Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente,
mesmo sem conexão entre eles.(Conexão por Prejudicialidade)
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TOP 1.000(331-336/1.000)

331 ProCivil  CONTINÊNCIA


CPC. Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade
quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo
(CONTINENTE), abrange o das demais (CONTIDAS)

332 ProCivil  CONTINÊNCIA (art. 57)


 Ação CONTINENTE proposta PRIMEIRO: extinção sem resolução do mérito da CONTIDA.
 Ação CONTIDA proposta PRIMEIRO: são necessariamente reunidas.

333 ProCivil  PREVENÇÃO:


 O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

334 ProCivil  Competência absoluta: a competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da


função é inderrogável por convenção das partes.

335 ProCivil  Competência relativa:as partes podem modificar a competência em razão do valor e do
território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

336 ProCivil  Foro de eleição:


 Instrumento por escrito e para negócio jurídico determinado.
 Obriga herdeiros e sucessores da parte
 Antes da citação: Se reputar abusiva a cláusula, JUIZ, de ofício, poderá declarará,
determinando a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu
 Depois da citação: incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na
contestação, sob pena de preclusão.

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TOP 1.000(337-342/1.000)

337 ProCivil Preliminar de constestação:


 A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

338 ProCivil Não preclusão:


 A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser
declarada de ofício.

339 ProCivil  Alegação de incompetência (preliminar de contestação)


 Manifestação da parte contrária
 Juiz Decide imediatamente
 Se acolhida a alegação, os autos serão remetidos imediatamente ao juíz competente.
 Os efeitos de decisão proferida pelo juiz incompetente conservar-se-ão até que outra seja
proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

340 ProCivil  Prorrogação de competência


 Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de
contestação.

341 ProCivil  Há conflito de competência quando:


 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;
 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;
 entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

342 ProCivil  Juiz não acolhe a competência declinada. Suscita conflito ou atribui a outro juízo.


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TOP 1.000(343-345/1.000)

343 ProCivil  A tutela provisória pode fundamentar-se em URGÊNCIA ou EVIDÊNCIA.


 A tutela provisória de URGÊNCIA cautelar (ANTECEDENTE ou INCIDENTAL)
 A tutela provisória de URGÊNCIA antecipada (ANTECEDENTE ou INCIDENTAL)
 A tutela provisória de EVIDÊNCIA somente poderá ser requerida de forma INCIDENTAL.

344 ProCivil  TUTELA DE URGÊNCIA:


 Probabilidade do direito+perigo de dano OU o risco ao resultado útil do processo.
 Reversabilidade (mitigada)
 Concessão Liminar ou após justificação prévia

345 ProCivil Procedimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente (CPC. Arts. 303 e 304)
 Urgência é contemporânea à propositura.
 Petição inicial: requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final.
 Concedida tutela antecipada, autor deve aditar em 15 dias OU outro prazo MAIOR que o juiz fixar.
Não adita: causa de extinção sem mérito
 Marcada audiência de conciliação e julgamento. Inexitosa, réu é CITADO.
 Estabilização da tutela antecipada: caso não interposto RECURSO da decisão que a conceda.
 A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada .
Qualquer das partes pode pedir desarquivamento para rever, reforma ou invalidar a tutela
antecipada, no prazo de dois anos, a contar da ciência da decisão que extinguiu o processo.
 Tutela antecipada não faz coisa julgada.
OU
 Não concedida tutela antecipada: juiz determina a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias.


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TOP 1.000(346-347/1.000)

346 ProCivil Procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente


 Petição inicial: lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
 Citação do réu: para contestar o pedido e indicar provas.
 Réu não contestar: os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso
em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias.
 Réu contesta: segue procedimento comum.
 Efetivada tutela cautelar: autor tem 30 dias para formular o pedido principal. A causa de pedir poderá ser
ADITADA no momento de formulação do pedido principal
 Partes são intimadas para audiência de conciliação ou mediação.
 Não havendo autocomposição, inicia-se prazo para contestação na forma do art. 335.
 O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi no
julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência ou de
prescrição

347 ProCivil TUTELA DA EVIDÊNCIA


 Independe da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
 Pode ser concedida, com ou sem liminar, nas hipóteses abaixo:
 Cabe LIMINAR:
 as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em
julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
 se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito,
caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
 NÃO cabe LIMINAR:
 o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
 a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor,
a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
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TOP 1.000(348-352/1.000)

348 ProCivil  "Nulidade de algibeira": parte se vale de ―estratégia‖ de ―guardar carta na manga”.
 Tal postura viola claramente a boa-fé processual e a lealdade, que são deveres das partes
e de todos aqueles que participam do processo. Por essa razão, a "nulidade de algibeira"
é rechaçada pela jurisprudência do STJ.REsp1.372.802-RJ. (Info 539)

349 ProCivil  Repetição de indébito relacionada com tarifa de energia elétrica.


 É de competência da JUSTIÇA ESTADUAL a ação de restituição de indébito proposta
contra a concessionária de energia elétrica por causa de um aumento ilegal da tarifa de
energia. Isso porque, a princípio, não há nenhum interesse da União ou da Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que justifique que elas figurem no polo passivo
desta demanda. STJ. AgRg no REsp 1.307.041-RS. (lnfo516)

350 ProCivil  Súmula 506-STJ. A Anatel não é parte legítima nas demandas entre a concessionária e o
usuário de telefonia decorrentes de relação contratual.

351 ProCivil  Súmula 553-STJ. Nos casos de empréstimo compulsório sobre o consumo de energia
elétrica, é competente a Justiça estadual para o julgamento de demanda proposta
exclusivamente contra a Eletrobrás. Requerida a intervenção da União no feito após a
prolação de sentença pelo juízo estadual, os autos devem ser remetidos ao TRF
competente para o julgamento da apelação se deferida a intervenção.
 Observação: Eletrobrás = Sociedade de Economia Mista.

352 ProCivil  Súmula 570-STJ: Compete à Justiça Federal o processo e julgamento de demanda em que
se discute a ausência de ou o obstáculo ao credenciamento de instituição particular de
ensino superior no Ministério da Educação como condição de expedição de diploma de
ensino a distância aos estudantes.

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TOP 1.000(353-358/1.000)

353 ProCivil  Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público.Competência:


 Ações ordinárias: Juiz Federal.
 Ações tipicamente constitucionais (MS, Ml, HC e HD): STF
 STF.(lnfo760).

354 ProCivil  A competência para julgar ação popular contra qualquer autoridade, seja o Diretor da PF, ou até
mesmo o Presidente da República é , via de regra, do juízo de 1º grau. STF. (info 811).
 Observação: decisão proferida na operação ―Carne Fraca‖ deflagrada pela PF.

355 ProCivil  É possível que se reconheça a conexão, mas sem que haja a reunião de processos. Isso ocorre,
por exemplo, quando a reunião implicaria em modificação da competência absoluta.
 O efeito principal da conexão é a reunião. Se não for passivei, poderá ser determinada suspensão
de um dos processos para evitar o desperdício da atividade jurisdicional e a prolação de
decisões contraditórias.STJ. AgRg no CC 112.956-MS. (lnfo 496).

356 ProCivil  É possível a existência de conflito de competência entre juízo estatal e câmara arbitral.
Isso porque a atividade desenvolvida no âmbito da arbitragem tem natureza jurisdicional.
STJ. (lnfo 522).

357 ProCivil  O STJ decidiu que a inobservância da suspensão do processo pela morte ou incapacidade
processual da parte, de seu representante legal, enseja apenas nulidade relativa, sendo válidos
os atos praticados, desde que não haja prejuízo aos interessados,sendo certo que tal norma visa
preservar o interesse particular dos herdeiros do falecido.STJ. (lnfo 497)

358 ProCivil  Estando suspenso o expediente forense por conta do recesso, ficam suspensos não apenas os
prazos processuais, como também os prescricionais. Prorroga-se para o próximo dia útil após
o recesso. STJ. REsp1.446.608-RS (lnfo 550).


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TOP 1.000(359-364/1.000)

359 ProCivil  A greve de advogados públicos não constitui motivo de força maior a ensejar a suspensão ou
devolução dos prazos processuais (art. 265, V do CPC).STJ.REsp 1.280.063-RJ
(lnfo 524).

360 ProCivil Mérito do processo civil x processo criminal.


 Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz
pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal.
 Se a ação penal não for proposta no prazo de 3 (três) meses, contado da intimação do ato de
suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar incidentemente a
questão prévia.
 Proposta a ação penal, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo de 1 (um) ano, ao final
do qual incumbirá ao juiz cível examinar incidentemente a questão prévia.

361 ProCivil  Se concedida tutela antecipada, e posteriormente a mesma é revogada, causando danos
materiais e morais ao réu, o autor terá a responsabilidade objetiva de indenizá-lo quanto a esses
prejuízos, independentemente de pronunciamento judicial e pedido especifico da parte. STJ. REsp
1.191.262-DF. (Info 505).

362 ProCivil  Prevalece na jurisprudência do STJ o entendimento de que a aferição das condições da ação deve
ocorrer in status assertionis, ou seja, à luz das afirmações do demandante(Teoria da Asserção).
STJ. REsp 1395875/PE.

363 ProCivil  Súmula 489-STJ: Reconhecida a continência,devem ser reunidas na Justiça Federal as ações
civis públicas propostas nesta e na Justiça Estadual. (ACP)

364 ProCivil  A associação não tem legitimidade ativa para defender os interesses dos associados que
vierem a se agregar somente após o ajuizamento da ação de conhecimento.STJ. REsp
1.468.734-SP. (lnfo 579).


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TOP 1.000(365-369/1.000)

365 ProCivil  O prazo para o ajuizamento da ação civil pública é de 5 anos, aplicando-se, por analogia,
o prazo da ação popular, considerando que as duas ações fazem parte do mesmo
microssistema de tutela dos direitos difusos.É também de 5 anos o prazo prescricional para
ajuizamento da execução individual em pedido de cumprimento de sentença proferida em
ACP.STJ. REsp 1.273.643-PR. (lnfo 515).

366 ProCivil  O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública com o objetivo de
garantir o acesso a critérios de correção de provas de concurso público.STJ. REsp
1.362.269-CE. (lnfo 528).

367 ProCivil  O Ministério Público possui legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa dos
direitos individuais homogêneos dos beneficiários do seguro DPVAT, dado o interesse
social qualificado presente na tutela dos referidos direitos subjetivos.Está cancelada a
súmula 470 do STJ, que tinha a seguinte redação: "O Ministério Público não tem
legitimidade para pleitear, em ação civil pública, a indenização decorrente do DPVAT em
beneficio do segurado."STJ.REsp 858.056/GO. (lnfo563).

368 ProCivil  A CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA(prévia e abstrata) é a convenção por meio da qual as


partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam
vir a surgir, relativamente a tal contrato. (ANTES DO LITÍGIO)

369 ProCivil  OCOMPROMISSO ARBITRAL(posterior e concreta) é o estabelecimento posterior ao


conflito que esse será solucionado por meio da arbitragem. (DEPOIS DO LITÍGIO)

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TOP 1.000(370-374/1.000)

370 ProPenal  Em matéria penal, o Ministério Público não goza da prerrogativa da contagem dos prazos
recursais em dobro. STJ. AgRg no EREsp 1.187.916-SP. (Info 553)

371 ProPenal  Em matéria penal, são contados em dobro todos os prazos da Defensoria Pública.STJ. AgRg
no HC 146.823.

E
372 ProPenal  Princípio da Indivisibilidade (aplicável apenas a Ação Penal Privada).
 A não inclusão de eventuais suspeitos na queixa-crime não configura, por si só, renúncia tácita
ao direito de queixa. Para o reconhecimento da renúncia tácita ao direito de queixa, exige-se a
demonstração de que a não inclusão de determinados autores ou partícipes na queixa-crime se
deu de forma deliberada pelo querelante.STJ. RHC 55.142-MG. (Info 562)

373 ProPenal  Princípio da Indivisibilidade (posição do STF)


 Não oferecida a queixa-crime contra todos os supostos autores ou partícipes da prática delituosa,
há afronta ao princípio da indivisibilidade da ação penal, a implicar renúncia tácita ao direito de
querela, cuja eficácia extintiva da punibilidade estende-se a todos quantos alegadamente hajam
intervindo no cometimento da infração penal. STF. (lnfo 813).Observação: palavra ―chave‖ a ser
verificada em caso de dúvida na questão....VOLUNTARIEDADE.

374 ProPenal  MP deve descrever conduta do acusado de sonegação (subsunção fato x norma)
 O simples fato de o acusado ser sócio e administrador da empresa constante da denúncia não
pode levar a crer, necessariamente, que ele tivesse participação nos fatos delituosos, a ponto de
se ter dispensado ao menos uma sinalização de sua conduta, ainda que breve, sob pena de
restar configurada a repudiada responsabilidade criminal objetiva.STJ. HC 224.728-PE. (lnfo
543).


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TOP 1.000(375-380/1.000)

375 ProPenal  Crime de tortura praticado contra brasileiro no exterior: trata-se de hipótese de extraterritorialidade
incondicionada.
 No Brasil, a competência para julgar será da Justiça Estadual.
 O fato de o crime de tortura, praticado contra brasileiros, ter ocorrido no exterior não torna, por si só,
a Justiça Federal competente para processar e julgar os agentes estrangeiros.Isso porque a
situação não se enquadra, a princípio, em nenhuma das hipóteses do art. 109 da CF/88.STJ. (lnfo
549).

376 ProPenal  Compete à justiça ESTADUAL o julgamento de ação penal em que se apure crime de esbulho
possessório (art. 161, § 1º, li, do CP) efetuado em terra de propriedade do INCRA na hipótese em
que a conduta delitiva não tenha representado ameaça à titularidade do imóvel e em que os
únicos prejudicados tenham sido aqueles que tiveram suas residências invadidas. STJ. (lnfo
513).

377 ProPenal  O fato de o delito ter sido cometido por brasileiro no exterior, por si só, não atrai a competência da
justiça federal. STF. HC 105461/SP. (lnfo 819).

378 ProPenal  Não comprovada a procedência estrangeira de DVDs em laudo pericial, a confissão do acusado
de que teria adquirido os produtos no exterior não atrai, por si só, a competência da Justiça Federal
para processar e julgar o crime de violação de direito autoral previsto no art. 184, § 2°, do CP. STJ.
(lnfo 527).

379 ProPenal  O uso de passaporte boliviano falso perante empresa privada de aviação é crime de competência
da Justiça Estadual. STF. (Info 730).

380 ProPenal  Uso de documento falso (passaporte) foi praticado junto a PolíciaFederal, competência da
Justiça Federal RHC 31.039/RJ.


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TOP 1.000(381-385/1.000)

381 ProPenal  O fato de os agentes, utilizando-se de formulários falsos da Receita Federal, terem se
passado por Auditores desse órgão com intuito de obter vantagem financeira ilícita de
particulares não atrai, por si só, a competência da Justiça Federal. ... se se pudesse
cogitar de eventual prejuízo sofrido pela União, ele seria apenas reflexo. CC 141.593-RJ.

382 ProPenal  Compete à Justiça Federal (e não à Justiça Estadual) processar e julgar ação penal
referente aos crimes de calúnia e difamação praticados no contexto de disputa pela
posição de cacique em comunidade indígena (art. 109, XI, da CF/88).STJ. (lnfo 527).

383 ProPenal  Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em disponibilizar ou
adquirir material pornográfico envolvendo criança ou adolescente quando praticados por
meio da rede mundial de computadores (internet). STF. (Info 805).

384 ProPenal  Nos casos em que o crime é praticado por meio de troca de informações privadas, como
nas conversas via Whatsapp ou por meio de chat na rede social Facebook: Justiça
ESTADUAL.
 Desse modo, como em tais situações o conteúdo pornográfico não foi disponibilizado em um
ambiente de livre acesso, não se faz presente a competência da Justiça Federal.
 STJ. (Info 603).

385 ProPenal  Compete à justiça ESTADUAL processar e julgar crime de incitação à discriminação
cometido via internet, quando praticado contra pessoas determinadas e que não tenha
ultrapassado as fronteiras territoriais brasileiras.
 Observação: galera das ―antigas‖ usava muito o fórum do Correioweb (usado na prática do
crime). STF. HC 121283/DF. (lnfo 744).

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TOP 1.000(386-390/1.000)

386 ProPenal Finalidades do Direito Processual Penal


 Finalidade IMEDIATA (direta) – Fazer valer o jus puniendi do Estado,
com a aplicação, em concreto, da Lei penal, respeitando os direitos fundamentais do
indivíduo.
 Finalidade MEDIATA (indireta) – A obtenção da paz social, da
restauração da ordem violada pela prática do delito, por meio da aplicação concreta do
Direito Penal ao caso

387 ProPenal Destinatários do Inquérito Policial


 Destinatário Direto ou Imediato: o titular da ação penal (no caso da ação pública, é o MP
e na ação privada, é o particular).
 Destinatário Indireto ou Mediato: é o juiz, pois no Inquérito Policial, encontra os
elementos necessários para que possa receber ou rejeitar a peça inicial, bem como para
decretar eventuais medidas cautelares.

388 ProPenal  Súmula 594- STJ. Os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos,
independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal.

389 ProPenal  A requisição do Ministro da Justiça é irretratável e não está sujeita a prazo decadencial,
podendo ser exercitada enquanto o crime ainda não estiver prescrito.

390 ProPenal  Inovação legislativa (2016)


 Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial
deverá: X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

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TOP 1.000 (391-395/1.000)

391 ProPenal Prazos para conclusão do IP


 Justiça Estadual: 10 dias (preso). 30 dias (solto).
 Justiça Federal – 15 dias + 15 dias (preso) preso e 30 dias (solto)
 Crimes da Lei de Drogas – 30 dias (preso) e 90 dias (solto.) AMBOS podem ser duplicados.
 Crimes contra a economia popular – 10 dias (preso ou solto)

392 ProPenal  EXCLUSIVAMENTE elementos informativos do IP. Atuação do JUIZ:


 NÃO pode condenar (precisa de outros elementos). PODE absolver.

393 ProPenal ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO


 Sem previsão legal. Existem duas hipóteses:
 Objetivo: deixa de denunciar algum dos crimes.
 Subjetivo: deixa de denunciar algum dos investigados.

394 ProPenal  ARQUIVAMENTO INDIRETO – MP deixa de oferecer a denúncia por entender que o Juízo é
incompetente para processar e julgar a ação penal.

395 ProPenal  ARQUIVAMENTO INDIRETO (CESPE, MPE-MS, 2018)


 Um Promotor de Justiça entende que não tem atribuição para oficiar em autos de inquérito
policial, requerendo sua remessa à Justiça Federal. O Juiz Estadual, todavia, discorda da
manifestação do membro do Ministério Público, entendendo que possui competência para o
processo e julgamento da infração penal em questão. Desse modo, é correto afirmar que
é caso de arquivamento indireto, cabendo ao magistrado proceder à remessa dos autos ao
órgão de controle revisional no âmbito do respectivo Ministério Público.

ProPenal 
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TOP 1.000 (396-401/1.000)

396 ProPenal  CPP. Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença
condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como
reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

397 ProPenal  Súmula 714-STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e


do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação
penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas
funções

398 ProPenal Justiça Federal não julga CONTRAVENÇÃO.


 Súmula 38-STJ: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição
de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de
bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

399 ProPenal  Súmula vinculante 36-STF: Compete à Justiça Federal comum processar e julgar
civil denunciado pelos crimes de falsificação e de uso de documento falso quando se
tratar de falsificação da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de
Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil.

400 ProPenal  Súmula 351-STF: É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da
federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

401 ProPenal CPP. Art. 387. § 2º. O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de
ProPenal
internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do
regime inicial de pena privativa de liberdade.

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TOP 1.000 (402-407/1.000)

402 ProPenal  Meio de investigação da prova: procedimento que tem o objetivo de conseguir
provas materiais. Ex. busca e apreensão; interceptação telefônica.

403 ProPenal  Objeto de prova: fatos principais ou secundários que reclamem uma apreciação
judicial e exijam uma comprovação.

404 ProPenal  Fatos que independem de prova:


 Fatos axiomáticos ou intuitivos: são os fatos evidentes. Exemplo: em um desastre
de avião, encontra-se o corpo de uma das vítimas completamente carbonizado.
Desnecessário provar que estava morta;
 Fatos notórios: são os de conhecimento geral em determinado meio. Exemplo: não
é necessário provar que o Brasil foi um Império;
 Presunções legais: verdades que a lei estabelece. Podem ser absolutas (juris et de
iure), que não admitem prova em contrário, ou relativas (juris tantum), que admite
prova em contrário. Exemplo: menor de 18 anos é inimputável.

405 ProPenal  Súmula 523-STF: No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta,
mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.

406 ProPenal  Súmula 562-STJ: É possível a remição de parte do tempo de execução da pena
quando o condenado, em regime fechado ou semiaberto, desempenha atividade
laborativa, ainda que extramuros.

407 ProPenal  Súmula 493-STJ: É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP)
ProPenal
como condição especial ao regime aberto

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TOP 1.000 (408-413/1.000)

408 ProPenal PROVAS:


 REGRA: Sistema da livre convicção do juiz (ou da persuasão racional):
 EXCEÇÃO: Sistema da prova legal (prova tarifada). Exemplos: exclusivamente
certidão de óbito para extinção da punibilidade pela morte do acusado, suspensão
do processo penal para que seja decidida, no Juízo Cível, questão sobre o estado das
pessoas.

409 ProPenal  CESPE, DPU, 2017. Embora o ordenamento jurídico brasileiro tenha adotado o
sistema da persuasão racional para a apreciação de provas judiciais, o CPP remete
ao sistema da prova tarifada, como, por exemplo, quando da necessidade de se
provar o estado das pessoas por meio de documentos indicados pela lei civil.

410 ProPenal  Prova: é todo elemento pelo qual se procura mostrar a existência e a veracidade de
um fato. Sua finalidade, no processo, é influenciar no convencimento do julgador.

411 ProPenal  Elemento de prova: todos os fatos ou circunstâncias em que reside a convicção do
juiz . Ex. depoimento de testemunha; resultado de perícia; conteúdo de documento.

412 ProPenal  Meio de prova: instrumentos ou atividades pelos quais os elementos de prova são
introduzidos no processo. Ex. testemunha, documento, perícia.

413 ProPenal  Fonte de prova: pessoas ou coisas das quais possa se conseguir a prova. Ex.
ProPenal
denúncia.

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TOP 1.000 (414-415/1.000)

414 Constit SÚMULA VINCULANTE 1 (pouca incidência em provas)


 “OFENDE a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que,
sem ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a
validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela
Lei Complementar nº 110/2001.”
 Comentário: A Lei Complementar nº 110/2001 instituiu um "termo de
adesão" em que o titular de uma conta vinculada do FGTS receberia um
complemento da atualização monetária do FGTS, desde que firmasse o
compromisso de não ajuizar uma pretensão em juízo para reclamar as
diferenças de correção monetária dos expurgos do FGTS.

415 Constit SÚMULA VINCULANTE 2 (bastante incidência em provas)


 “É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que
disponhas sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e
loterias.”
 Comentário: repartição de competências. Competência privativa da União:
CF/88, art. 22, XX.

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TOP 1.000 (416-418/1.000)

416 Constit SÚMULA VINCULANTE 3 (bastante incidência em provas)


 “Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.”
 Comentário 1: trata-se de ato jurídico complexo, sendo que o contraditório e ampla defesa
serão assegurados quando da Concessão pela ―entidade” ou “órgão público‖. O TCU
apenas analisa questões formais para dar o “ok” e completar o ato, como por exemplo o
valor dos proventos da aposentadoria.
 Comentário 2: mitigação da aplicação da SV quando ultrapassados 5 anos entre a
chegada do processo no TCU e a decisão da Corte de Contas. MS 26.069 AgR (13/03/2017).

417 Constit SÚMULA VINCULANTE 4 (bastante incidência em provas)


 ―Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser
substituído por decisão judicial.”
 Comentário: CF/88, art, 7º: ―IV - salário mínimo ..., sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim”.

418 Constit SÚMULA VINCULANTE 5 (bastante incidência em provas)


 “A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não
ofende a Constituição.‖
 Comentário: é faculdade do servidor ser representado por advogado e a sua ausência não
importa em nulidade, desde que assegurado o direito: à informação,à manifestação e à
consideração dos argumentos manifestados.
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TOP 1.000 (419-420/1.000)

419 Constit SÚMULA VINCULANTE 6 (incidência média em provas)


 “Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário
mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.”
 Comentário: ―I — A CF/1988 não estendeu aos militares a garantia de remuneração
não inferior ao salário mínimo, como o fez para outras categorias de trabalhadores. II
— O regime a que se submetem os militares não se confunde com aquele aplicável
aos servidores civis, visto que têm direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos
próprios. III — Os cidadãos que prestam serviço militar obrigatório exercem um
múnus público relacionado com a defesa da soberania da pátria. IV — A obrigação
do Estado quanto aos conscritos limita-se a fornecer-lhes as condições materiais
para a adequada prestação do serviço militar obrigatório nas Forças Armadas‖. (STF.
RE 570.177)

420 Constit  SÚMULA VINCULANTE 7 (incidência média em provas)


 “A norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda
Constitucional nº 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano,tinha sua
aplicação condicionada à edição de lei complementar.”
 Comentário: ―Tendo a CF/1988, no único artigo em que trata do Sistema Financeiro
Nacional (art. 192), estabelecido que este será regulado por lei complementar, com
observância do que determinou no caput, nos seus incisos e parágrafos, não é de
se admitir a eficácia imediata e isolada do disposto em seu § 3º, sobre taxa de juros
reais (12% ao ano), até porque estes não foram conceituados.‖ [ADI 4, rel. min.
Sydney Sanches, P, j. 7-3-1991, DJ de 25-6-1993.]
tex
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TOP 1.000 (421-422/1.000)

421 Constit SÚMULA VINCULANTE 8 (incidência média em provas)


 São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e
46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.
 Comentário 1:: Prescrição e Decadência são matérias sujeitas a reserva de Lei Complementar.
O DL (decreto lei) nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991 (lei ordinária) são
espécies normativas que não atendem à exigência Constitucional. Inconstitucionalidade
FORMAL.
 O art. 46 da Lei nº 8.212/1991 estabelecia 10 anos para prescrição: ―Art. 46. O direito de cobrar os
créditos da Seguridade Social, constituídos na forma do artigo anterior, prescreve em 10 (dez) anos.‖
 Comentário 2: A LC 128/2008 revogou os arts. 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991

422 Constit SÚMULA VINCULANTE 9 (incidência média em provas)


 ― “O disposto no artigo 127 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem
constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58.”
 ―Assim, é perfeitamente legítima a sua perda, nos termos do art. 127 da LEP/1984, na hipótese
de cometimento de falta grave, como ocorre no caso dos presentes autos. É que tais preceitos
cuidam exclusivamente do isolamento do apenado e da suspensão e restrição de direitos, não
guardando relação com a matéria tratada no presente habeas corpus.‖ STF. HC 90.107. 2007.
 LEP, art. 127 (texto atual, no anterior, perdia TODO o tempo de remição: ―Em caso de falta
grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57,
recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.
 LEP, art. 58: ―O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a trinta
dias (limite temporal “pleiteado”), ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.‖
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TOP 1.000 (423-424/1.000)

423 Constit SÚMULA VINCULANTE 10 (bastante incidência em provas)


 ―Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de
Tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.‖
 Comentário: Exceções ao Art. 97 (reserva de plenário):
 Leis de efeitos concretos (atos normativos)
 O plenário do STF já ter se manifestado;
 O órgão do TJ já ter se manifestado; (plenário ou órgão especial do TJ)
 Turma recursais dos juizados especiais
 Técnica de interpretação conforme à constituição
 Declaração da não recepção de normas
 Turmas do STF
 CF/88. Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.

424 Constit SÚMULA VINCULANTE 11 (bastante incidência em provas)


“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente
ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.”

Comentário: alteração legislativa 2017. Lei nº 13.434/2017. (Acrescenta parágrafo único ao


art. 292 do CPP, para vedar o uso de algemas em mulheres grávidas durante o parto e em
mulheres durante a fase de puerpério imediato): É vedado o uso de algemas em mulheres
grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o
trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.
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TOP 1.000 (425/1.000)

425 Constit SÚMULA VINCULANTE 12 (bastante incidência em provas)


 “A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no
art. 206, IV, da Constituição Federal.”

 Comentário 1: Possibilidade de Cobrança em cursos de pós graduação.. A


garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por
universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização. STF. Plenário.
RE 597854/GO.Repercussão geral. (Info 862).
No site do STF, no item ―APLICAÇÃO DA SV 12 EM JULGADOS DO STF‖ encontrei
dois temas interessantes:
 Comentário 2: Cobrança de taxa para inscrição em processo seletivo seriado ou
vestibular. Art. 206, IV, da CF/1988. O mesmo raciocínio utilizado na elaboração do
Verbete Vinculante 12 deve ser observado nas hipóteses de cobrança de taxa para
inscrição de processo seletivo seriado em universidade pública, considerada a
gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.[AI 748.944 AgR, rel. min.
Marco Aurélio, 1ª T, j. 5-8-2014, DJE 164 de 26-8-2014.]

 Comentário 3: Cobrança de taxa para expedição de diploma . O Tribunal, no RE


562.779/DF, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, sob o ângulo da
repercussão geral, assentou a inconstitucionalidade da cobrança de taxa de matrícula
como requisito para ingresso em universidade federal, por representar violação ao art.
206, IV, da Carta da República. O mesmo raciocínio e conclusão devem ser
empregados no caso de cobrança de taxa para expedição de diploma. RE 597.872
AgR, voto do rel. min. Marco Aurélio, 1ª T, j. 3-6-2014, DJE 164 de 26-8-2014.]
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TOP 1.000 (426/1.000)

426 Constit  SÚMULA VINCULANTE 13 (bastante incidência em provas)


 “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração
pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.”

 Comentário 1: Agente político e nepotismo. A jurisprudência do STF preconiza que,


ressalvada situação de fraude à lei, a nomeação de parentes para cargos públicos de
natureza política não desrespeita o conteúdo normativo do enunciado da Súmula Vinculante
13. STF. RE 825.682 AgR. 2015.
 Comentário 2: Nepotismo e conselheiro de Tribunal de Contas Com efeito, a doutrina, de
um modo geral, repele o enquadramento dos Conselheiros dos Tribunais de Contas na
categoria de agentes políticos, os quais, como regra, estão fora do alcance da Súmula
Vinculante 13 . STF. Rcl 6.702 MC-AgR. 2009.
 Comentário 3: Lei municipal que veda participação em licitações em decorrência de
parentesco. Não obstante, entendo que, em face da ausência de regra geral para este
assunto, o que significa dizer que não há vedação ou permissão acerca do impedimento à
participação em licitações em decorrência de parentesco, abre-se campo para a liberdade de
atuação dos demais entes da Federação, a fim de que eles legislem de acordo com suas
particularidades locais (no caso dos Municípios, com fundamento no art. 30, II, da CF/1988),
até que sobrevenha norma geral sobre o tema. STF. RE 423.560. 2012.
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TOP 1.000 (427-428/1.000)

427 Constit  SÚMULA VINCULANTE 14 (bastante incidência em provas)


 “ É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado
por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito
de defesa.”
 Comentário 1: Há, é verdade, diligências que devem ser sigilosas, sob risco de
comprometimento do seu bom sucesso. Mas, se o sigilo é aí necessário à apuração
e à atividade instrutória, a formalização documental de seu resultado já não pode ser
subtraída ao indiciado nem ao defensor, porque, é óbvio, cessou a causa mesma do
sigilo. (...) STF. HC 88.190, 2006.
 Comentário 2: Súmula Vinculante 14 e inaplicabilidade para procedimentos de
natureza cível ou administrativa O Verbete 14 da Súmula Vinculante do Supremo não
alcança sindicância administrativa objetivando elucidar fatos sob o ângulo do
cometimento de infração administrativa. STF. Rcl 10.771. AgR. 2014.

428 Constit  SÚMULA VINCULANTE 15 (pouca incidência em provas)


 “O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide
sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.”
 Comentário: Total de remuneração e vedação constitucional à percepção inferior
ao salário mínimo. É pacífica a jurisprudência desta Corte de que a garantia de
percepção de salário mínimo conferida ao servidor por força dos arts. 7º, IV, e 39, §
3º, da CF/1988 corresponde à sua remuneração total e não apenas ao vencimento
básico, que pode ser inferior ao mínimo, e, também, que sobre o abono pago para
atingir o salário mínimo não devem incidir as gratificações e demais vantagens
pecuniárias, sob pena de ofensa ao art. 7º, IV, da CF/1988. STF. RE 499.937. 2011.
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TOP 1.000 (429-430/1.000)

429 Constit  SÚMULA VINCULANTE 16 (pouca incidência em provas)


 ―Os arts. 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/1998), da Constituição referem-se ao total da
remuneração percebida pelo servidor público.”
 Comentário 1: Ambas as Turmas da Corte, seguindo a orientação firmada pelo Plenário,
corroboraram o entendimento de que a remuneração total do servidor, e não o seu salário-
base, é que não pode ser inferior ao salário mínimo.STF.RE 582.019 QO-RG. 2009.
 Comentário 2: Impossibilidade de remuneração inferior ao salário mínimo a servidor
público com jornada de trabalho reduzida Vê-se que o direito constitucional à remuneração
não inferior ao salário mínimo, aplicável ao servidores em razão do art. 39, § 3º, da
Constituição Federal, não comporta exceções. Assim, esse entendimento é de ser conferido
no caso do servidor que trabalha em regime de jornada reduzida. Ressalte-se que a previsão
constitucional da possibilidade de redução da jornada de trabalho não afasta nem tempera a
aplicabilidade da garantia constitucional do salário mínimo.

430 Constit  SÚMULA VINCULANTE 17 (pouca incidência em provas)


 “Durante o período previsto no § 1º do art. 100 da Constituição, não incidem juros de mora
sobre os precatórios que nele sejam pagos.”
 Comentário 1: ―não são devidos juros moratórios no período compreendido entre a
data de expedição e a data do efetivo pagamento de precatório judicial, no prazo
constitucionalmente estabelecido, à vista da não caracterização, na espécie, de
inadimplemento por parte do poder público‖.
 Comentário 2: Incidem os juros da mora no período compreendido entre a data da
realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório. A decisão reclamada, porém,
indeferiu a incidência dos juros entre a elaboração dos cálculos e a efetiva expedição da
requisição de pagamento — período que não foi objeto da Súmula Vinculante 17. Rcl
12.493 AgR. 2017.
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TOP 1.000 (431-433/1.000)

431 Constit  SÚMULA VINCULANTE 18 (bastante incidência em provas)


 ―A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta
a inelegibilidade prevista no § 7º do art. 14 da Constituição Federal.”
 Comentário: A Súmula Vinculante 18 do STF (―A dissolução da sociedade ou do vínculo
conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do art. 14 da
Constituição Federal‖) não se aplica aos casos de extinção do vínculo conjugal pela
morte de um dos cônjuges. STF. RE 758.461. 2014.

432 Constit  SÚMULA VINCULANTE 19 (bastante incidência em provas)


 “A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção
e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o
art. 145, II, da Constituição Federal.”
 Comentário 1: A taxa cobrada em razão dos serviços de conservação e limpeza de
logradouros e bens públicos ofende o art. 145, II, da Constituição Federal.
 Comentário 2: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou
mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não
haja integral identidade entre uma base e outra. STF. AI 702.161 AgR.2016.

433 Constit  SÚMULA VINCULANTE 20 (não encontrei incidência em provas)


 “A Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa (GDATA), instituída
pela Lei 10.404/2002, deve ser deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5
(trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e, nos
termos do art. 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, no período de junho de 2002 até a
conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da Medida
Provisória 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.”


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TOP 1.000 (434-435/1.000)

434 Constit  SÚMULA VINCULANTE 21 (bastante incidência em provas)


 “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens
para admissibilidade de recurso administrativo.”
 Comentário 1: A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos como
condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui obstáculo sério (e
intransponível, para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição
(CF/1988, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório
(CF/1988, art. 5º, LV). A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode
converter-se, na prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer,
constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade. STF. ADI
1.976. 2007.
 Comentário 2: Depósito prévio em processo judicial e ausência de identidade com a
Súmula Vinculante 21. Como se observa, a referida súmula refere-se, expressamente, à
impossibilidade de exigência de depósito prévio para a admissibilidade de recurso
administrativo, entendimento que não é extensível, como pretende a reclamante, aos
processos judiciais. STF. Rcl 11.750. 2012.
 Comentário 3: Aplica-se a Súmula Vinculante 21 ainda que o recurso interposto seja
anterior à sua Publicação. STF. Rcl 10.938. 2011.

435 Constit  SÚMULA VINCULANTE 22 (pouca incidência em provas)


 “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização
por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por
empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de
mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.”
 Comentário: Competência da Justiça comum estadual para julgar ações regressivas
propostas pelo INSS contra empregador, com fundamento no art. 120 da Lei 8.213/1991
(negligência quanto às normas de segurança e higiene do trabalho)
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TOP 1.000 (436-437/1.000)

436 Constit  SÚMULA VINCULANTE 23 (pouca incidência em provas)


 ― A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em
decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.”
 Comentário: ―A determinação da competência da Justiça do Trabalho não importa que dependa a
solução da lide de questões de direito civil‖ (CJ 6.959), bastando que a questão submetida à apreciação
judicial decorra da relação de emprego. STF. RE 579.648 ( 2009).

437 Constit  SÚMULA VINCULANTE 24 (bastante incidência em provas)


 ―Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei
8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo.‖
 Comentário 1: Embora não condicionada a denúncia à representação da autoridade fiscal (ADI 1.571
MC), falta justa causa para a ação penal pela prática do crime tipificado no art. 1º da Lei 8.137/1990 —
que é material ou de resultado —, enquanto não haja decisão definitiva do processo administrativo de
lançamento, quer se considere o lançamento definitivo uma condição objetiva de punibilidade ou um
elemento normativo de tipo.
 Comentário 2: Termo inicial da prescrição em crimes contra a ordem tributária. De acordo com a
jurisprudência desta Corte, crimes contra a ordem tributária se consumam apenas com a constituição
do crédito tributário (Súmula Vinculante 24). STF. ARE 1.042.860. (2017)
 Comentário 3: Mitigação da Súmula Vinculante 24 ante as peculiaridades do caso concreto Não
obstante a jurisprudência pacífica quanto ao termo inicial dos crimes contra a ordem tributária, o
Supremo Tribunal Federal tem decidido que a regra contida na Súmula Vinculante 24 pode ser mitigada
de acordo com as peculiaridades do caso concreto, sendo possível dar início à persecução penal antes
de encerrado o procedimento administrativo, nos casos de embaraço à fiscalização tributária ou
diante de indícios da prática de outros delitos, de natureza não fiscal. STF. ARE 936.653 (2016)
 Comentário 4: Desnecessidade de lançamento definitivo do tributo devido para consumação do crime
de Descaminho. l. Primeiro, porque o delito de descaminho é rigorosamente formal, de modo a
prescindir da ocorrência do resultado naturalístico. STF. HC 99.740 (2011)
 Comentário 5: Constituição definitiva de crédito tributário e extradição. Desnecessidade. Exige-se,
sim, a tipicidade em ambos os Estados para o reconhecimento do pedido, e não que o Estado
requerente siga as mesmas regras fazendárias existentes no Brasil. (...) STF. Ext 1.222 (2013)
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TOP 1.000 (438-439/1.000)

438 Constit SÚMULA VINCULANTE 25 (bastante incidência em provas)


 “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.”
 Comentário: Nesse sentido, é possível concluir que, diante da supremacia da CF/1988 sobre os atos
normativos internacionais, a previsão constitucional da prisão civil do depositário infiel (art. 5º,
LXVII) não foi revogada (...), mas deixou de ter aplicabilidade diante do efeito paralisante desses
tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a matéria (...). Tendo em vista o
caráter supra legal desses diplomas normativos internacionais, a legislação infraconstitucional
posterior que com eles seja conflitante também tem sua eficácia paralisada. STF. RE 466.3431.
(2009)

439 Constit SÚMULA VINCULANTE 26 (bastante incidência em provas)


 ―Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou
equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 8.072, de 25 de
julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e
subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização
de exame criminológico.‖
 Comentário 1: Não se justifica correr o risco de reintegrar à sociedade preso por crimes
gravíssimos ainda não preparado para o convívio social. Então a exigência do laudo criminológico,
por meio de decisão fundamentada, como medida prévia à avaliação judicial quanto à progressão
de regime, nada tem de ilegal. STF. HC 111.830 (2013)
 Comentário 2: Inconstitucionalidade da obrigatoriedade do regime inicial fechado para crimes
hediondos. (...) deve ser superado o disposto na Lei dos Crimes Hediondos (obrigatoriedade de
início do cumprimento de pena no regime fechado) para aqueles que preencham todos os demais
requisitos previstos no art. 33, § 2º, b, e 3º, do CP/1940, admitindo-se o início do cumprimento de
pena em regime diverso do fechado. HC 111.840. (2013)
 Comentário 3: Declaração incidental de inconstitucionalidade da vedação à conversão da pena
privativa de liberdade em restritiva de direitos nos crimes de tráfico de drogas. (...) Não incluindo
nesse catálogo de restrições a vedação à conversão da pena privativa de liberdade em restritiva
de direitos. STF. HC 97.256. (2010).
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TOP 1.000 (440-442/1.000)

440 Constit  SÚMULA VINCULANTE 27 (incidência média em provas)


 ―Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço
público de telefonia, quando a Anatel não seja litisconsorte passiva necessária, assistente,
nem opoente.”
 Comentário: Ainda que o acolhimento do pleito do autor, ora recorrido, possa repercutir, em
tese, jurídica ou economicamente, na relação mantida entre a concessionária e a Anatel —
contrato de concessão, a exigir eventual ajuste nas bases da própria concessão, é certo que esta
repercussão não decorre diretamente do resultado individual da presente lide e que o
consumidor não mantém relação jurídica com a Anatel. Também não é da natureza da
relação de consumo a participação direta de um ente fiscalizatório e normatizador. STF.
RE 571.572 (2009).

441 Constit SÚMULA VINCULANTE 28 (bastante incidência em provas)


 ―É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.”
 Comentário: Questiona a exigência de garantia do juízo para o ajuizamento de embargos à
execução, conforme previsão do art. 16, § 1º, da Lei 6.830/1980, que é coisa diversa daquela
versada (depósito prévio) na Súmula Vinculante 28. STF. Rcl 19.724 (2015)

442 Constit SÚMULA VINCULANTE 29 (bastante incidência em provas)


 “É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de
cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base
e outra.”
 Comentário 1: ILEGITIMIDADE de taxas cobradas (base de cálculo) em razão do número de
empregados. STF. RE 554.951 (2013).
 Comentário 2: No que se refere à alegação da impossibilidade de se ter a metragem do imóvel
como base de cálculo da taxa em tela, o Supremo Tribunal Federal consignou a
constitucionalidade da utilização da área do imóvel como base de cálculo do referido tributo.
STF. RE 901.412 AgR (2015)


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TOP 1.000 (443/1.000)

xxx Constit SÚMULA VINCULANTE 30 (INCLUÍDA para não ficar um ―vazio‖ entre uma SV e outra).
 (A Súmula Vinculante 30 está pendente de publicação.)

443 Constit SÚMULA VINCULANTE 31 (incidência média em provas)


 ―É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza — ISS
sobre operações de locação de bens móveis.”
 Comentário 1: Não se revela tributável, mediante ISS, a locação de veículos automotores
(que consubstancia obrigação de dar ou de entregar), eis que esse tributo municipal
somente pode incidir sobre obrigações de fazer, a cuja matriz conceitual não se ajusta a
figura contratual da locação de bens móveis. STF. RE 446.003 (2006)
 Comentário 2: É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza (ISS) sobre operações de locação de bens móveis, dissociada da prestação de
serviços. Imposto Sobre Serviços (ISS). Não incidência sobre locação de bens móveis.
Filmes cinematográficos, videoteipes, cartuchos para videogames e assemelhados.
Súmula Vinculante 31. Art. 156, III, da Constituição Federal. STF. RE 626.706 (2010)
 Comentário 3: As operadoras de planos privados de assistência à saúde (plano de saúde e
seguro-saúde) realizam prestação de serviço sujeita ao Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISSQN), previsto no art. 156, III, da CRFB/1988. STF. RE 651.703 (2017)
 Comentário 4: Sublocação ou cessão secundária de direito de uso de espaços
publicitários e ISS. Em verdade, o Tribunal de origem entendeu que a sublocação de
espaços para a veiculação de propaganda não poderia ser considerada agenciamento
publicitário. (...) Conforme orientação consolidada da Súmula Vinculante 31 é
inconstitucional a incidência do ISS sobre operação de locação de bens móveis. STF.
AI 854.553 ED. (2012)
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TOP 1.000 (444-445/1.000)

444 Constit SÚMULA VINCULANTE 32 (incidência média em provas)


 ―O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.“
 Comentário 1: A alienação de salvados configura atividade integrante das operações de
seguros e não tem natureza de circulação de mercadoria para fins de incidência do ICMS.
STF.ADI 1.648 (2011).
 Comentário 2: A posterior alienação dos salvados, pelas seguradoras, tem, quando muito, o
condão de recuperar parcela da indenização que haja superado o dano ocorrido. Não há, dessa
forma, finalidade de obter lucro, não havendo, portanto, intenção comercial. STF.RE 588.149
(2011).

445 Constit SÚMULA VINCULANTE 33 (incidência média em provas)


 ―Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência
social sobre aposentadoria especial de que trata o art. 40, § 4º, inciso III, da Constituição
Federal, até a edição de lei complementar específica.”
 Comentário 1: A eficácia do direito à aposentadoria especial objeto do art. 40, § 4º, da CF/1988
exige regulamentação mediante lei complementar de iniciativa privativa do presidente da
República, de modo que cabe ao Supremo Tribunal Federal, ex vi do art. 102, I, q, da Lei Maior, o
julgamento do mandado de injunção impetrado com o objetivo de viabilizar o seu exercício.
STF. MI 4.158 AgR (2014)
 Comentário 2. (..) A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que a
LC 51/1985 — que trata da aposentadoria do servidor público policial — foi recepcionada pela
CF/1988, de modo que ausente omissão legislativa a respeito da aposentadoria especial dos
policiais militares estaduais. STF. AR 2.420 AgR,. (2016)
 Comentário 3: A orientação do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que o art. 40,
§ 4º, da CF/1988 não garante a contagem de tempo de serviço diferenciada ao servidor
público, porém, tão somente, a aposentadoria especial. STF. RE 788.025 (2014)
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TOP 1.000 (446-447/1.000)

446 Constit  SÚMULA VINCULANTE 34 (pouca incidência em provas)


 “A Gratificação de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do
Trabalho (GDASST), instituída pela Lei 10.483/2002, deve ser estendida aos inativos
no valor correspondente a 60 (sessenta) pontos, desde o advento da Medida
Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, quando tais inativos façam jus à
paridade constitucional (EC 20/1998, 41/2003 e 47/2005).”
 Comentário: (...) I — Gratificação de desempenho que deve ser estendida aos
inativos no valor de 60 (sessenta) pontos, a partir do advento da MP 198/2004,
convertida na Lei 10.971/2004, que alterou a sua base de cálculo. II — Embora de
natureza pro labore faciendo, a falta de regulamentação das avaliações de
desempenho trasmuda a GDASST em uma gratificação de natureza genérica,
extensível aos servidores inativos. III — Inocorrência, na espécie, de violação ao
princípio da isonomia. STF. RE 572.052 (2009)

447 Constit  SÚMULA VINCULANTE 35 (bastante incidência em provas)


 “A homologação da transação penal prevista no art. 7446-4476 da Lei 9.099/1995
não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação
anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal
mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.”
 Comentário: E isso porque a homologação da transação penal não faz coisa julgada
material e, descumpridas suas cláusulas, retorna-se ao status quo ante,
possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal (situação
diversa daquela em que se pretende a conversão automática deste descumprimento
em pena privativa de liberdade). STF. RE 602.072 (2010)
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TOP 1.000 (448/1.000)

448 Constit SÚMULA VINCULANTE 36 (pouca incidência em provas)


 ― Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes
de falsificação e de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da
Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador
(CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil.”
 Comentário 1: O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, tem entendido, em casos
idênticos ao ora em análise, que não se tem por configurada a competência da
Justiça Militar da União, em tempo de paz, tratando-se de réus civis, se a ação
eventualmente delituosa, por eles praticada, não afetar, de modo real ou potencial, a
integridade, a dignidade, o funcionamento e a respeitabilidade das instituições
militares que constituem, em essência, os bens jurídicos penalmente tutelados.
STF. HC 110.237. (2013)
 Comentário 2: Inaplicabilidade da Súmula Vinculante 36 ao militar da reserva.
(...) No caso de que se trata, contudo, o acórdão impugnado evidencia que ―o paciente
era, na época da prática delituosa, e ainda é, militar, porque é da reserva‖.
Circunstância que atrai, em linha de princípio, a regra do art. 12 do CPM/1969,
segundo a qual ―o militar da reserva ou reformado, empregado na administração
militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da
lei penal militar‖. STF. HC 131.515 (2015)
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TOP 1.000 (449-450/1.000)

449 Constit  SÚMULA VINCULANTE 37 (bastante incidência em provas)


 ―Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.”
 Comentário: Súmula Vinculante 37 e aplicação isonômica de lei concessiva de
revisão geral de reajuste. Diversamente do que sugere o reclamante, da leitura do
acórdão reclamado não se verifica ofensa direta ao enunciado vinculante em questão,
haja vista que não se fez presente a concessão de aumento salarial pelo Poder
Judiciário, mas a determinação de aplicação da Lei 8.970/2009 de forma uniforme a
todos os servidores, diante da impossibilidade de se conceder revisão geral com
distinção de índices entre os servidores, o que torna impertinente a alegação de
violação àquele verbete. STF. Rcl 20.864. (2016)

450 Constit  SÚMULA VINCULANTE 38 (bastante incidência em provas)


 ―É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de
estabelecimento comercial.”
 Comentário: repartição de competências. Está claramente definido no art. 30, I, da
CF/1988 que o Município tem competência para legislar sobre assuntos de interesse
local. (...) STF. RE 189.170 (2003).
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TOP 1.000 (451-452/1.000)

451 Constit  SÚMULA VINCULANTE 39 (bastante incidência em provas)


 ―Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil
e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.”
 Comentário: repartição de competências. (...) Ao prescrever a CF/1988 (art. 21, XIV) que
compete à União organizar e manter a polícia do Distrito Federal — apesar do contrassenso
de entregá-la depois ao comando do governador (art. 144, § 6º) —, parece não poder a lei
distrital dispor sobre o essencial do verbo ―manter‖, que é prescrever quanto custará pagar os
quadros de servidores policiais. STF. SS 846 AgR. (1996)

452 Constit  SÚMULA VINCULANTE 40 (bastante incidência em provas)


 “A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal só é exigível
dos filiados ao sindicato respectivo.”
 Comentário 1: Primeiro que tudo, é preciso distinguir a contribuição sindical, contribuição
instituída por lei, de interesse das categorias profissionais — art. 149 da CF/1988 — com
caráter tributário, assim compulsória, da denominada contribuição confederativa, instituída
pela assembleia geral da entidade sindical — CF/1988, art. 8º, IV. A primeira, conforme foi dito,
contribuição parafiscal ou especial, espécie tributária, é compulsória. A segunda, entretanto, é
compulsória apenas para os filiados do sindicato. STF. RE 198.092. (1996)
 Comentário 2: FIM da contribuição sindical obrigatória pela reforma trabalhista (artigo 1º
da Lei 13.467/2017 ). Por 6 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na manhã
desta sexta-feira (29/06/2018), declarar a constitucionalidade do ponto da Reforma
Trabalhista que extinguiu a obrigatoriedade da contribuição sindical. O dispositivo foi
questionado na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5794, em outras 18 ADIs ajuizadas
contra a nova regra e na Ação Declaratória de constitucionalidade (ADC) 55, que buscava o
reconhecimento da validade da mudança na legislação. Como as ações tramitaram de forma
conjunta, a decisão de hoje aplica-se a todos os processos.
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TOP 1.000 (453451/1.000)

453 Constit  SÚMULA VINCULANTE 41 (bastante incidência em provas)


 “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.”
 Comentário 1: I — Lei que restringe os contribuintes da Cosip aos consumidores de
energia elétrica do Município não ofende o princípio da isonomia, ante a
impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de
iluminação pública. II — A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do
custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta
o princípio da capacidade contributiva. III — Tributo de caráter sui generis, que não
se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica,
nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço
ao contribuinte. STF. RE 573.675.(2009)
 Comentário 2: A orientação do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a Taxa
de Iluminação Pública é inconstitucional, uma vez que seu fato gerador tem caráter
inespecífico e indivisível. STF. AI 479.587 AgR, (2009).
 Comentário 3: Inconstitucionalidade da cobrança de taxa de segurança pública
de instituição bancária. (...) considerada a natureza da atividade, o benefício é
dirigido a toda a coletividade, revelando serviço público geral e indivisível, a ser
remunerado mediante impostos. No mais, quando exigida a obrigação em razão de
contribuinte particular — instituição financeira —, decorrente de indevida solicitação do
serviço, tem-se a descaracterização da figura da taxa, aproximando-se de sanção
administrativa. STF. RE 739.311 AgR (2015)
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TOP 1.000 (454-455/1.000)

454 Constit  SÚMULA VINCULANTE 42 (bastante incidência em provas)


 “É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores
estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.”
 Comentário: (...) o entendimento prevalecente no Supremo Tribunal Federal é no
sentido de que o reajuste automático de vencimentos de servidores públicos,
tomando-se como base a variação de indexadores de atualização monetária, como
o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), desrespeita a autonomia dos Estados- -
membros e a vedação constitucional de vinculação, para efeito de remuneração de
servidores públicos, nos termos dos arts. 25 e 37, XIII, da Constituição da República,
respectivamente. STF. ADI 285 (2010)

455 Constit  SÚMULA VINCULANTE 43 (bastante incidência em provas)


 ―É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.”
 Comentário: Estão, pois, banidas das formas de investidura admitidas pela CF/1988
a ascensão e a transferência, que são formas de ingresso em carreira diversa
daquela para a qual o servidor público ingressou por concurso e que não são, por isso
mesmo, ínsitas ao sistema de provimento em carreira, ao contrário do que sucede
com a promoção, sem a qual obviamente não haverá carreira, mas, sim, uma
sucessão ascendente de cargos isolados.
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TOP 1.000 (456-457/1.000)

456 Constit  SÚMULA VINCULANTE 44 (bastante incidência em provas)


 ―Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo
público.”
 Comentário: exigência de avaliação psicológica ou teste psicotécnico, como
requisito ou condição necessária ao acesso a determinados cargos públicos de
carreira, somente é possível, nos termos da CF/1988, se houver lei em sentido
material (ato emanado do Poder Legislativo) que expressamente a autorize, além de
previsão no edital do certame. Ademais, o exame psicotécnico necessita de um grau
mínimo de objetividade e de publicidade dos atos em que se procede.
A inexistência desses requisitos torna o ato ilegítimo, por não possibilitar o acesso à
tutela jurisdicional para a verificação de lesão de direito individual pelo uso desses
critérios. STF. AI 758.533 QO-RG. (2010)

457 Constit  SÚMULA VINCULANTE 45 (bastante incidência em provas)


 “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por
prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.”

 Comentário: No que concerne à competência do Tribunal do Júri, para o processo e


julgamento dos crimes dolosos contra a vida, tem o STF decidido que apenas podem
ser excepcionadas, nos casos de foro especial por prerrogativa de função, as
hipóteses previstas na própria CF/1988 (...) o foro especial por prerrogativa de
função, regulado em Constituição de Estado-membro, não afasta a norma especial e
expressa da competência do Júri, art. 5º, XXXVIII, d, da CF/1988, ao conferir ao
Tribunal do Júri a competência para o processo e julgamento dos crimes dolosos
contra a vida. STF. RHC 80.477. (2001)
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TOP 1.000 (458/1.000)

458 Constit  SÚMULA VINCULANTE 46 (bastante incidência em provas)


 ―A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas
normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.”
 Comentário 1: A definição das condutas típicas configuradoras do crime de
responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e
julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da
competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional
especial (art. 85 da Constituição da República). STF. ADI 2.220. (2011)
 Comentário 2: Normas de processo e julgamento dos crimes de responsabilidade
previstas no Regimento Interno da Câmara dos Deputados. (...)é possível a aplicação
subsidiária dos regimentos internos da câmara e do senado (item b do pedido
cautelar): A aplicação subsidiária do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e do
Senado ao processamento e julgamento do impeachment não viola a reserva de lei
especial imposta pelo art. 85, parágrafo único, da Constituição, desde que as normas
regimentais sejam compatíveis com os preceitos legais e constitucionais pertinentes,
limitando-se a disciplinar questões interna corporis. ADPF 378 MC. (2016)
 Comentário 3: Normas de processo e julgamento para prefeitos por crimes de
responsabilidade. Conforme disposto na Súmula Vinculante 46, a definição dos crimes
de responsabilidade e das respectivas normas de processo e julgamento é de
competência legislativa privativa da União. No que concerne ao regime pertinente aos
prefeitos municipais, a referida competência foi exercida com a edição do DL 201/1967.
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TOP 1.000 (459/1.000)

459 Constit  SÚMULA VINCULANTE 47 (pouca incidência em provas)


 Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao credor
„consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de precatório ou
requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa natureza.”
 Comentário 1: Execução autônoma de verba honorária advocatícia e crédito principal Verifica-se, pois,
que o juízo reclamado, ao afirmar que a execução autônoma da verba honorária implica fracionamento da
execução, divergiu da orientação firmada por este Tribunal na linha de que assiste ao advogado o direito de
requerer, em separado, a execução dos honorários — verba que lhe pertence e que possui natureza
alimentar —, haja vista a inexistência de acessoriedade em relação ao crédito principal e, ainda, a
circunstância de ser titularizado por credor diverso do titular da verba principal. STF. Rcl 21.516. (2015)
 Comentário 2: (...) OFENDE a Súmula Vinculante 47 decisão que afasta sua incidência dos créditos
decorrentes de honorários advocatícios contratuais. (mantendo apenas os incluídos na condenação) STF. Rcl
21.299. (2015)
 Comentário 3: Os honorários configuram crédito único do advogado, sendo vedado o fracionamento em
tantas execuções quantos forem os credores litisconsortes facultativos, ante a autonomia dos valores
devidos ao patrono das partes em relação ao principal a ser satisfeito aos litigantes, observada a regra do
art. 100, § 8º, da Carta da República. STF. RE 919.267 AgR (2016)
 Comentário 4: Transmudação da natureza de precatório alimentar em normal em virtude de cessão do
direito nele estampado . (...) Em relação ao alegado, reconheço que a matéria — transmudação da natureza
de precatório alimentar em normal, em virtude de cessão do direito nele estampado — está sendo tratada em
sede de repercussão geral no Tema 361. Quanto à cessão, anoto que se aplica a Resolução 115/2010 do
CNJ (...). Segundo essa resolução, a cessão de crédito não altera a natureza alimentar do precatório, de
sorte que não há mutação de sua classificação originária. Sob essa ótica, o Precatório (...) deve ser
considerado como de natureza alimentar, tendo em vista que se trata de honorários advocatícios,
independentemente da ocorrência de cessão. STF. Rcl 23.796. (2017)
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TOP 1.000 (460-461/1.000)

460 Constit  SÚMULA VINCULANTE 48 (média incidência em provas)


 ―Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por
ocasião do desembaraço aduaneiro.”
 Comentário 1: (...) Antecipado o elemento temporal para o momento do recebimento da
mercadoria, vale dizer, do desembaraço, fez-se ela necessária, tendo em vista que a entrada
da mercadoria, não raro, se dá em terminal portuário ou aéreo situado fora dos limites do
Estado de destino da mercadoria. Consagrou a nova Carta, portanto, finalmente, a
pretensão, de há muito perseguida pelos Estados, de verem condicionado o desembaraço
da mercadoria ou do bem importado ao recolhimento, não apenas dos tributos federais, mas
também do ICMS incidente sobre a operação. O benefício decorrente da medida salta à
vista: reduzir praticamente a zero a sonegação, com simultânea redução do esforço de
fiscalização, sem gravame maior para o contribuinte. STF. RE 193.817 (1996)
 Comentário 2: O Plenário do Supremo Tribunal Federal já decidiu que o fato gerador do
ICMS, incidente sobre mercadoria importada, ocorre por ocasião do recebimento da
mercadoria, no respectivo desembaraço aduaneiro (RE 193.817, rel. min. Ilmar Galvão).
STF. ARE 1.022.791. (2017)

461 Constit  SÚMULA VINCULANTE 49 (bastante incidência em provas)


 “Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de
estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.”
 Comentário: A CF/1988 assegura o livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização do poder público, salvo nos casos previstos em lei.
2. Observância de distância mínima da farmácia ou drogaria existente para a instalação de
novo estabelecimento no perímetro. Lei municipal 10.991/1991. Limitação geográfica que
induz à concentração capitalista, em detrimento do consumidor, e implica cerceamento
do exercício do princípio constitucional da livre concorrência, que é uma manifestação da
liberdade de iniciativa econômica privada. STF. RE 193.749 (1998)
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TOP 1.000 (462-463/1.000)

462 Constit  SÚMULA VINCULANTE 50 (bastante incidência em provas)


 ―Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se
sujeita ao princípio da anterioridade.”
 Comentário: (...) O art. 195, § 6º, da Constituição Federal criou a anterioridade
mitigada, todavia o Tribunal tem entendido que, na hipótese apenas de mudança de
prazo para efeito de recolhimento do tributo, não se exige a referida anterioridade.
STF. RE 240.266.(2000).

463 Constit  SÚMULA VINCULANTE 51 (não encontrei incidência em provas)


 “O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares pelas Leis 8.622/1993 e
8.627/1993, estende-se aos servidores civis do Poder Executivo, observadas as
eventuais compensações decorrentes dos reajustes diferenciados concedidos pelos
mesmos diplomas legais.”
 Comentário 1: (...) ―não houve (...) uma singela extensão, a servidores civis, de
valores de soldos de militares‖, o que a jurisprudência do STF não tolerava, mas a
extensão de reajuste concedido aos militares e a numerosíssimas carreiras do
funcionalismo civil. Trata-se de circunstância que não se pode deixar de ter em conta,
quando se cuida de estender o percentual de 28,86% às categorias funcionais que
restaram excluídas da revisão geral. STF. RMS 22.307 ED. (1998)
 Comentário 2: Estende-se o reajuste de 28,86% aos servidores militares
contemplados com índices inferiores pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993, já que se
trata de revisão geral dos servidores públicos, observadas, entretanto, as
compensações dos reajustes concedidos e a limitação temporal da Medida
Provisória 2.131/2000, atual Medida Provisória 2.215-10/2001. Tese definida no RE
584.313 QO-RG, 2010. Tema 340.
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TOP 1.000 (464/1.000)

464 Constit  SÚMULA VINCULANTE 52 (bastante incidência em provas)


 “Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente
a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição Federal,
desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais
entidades foram constituídas.”
 Comentário 1: A presunção de que o imóvel ou as rendas da entidade assistencial
reconhecidamente imune estão afetados às suas finalidades institucionais milita em
favor da entidade. Cabe ao Fisco elidir a presunção, mediante a constituição de
prova em contrário. STF. ARE 760.876 AgR. (2014)
 Comentário 2: Imóvel destinado à residência de ministro religioso O fato de os
imóveis estarem sendo utilizados como escritório e residência de membros da
entidade não afasta a imunidade prevista no art. 150, VI, c, § 4º, da CF/1988. STF.
[ARE 895.972 AgR. (2016)
 Comentário 3: (...) 1. A imunidade conferida às entidades de educação sem fins
lucrativos, prevista no art. 150, VI, c, da Constituição Federal, é de natureza
subjetiva e incide sobre quaisquer bens, patrimônio ou serviços dessas instituições,
desde que vinculados às suas atividades essenciais. STF. ARE 933.174 AgR (2016)
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TOP 1.000 (465-466/1.000)

465 Constit  SÚMULA VINCULANTE 53 (média incidência em provas)


 “A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal
alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da
condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados.”
 Comentário 1: Ora, o que se executa não é a contribuição social, mas o título que a
corporifica ou representa, assim como o que se executa no juízo comum não é o crédito
representado no cheque, mas o próprio cheque. O requisito primordial de toda execução é a
existência de um título, judicial ou extrajudicial. STF. RE 569.056. (2008)
 Comentário 2: Nesse contexto, tratando-se de título executivo que prevê apenas
pagamento de verbas indenizatórias e reconhecimento de vínculo, não há crédito de
contribuições previdenciárias a serem executadas de ofício pelo juiz e, portanto, inexiste a
alegada desobediência à Súmula Vinculante 53. STF. Rcl 21.860 MC (2015)

466 Constit  SÚMULA VINCULANTE 54 (baixa incidência em provas)


 ―A medida provisória não apreciada pelo Congresso Nacional podia, até a Emenda
Constitucional 32/2001, ser reeditada dentro do seu prazo de eficácia de trinta dias,
mantidos os efeitos de lei desde a primeira edição.”
 Comentário: Ao apreciar o RE 232.896/PA, relator o ministro Carlos Velloso, DJ de
1º-10-1999, o Pleno desta Suprema Corte pacificou entendimento no sentido de que,
à luz da redação original do art. 62 da CF/1988, não perde eficácia a medida
provisória não apreciada pelo Congresso Nacional que é reeditada, por meio de nova
medida provisória, dentro de seu prazo de validade de trinta dias. No particular, o
termo a ser considerado é o da reedição ou da conversão em lei, conforme
inteligência do parágrafo único do art. 62 da CF/1988, na redação anterior à
EC 32/2001, como bem observou o ministro Sepúlveda Pertence ao julgar o
AI 321.629/MG, DJ de 6-10-2006 (...). STF. RE 592.315 AgR (2011)
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TOP 1.000 (467-468/1.000)

467 Constit  SÚMULA VINCULANTE 55 (bastante incidência em provas)


 ―O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.”
 Comentário: Esta Corte tem entendido que o direito ao vale-alimentação ou auxílio-alimentação não
se estende aos inativos por força do § 4º do art. 40 da CF/1988, porquanto se trata, em verdade, de
verba indenizatória destinada a cobrir os custos de refeição devida exclusivamente ao servidor que
se encontrar no exercício de suas funções, não se incorporando à remuneração nem aos proventos
de aposentadoria (assim, a título exemplificativo, nos RE 220.713, RE 220.048,RE 228.083,
RE 237.362 e RE 227.036). STF. RE 318.684. (2001)

468 Constit  SÚMULA VINCULANTE 56 (pouca incidência em provas)


 ―A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime
prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no
RE 641.320/RS.”
 Comentário: I — A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do
condenado em regime prisional mais gravoso;
 II — Os juízes da execução penal poderão avaliar os estabelecimentos destinados aos regimes
semiaberto e aberto, para qualificação como adequados a tais regimes. São aceitáveis
estabelecimentos que NÃO SE QUALIFIQUEM (mais gravoso) como ―colônia agrícola, industrial‖
(regime semiaberto) ou ―casa de albergado ou estabelecimento adequado‖ (regime aberto)
(art. 33, § 1º, b e c);
 III — Havendo déficit de vagas, deverá determinar-se: (i) a saída antecipada de sentenciado no
regime com falta de vagas; (ii) a liberdade eletronicamente monitorada ao sentenciado que sai
antecipadamente ou é posto em prisão domiciliar por falta de vagas; (iii) o cumprimento de penas
restritivas de direito e/ou estudo ao sentenciado que progride ao regime aberto. Até que sejam
estruturadas as medidas alternativas propostas, poderá ser deferida a prisão domiciliar ao
sentenciado
 Tese definida no RE 641.320 (2016)
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TOP 1.000 (469-473/1.000)

469 Penal Não esquecer, crime de ―racismo‖, da Lei 7.716/89 não se limita a ―RAÇA ou COR”.
Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

470 Penal  Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para
o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento
particular por prazo não superior a três meses.
 Art. 18. Os EFEITOS de que tratam do art. 16 desta Lei NÃO SÃO AUTOMÁTICOS,
devendo ser motivadamente declarados na sentença.

471 Penal  COMPETÊNCIA. Competência paro julgar os supostos responsáveis pelo troco de
mensagens de conteúdo racista em comunidades de rede social na internet. Em
regra, a competência para processar e julgar o crime de racismo praticado pela internet
é do local de onde partiram as mensagens com base no art. 70 do CPP, tendo em
vista que, quando o usuário da rede social posta a manifestação racista, ele, com esta
conduta, já consuma o crime. STJ. 2013. (info 515).

472 Penal  Proferir manifestação de natureza discriminatória em relação aos homossexuais


NÃO configura o crime do art. 20 da lei nº.7.716/86, sendo conduta atípica. STF. (lnfo
754).

473 Penal  Crime do ESTATUTO DO IDOSO: Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou
dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de
contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da
cidadania, por motivo de idade. Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar,
menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
ProPenal 
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TOP 1.000 (474-477/1.000)

474 Penal  Maus tratos x Tortura >>> DIFERENÇA


 MAUS TRATOS. (CP) Art. 136: Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua
autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou
custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer
sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de
correção ou disciplina.
 TORTURA: (Lei 9455/97). Art. 1º, II: submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico
ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

475 Penal  Efeitos automáticos da sentença no crime de TORTURA (Lei 9455/97):


Art. 1º, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

476 Penal  TORTURA ―DISCRIMINAÇÃO‖


 Art. 1º Constitui crime de tortura:
 I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental: c) em RAZÃO de discriminação RACIAL ou RELIGIOSA;

477 Penal  PRESCRIÇÃO DANO MORAL TORTURA. PERÍODO MILITAR. As ações de


indenização por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos durante o
Regime Militar de exceção são imprescritíveis. Não se aplica o prazo prescricional
de 5 anos previsto no art. 1º do Decreto 20.910/1932. STJ. 2013. (lnfo 523).

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TOP 1.000 (478-482/1.000)

478 Penal  TORTURA X IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:


 "a tortura de preso custodiado em delegacia, praticada por policial, constitui ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública". STJ. Resp. 1.177.910-SE. 2015. (info 577)

479 Penal  Livramento Condicional. Impossibilidade. Reincidência específica.


 CP, art. 83, V: O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena
privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: cumpridos mais
de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de
tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo,
se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.

480 Penal  Regime Inicial de Pena no Crime de Tortura: ―DE ACORDO COM A
JURISPRUDÊNCIA‖
 Não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da
pena no regime prisional fechado. STJ. HC 286.925-RR. 2014. (lnfo 540) .

481 Penal  Regime Inicial de Pena no Crime de Tortura: ―DE ACORDO COM A LEI‖

Lei 9455/97: Art. 1º, § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese
do § 2º (omissão), iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

482 Penal  Lei de Abuso de Autoridade (nº 4.898/65). Prazo para DENÚNCIA: 48 HORAS.
 Art. 13. Apresentada ao Ministério Público a representação da vítima, aquele, no
prazo de quarenta e oito horas, denunciará o réu, desde que o fato narrado
constitua abuso de autoridade, e requererá ao Juiz a sua citação, e, bem assim, a
designação de audiência de instrução e julgamento.
ProPenal
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TOP 1.000 (483-486/1.000)

483 Penal Definição de Organização Criminosa (Lei 12.850/2013, art. 1º, caput e §1º)
 4 (quatro) ou mais pessoas Estruturada para obter vantagem de qualquer natureza
Mediante prática de infrações com pena máxima superior a 4 ano sou que sejam de
caráter TRANSNACIONAL Também se APLICA: Infrações previstas em ―tratado
internacional‖ e Organizações TERRORISTAS

484 Penal LEI DA ORCRIM Causas de aumento de pena (art. 2º, §3º)
 De 1/6 (um sexto) até 2/3 (dois terços): Participação de criança ou adolescente;
Concurso de funcionário público (utilizando-se do cargo) ; Produto ou proveito tem destino
ao exterior; Conexão com outras ORCRIMs ou TRANSNACIONALIDADE da ORCRIM
 Até a ½ (metade) se ocorre emprego de ARMA DE FOGO.

485 Penal LEI DA ORCRIM Funcionário público Efeitos da condenação (art. 2º, §6º)
 Interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos
DEPOIS do cumprimento da pena.

486 Penal  LEI DA ORCRIM – TIPOS PENAIS


 1) Revelação da Identidade do Colaborador
 2) Denunciação caluniosa ―específica‖
 3) Descumprir determinação ―sigilo‖ nas investigações, etc
 4) Recusar ou omitir dados solicitados pelo juiz, MP ou Delegado.

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TOP 1.000 (487-491/1.000)

487 Penal  Lei das ORCRIM (12.850/2013): Ação Controlada: Consiste a ação controlada em retardar a
intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela
vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se
concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
 Não é NECESSÁRIA autorização judicial e sim COMUNICAÇÃO. Se liga, na Infiltração #

488 Penal  Lei das ORCRIM (12.850/2013): Infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação,
representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após
manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial,
será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, que
estabelecerá seus limites.

489 Penal  Lei das ORCRIM (12.850/2013): Colaboração Premiada: o juiz poderá, a requerimento das
partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade
ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente
com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha resultados
―constantes da lei‖.

490 Penal  Lei das ORCRIM (12.850/2013): Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério
Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a
manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de
perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial.

491 Penal  Lei das ORCRIM (12.850/2013):O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao
colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que
sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

ProP 
enal
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TOP 1.000 (492-497/1.000)

492 Penal  Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
 O crime de posse irregular de arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido (art. 12 da Lei n.
10.826/2003) é de perigo abstrato, prescindindo de demonstração de efetiva situação de perigo, porquanto o
objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física e sim a segurança pública e a paz social.

493 Penal  Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
 O art. 14 da Lei n. 10.826/2003 é norma penal em branco, que exige complementação por meio de ato
regulador, com vistas a fornecer parâmetros e critérios legais para a penalização das condutas ali descritas.

494 Penal  Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
 O crime de disparo de arma de fogo (art. 15 da Lei n. 10.826/2003) é crime de perigo abstrato, que
presume a ocorrência de dano à segurança pública e prescinde, para sua caracterização, de comprovação da
lesividade ao bem jurídico tutelado.

495 Penal  Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
 Não se aplica o princípio da consunção quando os delitos de posse ilegal de arma de fogo e disparo de
arma em via pública são praticados em momentos diversos e em contextos distintos.

496 Penal  Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
 A simples conduta de possuir ou de portar arma, acessório ou munição é suficiente para a configuração dos
delitos previstos nos arts. 12, 14 e 16 da Lei n. 10.826/2003, sendo inaplicável o princípio da insignificância.

497 Penal  Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses. STJ. Edição 102. 04/2018
ProP
enal  Independentemente da quantidade de arma de fogo, de acessórios ou de munição, não é possível a
desclassificação do crime de tráfico internacional de arma de fogo para o delito de contrabando, em
respeito ao princípio da especialidade


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TOP 1.000 (498-501/1.000)

498 Penal Lei 4.898/65 (Abuso de Autoridade). Sanções ADMINISTRATIVAS (art. 6º, §1º)
 advertência;
 repreensão;
 suspensão do cargo, função ou posto por prazo de 05 (cinco) a 180 (cento e oitenta) dias,
com perda de vencimentos e vantagens;
 destituição de função;
 demissão;
demissão, a bem do serviço público.

499 Penal Lei 4.898/65. (Abuso de Autoridade). Sanções PENAIS (art. 6º, §3º a §5º) - Autônomas ou
cumulativas
 Multa
 Detenção POR 10 (dez) dias a 6 (seis) meses.
 Perda do cargo e INABILITAÇÃO por até 3 anos.
 Se for ―polícia‖ de 1 (um) a 5 (cinco) anos no MUNICÍPIO de CULPA.

500 Penal  Lei 4.898/65. (Abuso de Autoridade). Tempo: 15+10 min (normalmente são 20 min + 10 min)
 Art. 23. Depois de ouvidas as testemunhas e o perito, o Juiz dará a palavra sucessivamente, ao Ministério
Público ou ao advogado que houver subscrito a queixa e ao advogado ou defensor do réu, pelo prazo de
quinze minutos para cada um, prorrogável por mais dez (10), a critério do Juiz.

501 Penal  Lei 8072/90 - (Lei dos crimes Hediondos). Associação Criminosa Qualificada (art. 8º, caput)
 Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal (ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA), quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins ou terrorismo


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TOP 1.000 (502-506/1.000)

502 Adm  Lei 8.112/90. Vagas para Deficiências. “ATÉ”


 Art. 5º § 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso
público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no
concurso

503 Adm  Lei 8.112/90. Prazo para POSSE e EXERCÍCIO


 30 dias para tomar POSSE.
 15 dias para entrar em EXERCÍCIO.

504 Adm  Lei 8.112/90. Início do exercício da função de confiança.


 Art. 15 § 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do
ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo
legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá
exceder a trinta dias da publicação.

505 Adm  Lei 8.112/90. Prazo para entrar em EXERCÍCIO (remoção, redistribuição, cessão, etc)
 Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido,
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo,
trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das
atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

506 Adm  Lei 8.112/90. Prazo para submissão da avaliação do estágio probatório para homologação.
 Art. 20. § 1º 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à
homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão
constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva
carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do
caput deste artigo.


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TOP 1.000 (507-511/1.000)

507 Adm  Lei 8.112/90. Reversão de aposentadoria por INVALIDEZ


 Reversão da aposentadoria por invalidez porque insubsistentes os motivos desta. Encontrando-se
provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

508 Adm  Lei 8.112/90. Reintegração x ocupante do cargo


 Em caso de reintegração, encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será
reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou,
ainda, posto em disponibilidade.

509 Adm  Lei 8.112/90. Não tomar posse (sem efeito) x tomar posse e não entrar em exercício (exoneração)
 Ocorrerá exoneração quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo
estabelecido.
 Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo .

510 Adm  Lei 8.112/90. Vencimento = irredutível. Remuneração = não inferior ao mínimo
 O VENCIMENTO do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.
 Nenhum servidor receberá REMUNERAÇÃO inferior ao salário mínimo.

511 Adm  Lei 8.112/90. Limite consignações facultativas


 O total de consignações facultativas não excederá a 35% (trinta e cinco por cento) da remuneração
mensal


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TOP 1.000 (512-516/1.000)

512 Adm  Lei 8.112/90. Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
 A licença, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas
seguintes condições:
 por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e
 por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.
 § 3º O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira
licença concedida..

513 Adm  Lei 8.112/90. AFASTAMENTO


 por 8 (oito) dias consecutivos em razão de : a) casamento OU b) falecimento do cônjuge,
companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

514 Adm  Lei 8.112/90. Prazo para Reconsideração ou Recurso.


 O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da
publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

515 Adm  Lei 8.112/90. Prescrição do Direito “de petição”


 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou
que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;
 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

516 Adm  Lei 8.112/90. Prorrogação “legal” de LICENÇA.


 A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.


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TOP 1.000 (517-521/1.000)

517 Adm  Lei 8.112/90. Penalidade de SUSPENSÃO


 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação
das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo
exceder de 90 (noventa) dias.
 Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a
ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da
penalidade uma vez cumprida a determinação.

518 Adm  Lei 8.112/90. CONVERSÃO da suspensão em multa (50 % do R$/dia)


 Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em
multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o
servidor obrigado a permanecer em serviço.

519 Adm  Lei 8.112/90. Registro cancelado: Advertência (3 anos). Suspensão (5 anos).
 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de
3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar

520 Adm  Lei 8.112/90. Abandono de Cargo,


 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias
consecutivos.

521 Adm  Lei 8.112/90. Inassiduidade habitual


 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias,
interpoladamente, durante o período de doze meses.


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TOP 1.000 (522-526/1.000)

522 Adm  Lei 8.112/90. Prescrição da Ação Disciplinar


 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
 Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas
também como crime.

523 Adm  Lei 8.112/90. Interrupção da prescrição e RECOMEÇO da contagem do prazo prescricional
 A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a
decisão final proferida por autoridade competente. Interrompido o curso da prescrição, o prazo
começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

524 Adm  Lei 8.112/90. Processo Disciplinar – Instauração obrigatória - Hipóteses


 Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais
de 30 (trinta) dias, de demissão cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo
em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

525 Adm  Lei 8.112/90. Suspensão Cautelar


 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a
autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do
cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

526 Adm  Lei 8.112/90. Prazo para conclusão do processo disciplinar (60 + 60 dias)
 O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de
publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.


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TOP 1.000 (527-530/1.000)

527 Adm  Lei 8.112/90. Aposentadoria por invalidez x prazo licença para tratamento de saúde.
 A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não
excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

528 Adm  Lei 8.112/90. AUXÍLIO RECLUSÃO


 À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes valores:
 Dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva,
determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão (direito à integralização da
remuneração, se ABSOLVIDO)
 Metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva,
a pena que não determine a perda de cargo.
 O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto
em liberdade, ainda que condicional.

529 Adm  Lei 8.112/90. Da Licença para Atividade Política


 Sem remuneração: entre a escolha em convenção partidária até véspera do registro da candidatura.
 Com remuneração: do dia imediato ao registro até o décimo dia seguinte ao pleito.
 Limite: 3 meses com remuneração.

530 Adm  Lei 8.112/90. Pensão PROVISÓRIA por morte presumida. Casos.
 1. Com declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;
 2. Em virtude desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado
como em serviço;
 3. Em virtude de desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de
segurança.
 A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5
(cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o
benefício será automaticamente cancelado.
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TOP 1.000 (531-535/1.000)

531 Adm  Lei 8.112/90. Jurisprudência.


 Inexiste previsão na Lei nº 8.112/1990 de intimação do acusado após a elaboração do relatório final
da comissão processante. STF. RMS 28774-DF. 2016. (lnfo 834).

532 Adm  Lei 8.112/90. Jurisprudência.


 Assim, não há qualquer impeditivo legal de que a comissão de inquérito em processo administrativo
disciplinar seja formada pelos mesmos membros de comissão anterior que havia sido anulada. STF.
RMS 28774-DF. 2016. (lnfo 834).

533 Adm  Lei 8.112/90. Jurisprudência.


 Infração disciplinar grave que constitui ato de improbidade é causa de demissão do servidor, em
processo administrativo, independente de processo judicial prévio. STJ. MS 14.140-DF. 2012.

534 Adm  Lei 8.112/90. Jurisprudência.


 A anulação parcial do processo administrativo disciplinar para adequar a penalidade aplicada ao
servidor, consoante pareceres do órgão correspondente, ensejando aplicação de sanção mais grave
ofende o devido processo legal e a proibição da reformatio in pejus. STJ. MS 11.749-DF. 2014.

535 Adm  Lei 8.112/90. Jurisprudência.


 Deve ser aplicada a penalidade de demissão ao servidor público federal que obtiver proveito
econômico indevido em razão do cargo, independentemente do valor auferido (no caso, eram apenas
R$ 40,00). Isso porque não incide, na esfera administrativa, o princípio da insignificância quando
constatada falta disciplinar prevista no art. 132 da Lei 8.112/1990. STJ. MS 18.090-DF. 2013. (info 523)


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TOP 1.000 (536-539/1.000)

536 Adm  Lei 8.112/90. Da Licença para Atividade Política


 Sem remuneração: entre a escolha em convenção partidária até véspera do registro da candidatura.
 Com remuneração: do dia imediato ao registro até o décimo dia seguinte ao pleito.

537 Adm  Lei 8.112/90. Pensão por morte - Beneficiários


 São beneficiários das pensões: I - o cônjuge; II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou
de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; III - o companheiro ou
companheira que comprove união estável como entidade familiar; IV - o filho (menos de 21 anos,
inválido, deficiência intelectual ou mental). Na ausência destes, serão beneficiários o pai e a mãe
que comprovem dependência econômica do servidor e somente no caso de inexistência de qualquer
dos anteriores, poderá ser beneficiário o irmão que comprove dependência econômica e tenha menos
de 21 anos, seja inválido ou possua deficiência intelectual ou mental.

538 Adm  Lei 8.112/90. Perda do direito à pensão por morte


 Após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente
resultado a morte do servidor.
 O cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no
casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício
previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito

539 Adm  Lei 8.112/90. Pensão porte morte – Perda da qualidade de beneficiário
 O seu falecimento;
 A anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge;
 A cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, o afastamento da deficiência, em se
tratando de beneficiário com deficiência, ou o levantamento da interdição, em se tratando de beneficiário
com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz
 O implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ou irmão
 A acumulação de pensão e a renúncia expressa.


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TOP 1.000 (540-542/1.000)

540 Adm  Lei 8.112/90. Perda de qualidade de Beneficiário (cônjuge, companheiro ou “separado” com
pensão judicial)
 Situação 01: menos de 18 meses de contribuições OU casamento (união estável) a menos de 2 anos do
óbito do servidor: 04 (quatro meses)
 Situação 02: mais de 18 meses de contribuições + casamento a pelo menos 2 anos do óbito do
servidor: Depende da idade do PENSIONISTA na data de óbito do servidor:
 Menos de 21 anos: 03 anos de pensão.
 Entre 21 e 26 anos: 06 anos de pensão
 Entre 27 e 29 anos: 10 anos de pensão
 Entre 30 e 40 anos: 15 anos de pensão
 Entre 41 e 43 anos: 20 anos de pensão
 Com 44 anos ou mais: VITALÍCIA.
 Situação 03: se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou de
trabalho, será aplicada a regra acima (idade do pensionista), independente das 18 contribuições ou da
comprovação de 2 anos de casamento ou união estável

Q
541 Adm  Lei 8.112/90. Vedação de cumulação de pensões.
Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada por mais de um
cônjuge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões.

542 Adm 
 Lei 8.112/90. Prescrição e Efeitos da Habilitação Tardia (ex nunc)
A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis
há mais de 5 (cinco) anos.
Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique exclusão de
beneficiário ou redução de pensão só produzirá efeitos a partir da data em que for oferecida.


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TOP 1.000 (543-548/1.000)

543 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 É constitucional o ressarcimento previsto no art. 32 da Lei 9.656/98, o qual é aplicável aos
procedimentos médicos, hospitalares ou ambulatoriais custeados pelo SUS e posteriores a 4/6/1998,
assegurados o contraditório e a ampla defesa, no âmbito administrativo, em todos os marcos jurídicos.
STF. RE 597064. (2018)

544 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 O Ministério Público é parte legítima para ajuizamento de ação civil pública que vise o
fornecimento de remédios a portadores de certa doença.STF. RE 605533. (2018)

545 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 O parlamentar, na condição de cidadão, pode exercer plenamente seu direito fundamental de acesso a
informações de interesse pessoal ou coletivo, nos termos do art. 5º, inciso XXXIII, da CF e das normas
de regência desse direito. RE 865401. (2018)

546 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 É constitucional a majoração diferenciada de alíquotas em relação às contribuições sociais incidentes
sobre o faturamento ou a receita de instituições financeiras ou de entidades a elas legalmente
equiparáveis. RE 656089. (2018)

547 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 Os pagamentos devidos, em razão de pronunciamento judicial, pelos Conselhos de Fiscalização não
se submetem ao regime de precatórios. RE 938837. (2018)

548 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


ProP
enal  É inconstitucional a fixação ex lege, com base no art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990, do regime inicial
fechado, devendo o julgador, quando da condenação, ater-se aos parâmetros previstos no artigo 33 do
Código Penal. ARE 1052700. (2017)


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TOP 1.000 (549-553/1.000)

549 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 O organismo internacional que tenha garantida a imunidade de jurisdição em tratado firmado pelo
Brasil e internalizado na ordem jurídica brasileira não pode ser demandado em juízo, salvo em caso de
renúncia expressa a essa imunidade. RE 103484. (2017)

550 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 É inconstitucional a expressão "e liberdade provisória", constante do caput do artigo 44 da Lei nº
11.343/2006. RE 1038925. (2017)

551 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 Para a concessão da aposentadoria especial de que trata o art. 40, § 5º, da Constituição, conta-se o
tempo de efetivo exercício, pelo professor, da docência e das atividades de direção de unidade
escolar e de coordenação e assessoramento pedagógico, desde que em estabelecimentos de
educação infantil ou de ensino fundamental e médio. RE 1039644 . (2017)

552 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 1 - O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a
todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 2 - É obrigatória a
participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de
segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria. ARE
654432. (2017)

553 Const  Constitucional. Julgado com repercussão geral.


 RE 629392 A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial,
à qual atribuída eficácia retroativa, não gera direito às promoções ou progressões funcionais que
alcançariam houvesse ocorrido, a tempo e modo, a nomeação.

ProP 
enal
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TOP 1.000 (560-563/1.000)

560 Proc  Lei 9.296/96 (Interceptações telefônicas). Ofício ou requerimento


Penal  A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento
da autoridade policial, na investigação criminal ou do representante do Ministério Público, na investigação
criminal e na instrução processual penal.

561 Proc  Lei 9.296/96 (Interceptações telefônicas). Pedido Verbal.


Penal  Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam
presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à
sua redução a termo.
 O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

562 Proc  Lei 9.296/96 (Interceptações telefônicas) . Procedimento apenso.


Penal  A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados
aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e
transcrições respectivas.

563 Proc  Lei 9.296/96 (Interceptações telefônicas). Incidente de inutilização.


Penal  A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a
instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.
 O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou
de seu representante legal.


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TOP 1.000 (564-568/1.000)

564 Proc  Serependidade: ―crime achado‖, ―descoberta fortuita‖


Penal  Serendipidade objetiva: ocorre quando, no curso da medida, surgirem indícios da prática de outro crime que
não estava sendo investigado.
 Serendipidade subjetiva: ocorre quando, no curso da medida, surgirem indícios do envolvimento criminoso de
outra pessoa que inicialmente não estava sendo investigada.

565 Proc  Serendipidade de primeiro grau: é o encontro fortuito de provas quando houver conexão ou continência
Penal com o fato que se apurava.
 Serendipidade de segundo grau: é o encontro fortuito de provas quando não houver conexão ou
continência com o fato que se apurava.

566 Proc  Súmula 606-STJ: Não se aplica o princípio da insignificância a casos de transmissão clandestina de sinal
Penal de internet via radiofrequência, que caracteriza o fato típico previsto no art. 183 da Lei n. 9.472/1997.

567 Proc  Não é aplicável o princípio da insignificância em relação à conduta de importar gasolina sem autorização e
Penal sem o devido recolhimento de tributos. Isso porque essa conduta tem adequação típica ao crime de
contrabando, ao qual não se admite a aplicação do princípio da insignificância. STJ. AgRg no AREsp 348.408-
RR. (2014) (Info 536).

568 Proc  Ainda que condenado por crime praticado durante o período de atividade, o servidor público não pode ter a
Penal sua aposentadoria cassada com fundamento no art. 92, I, do CP, mesmo que a sua aposentadoria tenha
ocorrido no curso da ação penal. O rol do art. 92 do CP é taxativo e nele não está prevista a perda da
aposentadoria. STJ. REsp 1.416.477-SP. (2014) (Info 552).
 Art. 92 do CP: efeitos da condenação.


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TOP 1.000 (569-572/1.000)

569 Proc  CPP. Novo interrogatório do réu.


Penal  A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de
qualquer das partes.

570 Proc  CPP. Confissão. Divisibilidade e retratabilidade.


Penal  A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.

571 Proc  CPP. Prova testemunhal. Compromisso (dispensa)


Penal  Não se deferirá o compromisso aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze)
anos. Também não serão compromissadas o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o
cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, quando em
virtude da impossibilidade obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias por outro
modo, forem obrigados a prestar depoimento.

572 Proc  CPP. Indicação de provas. Interrogatório do réu (último ato).


Penal  Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
 Exceção: O art. 189 do CPP permite ao acusado indicar novas provas quando de seu interrogatório:
 Art. 189. Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte, poderá prestar esclarecimentos e
indicar provas. (busca da verdade real + exercício do direito de defesa).


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TOP 1.000 (573-577/1.000)

573 Penal  Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais)


As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas são:
 multa
 restritivas de direitos (suspensão, interdição, proibição de contratar ou receber subsídio até 10 anos)
 prestação de serviços à comunidade (custeio de projetos, obras recuperação, manutenção, contribuições a
entidades)

574 Penal  Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais)


 ENTRE outras, são circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime, ser
COMETIDO em DOMINGOS ou FERIADOS.
 CUIDADO. Não há previsão do SÁBADO como agravante!!!!

575 Penal  Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais)


 O crime de edificação proibida (art. 64 da Lei 9.605/98) absorve o crime de destruição de vegetação (art. 48
da mesma lei) quando a conduta do agente se realiza com o único intento de construir em local não
edificável.STJ.REsp 1.639.723-PR.(2017). (Info 597).

576 Penal  Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais)


 Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória (...)
 A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional.

577 Penal  Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais). As penas restritivas de direito são: (para Pessoa Física)
 I - prestação de serviços à comunidade;
 II - interdição temporária de direitos; (proibição de contratar, subsídio, .. 5 anos se doloso e 3 anos se culposo.
 III - suspensão parcial ou total de atividades;
 IV - prestação pecuniária; (1 a 360 salários mínimos).
 V - recolhimento domiciliar. (nos dias e horários de folga)


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TOP 1.000 (578-581/1.000)

578 Penal  Lei nº 7.716/89 (Lei do ―racismo‖). Efeitos da Condenação.


 Constitui efeito da condenação a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo
não superior a três meses. Este efeito não é automático, devendo ser motivadamente declarado na
sentença

579 Penal  Requisitos do livramento condicional


 Pena privativa de liberdade IGUAL ou SUPERIOR a 2 anos.
 Cumprimento mais de 1/3 da pena se não reincidente em crime doloso + bons antecedentes OU mais de
½ da pena se reincidente em crime doloso.
 Comportamento satisfatório na execução da pena.
 Reparação do dano ou impossibilidade de fazê-lo
 Cumprimento de mais de 2/3 da pena, no caso de crimes hediondos ou equiparados e não for
reincidente em crimes desta natureza.

580 Penal  Revogação Obrigatória do Livramento Condicional.


 Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença
irrecorrível:
 I - por crime cometido durante a vigência do benefício.
 II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 do CP. (As penas que correspondem a infrações
diversas devem somar-se para efeito do livramento)

581 Penal  Revogação facultativa do Livramento Condicional


 O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado:
 Deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença
 For irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de
liberdade.

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TOP 1.000 (582-584/1.000)

582 DIP  Direito Internacional Público (DIP)>>> CONCEITO:


 É o conjunto de princípios e regras jurídicas (costumeiras e convencionais) que disciplinam e regem a
atuação e a condução da sociedade internacional (formada pelos Estados, pelas organizações
internacionais intergovernamentais e também pelos indivíduos), visando alcançar as metas comuns da
humanidade e, em última análise, a paz, a segurança e a estabilidade das relações internacionais.
(MAZZUOLI)
 Direito Internacional Público é aquele que regula a conduta dos seus sujeitos (Estados, Organizações
Internacionais e Indivíduos), que visa às metas comuns da humanidade (paz, segurança, estabilidade das
relações internacionais) por meio de fontes normativas próprias (Tratados, Costume, Princípios gerais de
Direito e o Jus Cogens - atos unilaterais dos Estados e das Organizações Internacionais-).

583 DIP  Fontes do DIP – art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ)
 A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem
submetidas, aplicará:
 as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente
reconhecidas pelos Estados litigantes;
 o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
 os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
 as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como MEIO
AUXILIAR para a determinação das regras de direito.

584 DIP  Convenção de Viena (CV) . Norma JUS COGENS (imperativa) . Art. 53
 Uma norma imperativa de Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade
internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que
só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza.

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TOP 1.000 (585-588/1.000)

585 DIP  Princípios de DIP * não agressão, * solução pacífica dos conflitos, * autodeterminação dos povos
* proibição de propaganda de guerra, * boa*fé, * não intervenção em assuntos internos, * igualdade
soberana, * cooperação internacional, * pacta sunt servanda, * prevalência dos direitos humanos, *
proteção ao meio ambiente, * princípio da complementariedade.

586 DIP  Conceitos Convenção de Viena sobre ―Tratados Internacionais‖


 Tratado Internacional: ―tratado‖ significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e
regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais
instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica.

587 DIP  Conceitos Convenção de Viena sobre ―Tratados Internacionais‖


 reserva‖ significa uma declaração unilateral, qualquer que seja a sua redação ou denominação, feita
por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com o objetivo de excluir
ou modificar o efeito jurídico de certas disposições do tratado em sua aplicação a esse Estado.

588 DIP  Conceitos Convenção de Viena sobre ―Tratados Internacionais‖


 ―Estado negociador‖ significa um Estado que participou na elaboração e na adoção do texto do tratado;
 ―Estado contratante‖ significa um Estado que consentiu em se obrigar pelo tratado, tenha ou não o
tratado entrado em vigor;
 ―Parte‖ significa um Estado que consentiu em se obrigar pelo tratado e em relação ao qual este esteja
em vigor;
 ―Terceiro Estado‖ significa um Estado que não é parte no tratado;


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TOP 1.000 (589-593/1.000)

589 DIP  Etapas de Formação dos Tratados:


 Fase 1) Negociação: Etapa Internacional. Tratativas entre Estados (bilateral ou multilateral). Não tem
prazo para conclusão, dependendo do consenso entre participantes.

590 DIP  Etapas de Formação dos Tratados:


 Fase 2) Adoção de texto: Etapa Internacional. Efetua-se pelo consentimento de todos os Estados que
participam da sua elaboração, exceto quando em conferência internacional, quando efetua-se pela
maioria de dois terços dos Estados presentes e votantes, salvo se esses Estados, pela mesma maioria,
decidirem aplicar uma regra diversa.

591 DIP  Etapas de Formação dos Tratados:


 Fase 3) Assinatura: Etapa Internacional. Não equivale a entrada em vigor, dependendo de atos
posteriores (fases). Trata-se de compromisso provisório.

592 DIP  Etapas de Formação dos Tratados:


 Fase 4) Autorização pelo Congresso Nacional: Etapa Interna (Brasil). A ratificação do Tratado
depende desta autorização. Faz-se por decreto legislativo que autorizará o Presidente da República a
praticar o ato.

593 DIP  Etapas de Formação dos Tratados:


 Fase 5) Ratificação. Etapa Internacional. É ato unilateral e discricionário do Presidente da República,
sem prazo para ser efetivado, podendo inclusive não ocorrer. Deverá ser expresso e será irretratável. É o
momento que o tratado começará a produzir efeitos em âmbito internacional.
 Tratados bilaterais: entram em vigor com a troca dos instrumentos de ratificação OU notificação das
ratificações.
 Tratados multilaterais: entram em vigor com a notificação do depositário aos demais participantes acerca
do depósito da ratificação.


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TOP 1.000 (594-597/1.000)

594 DIP  Etapas de Formação dos Tratados:


 Fase 6) Promulgação e Publicação. Etapa Interna (Brasil). É o momento de internalização do tratado
no ordenamento jurídico brasileiro. Dá-se através de decreto executivo.
 Promulgação: ato que atesta que o ato normativo (lei, tratado, etc) é válido, executável e obrigatório.
 Publicação: dá conhecimento público à norma.

595 DIP  Etapas de Formação dos Tratados:


 Fase 7) Registro “ONU”. Etapa Internacional. Art. 102 da Carta da ONU. Objetivo é coibir ―acordos
secretos‖.
 É obrigatório o registro de tratado ou acordo pela Secretaria Geral da ONU.
 O registro NÃO é condição de eficácia, uma vez que continua a surtir efeitos, mas não poderá ser
invocado perante qualquer órgão da ONU.

596 DIP  Histórico da ―Formação‖ da Convenção de Viena (CV) sobre o Direito dos Tratados:
 Após negociação e adoção de texto, foi concluída (assinada) em 23/05/1969.
 Entrou em vigor internacionalmente em 27/01/1980. Trinta dias após o trigésimo quinto Estado depositar o
instrumento de ratificação.
 O Congresso Nacional Brasileiro somente aprovou o texto do Tratado em 2009.
 O depósito da ratificação pelo Brasil na ONU ocorreu em 25/09/2019
 A promulgação do Tratado no Brasil ocorreu em 14/12/2009.
 O Brasil aceitou o texto do tratado com duas RESERVAS: artigos 25 e 66.
 Art. 25: não admite execução provisória dos tratados.
 Art. 66: não se submete a Processo de Solução Judicial, de Arbitragem e de Conciliação

597 DIP  Aceitação de RESERVAS. Poderá ser EXPRESSA ou TÁCITA. (artigo 20 da CV de 1969)
 TÁCITA: (...)uma reserva é tida como aceita por um Estado se este não formulou objeção à reserva quer
no decurso do prazo de doze meses que se seguir à data em que recebeu a notificação, quer na data em
que manifestou o seu consentimento em obrigar-se pelo tratado, se esta for posterior.
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TOP 1.000 (598-603/1.000)

598 DIP  VIGÊNCIA CONTEMPORÂNEA – eficácia imediata. O tratado passa a atuar como norma jurídica no exato
momento em que ele se perfaz como ato jurídico convencional.
 VIGÊNCIA DIFERIDA – o tratado se consuma como ato jurídico, mas, só um tempo depois começa a valer
entre as partes, tal qual sucede na chamada vacatio legis

599 DIP  Requisitos Básicos na celebração de um Tratado Internacional:


 1. Vontade de contratar: Animus Contrahendi
 2. Partes: Estados ou Organismos Internacionais.
 3. Concluído por escrito (ato solene e formal).
 4. Regido pelo Direito Internacional.
 5. Instrumento (pode ser único ou múltiplos – conexão)
 6. Independe da denominação "TRATADO‖, podendo assumir outras.

Qua
600 DIP  GENTLEMEN’S AGREEMENT – trata-se de um acordo ENTRE ESTADISTAS, fundado sobre a honra, e
l condicionado, no tempo, à permanência de seus atores no poder. Não vincula juridicamente o Estado.

601 DIP  A não ser que uma INTENÇÃO DIFERENTE resulte do tratado, ou outro modo se estabeleça, um tratado
OBRIGA cada uma das partes em RELAÇÃO A TODO O SEU TERRITÓRIO.

602 DIP  Requisitos de validade dos ―Tratados Internacionais‖:


 Capacidade das Partes: Estado ou Organismo Internacional
 Habilitação dos Agentes: Chefe de Estado ou Governo + Ministro das Relações Exteriores ou ―terceiro‖ com
Plenos Poderes (art. 1º, ―c‖, da Convenção de Viena de 1969).
 Consentimento mútuo ou 2/3 no Caso de Tratados Multilaterais (Convenção).
 Objeto lícito e possível.

603 DIP  O rompimento das relações consulares ou diplomáticas não afetará as disposições estabelecidas pelo
tratado, exceto na medida em que estas relações sejam indispensáveis à execução do acordo. Art. 63, da
Convenção de Viena.


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TOP 1.000 (604-607/1.000)

604 DIP  TRATADOS MUTALIZÁVEIS: tratados multilaterais cujo descumprimento por parte de alguma ou algumas
das partes entre si não compromete a execução do acordo como um todo;
 TRATADOS NÃO-MUTALIZÁVEIS: tratados multilaterais que não concebem divisão em sua execução, de
sorte que, se alguma ou algumas das partes, pelo motivo que seja, não puder cumprir o pactuado, todas as
demais irão sofrer com sua violação.

605 DIP  TRATADOS TRANSITÓRIOS ou de VIGÊNCIA ESTÁTICA: aqueles cuja execução é imediata, esgotando
seus efeitos instantaneamente desde logo. Criam situações jurídicas definitivas. São imunes à Denúncia
Unilateral. Ex. tratados de cessão territorial ou de definição de fronteiras.
 TRATADOS PERMANENTES ou de VIGÊNCIA DINÂMICA: aqueles cuja execução é diferida, protraindo-se
no tempo, por prazo certo ou definido. Criam relações jurídicas obrigacionais dinâmicas, a vincular as partes
por prazo certo ou indefinido; Ex. Convenções da OIT, acordos comerciais, tratados de extradição.

Qua
606 DIP  Vigência. Um tratado entra em vigor na forma e na data previstas no tratado ou acordadas pelos Estados
l negociadores.
 Na ausência de tal disposição ou acordo, um tratado entra em vigor tão logo o consentimento em obrigar-se
pelo tratado seja manifestado por todos os Estados negociadores.
 Quando o consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado for manifestado após sua entrada em
vigor, o tratado entrará em vigor em relação a esse Estado nessa data, a não ser que o tratado disponha de
outra forma.

607 DIP  Aplicação Provisória (Brasil NÃO aceita)


 Um tratado ou uma parte do tratado aplica-se provisoriamente enquanto não entra em vigor, se:
 a) o próprio tratado assim dispuser; ou
 b) os Estados negociadores assim acordarem por outra forma.
 A não ser que o tratado disponha ou os Estados negociadores acordem de outra forma, a aplicação provisória
de um tratado ou parte de um tratado, em relação a um Estado, termina se esse Estado notificar aos outros
Estados, entre os quais o tratado é aplicado provisoriamente, sua intenção de não se tornar parte no
tratado.


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TOP 1.000 (608-612/1.000)

608 DIP  Tratados x ―Posição‖ no Ordenamento Jurídico.


 Regra: aprovados por maioria simples>>>equivalente a leis ordinárias.
 Se tema (assunto) for ―relativo‖ a direitos humanos e aprovados por maioria simples: norma SUPRALEGAL
(acima das leis mas ABAIXO da CF/88).
 Se tema (assunto) for ―relativo‖ a direitos humanos e aprovação ocorrer na forma do art. 5º, §3º da CF/88
(3/5, dois turnos, nas duas casas legislativas >>>> equivalente a Emenda Constitucional.

609 DIP  Direito Interno e Observância de Tratados (Convenção de Viena de 1969) -


 Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um
tratado, exceto na seguinte situação:
Um Estado não pode invocar o fato de que seu consentimento em obrigar-se por um tratado foi expresso
em violação de uma disposição de seu direito interno sobre competência para concluir tratados, a não ser
que essa violação fosse manifesta e dissesse respeito a uma norma de seu direito interno de importância
- fundamental.

Qua
610 DIP  Irretroatividade dos Tratados
l  A não ser que uma intenção diferente se evidencie do tratado, ou seja estabelecida de outra forma, suas
disposições não obrigam uma parte em relação a um ato ou fato anterior ou a uma situação que deixou de
existir antes da entrada em vigor do tratado, em relação a essa parte.

611 DIP  Causas de Nulidade Relativa (anulabilidade) dos Tratados (ex nunc) >> admite convalidação.
 Manifestação do consentimento estatal sem respaldo direito interno
 Erro, dolo ou corrupção do representante do Estado

612 DIP  Causas de Nulidade Absoluta dos Tratados (ex tunc)


 Coação contra representante do Estado. Conclusão foi obtida pela ameaça ou emprego da força.
 Tratado conflitar com norma imperativa de Direito Internacional (jus cogens)


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TOP 1.000 (613-618/1.000)

613 DIP  Direito Internacional x Direito Interno: DUALISMO


 Não há conflito porque o Direito (Norma) Internacional não possui repercussão no plano interno.
 Os tratados internacionais para produzirem efeitos deverão ser internalizados.
 São duas ordens jurídicas autônomas e independentes.

614 DIP  Forma de Internalização dos Tratados (DUALISMO)


 Dualismo radical: deve ocorrer por meio de LEI.
 Dualismo moderado: pode ser por Ato Infralegal

Qua
615 DIP  Direito Internacional x Direito Interno: MONISMO
l  Formam uma ordem jurídica única e não haveria necessidade de internalização das normas internacionais
para produzir efeitos no plano interno.

616 DIP  Resolução de conflito entre Norma Internacional x Norma Interna


 Monismo Internacionalista: prevalece Norma Internacional. Kelsen. Divide-se em radical e moderado.
 Monismo Nacionalista: prevalece Norma Interna (nacional). Hegel.

617 DIP  Monismo Internacionalista radical: direito internacional SEMPRE prevalecerá, inclusive sobre CF.
 Monismo Internacionalista moderado: juiz deve aplicar a regra (nacional ou internacional) de acordo com
critérios cronológico e especialidade).

618 DIP  Formas de Extinção dos tratados: 1) Execução integral do tratado; 2) Expiração do prazo convencionado;
3) Verificação de uma condição resolutória, prevista expressamente; 4) Acordo mútuo entre as partes;
5) Renúncia unilateral, por parte do Estado ao qual o tratado beneficia de modo exclusivo; 6) Impossibilidade de
execução; 7) Denúncia, admitida expressa ou tacitamente pelo próprio tratado; 8) Denúncia unilateral (mudança
fundamental de circunstâncias - CLÁUSULA REBUS SIC STANTIBUS).


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TOP 1.000 (619-623/1.000)

619 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 FINALIDADE: assistência jurídica mútua em assuntos penais entre as autoridades competentes
dos Estados Partes

620 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 OBJETO: Os Estados Partes prestarão assistência mútua para a investigação de delitos,
assim como para a cooperação nos procedimentos judiciais relacionados com assuntos penais.
Qua
621 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).
l  DUPLA TIPICIDADE: desnecessidade. A assistência será prestada mesmo quando as condutas
não constituam delitos no Estado requerido.

622 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 ALCANCE DA ASSISTÊNCIA: atos processuais, produção de provas (depoimentos, perícias, etc),
bens (sequestro, medidas acautelatórias, etc), pessoas (notificações, localização, traslados).

623 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 AUTORIDADES COMPETENTES PARA A SOLICITAÇÃO: As solicitações transmitidas por uma
Autoridade Central com amparo no presente Protocolo se basearão em pedidos de assistência
de autoridades judiciais ou do Ministério Público do Estado requerente encarregadas do
julgamento ou investigação de delitos.
 Não tem previsão de AUTORIDADE POLICIAL!!!

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TOP 1.000 (624-626/1.000)

624 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 DENEGAÇÃO DE ASSISTÊNCIA: O Estado Parte requerido poderá denegar a assistência quando:
 a solicitação se refira a delito tipificado como tal na sua legislação militar mas não na legislação penal
ordinária;
 a solicitação se refira a delito que o Estado requerido considere como político ou como delito comum conexo
com delito político ou realizado com finalidade política;
 a solicitação se refira a delito tributário;
 a pessoa em relação a qual se solicita a medida haja sido absolvida ou haja cumprido condenação no
Estado requerido pelo mesmo delito mencionado na solicitação. Contudo, esta disposição não poderá ser
invocada para negar assistência em relação a outras pessoas; ou
 o cumprimento da solicitação seja contrário à segurança, à ordem pública ou a outros interesses essenciais
do Estado requerido.

625 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 LEI APLICÁVEL: O processamento das solicitações será regido pela lei do Estado requerido e de acordo
com as disposições do presente Protocolo.
 A pedido do Estado requerente, o Estado requerido cumprirá a assistência de acordo com as formas ou
procedimentos especiais indicados na solicitação, a menos que esses sejam incompatíveis com sua lei
interna.

Qua
626 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).
l  LIMITAÇÕES NO EMPREGO DA INFORMAÇÃO OU PROVA OBTIDA
 Salvo consentimento prévio do Estado requerido, o Estado requerente somente poderá empregar a
informação ou a prova obtida, em virtude do presente Protocolo, na investigação ou no procedimento indicado
na solicitação.
 A autoridade competente do Estado requerido poderá solicitar que a informação ou a prova obtida em virtude
do presente Protocolo tenha caráter confidencial, de conformidade com as condições que especificará. Nesse
caso, o Estado requerente respeitará tais condições. Se não puder aceitá-las, comunicará o requerido, que
decidirá sobre a prestação da cooperação.


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TOP 1.000 (619-623/1.000)

627 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal (―Vai‖ para o Estado REQUERENTE)
 Pessoa sujeita a procedimento penal no Estado requerido, cujo comparecimento ao Estado
requerente seja necessário em virtude da assistência prevista no presente Protocolo, será
trasladada com esse fim ao Estado requerente, sempre que essa pessoa e o Estado requerido
consintam nesse traslado

628 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal. (―Vai‖ para o Estado REQUERIDO)
 A pessoa sujeita a procedimento penal no Estado requerente da assistência e cujo
comparecimento ao Estado requerido seja necessário, será trasladada ao Estado requerido,
sempre que o consinta essa pessoa e ambos os Estados estejam de acordo.
Qua
629 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).
l  TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal (Entrega de ―Nacionais‖)
 Quando um Estado Parte solicitar a outro, de acordo com o presente Protocolo, o traslado de
uma pessoa de sua nacionalidade e sua Constituição impeça a entrega de seus nacionais, a
qualquer título, deverá informar o conteúdo dessas disposições ao outro Estado Parte, que
decidirá acerca da conveniência do solicitado.

630 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal. REGRAS.
 o Estado receptor deverá manter a pessoa trasladada sob custódia, a menos que o Estado
remetente indique o contrário;

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TOP 1.000 (619-623/1.000)

631 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal. REGRAS.
 O Estado receptor devolverá a pessoa trasladada ao Estado remetente tão pronto quanto as
circunstâncias o permitam e com sujeição ao acordado entre as autoridades competentes de
ambos os Estados.

632 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal. REGRAS.
 Com respeito à devolução da pessoa trasladada, não será necessário que o Estado remetente
promova um procedimento de extradição
Qua
633 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).
l  TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal. REGRAS.
 O tempo decorrido sob custódia no Estado receptor será computado para efeitos de
cumprimento da sentença que se lhe impuser

634 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000).


 TRASLADO DE PESSOAS Sujeitas a Procedimento Penal. REGRAS.
 A permanência dessa pessoa no Estado receptor não poderá exceder 90 (noventa) dias, a
menos que a pessoa e ambos os Estados consintam em prorrogá-la

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TOP 1.000 (635-638/1.000)

635 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000). SALVO CONDUTO. REGRAS.
 O comparecimento ou traslado da pessoa que consinta declarar ou dar testemunho, estará
condicionado a que o Estado receptor conceda um salvo-conduto sob o qual, enquanto se encontre
nesse Estado, este não poderá:
 deter ou julgar a pessoa por delitos anteriores a sua saída do território do Estado remetente;
 convocá-la para declarar ou dar testemunho em procedimento não especificado na solicitação.

636 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000). CESSAÇÃO DO SALVO CONDUTO.
 O salvo-conduto cessará quando a pessoa prolongar voluntariamente sua estada no território do
Estado receptor, por mais de 10 (dez) dias, a partir do momento em que sua presença não for
necessária nesse Estado, de conformidade com a comunicação ao Estado remetente.

Qua
637 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000). CUSTÓDIA E DISPOSIÇÃO DE BENS
l  O Estado Parte que tiver sob sua custódia os instrumentos, o objeto ou os frutos do delito, disporá
dos mesmos de conformidade com o estabelecido em sua lei interna. Na medida em que o permitam
suas leis e nos termos que se considerem adequados, esse Estado Parte poderá transferir a outro os
bens confiscados ou o produto de sua venda.

638 DIP  Protocolo de São Luís (Decreto nº 3.468/2000). ENTRADA EM VIGOR


 O presente Protocolo, parte integrante do Tratado de Assunção, entrará em vigor com relação aos
dois primeiros Estados Partes que o ratifiquem, 30 (trinta) dias após o segundo país proceder ao
depósito de seu instrumento de ratificação.
 A adesão por parte de um Estado ao Tratado de Assunção implicará, de pleno direito, a adesão ao
presente Protocolo


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TOP 1.000 (639-641/1.000)

639 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 São documentos de viagem: I - passaporte;II - laissez-passer; III - autorização de retorno;
IV - salvo-conduto; V - carteira de identidade de marítimo; VI - carteira de matrícula consular;
e VII - outros que vierem a ser reconhecidos pelo Estado brasileiro em regulamento.

Os documentos ACIMA, quando emitidos pelo Estado brasileiro, são de propriedade da União, cabendo a
seu titular a posse direta e o uso regular.

 Também são documentos de viagem: VIII - documento de identidade civil ou documento estrangeiro
equivalente, quando admitidos em tratado; IX - certificado de membro de tripulação de transporte aéreo.

640 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 O visto será concedido por embaixadas, consulados-gerais, consulados, vice-consulados e, quando
habilitados pelo órgão competente do Poder Executivo, por escritórios comerciais e de representação do
Brasil no exterior.
 Excepcionalmente, os vistos diplomático, oficial e de cortesia poderão ser concedidos no Brasil.

Qua
641 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l  Ao solicitante que pretenda ingressar ou permanecer em território nacional poderá ser concedido visto:
 de visita;
 temporário;
 diplomático;
 oficial;
 de cortesia.


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TOP 1.000 (642-645/1.000)

642 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). VISTO DE VISITA


 Estada de curta duração para turismo, negócios, trânsito, atividades artísticas ou desportivas e outras
hipóteses definidas em regulamento.
 Vedada atividade remunerada no Brasil.
 Não é exigido em caso de escala ou conexão em território nacional, desde que o visitante não deixe a
área de trânsito internacional.

643 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). VISTO TEMPORÁRIO


 Imigrante com finalidade de intuito de residência por tempo determinado nas seguintes hipóteses:
 1. Finalidade (pesquisa, saúde, estudo, trabalho, férias-trabalho, atividades religiosas, investimentos,
reunião familiar e atividades artísticas ou desportivas com contrato por prazo determinado).
 2. O imigrante seja beneficiário de tratado em matéria de vistos;
 3. Outras hipóteses definidas em regulamento.

Qua
644 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). VISTO TEMPORÁRIO no caso de Acolhida Humanitária.
l  Poderá ser concedido ao apátrida ou ao nacional de qualquer país em situação de grave ou iminente
instabilidade institucional, de conflito armado, de calamidade de grande proporção, de desastre ambiental
ou de grave violação de direitos humanos ou de direito internacional humanitário, ou em outras hipóteses,
na forma de regulamento.

645 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). VISTO TEMPORÁRIO para Férias Trabalho.
 Poderá ser concedido ao imigrante maior de 16 (dezesseis) anos que seja nacional de país que
conceda idêntico benefício ao nacional brasileiro, em termos definidos por comunicação diplomática.


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TOP 1.000 (646-649/1.000)

646 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Transformação de VISTO DIPLOMÁTICO e OFICIAL.
 Os vistos diplomático e oficial poderão ser transformados em autorização de residência, o que
importará cessação de todas as prerrogativas, privilégios e imunidades decorrentes do respectivo visto.

647 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). ASILO POLÍTICO.


 O asilo político, que constitui ato discricionário do Estado, poderá ser diplomático ou territorial e
será outorgado como instrumento de proteção à pessoa.
 Não se concederá asilo a quem tenha cometido crime de genocídio, crime contra a humanidade,
crime de guerra ou crime de agressão, nos termos do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.
 A saída do asilado do País sem prévia comunicação implica renúncia ao asilo.

Qua
648 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l  São Medidas de RETIRADA COMPULSÓRIA: Repatriação, Deportação e Expulsão.
 A repatriação, a deportação e a expulsão serão feitas para o país de nacionalidade ou de procedência
do migrante ou do visitante, ou para outro que o aceite, em observância aos tratados dos quais o Brasil
seja parte

649 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Legitimidade POLÍCIA FEDERAL


 Nos casos de deportação ou expulsão, o chefe da unidade da Polícia Federal poderá representar
perante o juízo federal, respeitados, nos procedimentos judiciais, os direitos à ampla defesa e ao devido
processo legal.


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TOP 1.000 (650-653/1.000)

650 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Repatriação. Conceito: Consiste em medida administrativa de devolução de pessoa em situação de
impedimento ao país de procedência ou de nacionalidade.

651 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Repatriação. Comunicação. Será feita imediata comunicação do ato fundamentado de repatriação à
empresa transportadora e à autoridade consular do país de procedência ou de nacionalidade do migrante
ou do visitante, ou a quem o representa.
 A Defensoria Pública da União será notificada, preferencialmente por via eletrônica, quando a
repatriação imediata não seja possível.

Qua
652 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l  Repatriação. Não aplicação. Não será aplicada medida de repatriação à pessoa em situação de refúgio
ou de apátrida, de fato ou de direito, ao menor de 18 (dezoito) anos desacompanhado ou separado de sua
família, exceto nos casos em que se demonstrar favorável para a garantia de seus direitos ou para a
reintegração a sua família de origem, ou a quem necessite de acolhimento humanitário, nem, em
qualquer caso, medida de devolução para país ou região que possa apresentar risco à vida, à
integridade pessoal ou à liberdade da pessoa.
 Ocorrendo qualquer destas hipóteses, a Defensoria Pública da União será notificada, preferencialmente
por via eletrônica.

653 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Deportação. Conceito: é medida decorrente de procedimento administrativo que consiste na retirada
compulsória de pessoa que se encontre em situação migratória irregular em território nacional.


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TOP 1.000 (654-658/1.000)

654 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Deportação. Notificação, defesa e regularização. A deportação será precedida de notificação pessoal ao
deportando, da qual constem, expressamente, as irregularidades verificadas e prazo para a regularização
não inferior a 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado, por igual período, por despacho fundamentado e
mediante compromisso de a pessoa manter atualizadas suas informações domiciliares.

655 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Deportação. Apátrida. Em se tratando de apátrida, o procedimento de deportação dependerá de prévia
autorização da autoridade competente.

Qua
656 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l  Deportação. Vedação. Não se procederá à deportação se a medida configurar extradição não admitida
pela legislação brasileira.

657 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Expulsão. Conceito. Consiste em medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou
visitante do território nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado.

658 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Expulsão. Hipóteses. Condenação com sentença transitada em julgado relativa à prática de:
 Crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão.
 Crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a gravidade e as
possibilidades de ressocialização em território nacional.


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TOP 1.000 (659-662/1.000)

659 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Expulsão. O processamento da expulsão em caso de crime comum não prejudicará a progressão de
regime, o cumprimento da pena, a suspensão condicional do processo, a comutação da pena ou a
concessão de pena alternativa, de indulto coletivo ou individual, de anistia ou de quaisquer benefícios
concedidos em igualdade de condições ao nacional brasileiro.

660 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 Expulsão. Prazo de impedimento. O prazo de vigência da medida de impedimento vinculada aos efeitos
da expulsão será proporcional ao prazo total da pena aplicada e nunca será superior ao dobro de seu
tempo.

Qua
661 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Expulsão. Vedação. Não se procederá à expulsão quando:
l  Configurar hipótese de extradição inadmitida OU se o Expulsando:
 a) tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência econômica ou socioafetiva ou tiver
pessoa brasileira sob sua tutela.
 b) tiver cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação alguma, reconhecido judicial ou
legalmente;
 c) tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde então no País;
 d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais de 10 (dez) anos, considerados
a gravidade e o fundamento da expulsão

662 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 No processo de expulsão serão garantidos o contraditório e a ampla defesa.
 A Defensoria Pública da União será notificada da instauração de processo de expulsão, se não houver
defensor constituído. Caberá pedido de reconsideração da decisão sobre a expulsão no prazo de 10
(dez) dias, a contar da notificação pessoal do expulsando.


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TOP 1.000 (663-666/1.000)

663 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Vedações


 Não se procederá à repatriação, à deportação ou à expulsão coletivas, entendidas aquelas que não
individualiza a situação migratória irregular de cada pessoa.

664 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 MEDIDAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: Extradição, Transferência de Execução da Pena e
Transferência de Pessoa Condenada.

Qua
665 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l  Extradição. Conceito. É medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e outro Estado
pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia condenação criminal definitiva ou
para fins de instrução de processo penal em curso, requerida por via diplomática ou pelas autoridades
centrais designadas para esse fim.

666 DIP Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição.


Não se concederá EXTRADIÇÃO:
De Brasileiro Nato.
Não tiver dupla tipicidade (crime no Brasil e no exterior).
A competência para julgar o crime imputado ao extraditando for do Brasil.
Lei Brasileira impuser pena de prisão for inferior a 2 (dois) anos
Evitar bis in idem (o extraditando estiver respondendo a processo ou já houver sido condenado ou
absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido)
 Estiver prescrita a infração (no Brasil ou no Exterior).
 Fato constituir crime politico ou opinião.
 Extraditando poderá ser submetido a tribunal de exceção.
 Extraditando for beneficiário de refúgio ou asilo político.


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TOP 1.000 (667-669/1.000)

667 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Pedido de Prisão Cautelar.
 Em caso de urgência, o Estado interessado na extradição poderá, previamente ou conjuntamente com
a formalização do pedido extradicional, requerer, por via diplomática ou por meio de autoridade central
do Poder Executivo, prisão cautelar com o objetivo de assegurar a executoriedade da medida de
extradição que, após exame da presença dos pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta Lei
ou em tratado, deverá representar à autoridade judicial competente, ouvido previamente o Ministério
Público Federal.

668 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Transmissão do Pedido de Prisão Cautelar.
 O pedido de prisão cautelar poderá ser transmitido à autoridade competente para extradição no Brasil
por meio de canal estabelecido com o ponto focal da Organização Internacional de Polícia Criminal
(Interpol) no País, devidamente instruído com a documentação comprobatória da existência de ordem de
prisão proferida por Estado estrangeiro, e, em caso de ausência de tratado, com a promessa de
reciprocidade recebida por via diplomática

Qua
669 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Pedido de Prisão Cautelar X Pedido de Extradição
l  Na ausência de disposição específica em tratado, o Estado estrangeiro deverá formalizar o pedido de
extradição no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data em que tiver sido cientificado da prisão do
extraditando.Caso não seja apresentado neste prazo, o extraditando deverá ser posto em liberdade,
não se admitindo novo pedido de prisão cautelar pelo mesmo fato sem que a extradição tenha sido
devidamente requerida.


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TOP 1.000 (670-672/1.000)

670 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Multiplicidade de pedidos de Extradição.
 Quando mais de um Estado requerer a extradição da mesma pessoa, pelo mesmo fato, terá
preferência o pedido daquele em cujo território a infração foi cometida.
 Em caso de crimes diversos, terá preferência, sucessivamente:
 o Estado requerente em cujo território tenha sido cometido o crime mais grave, segundo a lei brasileira;
 o Estado que em primeiro lugar tenha pedido a entrega do extraditando, se a gravidade dos crimes for
idêntica;
 o Estado de origem, ou, em sua falta, o domiciliar do extraditando, se os pedidos forem simultâneos.

671 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Multiplicidade de pedidos de Extradição.
 Quando o extraditando estiver sendo processado ou tiver sido condenado, no Brasil, por crime
punível com pena privativa de liberdade, a extradição será executada somente depois da conclusão
do processo ou do cumprimento da pena, ressalvadas as hipóteses de liberação antecipada pelo Poder
Judiciário e de determinação da transferência da pessoa condenada.
 A entrega do extraditando será igualmente adiada se a efetivação da medida puser em risco sua vida
em virtude de enfermidade grave comprovada por laudo médico oficial.
 Quando o extraditando estiver sendo processado ou tiver sido condenado, no Brasil, por infração de
menor potencial ofensivo, a entrega poderá ser imediatamente efetivada.

Qua
672 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017). Extradição. Multiplicidade de pedidos de Extradição.
l  Extraditando que, depois de entregue ao Estado requerente, escapar à ação da Justiça e homiziar-se no
Brasil, ou por ele transitar, será detido mediante pedido feito diretamente por via diplomática ou pela
Interpol e novamente entregue, sem outras formalidades.


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TOP 1.000 (673-675/1.000)

673 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 DA TRANSFERÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PENA. Conceito. Nas hipóteses em que couber solicitação de
extradição executória, a autoridade competente poderá solicitar ou autorizar a transferência de execução da
pena, desde que observado o princípio do non bis in idem.

674 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).


 DA TRANSFERÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PENA. REQUISITOS:
 O condenado em território estrangeiro for nacional ou tiver residência habitual ou vínculo pessoal no
Brasil;
 A sentença tiver transitado em julgado;
 A duração da condenação a cumprir ou que restar para cumprir for de, pelo menos, 1 (um) ano, na data
de apresentação do pedido ao Estado da condenação;
 O fato que originou a condenação constituir infração penal perante a lei de ambas as partes; e
 Houver tratado ou promessa de reciprocidade.

Qua
675 DIP  Lei de Migração (Lei nº 13.445/2017).
l  DA TRANSFERÊNCIA DE PESSOA CONDENADA.
 Poderá ser concedida quando o pedido se fundamentar em tratado ou houver promessa de
reciprocidade.
 O condenado no território nacional poderá ser transferido para seu país de nacionalidade ou país em
que tiver residência habitual ou vínculo pessoal, desde que expresse interesse nesse sentido, a fim de
cumprir pena a ele imposta pelo Estado brasileiro por sentença transitada em julgado.
 A transferência de pessoa condenada no Brasil pode ser concedida juntamente com a aplicação de
medida de impedimento de reingresso em território nacional, na forma de regulamento.


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TOP 1.000 (676-679/1.000)

676 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 INSERÇÃO de dados falsos em sistemas de informação (CP. Art. 313-A)
 Inserir ou facilitar, o funcionário AUTORIZADO
 A inserção de dados falsos
 alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da
Administração Pública
 Com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem OU para causar dano

677 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 MODIFICAÇÃO ou ALTERAÇÃO não autorizada de sistema de informações (CP. Art. 313-B)
 Modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática
 Funcionário SEM AUTORIZAÇÃO ou SEM SOLICITAÇÃO de autoridade competente
 Aumento de pena: são aumentadas de um 1/3 (um terço) até 1/2 (metade) se há dano para
Administração ou Administrado.

Qua
678 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
l  Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
 Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante OMISSÃO de folha
de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária
segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que
lhe prestem serviços.

679 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
 Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante a conduta de
DEIXAR DE LANÇAR mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias
descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços.


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TOP 1.000 (680-683/1.000)

680 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
 Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante OMISSÃO, total ou
parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de
contribuições sociais previdenciárias.

681 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A)
 É EXTINTA a PUNIBILIDADE se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições,
importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou
regulamento, ANTES do INÍCIO da AÇÃO FISCAL. (NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE PAGAMENTO)

Qua
682 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
l  Sonegação de contribuição previdenciária (CP. art. 337-A). Perdão ou apenas multa.
 É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de
bons antecedentes, desde que:
 O valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela
previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.
 Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um
mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de
multa.
 O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do
reajuste dos benefícios da previdência social

683 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA: deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas
dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional.


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TOP 1.000 (684-686/1.000)

684 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA: ―equiparados>>> mesmas penas‖ Art. 168-A, §1º
 Deixar de recolher importância descontada de terceiros
 Deixar de recolher contribuições que tenham integrado custo do produto
 Deixar de pagar benefício devido a seguro, cuja cota já foi reembolsada à ―empresa‖

685 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
 Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA – extinção da PUNIBILIDADE
 Agente, espontaneamente, DECLARA, CONFESSA e PAGA + presta informações
Atenção: DIFERENÇA em relação a Sonegação>>> PRECISA pagar.
 ANTES do início da AÇÃO fiscal

Qua
686 PREV  Item 5 do edital para Delegado da PF (Crimes contra a seguridade social)
l
Apropriação indébita PREVIDENCIÁRIA – Não aplicação da pena
 Juiz pode deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons
antecedentes + tenha promovido após início da execução fiscal MAS ANTES de OFERECIDA a denúncia
o pagamento OU QUE o valor das contribuições seja inferior ao limite para ajuizamento das execuções
fiscais.
Alteração LEGISLATIVA 2018
 Art. 168-A, § 4º Não se aplica aos casos de parcelamento de contribuições cujo valor, inclusive dos
acessórios, seja superior àquele estabelecido, administrativamente, como sendo o mínimo para o
ajuizamento de suas execuções fiscais.
 Explicação: o valor atual para ajuizamento é de R$ 20.000,00. Então, caso o parcelamento seja superior a
este limite, não terá o condão de evitar o processo criminal por apropriação indébita previdenciária.


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TOP 1.000 (687-691/1.000)

687 PREV  REGRA: se a pessoa está subordinada a regime próprio (no Brasil ou no Exterior) não é segurada
obrigatória do RGPS.

688 PREV  NÃO confunda!!!! São segurados, na categoria:


 Empregado: o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais
brasileiras, lá domiciliado e contratado.
 Contribuinte Individual: o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional
do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado.

Qua
689 PREV  NÃO confunda!!!! São segurados, na categoria:
l  Empregado: diretor empregado
 Contribuinte individual: administrador e diretor não empregado, ―sócios‖.

690 PREV  NÃO confunda!!!! São segurados, na categoria:


 Empregado: o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Lei nº
11.788/2008;
 Segurado facultativo: bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº
6.494/1977 e o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-
graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior,

691 PREV  NÃO confunda!!!! São segurados, na categoria:


 Empregado: os cargos em comissão e TAMBÉM o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município,
bem como o das respectivas autarquias e fundações, ocupante de CARGO EFETIVO, desde que, nessa
qualidade, NÃO esteja AMPARADO POR REGIME PRÓPRIO de previdência social.
 Empregado: o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e
fundações, ocupante de emprego público.


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TOP 1.000 (692-696/1.000)

692 PREV  NÃO confunda!!!! !!!! São segurados, na categoria:


 Empregado: o médico plantonista.
 Contribuinte Individual: o médico residente de que trata a Lei nº 6.932/1981.

693 PREV  NÃO confunda!!!! São segurados, na categoria:


 Contribuinte Individual: a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral -
garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou
sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
 Contribuinte Individual : o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada,
de congregação religiosa.

Qua
694 PREV  Segurado Facultativo. VEDAÇÃO.
l  É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de
pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem
vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.

695 PREV  Empresa. Conceito LEGAL. (legislação previdenciária)


 Considera-se EMPRESA: a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica
urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da administração pública
direta, indireta e fundacional.

696 PREV  Manutenção e perda da QUALIDADE de segurado


 SEM limite de tempo: para quem está em gozo de benefício


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TOP 1.000 (697-700/1.000)

697 PREV  Manutenção e perda da QUALIDADE de segurado


 Por até 12 meses: após cessar benefício por incapacidade.

698 PREV  Manutenção e perda da QUALIDADE de segurado


 Por até 12 meses: após cessar as contribuições para o RGPS (desempregado, não exerce mais atividade
remunerada.
 Acréscimo de 12 meses se tiver mais de 120 contribuições sem interrupção.
 Acréscimo de 12 meses para o segurado desempregado (INVOLUNTÁRIO), desde que comprovada
essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego.

Qua
699 PREV  Manutenção e perda da QUALIDADE de segurado
l  Por até 12 meses:
 Após cessar a segregação compulsória (doença).
 Após livramento do detido ou recluso

700 PREV  Manutenção e perda da QUALIDADE de segurado


 Por até 3 meses: após licenciamento do segurado incorporado às Forças Armadas
 Por até 6 meses: cessar as contribuições para o RGPS do segurado FACULTATIVO.


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TOP 1.000(705-709/1.000)

705 PENAL Falsificação de documento particular (art. 298)


 Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro
 Equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito

706 PENAL Falsidade ideológica (art. 299)


 OMITIR, em documento público ou particular,
 Declaração que dele devia constar
 OU nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita
COM O fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
AUMENTO DE PENA: Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se
a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. Se
documento público>>pena é maior do que documento particular.

Qua
707 PENAL  Fraude de lei sobre estrangeiro (art. 309)
l  Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional, nome que não é o seu:
 QUALIFICADO: Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada em território nacional:
708 PENAL  Fraude de lei sobre estrangeiro (art. 309)
 Prestar-se a figurar como proprietário ou possuidor de ação, título ou valor pertencente a estrangeiro, nos
casos em que a este é vedada por lei a propriedade ou a posse de tais bens
709 
PENAL  Fraudes em certames de interesse público (art. 311-A)
 Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a
credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: concurso público, avaliação ou exame públicos, ―vestibular‖,
processo seletivo.
 EQUIPARADO: quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às
informações. QUALIFICADO: dano para a Administração Pública.
 AUMENTO DE PENA:1/3. Se cometido por funcionário público
Qua
l
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TOP 1.000(710-714/1.000)

710 PENAL Incitação ao crime (art. 286)


Incitar, publicamente, a prática de crime
(# contravenções: não configura)
711 PENAL Apologia de crime ou criminoso (art. 287)
Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime
 Apologia: elogiar, louvar, enaltecer, exaltar
Qua
712 PENAL Constituição de Milícia Privada (art. 288-A)
l  Constituir, organizar, integrar, manter ou custear
 Organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão
 Com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código
 (se estiver “FORA” do código, não caracteriza tipo penal)
713 PENAL  Entrega de filho menor a pessoa inidônea (art. 245)
 ENTREGAR filho menor de 18 (dezoito) anos
 A pessoa em cuja companhia saiba ou deva saber que o menor fica moral ou materialmente em
perigo.
QUALIFICADOS:
 Se o agente pratica delito para obter lucro, ou se o menor é enviado para o exterior.
 QUEM, embora excluído o perigo moral ou material, auxilia a efetivação de ato destinado ao envio de
menor para o exterior, com o fito de obter lucro
714 PENAL  Entrega de filho menor a pessoa inidônea (art. 245)
 CAUSAR incêndio, EXPONDO a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem.
AUMENTO DE PENA:
 Objetivo de vantagem OU Local: casa habitada, edifício público, transporte coletivo, estação
ferroviária ou aeródromo (aeroporto); estaleiro, fábrica ou oficina, depósito de explosivo, combustível
ou inflamável, em poço petrolífero ou galeria de mineração, lavoura, pastagem, mata ou floresta.
 Prevê modalidade CULPOSA
Qua
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TOP 1.000(715-717/1.000)

715 PENAL Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo (art. 261)
 EXPOR a perigo embarcação ou aeronave
 Própria ou alheia
OU praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.

716 PENAL Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios (art. 272)
 Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo OU
bebidas, com ou sem teor alcoólico, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo
 EQUIPARADO:
 Quem fabrica, vende, expõe à venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma,
distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou
adulterado.
 Prevê modalidade CULPOSA
Qua
717 PENAL Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou
l medicinais (art. 273)
Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais
 EQUIPARADO: Quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer
forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
 Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os
insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.
 Incluem-se entre os produtos aqueles: sem registro Vigilância, desacordo com fórmula de registro
anterior, sem características e qualidade para comercialização ou com redução de seu valor terapêutico,
de procedência ignorada, sem licença da autoridade sanitária.
 Prevê modalidade CULPOSA

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TOP 1.000(718-722/1.000)

718 PENAL Receptação qualificada (Art. 180, §6º)


 Tratando-se de bens do patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de
autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa
concessionária de serviços públicos
APLICA-SE a pena em dobro
719 PENAL Receptação de animal (Art. 180-A)
 Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender
 Com a finalidade de produção ou de comercialização
Semovente domesticável de produção
 Ainda que abatido ou dividido em partes
 Que deve saber ser produto de crime
Qua
720 PENAL Estelionato contra IDOSO (Art. 171, §4º)
l
 Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso
721 PENAL Isenção de pena nos crimes contra o patrimônio
 É isento de pena quem comete qualquer dos crimes contra o patrimônio em prejuízo:
 do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
 de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.
722 PENAL  Não se aplica (isenção de pena ou exigência de representação): (art. 183)
 Se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou
violência à pessoa;
 Ao estranho que participa do crime. (concurso de pessoas)
 Se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (contra
IDOSO)
Qua
l
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TOP 1.000(723-726/1.000)

723 PENAL Representação nos crimes contra o patrimônio (art. 182)


 Somente se procede mediante representação, se o crime contra o patrimônio é cometido em prejuízo
 do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
 de irmão, legítimo ou ilegítimo;
 de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

724 PENAL Estupro (art. 213)


 Constranger alguém
 Mediante violência ou grave ameaça
 A ter conjunção carnal
 OU a praticar OU permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso
 QUALIFICADO: lesão grave, vítima (+ 14 e – 18 anos), morte.
Qua
725 PENAL Violação sexual mediante (art. 215)
l
 Ter conjunção carnal
 OU praticar outro ato libidinoso com alguém
 Mediante fraude ou outro meio
 Que impeça ou dificulte
 A livre manifestação de vontade da vítima
726 PENAL  Assédio sexual (art. 216-A)
 Constranger alguém com o intuito de obter vantagem
 OU favorecimento sexual
 Prevalecendo-se o agente
 Da sua condição de superior hierárquico ou ascendência
 Inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função
 AUMENTO DE PENA: 1/3 se a vítima é menor de 18 anos.

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TOP 1.000(727-730/1.000)

727 PENAL Corrupção de Menores (crime contra a dignidade sexual)>> art. 218 do CP.
Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem.

728 PENAL Corrupção de Menores (no ECA) >> art. 244-B (crime formal)
 Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou
induzindo-o a praticá-la
 Incorrerá, inclusive, quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos,
inclusive salas de bate-papo da internet.
 Aumentadas de um terço no caso de a infração ser crime Hediondo (Lei 8072/90)
Qua
729 PENAL Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente (art. 218-A)
l Praticar
 Na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos . ATENÇÃO...apenas adolescentes abaixo de
14anos configura o crime, apesar do ―título‖ do tipo penal descrever ADOLESCENTE.
 OU induzi-lo a presenciar
 Conjunção carnal ou outro ato libidinoso

730 PENAL  Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou
de vulnerável. (art. 218-B)SUBMETER, INDUZIR OU ATRAIR
À prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos
OU que por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento
FACILITÁ-LA, IMPEDIR OU DIFICULTAR QUE A ABANDONE
EQUIPARADOS:
I - Quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém (-18 anos/ + 14 anos) ―submetida a
prostituição‖.
II – O ―responsável‖ pelo local em que se verifiquem a ―exploração sexual‖. Efeito obrigatório da
condenação: CASSAÇÃO da licença de localização e de FUNCIONAMENTO do estabelecimento.


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TOP 1.000(731-733/1.000)

731 PENAL Mediação para servir a lascívia de outrem (art. 227)


Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem.
QUALIFICADO: vítima (-18 anos/ + 14 anos), ou se o agente é seu ascendente, descendente, cônjuge ou
companheiro, irmão, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja confiada para fins de educação, de
tratamento ou de guarda. Cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude.
732 PENAL Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual (art. 228)
 Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou
dificultar que alguém a abandone.
 QUALIFICADO: Se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro,
tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de
cuidado, proteção ou vigilância. Cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude.
Qua
733 PENAL Rufianismo (art. 230) “Cafetão (lucros) Gigolô (sustentar)”
l
 Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no
todo ou em parte, por quem a exerça.
QUALIFICADO:
Se a vítima é (-18 anos/ + 14 anos) ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão,
enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu,
por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância. Se o crime é cometido mediante
violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da
vítima.


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TOP 1.000(734-737/1.000)

734 PENAL  Promoção de migração ilegal (art. 232-A). Incluído pela LEI 13.445/2017
 Promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de
estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro.
 Na mesma pena incorre quem promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a
saída de estrangeiro do território nacional para ingressar ilegalmente em país estrangeiro.
 AUMENTO DE PENA: 1/6 a 1/3. I - o crime é cometido com violência e II - a vítima é submetida a
condição desumana ou degradante. Tema QUENTE....Atribuição PF e Lei NOVA

735 PENAL Atentado contra a liberdade de trabalho (art. 197)


 Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça:
 a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria,
 OU a trabalhar ou não trabalhar durante certo período ou em determinados dias.
 OU a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho
 OU a participar de parede ou paralisação de atividade econômica.

736 PENAL  Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta (art. 198). (Dois crimes)
 Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça
 A celebrar contrato de trabalho
 OU a não fornecer a outrem
 OU não adquirir de outrem
 matéria-prima ou produto industrial ou agrícola.

Qua
737 PENAL Acerca do crime de que trata o art. 198 do CP — atentado contra a liberdade de trabalho e boicotagem
l violenta —, assinale a opção correta. Haverá concurso de crimes se o agente praticar mais de uma das
condutas previstas no art. 198 do CP. (CESPE, TJ-AM, Juiz 2016)


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TOP 1.000(738-742/1.000)

738 PENAL  COMPETÊNCIA para julgamento dos Crimes contra a Organização do Trabalho.
 Justiça Federal (CF/88, Art. 109, VI)
 Desde que os referidos crimes ofendam o sistema de órgãos e institutos destinados a preservar,
coletivamente, os direitos e deveres dos trabalhadores.
 Se a conduta criminosa atingir um trabalhador ou um grupo de trabalhadores tão somente na esfera
de sua liberdade individual a competência será da Justiça Estadual.
 IMPORTANTE: a Justiça do Trabalho não tem competência criminal.

739 PENAL Paralisação de trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem (CP, art. 200)
 Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, praticando violência contra pessoa ou
contra coisa

740 PENAL Paralisação de trabalho de interesse coletivo(CP, art. 201)


 Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho
 Provocando a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo

Qua
741 PENAL  Frustração de direito assegurado por lei trabalhista (CP, art. 203, caput e §2º)
l  Frustrar, mediante fraude ou violência
 Direito assegurado pela legislação do trabalho.
AUMENTO DE PENA: A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se a vítima é MENOR de
dezoito anos, idosa,gestante, INDÍGENA ou portadora de deficiência física ou mental
Qua
742 PENAL  Frustração de direito assegurado por lei trabalhista– Equiparado (CP, art. 203, I a II)
l  OBRIGA ou COAGE alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para impossibilitar
o desligamento do serviço em virtude de dívida.
 IMPEDE alguém de se DESLIGAR de serviços de qualquer natureza, mediante coação ou por meio da
retenção de seus documentos pessoais ou contratuais.

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TOP 1.000(743-747/1.000)

743 PENAL Frustração de lei sobre a nacionalização do trabalho (CP,art. 204)

 Frustrar, mediante fraude ou violência, obrigação legal relativa à nacionalização do trabalho.

744 PENAL Exercício de atividade com infração de decisão administrativa (CP,art. 205)
 Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa.

745 PENAL Aliciamento para o fim de emigração(CP,art. 206)


 Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território estrangeiro.
 #cuidado #tipoaliciamento #verboRECRUTAR

Qua
746 PENAL Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional(CP,art. 207, caput e §2º)
l  Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do território nacional.
 AUMENTO DE PENA: A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se a vítima é MENOR de
dezoito anos, idosa,gestante, INDÍGENA ou portadora de deficiência física ou mental

Qua
747 PENAL Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional Equiparado
l (CP, art. 207, §1º)
 Recrutar trabalhadores
 Fora da localidade de execução do trabalho
 Dentro do território nacional
 Mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do trabalhador
 OU, ainda, não assegurar condições do seu retorno ao local de origem


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TOP 1.000(748-751/1.000)

748 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, arts. 63 e 69)
1. Omitir dizeres ou sinais sobre nocividade ou periculosidade.
2. Fazer afirmação falsa (enganosa) OU Omitir informação relevante
Admite-se, apenas nestes crimes, a modalidade CULPOSA.

749 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 70)
Empregar componente usado
Na reparação de produtos, sem autorização do consumidor

750 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 74)
Termo de Garantia
Deixar de entregá-lo, ao consumidor, adequadamente preenchido.

Qua
751 PENAL Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 76)
l
Circunstâncias agravantes
 Época de GRAVE crise econômica ou calamidade
 GRAVE dano individual ou coletivo
 Dissimular-se natureza ilícita do procedimento
COMETIDOS POR:
 Servidor público, autor com condição econômica manifestamente superior vítima
 Detrimento de operário ou rurícola
 Menor de 18 anos, maior de 60 anos,PNE interditadas ou não
 Operações: alimentos, medicamentos, produtos ou serviços essenciais

Qua
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TOP 1.000(752-7/1.000)

752 PENAL  Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 76)
 Pena de multa
 Fixada em dias-multa, correspondente ao mínimo e ao máximo de dias de duração da pena privativa
da liberdade cominada ao crime.
 #SELIGA #DIFERENTEdoCP
Código penal (CP, art. 49)
 A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e
calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta)
dias-multa

753 PENAL  Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 78)
 O código penal estabelece no art. 44:
 Art. 44. As penas restritivas de direitos são AUTÔNOMAS e SUBSTITUEM as privativas de liberdade
 #SELIGA #DIFERENTEdo CP
 No entanto, diferente da regra geral do CP, a Lei 8.078/90 prevê, em seu art. 78, que podem ser
impostas, CUMULATIVA ou ALTERNADAMENTE:
 I - a interdição temporária de direitos;
 II - a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às expensas do
condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;
 III - a prestação de serviços à comunidade.

753 PENAL  Crimes contra as relações de CONSUMO (Lei 8.078/90, art. 75). Sujeito Ativo.
 Incide nas penas a esses cominadas na medida de sua culpabilidade
 Diretor, administrador ou gerente da pessoa jurídica
 Promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposição à venda ou
manutenção em depósito de produtos ou a oferta e prestação de serviços nas condições proibidas
pelo CDC.

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TOP 1.000 (754-757/1.000)

754 PENAL Crimes Hediondos. Lesão Corporal (art. 1º, I-A)


 Quando GRAVÍSSIMA(art. 129, §2º) ou SEGUIDA DE MORTE(art. 129, §3º)
 Contra ―Agentes de Segurança‖ (art. 144 da CF/88) + penitenciários e Força Nacional, seus cônjuges
e ――parentes CONSANGUÍNEOS‖ até 3º grau.
 Não tem ―parentes por afinidade‖.
 Não configura quando a lesão for ―apenas‖ GRAVE.

755 PENAL Crimes Hediondos. Favorecimento de prostituição ou exploração sexual (art. 1º, VIII)
 De criança, adolescente ou vulnerável. (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)

756 PENAL Crimes Hediondos. Arma e Genocídio (art. 1º, PU)


 Genocídio
 Posse ou Porte ilegal de arma de fogo de USO RESTRITO
#seliga #2017 #novo
Crimes novos incluídos

Qua
757 PENAL Crimes hediondos, terrorismo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes(art. 2º)
l
Insuscetíveis de:
 ANISTIA, GRAÇA, INDULTO e FIANÇA.

Qua
l
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TOP 1.000 (758-761/1.000)

758 PENAL CONTRAVENÇÕES


• Não incide extraterritorialidade as contravenções praticadas fora do Território Nacional
• Prisão simples, de no máximo 5 anos.
• Tempo de prova do Sursis: 1 a 3 anos. Não é punível a tentativa
• Competência da Justiça Estadual
 Ação Penal é pública incondicionada

759 PENAL CRIMES


• Incide a extraterritorialidade nas hipóteses do art. 7º do CP.
• Reclusão ou detenção de até 30 anos
• Tempo de prova do Sursis: 2 a 4 anos = regra. Exceção 4 a 6 anos.
• Tentativa punível. Competência da JE ou da JF.
• Admite (pública condicionada e incondicionada) e privada

760 PENAL  Tipicidade Conglobante: Zaffaroni. Conglobante, porque deriva da necessidade de que a conduta seja
contrária ao ordenamento jurídico em geral, conglobado, e não apenas ao Direito Penal. Não basta a
violação da lei penal. Exige-se a violação a todo o ordenamento jurídico. A aferição da tipicidade exige a
presença da antinormatividade.

Qua
761 PENAL •Sistemas de Exasperação da pena
l
 Cúmulo material: somatório das penas de cada uma das infrações. Aplicado ao concurso material (art.
69), concurso formal impróprio (art. 70, caput, 2ª parte) e multas (art. 72).
 Exasperação: pena da infração mais grave aumentado de determinado percentual. Aplicado ao concurso
formal próprio (art. 70, caput, 1ª parte) e ao crime continuado.
Absorção: aplicada exclusivamente a pena da infração mais grave, dentre as praticadas. Aplicado no caso
de crimes falimentares.

Qua
l
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TOP 1.000 (762-765/1.000)

762 PENAL Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Deixar de comunicar extravio (art. 12, PU)
 Proprietário ou responsável por empresa de segurança PRIVADA
 Deixar de fazer Boletim de ocorrência e de comunicar à Polícia Federal (são dois atos)
 Extravio, perda, furto, roubo de arma de fogo, acessório ou munição
 No prazo de 24 horas do FATO.

763 PENAL Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Disparo de arma de fogo (art. 15)
 Disparar arma ou acionar munição. Local habitado ou adjacências. Em via pública ou em direção a
ela *** desde que não tenha como finalidade a prática de outro crime. ***
• Crime Inafiançável (previsão legal), mas na na ADI 3.112-1 o STF declarou a inconstitucionalidade
do dispositivo.

764 PENAL Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso RESTRITO
(art. 16)
 Não há diferença entre POSSE ou PORTE para armas de USO RESTRITO
 Possuir, deter, portar, adquirir, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, remeter, empregar,
acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação
legal ou regulamentar.
 Crime HEDIONDO.

Qua
765 PENAL •Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Tráfico internacional de arma de fogo (art. 18)
l • Importar, exportar, favorecer entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, arma de fogo,
acessório ou munição.

Qua
l
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TOP 1.000 (766-769/1.000)

766 PENAL Violação de direito autoral – ATIPICIDADE (CP, art. 184, §4º)
 Quando se tratar de EXCEÇÃO ou LIMITAÇÃO ao direito de autor ou os que lhe são conexos.
 Em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610/98.
 NEM a CÓPIA de obra intelectual ou fonograma em UM SÓ exemplar para USO PRIVADO do copista
SEM intuito de LUCRO direto ou indireto.

767 PENAL Crimes Hediondos. Lei 8.072/90.


Hediondos e equiparados. TTT (tráfico, tortura, terrorismo)
Liberdade Condicional (Art. 5º). Requisitos: + de 2/3 da pena + não reincidente ESPECÍFICO
Progressão de regime (Art. 2º, §2º). Requisitos: 2/5 se primário e 3/5 se reincidente.

768 PENAL Crimes Hediondos. Lei 8.072/90. Associação Criminosa Qualificada (art. 8º, caput)
Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal (ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA), quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins ou terrorismo

Qua
769 PENAL •Crimes Hediondos. Lei 8.072/90. Homicídio (art. 1º, I e I-A)
l • Quando praticado em atividade de Grupo de Extermínio OU Qualificado
 Art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII
 Qualificado (meio, modo, motivo, razão, pessoa)
 Feminicídio
• Contra ―agentes de segurança‖ (art. 144 da CF/88) + penitenciários e Força Nacional, seus cônjuges
e ―parentes‖ até 3º grau ( NÃO prevê ―parentes por afinidade‖)

Qua
l
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TOP 1.000 (770-773/1.000)

770 PENAL Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Fraude a Credores. (art. 168)
PRATICAR ato FRAUDULENTO
Momento: Antes ou Depois da:
 Decretação de falência
 Concessão de recuperação judicial
 Homologação de recuperação extrajudicial
 COM O FIM DE: obter ou assegurar vantagem indevida

771 PENAL Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Favorecimento de credores (art. 172)
 PRATICAR ato de DISPOSIÇÃO OU ONERAÇÃO PATRIMONIAL
 Momento: Antes ou Depois da:
Decretação de falência
Concessão de recuperação judicial
Homologação de recuperação extrajudicial
 COM O FIM DE: favorecer um ou mais credores em PREJUÍZO dos demais. (Diferente da ―Fraude
contra Credores‖ em virtude do ato de disposição não ser FRAUDULENTO.
Beneficiário do ato: se for em conluio, também responde pelo crime.

772 PENAL Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Exercício ilegal de atividade (art. 176)
Exercer atividade para a qual foi inabilitado ou incapacitado por decisão judicial.

Qua
773 PENAL •Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Violação de impedimento (art. 177)
l Quando praticado em atividade de Grupo de Extermínio OU Qualificado
• Juiz, MP, Administrador judicial, gestor judicial, perito, avaliador, escrivão, oficial de justiça
ADQUIREM bens com objetivo de lucro, quando tenham atuado nos processos.

Qua
l
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TOP 1.000 (770-773/1.000)

774 PENAL Lei de Racismo (Lei 7.716/89).


Punição aos crimes resultantes de discriminação ou preconceito:
 Raça Cor Etnia Religião Procedência nacional.

775 PENAL Lei de Racismo (Lei 7.716/89).


 Efeitos da Condenação: NÃO AUTOMÁTICOS.
 Perda de cargo ou função pública.
 Suspensão do funcionamento do estabelecimento por até 3 meses.

776 PENAL Lei de Racismo (Lei 7.716/89). CRUZ SUÁSTICA OU GAMADA


 Fabricar, comercializar, distribuir para divulgação NAZISMO

Qua
777 PENAL •Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Violação de impedimento (art. 177)
l Quando praticado em atividade de Grupo de Extermínio OU Qualificado
• Juiz, MP, Administrador judicial, gestor judicial, perito, avaliador, escrivão, oficial de justiça
ADQUIREM bens com objetivo de lucro, quando tenham atuado nos processos.

Qua
778 PENAL Crimes contra as finanças públicas. (CP, art. 359-C)
l
Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura
 Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação
 Nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura
 Cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro
 OU caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte
• QUE não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.

Qua
l
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TOP 1.000 (779-784/1.000)

779 PENAL Crimes contra as finanças públicas. (CP, art. 359-G)


Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura
 Ordenar, autorizar ou executar ato
 Que acarrete aumento de despesa total com pessoal
 Nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura
780 PENAL Feminicídio. Aumento de pena. (CP, art. 121, §7º)
 Durante a gestação ou até 3 meses após o parto, menor de 14 anos, maior de 60 anos ou PNE, OU
na presença de ascendente ou descendente da vítima. + 1/3 a 1/2

781 PENAL Omissão de Socorro. (CP, art. 135, PU)


 Omissão de socorro: aumento da METADE e lesão GRAVE e TRIPLICADA se MORTE

Qua
782 PENAL • •Calúnia - Exceção da verdade. (CP, art. 138, §3º)
l • NÃO CABE se ação PRIVADA e não foi condenado ou se ação PÚBLICA foi absolvido (AMBAS por
sentença IRRECORRÍVEL) ou for imputado a Presidente ou Chefe de Governo.

Qua
783 PENAL • Injúria qualificada (CP, art. 140, §3º)
l • Injúria qualificada pelo preconceito: raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou
portadora de deficiência. (condicionada à representação)

Qua
784 PENAL • Aumento de pena nos crimes contra a honra (DOBRO): mediante paga ou promessa de recompensa.
l (CP, art. 141, PU)

Qua
l
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TOP 1.000 (785-790/1.000)

785 PENAL Constrangimento Ilegal (aumento de pena). (CP, art. 146, §1º)
 DOBRO: mais de três pessoas ou há emprego de armas.
786 PENAL  Sequestro e cárcere privado QUALIFICADO: vítima é ascendente, cônjuge (companheiro) ou maior de 60
anos, internação em casa de saúde, dura mais de 15 dias, contra menor de 18 anos OU praticado com
fins libidinosos. (CP, art. 148, §2º)

787 PENAL Omissão de Socorro. (CP, art. 135, PU)


 Omissão de socorro: aumento da METADE e lesão GRAVE e TRIPLICADA se MORTE

Qua
788 PENAL •Redução a condição análoga à de escravo: (CP, art. 149, caput e § 𝟏º )
l • Trabalho forçado, jornada exaustiva, condições degradantes, restrição de locomoção em razão de dívida
com empregador
• Equiparado: cerceia uso de transporte para retê-lo, mantém vigilância ostensiva ou se apodera de
documentos ou objetos pessoais.

Qua
789 PENAL • Redução a condição análoga à de escravo(aumento de pena de metade): (CP, art. 149, §2º)
l • contra criança ou adolescente, por preconceito (raça, cor, etnia, religião ou origem)

Qua
790 PENAL TRÁFICO DE PESSOAS: agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher
l MEDIANTE: grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso
COM A FINALIDADE: remover órgãos, condições análogas à de escravo, servidão, adoção ilegal ou
exploração sexual. (CP, art.149-A)
Qua
l
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TOP 1.000 (791-796/1.000)

791 PENAL Tráfico de pessoas (aumento de pena – 1/3 até metade): por funcionário público, vítima criança,
adolescente, pessoa idosa ou PNE, relações de parentesco, domésticas ou de autoridade OU retirada do
território nacional. (CP, art. 149-A, § 1º)

792 PENAL Tráfico de pessoas privilegiado: redução de pena de 1/3 a 2/3 se primário e não integrar organização
criminosa. (CP, art. 149-A, § 2º)
793 PENAL  Invasão de dispositivo de informática: conectado ou não à internet, COM O FIM de: obter, adulterar ou
destruir dados sem autorização OU instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita. Equiparados
(penas):produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador para ―invasão
de dispositivo‖ (CP, art. 154-A)

Qua
794 PENAL •Invasão de dispositivo de informática qualificado: se resultar obtenção de comunicações eletrônicas
l privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas ou o controle remoto não autorizado do
dispositivo invadidos
• Neste caso (aumento de pena de 1/3 a 2/3): se houver divulgação, comercialização ou transmissão a
terceiros, a qualquer título, dos dados ou informações obtidas. (CP, art. 154-A, §3º e §4º)

Qua
795 PENAL Invasão de dispositivo de informática (aumento de pena de 1/3 a metade) CONTRA:
l • Presidente da República, governador e prefeito. Presidentes (STF, Câmara dos Deputados, Senado
Federal, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal), dirigente máximo da administração direta e indireta.
(CP, art. 154-A, §5º)

Qua
796 PENAL Invasão de dispositivo de informática (CP, art. 154-B)
l Ação Pública INCONDICIONADA: contra a Administração Pública e Concessionárias de Serviços
Públicos. (condicionada nos demais)
Qua
l
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TOP 1.000 (797-800/1.000)

797 PENAL Constitui ABUSO de AUTORIDADE qualquer atentado (art. 3º), Lei 4.898/65.
Crimes de ATENTADO.
 Basicamente ATENTA contra Direitos e Garantias do Art. 5º da CF/88.
 ―Liberdades‖: locomoção, consciência, crença, culto, associação, exercício profissional, reunião, voto.
―Inviolabilidades‖: domicílio, sigilo da correspondência, incolumidade física

798 PENAL TAMBÉM Constitui ABUSO de AUTORIDADE (art. 4º). Lei 4.898/65.
JUIZ: não relaxar prisão ilegal. CARCEREIRO: cobrar ―custas‖ilegais ou se ―legais‖ não dar recibo.
OUTROS:
 Ordenar ou executar medida privativa de liberdade sem formalidades legais ou com abuso de poder. Inclui
manter preso quem tem direito à fiança.
 Submeter pessoa sob guarda a ―vexame‖
 Não comunicar imediatamente ao juiz a prisão (detenção)
 Praticar ato lesivo à honra ou patrimônio de pessoa física ou jurídica, com abuso de poder ou sem
competência legal
 Prolongar prisão temporária, pena ou medida de segurança sem motivo.

799 PENAL  Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Princípios (art. 56)


 Aplicação da pena: na condenação de indígena deverá ser atenuada e o juiz atenderá ao grau de integração
para sua aplicação.
 Regime de execução: sempre que possível tanto reclusão quanto detenção em regime especial de
semiliberdade no local de funcionamento do órgão federal de assistência mais próximo da habitação do
condenado.

800 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). “Direito Penal Indígena” (art. 57)
 É tolerada a aplicação de sanções penais ou disciplinares contra SEUS MEMBROS
 De acordo com suas instituições próprias
 Desde que: * Não tenha caráter cruel ou infamante E * Proibida em qualquer caso a pena de morte
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TOP 1.000 (801-806/1.000)

801 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Sujeito passivo (art. 58, caput)
Praticados contra os índios e a cultura indígena

802 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Desrespeito”. (art. 58, I)


Escarnecer, vilipendiar ou perturbar cerimônia, rito, costume ou tradição.

803 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). “Exploração Comercial” (art. 58, II)
 Utilizar como objeto de propaganda turística ou Exibição com fins lucrativos

804 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Bebidas alcoólicas (art. 58, III)
 Propiciar uso e disseminação de bebidas alcoólicas nos grupos tribais e índios não
integrados

805 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Agravante nos crimes do Estatuto (art. 58, PU )
 Agravante: + 1/3 se cometido por funcionário de órgão de assistência ao Índio

806 PENAL Estatuto do Índio (Lei 6.001/73). Agravantes de crimes do CP (art. 59)
 Agravante: + 1/3 nos:
 Crimes contra a PESSOA, PATRIMÔNIO e COSTUMES (previstos no CP)
 Em que Ofendido: for índio não integrado OU comunidade indígena
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TOP 1.000 (807-811/1.000)

807 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003).


 São de ação penal pública incondicionada (não se aplica os arts. 181 e 182 do CP – causas de
isenção de pena)
 Aplica-se a 9099/95 (visando agilizar a responsabilização criminal) até 4 anos de máxima. Não se
aplica “Institutos Despenalizadores”: + de 2 anos até 4 anos.
*** ATENÇÃO PARA ENUNCIADO NA HORA DA PROVA***>>>> use a regra. Se não falar nada, texto
de lei e não se aplica os institutos despenalizadores. Se limitar a crimes de MPO (até 2 anos>>> incidirá
a despenalização da 9099/9)

808 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). Discriminação (art. 96).


Discriminar: impedindo ou dificultando. Operações bancárias. Transporte, Exercício de cidadania. Por
MOTIVO de IDADE.

809 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). Equiparado Discriminação (art. 96, §1º)
Desdenhar, humilhar, menosprezar, discriminar idoso por QUALQUER motivo

810 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). “Omissão” de “Socorro” (art. 97)
 Deixar de prestar socorro, quando possível, sem risco pessoal e quando estiver em situação de
iminente perigo OU
 Recusar, retardar, dificultar sua assistência à saúde OU
Não pedir, nesses casos, SOCORRO de autoridade pública.

811 PENAL Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). Reter cartão magnético (art. 104)
 De benefício, proventos ou pensão de idoso com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento
de dívida (ou qualquer outro documento)
 Dolo Específico: com o fim
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TOP 1.000 (812-815/1.000)

812 PENAL Extorsão Indireta: exigir com garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode
dar causa a procedimento CRIMINAL contra a vítima ou contra terceiro. (CP, art. 160)

813 PENAL Dano Qualificado:cometido com violência ou grave ameaça, substância inflamável ou explosiva,
contra patrimônio da ―Administração Direta e Indireta‖ ou Concessionária de Serviço Público, por
motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima. (CP, art. 163, PU)

814 PENAL Receptação Culposa (CP, art. 180, §3º)


 Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza
 OU pela desproporção entre o valor e o preço,
 OU pela condição de quem a oferece,
 deve presumir-se obtida por meio criminoso
Se primário + circunstâncias favoráveis, juiz pode deixar de aplicar a pena.

815 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Crime de “posse” para USO (CONSUMO) PESSOAL (art. 28).
 Verbos: Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo
 Penas: advertência, prestação de serviços a comunidade e medida socioeducativa de comparecimento
a programa ou curso educativo. (prazo: 5 meses/10 meses se reincidente).
 Consumo pessoal: análise pelo juiz da natureza e quantidade da substância apreendida, ao local e às
condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e
aos antecedentes do agente.
 Equiparado: semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade.
 Recusa injustificada ao cumprimento da pena: admoestação verbal e multa.
 MULTA: 40 a 100 dias multa. Cada dia multa de 1/30 a 3 x (salário mínimo).
Prescrição: 2 anos
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TOP 1.000 (816-819/1.000)

816 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Destruição das plantações Ilícitas (art. 32)
 Imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do art. 50-A, que recolherá quantidade
suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com
a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova.
 Queimada: cautelas para proteção ao Meio Ambiente.
 Terras Expropriadas (art. 243 da CF/88)

817 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Consumo compartilhado. (art. 33, §3º)
 Oferecer droga
 Eventualmente
 Sem objetivo de lucro
 Pessoa de seu relacionamento
 Consumirem juntos

818 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Tráfico privilegiado. (art. 33, §4º)
 Penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente:
 Primário, Bons antecedentes
 Não se dedique às atividades criminosas
 Não integre organização criminosa.

819 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Associação para o tráfico (art. 35)
 Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar reiteradamente ou não
 Tráfico, equiparados e tráfico de maquinário. (arts. 33, caput e § 1º, e 34)
 Equiparado: associação com o fim de financiar ou custear (art. 36)
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TOP 1.000 (820-823/1.000)

820 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Causas de Aumento de Pena (art. 40)
 Transnacional ou Interestadual (Est e DF)
 Função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância
 Dependências ou imediações (coletivos, policial, presídio, escola, hospital, etc)
 Com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa
ou coletiva
 Envolver ou atingir criança ou adolescente.
 Agente financiar ou custear a prática do crime.

821 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Colaboração “premiada” (art. 41)


 O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente
 Com a investigação policial e o processo criminal
 Para identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime
 E na recuperação total ou parcial do produto do crime,
 No caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços

822 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Preponderância sobre circunstâncias judiciais (art. 42)
 O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto o art. 59
(circunstâncias judiciais) do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente

823 PENAL Lei de Drogas (11.343/2006). Condução de embarcação ou aeronave sob a influência de drogas
(art. 39). Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a
incolumidade de outrem. (crime de perigo concreto).
 Veículo >>> previsão no CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
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TOP 1.000 (824-826/1.000)

824 PENAL Crimes no ECA (Lei 8.069/90). “Venda” de Criança ou Adolescente (arts. 238 e 239)
 Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo mediante paga ou recompensa
 Oferecer ou efetivar paga ou recompensa.
 Promover ou auxiliar efetivação de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das
formalidades legais ou com o objetivo de lucro

825 PENAL Crimes no ECA (Lei 8.069/90).


Crimes relacionados a “pedofilia” (arts. 240, 241, 241-A, 241-B e 241-C)
Criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica
 Produzir, reproduzir, dirigir, filmar, registrar
 Agenciar, facilitar, recrutar, coagir
 Vender, expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro
 Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar
 Assegurar meios ou serviços para armazenamento (notificado não desabilita)
 Assegurar, por qualquer meio, acesso pela rede ás imagens e vídeos (notificado não desabilita)
 Adquirir, possuir ou armazenar. (redução 1/3 a 2/3 se pequena quantidade material)
Simular a participação, por meio de adulteração, montagem ou modificação.

826 PENAL Crimes no ECA (Lei 8.069/90).


Crimes relacionados a “Prática de Atos Libidinosos” com Crianças (art. 241-D)
*** Observação: NÃO PREVÊ ADOLESCENTE nestes tipos penais*** #seliga
 Aliciar, assediar, instigar ou constranger a criança para prática de ato LIBIDINOSO
Facilitar ou induzir acesso a cena real ou vídeo com o fim de praticar com ela ato LIBIDINOSO
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TOP 1.000 (827-830/1.000)

827 PENAL Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Discriminação.


 Simples: Praticar, induzir ou incitar em razão da deficiência da pessoa.
 Qualificada: por intermédio de meios de comunicação ou publicação de qualquer natureza.

828 PENAL Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Apropriação ou desvio.
Bens e valores de pessoa com deficiência.
Aumento de pena (1/3):
 Tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, etc
 Em razão do ofício ou profissão

829 PENAL Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Abandono.


Abandonar Pessoa com deficiência em hospitais, e congêneres.
Equiparado a abandono
Não prover necessidades básicas de pessoa com deficiência quando obrigado por lei ou mandado

830 PENAL Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Reter ou utilizar cartão.
 Reter ou utilizar cartão magnético de pessoa com deficiência
 Destinado a benefícios, proventos ou remuneração
 Com o fim de obter vantagem indevida
 AUMENTO (+ 1/3): se tutor ou curador Pessoa com deficiência em hospitais, e congêneres.
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TOP 1.000 (831-837/1.000)

831 PENAL Lei da Tortura (Lei 9.455/97).


 CONSTRANGER (art. 1º, I): Empregando: violência ou grave ameaça Causando: sofrimento físico
ou mental. Com o fim: obter informação, declaração ou confissão, Para provocar: ação ou omissão
criminosa ou Em razão de discriminação: RACIAL ou RELIGIOSA

832 PENAL Lei da Tortura (Lei 9.455/97).


SUBMETER (art. 1º, II): Sob guarda, poder ou autoridade, Empregando: violência ou grave ameaça e
Causando: INTENSO sofrimento físico ou mental.
 Para: Castigo pessoal ou Medida de caráter preventivo

833 PENAL Lei da Tortura (Lei 9.455/97).


SUBMETER (art. 1º, §1º): Pessoa presa ou sujeita medida de segurança, Causando: sofrimento físico
ou mental Por intermédio de Ato não previsto em lei OU Não resultante de medida legal.

834 PENAL  Lei da Tortura (Lei 9.455/97).


TORTURA (por omissão): Tendo dever EVITAR ou APURAR (art. 1º, §2º)

835 PENAL Lei da Tortura (Lei 9.455/97).


 Aumento de Pena (+ 1/6 a 1/3) (art. 1º, § 4º).
 Agente público. ―Vulneráveis‖: ECA, gestante, idoso, PNE. Mediante sequestro

836 PENAL Lei da Tortura (Lei 9.455/97).


Efeitos da condenação (Automáticos): perda do cargo + inabilitação pelo dobro da pena aplicada

837 PENAL Lei da Tortura (Lei 9.455/97).


 Extraterritorialidade: Cometido no EXTERIOR: contra brasileiro ou ―agente‖ sob jurisdição do Brasil
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TOP 1.000 (838-840/1.000)

838 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Praticados por particulares (art. 1º)
OBJETIVO: não pagar (suprimir) ou pagar menos tributo (reduzir)
ATRAVÉS DAS CONDUTAS: (“fraudes”)
 Omissão de informações e prestadas com falsidade. Inserção de dados inexatos. Omissão de
operações em documento ou livro.
 Falsificar nota fiscal ou documento ―similar‖ (duplicata, fatura, etc).
 Não fornecer nota fiscal ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
 Não atender exigência da autoridade fazendária em 10 dias (que poderá ser convertido em horas, a
depender da complexidade).

839 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Praticados por particulares – Equiparados (art. 3º)
 Fazer declaração falsa ou omitir declaração bens, rendas ou fatos.
 Não recolhimento no prazo legal de valor descontado ou cobrado.
 Exigência, pagamento ou recebimento de porcentagem sobre parcela dedutível ou reduzida de imposto
ou contribuição como incentivo fiscal.
 Não aplicação ou aplicação em desacordo de incentivo fiscal.
 Utilização ou divulgação de programa ―software‖ que permita ―contabilidade paralela – caixa 2”

840 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Praticados POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO (art. 3º)
 Extraviar livro ou documento, sonegá-lo ou inutilizá-lo, ACARRETANDO pagamento indevido ou
inexato de tributo.
 Exigir, solicitar ou receber, vantagem INDEVIDA ou aceitar promessa de vantagem PARA deixar de
lançar ou cobrar tributo (total ou parcial).
Patrocinar interesse privado valendo-se da qualidade de funcionário público.
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TOP 1.000 (841-843/1.000)

841 PENAL Crime contra a ordem econômica (Lei 8.137/90) Art. 4º


OBJETIVO: dominação do mercado
ATRAVÉS DE:
 Abuso do poder econômico, mediante ajuste ou acordo entre empresas
 Fixação artificial de preços, controle regionalizado do mercado.
 Controle em detrimento da concorrência de rede de distribuição.

842 PENAL Crime contra as relações de consumo (Lei 8.137/90) Art. 7º.
OBJETIVO: prejudicar o consumidor para ter lucro ilegal
ATRAVÉS DE:
 Favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês.
 Venda ou exposição de produto que não corresponda à qualidade, quantidade, especificação, etc.
 Mistura ou inserção de insumos não correspondentes aos ofertados
 Fraudando preços: venda em partes do que se vende em conjunto OU em conjunto o que se vende por
partes. Vendendo produto com insumo não utilizado (quando anunciado). Alterando valor sem mudar a
essência produto, ―dando só outra cara‖.
 Induzindo em erro o consumidor (afirmação falsa ou enganosa)
 Aumento de preços: destruindo ou inutilizando mercadoria com este fim
 Tendo em depósito ou vendendo produtos em condições impróprias

843 PENAL Crime contra as relações de consumo (Lei 8.137/90).


MODALIDADES CULPOSAS. (art. 7º, PU c/c art. 7º, II, III e IX)
Reduz a pena e a detenção em 1/3 e a multa à QUINTA parte. (#seliga % diferentes)
 Vender ou expor com especificações em desacordo ou sem corresponder classificação oficial (art. 7º, II)
 Misturar gêneros de espécies diferentes para vender como puros ou de qualidade desigual para vender
pelo preço daquela de mais alto custo.(art. 7º, III)
 Ter em depósito ou vender em condições impróprias ao consumo (art. 7º, IX)
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TOP 1.000 (844-846/1.000)

844 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). MULTAS


Nos crimes contra a ordem Tributária:
De 10 a 360 dias-multa. Cada dia-multa de 14 a 200 BTN. #seliga #nãoésalário.
 Nos demais crimes (contra a ordem econômica e contras as relações de consumo) as penas de
Detenção ou Reclusão podem ser substituídas por multa.
 Juiz pode, segundo o ganho ilícito ou situação econômica do réu:
 Diminuir à décima parte ou Elevar 10 X (décuplo).
845 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Agravantes (exceto crimes funcionais do art. 3º)
 Demais: arts. 1º, 2º, 4º e 7º
Aumento de 1/3 até 1/2 (metade)
 Ocasionar grave dano à coletividade;
 Cometido por servidor público no exercício de suas funções;
 Praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

846 PENAL Crimes contra a ordem Tributária (Lei 8.137/90). Colaboração premiada (art. 16, PU)
 Cometidos em quadrilha ou co-autoria
 Co-autor ou partícipe revelar a autoridade policial ou judicial toda trama
Redução de pena de 1/3 a 2/3
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TOP 1.000 (847-850/1.000)

847 PENAL Prevaricação IMPRÓPRIA (CP, art. 319-A)


 DEIXAR o Diretor de Penitenciária e/ou agente público
 De cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar
 Que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.

848 PENAL Advocacia administrativa (CP, art. 321)


 PATROCINAR, Direta ou indiretamente, Interesse privado perante a administração pública
 Valendo-se da qualidade de funcionário.
 QUALIFICADA: Se o interesse é ILEGÍTIMO.

849 PENAL Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado (CP, art. 324)
 Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais
 OU continuar a exercê-la
 Sem autorização
 Depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso.

850 PENAL Violação de sigilo funcional (CP, art. 325)


 Revelar fato ou facilitar-lhe a revelação
 De que tem ciência em razão do cargo
 E que deva permanecer em segredo
EQUIPARADO;
 Permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra
forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da
Administração Pública;
 Se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.
QUALIFICADO: Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem.
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TOP 1.000 (851-852/1.000)

851 PENAL DESCAMINHO (CP, art. 334)


 Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou
pelo consumo de mercadoria . EQUIPARADOS:
 Navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
 Pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho.
 Vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou
alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que
introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de
introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem.
 Adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou
acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
 Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio
irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
 QUALIFICADO: A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte
aéreo, marítimo ou fluvial.

852 PENAL CONTRABANDO (art. 334-A)


 Importar ou exportar mercadoria proibida. EQUIPARADOS:
 Pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando
 Importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização
de órgão público competente.
 Reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação.
 Vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou
alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
 Adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira. E
 Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio
irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
 QUALIFICADO: A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte
aéreo, marítimo ou fluvial.
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TOP 1.000 (853-856/1.000)

853 PENAL Corrupção ativa em transação comercial internacional (CP, art. 337-B)
 PROMETER, OFERECER ou DAR (mais amplo que o art. 333)
 Direta ou indiretamente
 Vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa
 Para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial
internacional.
 AUMENTO DE PENA: se o funcionário pratica ou retarda o ato.

854 PENAL Reingresso de estrangeiro expulso (art. 338)


 Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso.

855 PENAL Denunciação caluniosa (CP, art. 339)


 DAR CAUSA à INSTAURAÇÃO de investigação policial, de processo judicial, instauração de
investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém
 imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
AUMENTO DE PENA: 1/6 >> anonimato
 DIMINUIÇÃO DE PENA: >> ½ (metade da pena): imputa CONTRAVENÇÃO.

856 PENAL Auto-acusação falsa (art. 341)


 ACUSAR-SE, perante a autoridade
 De crime inexistente ou praticado por outrem
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TOP 1.000 (857-859/1.000)

857 PENAL Falso testemunho ou falsa perícia (CP, art. 342)


 FAZER afirmação FALSA OU NEGAR OU CALAR a verdade
 Como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete
 Em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral.
 AUMENTO DE PENA: 1/6 a 1/3, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de
obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte
entidade da administração pública direta ou indireta.
 Fato DEIXA de ser PUNÍVEL: antes da sentença (no processo do ilícito), o agente se RETRATA ou
DECLARA a verdade.

858 PENAL Falso testemunho ou falsa perícia (art. 343)


 Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem
 Para testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete
 Para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou
interpretação.
 Aumento de pena: 1/6 a 1/3, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir
efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública
direta ou indireta.

859 PENAL Fraude processual (art. 347)


 Inovar artificiosamente
 Na pendência de processo civil ou administrativo
 Estado de lugar, de coisa ou de pessoa
 Com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito.
 QUALIFICADA: se for em processo penal (pena em dobro).
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TOP 1.000 (860-865/1.000)

860 PENAL Favorecimento pessoal (CP, art. 348)


 Auxiliar a subtrair-se
 À ação de autoridade pública autor de crime (reclusão).
 ISENÇÃO DE PENA: quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do
criminoso

861 PENAL Favorecimento real (CP, art. 349)


 Prestar a criminoso
 Fora dos casos de co-autoria ou de receptação
 Auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime.

862 PENAL Favorecimento real IMPRÓPRIO (CP, art. 349-A)


 Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar
 A entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar
 Sem autorização legal, em estabelecimento prisional.

863 PENAL Evasão mediante violência contra a pessoa (CP, art. 352)
 Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança
detentiva Usando de violência contra a pessoa

864 PENAL Patrocínio infiel (CP, art. 355)


 Trair Na qualidade de advogado ou procurador O dever profissional, prejudicando interesse
Cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado

865 PENAL Patrocínio simultâneo ou tergiversação (CP, art. 355, PU)


Trair Na qualidade de advogado ou procurador O dever profissional, prejudicando interesse
cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado
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TOP 1.000 (866-869/1.000)

866 PROC Lei de Drogas (11.343/2006) . Investigação (art. 33, §1º)


PENAL  Prisão em flagrante: materialidade.
 Suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na
falta deste, por pessoa idônea. (basta uma)
 O perito que subscrever o laudo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

867 PROC Lei de Drogas (11.343/2006). Destruição de drogas (art. 50, §3º e §4º)
PENAL  Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a
regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.
 A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze)
dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
 A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração,
no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão.
 Auto circunstanciado da destruição: vistoria antes e depois.

868 PROC Lei de Drogas (11.343/2006). Inquérito policial Prazos (art. 51)
PENAL  Réu preso. 30 dias Réu solto: 90 dias.
Prazos podem ser duplicados pelo Juiz, ouvido MP.

869 PROC Lei de Drogas (11.343/2006). Procedimentos Investigatórios (art. 53)


PENAL  Mediante autorização judicial, ouvido o MP.
 Infiltração por agentes de polícia.
 ―Flagrante retardado” >> a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores
químicos ou outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território brasileiro,
com a finalidade de identificar e responsabilizar maior número de integrantes de operações de
tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível.
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TOP 1.000 (866-869/1.000)

870 PROC  Lei de Drogas (11.343/2006) . Instrução Criminal (arts. 54 a 57)


PENAL  Recebido IP, CPI ou peças de informação.
 Vista ao MP para em 10 dias: (arquivamento, diligências, oferecer denúncia)
 Número de testemunhas: 5 + provas (opção = denúncia).
 Defesa prévia: notificado para oferecer por escrito em 10 dias. (5 testemunhas).
 Juiz decidirá em 5 dias.
 Recebida denúncia: juiz marca Audiência de Instrução e Julgamento (será realizada em 30 dias ou 90
dias (dependência).
 Interrogatório do acusado
 Inquirição das testemunhas de acusação
 Inquirição das testemunhas de defesa
 MP (20 min+10 min) + Defesa (20 min+10 min)
 Sentença imediata (ou 10 dias)

871 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Meios de obtenção de PROVA (art. 3º)
PENAL  Colaboração premiada
 Captação ambiental
 Ação Controlada
 Acesso a registros de ligações e cadastros
 Interceptação telefônica
 Afastamento sigilos (financeiro, bancário e fiscal)
 Infiltração policial
 Cooperação entre órgãos e entidades públicas
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TOP 1.000 (872-875/1.000)

872 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Dispensa de Licitação (art.3, §1º e §2º)
PENAL  Serviços técnicos especializados, aquisição e locação de equipamentos
 Para a polícia judiciária efetuar rastreamento e obtenção de provas (captação ambiental e
interceptação telefônica)
 Dispensa da publicação (informa controle interno do órgão)

873 PROC  Lei das ORCRIM (12.850/2013) Colaboração premiada (art. 4º). JUIZ a REQUERIMENTO PODE:
PENAL  Conceder perdão judicial
 Reduzir a pena em até 2/3
 Substituir privativa de liberdade por restritiva de direitos
DESDE QUE, a colaboração tenha UM ou MAIS destes resultados:
 Identificação dos demais membros da ORCRIM
 Revelação da Estrutura Hierárquica (divisão de tarefas)
 Prevenção de infrações
 Recuperação(total ou parcial) do produto ou proveito das infrações
 Localização de eventual vítima com sua integridade física preservada

874 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada Concessão do benefício. (art.4º, §1º)
PENAL
Juiz levará em consideração: PERSONALIDADE do colaborar, CIRCUNSTÂNCIAS, gravidade e
repercussão social do fato e a eficácia da colaboração.

875 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Perdão judicial. (art. 4º, §2º)
PENAL  Legitimados
1. Ministério Público REQUER
2. Delegado de Polícia REPRESENTA(nos autos do IP com manifestação do MP)
 A concessão do Perdão Judicial ao Colaborador tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal
cabível.
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TOP 1.000 (876-879/1.000)

876 PROC  Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Suspensão de Prazo (art. 4º, §3º)
PENAL  Até que sejam cumpridas MEDIDAS DE COLABORAÇÃO
 Prazo para oferecimento da denúncia
 Ou o processo
 Poderá ser suspenso por até seis meses, prorrogáveis por IGUAL PERÍODO.

877 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013) Colaboração Premiada.


PENAL
Não oferecimento da DENÚNCIA (art. 4º, §4º)
 MP pode deixar de oferecer a denúncia, se o colaborador NÃO FOR o líder da ORCRIM e for o 1º a
prestar efetiva colaboração e DESDE QUE, a colaboração tenha UM ou MAIS destes resultados:
 Identificação dos demais membros da ORCRIM
 Revelação da Estrutura Hierárquica (divisão de tarefas)
 Prevenção de infrações
 Recuperação (total ou parcial) do produto ou proveito das infrações
 Localização de eventual vítima com sua integridade física preservada.

878 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada posterior à sentença (art. 4º, §5º)
PENAL  Pena pode ser reduzida até METADE
 Poderá ser admitida PROGRESSÃO ainda que ausentes requisitos OBJETIVOS

879 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Homologação do acordo de
PENAL COLABORAÇÃO PREMIADA (art. 4º, §7º e §8º)
 Juiz verificará REGULARIDADE, LEGALIDADE e VOLUNTARIADADE
 Poderá ser recusada a HOMOLOGAÇÃO ou EFETIVADA ADEQUAÇÃO ao caso concreto
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TOP 1.000 (880-885/1.000)

880 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. (Retratação) (art. 4º, §10º)
PENAL  As partes podem retratar-se da PROPOSTA
 As provas autoincriminatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente
em seu desfavor.

881 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada.Renúncia ao Silêncio (art. 4º)
PENAL  Nos depoimentos o colaborador renunciará ao direito ao silêncio
 Tem o compromisso legal de dizer a verdade

882 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração premiada. Direitos do COLABORADOR (art. 5º)
PENAL
Medidas de proteção, preservação das informações pessoais e de sua identidade, ser conduzido
separadamente, não ter contato visual com outros acusados em audiências e cumprir pena em
estabelecimento penal diverso dos demais membros da ORCRIM.

883 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada.


PENAL Requisitos do TERMO DE COLABORAÇÃO (art. 6º)
 Por escrito e deverá conter: relato da colaboração, condições da proposta e aceitação, assinaturas
(MP ou Delegado, colaborador e defensor) e especificação das medidas de proteção quando
necessárias.
884 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada.
PENAL Homologação do Acordo Prazo (art. 7º, §1º). O juiz decidirá em 48 horas.

885 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Colaboração Premiada. Retirada do sigilo (art. 7º, §3º)
PENAL  O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia
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TOP 1.000 (886-888/1.000)

886 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Ação controlada – Definição. (art. 8º)
PENAL  Retardar a intervenção policial ou administrativa
 Desde que mantida observação e acompanhamento
 Objetivo: que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e
obtenção de informações.
 Previamente comunicada ao juiz que: estabelecerá limites, se for o caso e comunicará ao MP.
 Atenção: Comunicada e NÃO AUTORIZADA

887 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Infiltração de Agentes. (art. 3, §1º e §2º)
PENAL  Representada pelo Delegado (Juiz ouvirá previamente MP)
 Requerida pelo MP após manifestação técnica do Delegado quando solicitada no curso do Inquérito
Policial.
 AUTORIZAÇÃO JUDICIAL dever ser PRÉVIA, circunstanciada, motivada e sigilosa, bem como
serão estabelecidos seus limites.
 Prazo: 6 meses, com eventuais RENOVAÇÕES.
 Relatório da atividade de infiltração: delegado determinará a seus agentes e MP requisitará (a
qualquer tempo).
 Juiz decidirá em 24 horas (do pedido ou da manifestação do MP).
 Os autos contendo as informações da operação de infiltração acompanharão a denúncia do Ministério
Público, quando serão disponibilizados à defesa, assegurando-se a preservação da identidade do
agente.

888 PROC  Lei das ORCRIM (12.850/2013). Infiltração de agentes. Excludente de culpabilidade. (art. 13, PU)
PENAL Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da
investigação, quando inexigível conduta diversa.
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TOP 1.000 (889-893/1.000)

889 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Acesso a dados cadastrais (art. 15)
PENAL  O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso
 Independentemente de autorização judicial
 Dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o
endereço
 Mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e
administradoras de cartão de crédito

890 PROC  Lei das ORCRIM (12.850/2013). Informações de empresas de Transporte (art. 16)
PENAL  As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cinco) anos
 Acesso direto e permanente do juiz, do Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de
dados de reservas e registro de viagens.

891 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Registros de terminais Telefônicos (art. 17)
PENAL  As concessionárias de telefonia fixa ou móvel manterão
 Pelo prazo de 5 (cinco) anos, À disposição do Delegado de Polícia e do Ministério Público
 Registros de identificação dos números dos terminais de origem e de destino das ligações
telefônicas internacionais, interurbanas e locais.

892 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Procedimento (art. 22)


PENAL  Os crimes previstos na Lei de Organização Criminosa serão apurados mediante procedimento
ordinário previsto no CPP, observado o prazo máximo de 120 dias para instrução criminal com réu
preso, prorrogáveis até igual prazo devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato
procrastinatório atribuível ao réu.
893 PROC Lei das ORCRIM (12.850/2013). Autos Sigilosos Vista da defesa (art. 23, PU)
PENAL Determinado o depoimento do investigado, seu defensor terá assegurada a prévia vista dos autos,
ainda que classificados como sigilosos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato,
podendo ser ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação.
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TOP 1.000 (894-898/1.000)

894 PROC Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98). Crimes de “Lavagem de Dinheiro” Procedimento (art. 2º)
PENAL  Procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular
 Independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticadas em
outro país.

895 PROC  Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98). Competência da Justiça Federal (art. 2º,III)
PENAL  Contra Sistema Financeiro ou a Ordem Econômica Financeira
 Em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, suas autarquias ou empresas públicas
 Infração antecedente for de competência da Justiça Federal

896 PROC Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98). NÃO ocorre Suspensão do processo (art. 2º, §2º)
PENAL
 Nos processos crimes de lavagem de dinheiro
 Não se aplica o art. 366 do CPP (suspensão do processo)
 Acusado que não compare nem constitui advogado será citado por edital.
 Processo tem prosseguimento até o julgamento com a nomeação de defensor dativo.

897 PROC Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98).


PENAL Suspensão de ordens de prisão e medidas assecuratórias (art. 4º-B)
 A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores poderão
ser suspensas pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder
comprometer as investigações.
898 PROC Lei de Lavagem de Dinheiro (9.613/98). Indiciamento de servidor público (art. 17-D)
PENAL
 Regra = afastamento.
 Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração e
demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu
retorno
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TOP 1.000 (899-904/1.000)

899 PROC  Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Condição objetiva de punibilidade (art. 180)
PENAL Sentença que:
 Decreta falência ou concede recuperação (judicial ou extrajudicial)

900 PROC  Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Efeitos da Condenação (art. 181)
PENAL  Inabilitação atividade empresarial
 Impedimento cargo ou função em Conselho
 Impossibilidade de gerir empresa

901 PROC  Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Efeitos da Condenação (art. 181, § 1º)
PENAL Não automáticos (devem ser declarados na sentença)
Perdurarão:
 5 anos da extinção da punibilidade OU
 Reabilitação penal (antes dos 5 anos)

902 PROC  Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Competência para ação penal (art. 183)
PENAL  Do juízo criminal da jurisdição em que decreta falência ou concessão de recuperação ( judicial ou
extrajudicial)

903 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005). Ação penal pública incondicionada (art. 184)
PENAL  Todos os crimes na lei de falências
904 PROC Crimes Falimentares (Lei 11.101/2005) Ação penal privada subsidiária (art. 184, PU)
PENAL São legitimados: credor habilitado ou administrador judicial.
Prazo decadencial de 6 (seis) meses
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TOP 1.000 (905-908/1.000)

905 ADM Fatos administrativos


 Acontecimentos que produzem efeitos jurídicos (direito administrativo) mas nos quais não há uma
declaração de vontade. Exemplo: morte de servidor.
 Não se sujeitam aos mesmos efeitos e conseqüências dos atos administrativos (não se revogam ou
anulam, não tem requisitos, elementos ou atributos, etc)

906 ADM Fatos da Administração


 Acontecimentos que NÃO produzem efeitos jurídicos para a Administração. Exemplo: pequeno
acidente envolvendo queda de servidor, sem gravidade ou ferimentos.

907 ADM Silêncio Administrativo


 O silêncio administrativo consiste na ausência de manifestação da administração nos casos em
que ela deveria manifestar-se. Se a lei não atribuir efeito jurídico em razão da ausência de
pronunciamento, o silêncio administrativo não pode sequer ser considerado ato administrativo
PORQUE não existe manifestação de vontade da Administração.
 A lei pode: 1) prever efeitos para o silêncio (prescrição ou decadência) ou 2) ser omissa em relação a
qualquer efeito (não surtirá qualquer efeito jurídico).

908 ADM Vício de competência


 Usurpação de função: atos inexistentes. Crime. Particular se apodera de atribuições, sem que
tenha sido investido no cargo, emprego ou função.
 Excesso de poder: o servidor age, excedendo os limites de sua competência.É possível a
convalidação, salvo for caso de competência exclusiva.
 Função de fato: prática o ato estando irregularmente investida em cargo, emprego ou função. Sua
situação tem aparência de legalidade. Ex: falta de diploma de curso superior, exerce suas função
enquanto estiver suspenso do cargo, em licença, etc. Teoria da aparência.
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TOP 1.000 (909-912/1.000)

909 ADM Lei 9.784/99. Vícios de Incapacidade. Impedimentos (art. 18)

 Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:


I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais
situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
 III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou
companheiro.
910 ADM Lei 9.784/99. Vícios de Incapacidade. Suspeição (art. 20)

 Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o
terceiro grau.
 Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

911 ADM Elementos vinculados e discricionários nos atos administrativos

 Competência, finalidade, forma, motivo e objeto (elementos, requisitos)


 Nos atos vinculados, todos os requisitos são VINCULADOS. Sem margem de atuação.
 Nos atos discricionários, a competência, finalidade e forma são vinculados. MOTIVO E OBJETO são
discricionários. Margem de atuação dentro da limitação legal.
 Referem-se ao mérito administrativo.
 Judiciário restringe sua atuação no exame da legalidade e da legitimidade.

912 ADM Atos Administrativos


 Atos normativos
 Atos ordinatórios
 Atos negociais
 Atos enunciativo
 Atos punitivos
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TOP 1.000 (913-915/1.000)

913 ADM Atos Normativos (ESPÉCIES)


 Feitos gerais e abstratos (formalmente são atos, materialmente são ―normas jurídicas‖)
 Decreto: chefe do executivo. Decreto regulamentar: execução da lei. Decreto autônomo: nas
hipóteses autorizadas pela CF/88 (art. 84, VI): (i) organização e funcionamento da administração
federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (ii)
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
 Regulamentos: detalham, especificam a aplicação da lei. Em regra são postos em vigência através
de decretos.
 Instruções Normativas: Ministros de Estado. Execução da lei, decreto ou regulamento.
 Regimentos: regulam funcionamento do órgão.
 Resoluções: Autoridades de alto escalão (individuais ou colegiados). TCU, Ministros, etc.
 Deliberações: oriundos de órgãos colegiados.

914 ADM Atos Ordinatórios (ESPÉCIES)


 Efeitos internos,destinados ao funcionamento da Administração
 Fundamento: poder de polícia
 Exemplos: portarias, ordens de serviços, aviso, memorandos, ofícios.

915 ADM Atos Negociais (ESPÉCIES)


 São chamados atos de consentimento. São uma ―anuência prévia‖. Unilaterais.
 Exemplos: alvarás, licenças (construir, dirigir), autorização de serviço de táxi.
 Bilaterais: interesse recíproco. Podem ser vinculados (licenças) ou discricionários (podem ser
negados: autorizações, permissões.
 LICENÇA: ato vinculado e definitivo. Particular exerce direitos subjetivos.
 AUTORIZAÇÃO: ato discricionário e precário. Atividades.
 PERMISSÃO: ato discricionário e precário. Uso de bem público.
 OUTROS: admissão (faculdade), homologação (posterior, avalia legalidade, ―ok‖)
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TOP 1.000 (916-918/1.000)

916 ADM Atos Enunciativos (ESPÉCIES)


 Atestam ou Certificam uma situação preexistente
 São as certidões, os atestados, os pareceres e as apostilas.
 Certidões: certifica dado ou fato existente no banco de dados, registros, da Administração.
 Atestado: difere da certidão pois declara fato (existente), mas sobre o qual não exista registro formal.
 Parecer: manifestação técnica de caráter opinativo. Pode ser facultativo ou obrigatório.
 Parecer Facultativo: lei não exige obrigatoriedade em sua solicitação.
Parecer Vinculante e obrigatório: quando deve acatar. Exemplo: perícia médica em aposentadoria
por invalidez.
 Apostila: corrige ou atualiza informação. Sinônimo de averbação.

917 ADM Atos Punitivos (ESPÉCIES)


 Sanções administrativas internas ou externas.
 Internos: advertência, suspensão e demissão.
 Externos: interdições, destruições de alimentos vencidos, etc.

918 ADM Convalidação (MANUTENÇÃO)


 Somente atos anuláveis (nulidade relativa) podem ser convalidados. Competência (salvo
exclusiva) e forma são convalidáveis.
 Atos nulos (nulidade absoluta) não admitem convalidação. Motivo, finalidade e forma são
insanáveis.
 Lei 9.784/1999: ―Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser
convalidados pela própria Administração.‖
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TOP 1.000 (919-923/1.000)

919 ADM Cassação (EXTINÇÃO)


 Cassação é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido condição
indispensável para a manutenção do ato. Ex: Cassação do alvará de funcionamento de restaurante
que não respeita condições sanitárias.
920 ADM Caducidade (EXTINÇÃO)
 Norma posterior inviabiliza a manutenção do ato praticado anteriormente.
 Exemplo: lei modifica zoneamento e impede instalação de ambulantes em determinada região. .

921 ADM Contraposição (EXTINÇÃO)


Ato posterior é oposto ao ato anterior. Exemplo: exoneração ou demissão (posterior) em relação ao
anterior (nomeação)

922 ADM Renúncia (EXTINÇÃO)


Titular dos direitos renuncia a uma vantagem ou situação jurídica favorável.

923 ADM Atos Simples, Atos Complexos , Atos Compostos (CLASSIFICAÇÃO)


 Atos simples: uma única manifestação de vontade.
 Atos complexos: duas ou mais vontades, manifestando-se, cada uma, de forma autônoma e o ato
sendo o resultado da conjugação destas. Ocorre UM ÚNICO ATO. Ex: aposentadoria; decreto do
executivo + referendo do Ministro de Estado.
 Atos compostos: apenas uma vontade, dependendo de outro ato para conferir eficácia ou
validade. Assim, um dos atos é principal e o outro acessório, ou seja, temos dois atos, sendo um
instrumental em relação ao outro. DOIS ATOS. Exemplo: ato sujeito a ratificação (inexigibilidade de
licitação).
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TOP 1.000 (924-927/1.000)

924 PROC CONEXÃO (competência): art. 76, I do CPP


PENAL  Intersubjetiva por simultaneidade. ―Ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido
praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas‖. Exemplo: saques a lojas, depredação
de estádio.
 Intersubjetiva concursal. ―Por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar‖ .
Exemplo: Associação Criminosa para prática de estelionatos. Prática ―estelionato A‖ na segunda-
feira, ―estelionato B‖ na terça-feira.
 Intersubjetiva por reciprocidade. ―Por várias pessoas, umas contra as outras‖.
Exemplo: Lesões corporais recíprocas. Observação: rixa é crime único.
925 PROC CONEXÃO (competência): art. 76, II do CPP
PENAL  Objetiva, lógica, material ou teleológica. ―Se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas
para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a
qualquer delas‖.
Exemplo: homicídio + ocultação de cadáver.

926 PROC CONEXÃO (competência): art. 76, III do CPP


PENAL  Probatória, instrumental ou processual. ―Quando a prova de uma infração ou de qualquer de
suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.‖
Exemplo: roubo + receptação (depende do anterior)
927 PROC CONTINÊNCIA (competência): art. 77, I do CPP
PENAL  Subjetiva ou por cumulação subjetiva: ―Duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma
infração‖. #CRIMEÚNICO #SELIGA #DIFERENTE #CONEXÃOINTERSUBJETIVA
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TOP 1.000 (928-932/1.000)

928 PROC  CONTINÊNCIA (competência): art. 77, II do CPP


PENAL  Probatória, instrumental ou processual. ―no caso de infração cometida nas condições previstas nos
arts. 70 (concurso formal de crimes), 73 (aberratio ictus) e 74 (aberratio delicti) do Código Penal.‖
929 PROC  CONTINÊNCIA (competência): art. 77, II do CPP
PENAL Haverá processo + julgamento único devido a ―força atrativa‖ de ―um em relação aos demais‖, na
SEGUINTE ORDEM
1) Tribunal do Júri
2) Justiça especial.
3) Tribunal de Maior Graduação
4) Se todos da mesma categoria
4.1) Crime com pena mais grave
4.2) Se idênticas, o maior número de infrações
4.3) Se ainda forem iguais (4.1 e 4.2), pela prevenção

930 PROC STJ. Súmula nº 235. ―A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi
PENAL julgado.‖

931 PROC Crime de Pedofilia


PENAL  Em ―site‖, divulgação pela internet (pode ultrapassar fronteira): Justiça Federal
 Via e-mail, msg de whatsapp (―ponto a ponto‖, restrita): Justiça Estadual
932 PROC  Conexão entre crimes de competência da Justiça Federal e Justiça Estadual (prevalece a JF)
PENAL
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TOP 1.000 (948-950/1.000)

948 PROC DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS


PENAL FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS (art. 513 a 518 do CPP)
 Resposta à acusação: notificação por escrito para resposta em 15 dias.
 Apenas para crimes AFIANÇÁVEIS. Inafiançáveis: procedimento comum
949 PROC  Súmula 330-STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de
PENAL Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.
Polêmica.
 O STF possui julgados em sentido contrário a essa súmula, ou seja, afirmando que ―é
indispensável a defesa prévia nas hipóteses do art. 514 do Código de Processo ...
950 PROC  Súmula 330-STJ: Nulidade relativa. Necessário demonstração do prejuízo.
PENAL
1. Prevalece no STJ o entendimento no sentido de ser "desnecessária a resposta preliminar de que
trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial",
conforme dispõe o verbete n. 330/STJ. Contudo, a partir do julgamento do HC n. 85.779/RJ,
passou-se a entender no STF que é indispensável a defesa prévia nas hipóteses do art. 514 do CPP,
mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial. (RHC 120569, Relator Min. Ricardo
Lewandowski, julgado em 11/03/2014).
2. Embora o STF considere que existência de prévio inquérito policial não elide a exigência de
notificação prévia constante do art. 514 do CPP, tem-se que a existência de prejuízo concreto
continua sendo imprescindível para o reconhecimento de nulidade. Dessa forma, cabe à defesa
demonstrar, com base em elementos concretos, eventuais prejuízos suportados pela não observância
do dispositivo legal.
RHC 97469 / RS RHC2018/0095082-9 (29/06/2018)
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TOP 1.000 (951-955/1.000)

951 PROC JECRIM (Lei 9099/95)


PENAL  Competência: contravenções e crimes com pena máxima não superior a 2 (dois) anos

952 PROC JECRIM (Lei 9099/95)


PENAL  O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, SIMPLICIDADE,
informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação
dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. ( Lei nº
13.603/2018).
Simplicidade = princípio incluído em 2018.

953 PROC JECRIM (Lei 9099/95)


PENAL  Competência Territorial: LOCAL DA ATIVIDADE (exceção ao art. 70 do CPP)

954 PROC JECRIM (Lei 9099/95)


PENAL  Não há citação por edital no JECRIM. (art. 62)
 Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.
 Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo
comum para adoção do procedimento previsto em lei.
955 PROC
JECRIM (Lei 9099/95)
PENAL
 ENUNCIADO 125 (FONAJE) - É cabível, no Juizado Especial Criminal, a intimação por edital da
sentença penal condenatória, quando não localizado o réu
Não CONFUNDA. Citação não é possível...Intimação SIM.
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TOP 1.000 (956-960/1.000)

956 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Composição Civil dos danos e renúncia ao direito de queixa/represent.
PENAL  A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.
 Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à
representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação
957 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Embargos de Declaração.
PENAL  Cabem embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade,
contradição ou omissão. (alteração de 2015 excluiu “DÚVIDA”)
958 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Suspensão Condicional do Processo (SURSIS)
PENAL  Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por
esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por
dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido
condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional
da pena
959 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Condições suspensão condicional do processo.
PENAL  Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia,
poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes
condições:
 I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
 II - proibição de freqüentar determinados lugares;
 III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
 IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar atividades
960 PROC
JECRIM (Lei 9099/95). Revogação do SURSIS.
PENAL
 A suspensão SERÁ REVOGADA se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro
crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. (revogação obrigatória)
 A suspensão PODERÁ SER REVOGADA se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por
contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. (revogação facultativa)
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TOP 1.000 (961-965/1.000)

961 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Homologação x coisa julgada material (SV 35).
PENAL  A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada
material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério
Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de
inquérito policial.
962 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Apelação da sentença de Transação.
PENAL  Da sentença em que o Juiz aplica pena restritiva de direitos ou multa, acolhendo a proposta do
Ministério Público (transação penal) aceita pelo autor da infração, cabe APELAÇÃO. (art. 76, §5º)
963 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Número de testemunhas
PENAL  Não há previsão legal. A doutrina majoritária vem sustentando que o número seria de 5 (cinco)
testemunhas para cada parte e por fato delitivo.
964 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL A Lei 10.259/01, ao considerar como infrações de menor potencial ofensivo as contravenções e os
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, não alterou o requisito objetivo
exigido para a concessão da suspensão condicional do processo prevista no artigo 89 da Lei 9.099/95,
que continua sendo aplicado apenas aos crimes cuja pena mínima não seja superior a um ano.
965 PROC  JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  É cabível a suspensão condicional do processo e a transação penal aos delitos que prevêem a
pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma
legal comine pena mínima superior a um ano.
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TOP 1.000 (966-970/1.000)

966 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ


PENAL  A suspensão condicional do processo não é direito subjetivo do acusado, mas sim um poder-dever
do Ministério Público, titular da ação penal, a quem cabe, com exclusividade, analisar a possibilidade
de aplicação do referido instituto, desde que o faça de forma fundamentada.
967 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do
processo, o benefício poderá ser revogado, mesmo se já ultrapassado o prazo legal, desde que
referente a fato ocorrido durante sua vigência. (Tese julgada sob o rito do artigo 543-C do CPC/73 -
TEMA 920
968 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Opera-se a preclusão se o oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo ou de
transação penal se der após a prolação da sentença penal condenatória
969 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em
concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja
pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um ano. (Súmula 243/STJ)
970 PROC  JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  A existência de inquérito policial em curso não é circunstância idônea a obstar o oferecimento de
proposta de suspensão condicional do processo.
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TOP 1.000 (971-975/1.000)

971 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ


PENAL  A extinção da punibilidade do agente pelo cumprimento das condições do sursis processual,
operada em processo anterior, não pode ser valorada em seu desfavor como maus antecedentes,
personalidade do agente e conduta social.
972 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  É constitucional o artigo 90-A da Lei 9.099/95, que veda a aplicação desta aos crimes militares.
973 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Na hipótese de apuração de delitos de menor potencial ofensivo, deve-se considerar a soma das
penas máximas em abstrato em concurso material, ou, ainda, a devida exasperação, no caso de
crime continuado ou de concurso formal, e ao se verificar que o resultado da adição é superior a dois
anos, afasta-se a competência do Juizado Especial Criminal.
974 PROC JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  O crime de uso de entorpecente para consumo próprio, previsto no artigo 28 da Lei 11.343/06, é de
menor potencial ofensivo, o que determina a competência do juizado especial estadual, já que ele não
está previsto em tratado internacional e o artigo 70 da Lei 11.343/06 não o inclui dentre os que devem
ser julgados pela justiça federal.
975 PROC  JECRIM (Lei 9099/95). Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  A conduta prevista no artigo 28 da Lei 11.343/06 admite tanto a transação penal quanto a
suspensão condicional do processo.
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TOP 1.000 (976-980/1.000)

976 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ


PENAL  Perícias e documentos produzidos na fase inquisitorial são revestidos de eficácia probatória sem a
necessidade de serem repetidos no curso da ação penal por se sujeitarem ao contraditório diferido.
977 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  A propositura da ação penal exige tão somente a presença de indícios mínimos de materialidade e
de autoria, de modo que a certeza deverá ser comprovada durante a instrução probatória,
prevalecendo o princípio do in dubio pro societate na fase de oferecimento da denúncia.
978 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  A incidência da qualificadora rompimento de obstáculo, prevista no art. 155, § 4º, I, do Código Penal,
está condicionada à comprovação por laudo pericial, salvo em caso de desaparecimento dos
vestígios, quando a prova testemunhal, a confissão do acusado ou o exame indireto poderão lhe
suprir a falta.
979 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  É válido e revestido de eficácia probatória o testemunho prestado por policiais envolvidos em ação
investigativa ou responsáveis por prisão em flagrante, quando estiver em harmonia com as demais
provas dos autos e for colhido sob o crivo do contraditório e da ampla defesa.
980 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  O reconhecimento fotográfico do réu, quando ratificado em juízo, sob a garantia do contraditório e
ampla defesa, pode servir como meio idôneo de prova para fundamentar a condenação.
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TOP 1.000 (981-985/1.000)

981 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ


PENAL  A folha de antecedentes criminais é documento hábil e suficiente a comprovar os maus
antecedentes e a reincidência, não sendo necessária a apresentação de certidão cartorária.
982 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil.
(Súmula n. 74/STJ)
983 PROC PROVAS. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  O registro audiovisual de depoimentos colhidos no âmbito do processo penal dispensa sua
degravação ou transcrição, em prol dos princípios da razoável duração do processo e da celeridade
processual, salvo comprovada demonstração de necessidade.
984 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Compete à justiça estadual processar e julgar os crimes contra a ordem econômica previstos na Lei
n. 8.137/1990, salvo se praticados em detrimento do art. 109, IV e VI, da Constituição Federal de
1988.
985 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Aplica-se o princípio da consunção ou da absorção quando o delito de falso ou de estelionato (crime-
meio) é praticado única e exclusivamente com a finalidade de sonegar tributo (crime-fim).
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TOP 1.000 (986-990/1.000)

986 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ


PENAL  É possível a aplicação da súmula vinculante n. 24/STF a fatos ocorridos antes da sua publicação por
se tratar de consolidação da interpretação jurisprudencial e não de caso de retroatividade da lei
penal mais gravosa.
987 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  O prazo prescricional, para os crimes previstos no art. 1º, I a IV, da Lei n. 8.137/90, inicia-se com a
constituição definitiva do crédito tributário. (sonegação)
988 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  No contexto da chamada guerra fiscal entre os estados federados, não se pode imputar a prática
de crime contra a ordem tributária ao contribuinte que não se vale de artifícios fraudulentos com o
fim de reduzir ou suprimir o pagamento dos tributos e que recolhe o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços ICMS segundo o princípio da não-cumulatividade.
989 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Eventuais vícios no procedimento administrativo-fiscal, enquanto não reconhecidos na esfera cível,
são irrelevantes para o processo penal em que se apura a ocorrência de crime contra a ordem
tributária.
990 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  O pagamento integral do débito tributário, a qualquer tempo, é causa extintiva de punibilidade, nos
termos do art. 9º, § 2º, da Lei n. 10.684/2003.
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TOP 1.000 (991-995/1.000)

991 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ


PENAL  A garantia aceita na execução fiscal não possui natureza jurídica de pagamento da exação, razão
pela qual não fulmina a justa causa para a persecução penal.
992 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  A consumação do crime previsto no parágrafo único do art. 1º da Lei n. 8.137/1990 (suprimir ou
reduzir tributo, ou contribuição social ) ocorre com a simples inobservância à exigência da
autoridade fiscal.
993 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  É indispensável a realização de perícia para a demonstração da materialidade delitiva do crime
contra as relações de consumo tipificado no art. 7º, parágrafo único, inciso IX, da Lei n. 8.137/1990.
 (vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima
ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo)
994 PROC Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  A apreensão de ínfima quantidade de munição desacompanhada de arma de fogo,
excepcionalmente, a depender da análise do caso concreto, pode levar ao reconhecimento de
atipicidade da conduta, diante da ausência de exposição de risco ao bem jurídico tutelado pela norma.
995 PROC Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Demonstrada por laudo pericial a inaptidão da arma de fogo para o disparo, é atípica a conduta de
portar ou de possuir arma de fogo, diante da ausência de afetação do bem jurídico incolumidade
pública, tratando-se de crime impossível pela ineficácia ABSOLUTA do meio.
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TOP 1.000 (996-1.000/1.000)

996 PROC Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses do STJ


PENAL  Compete à Justiça Federal o julgamento do crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou
munição, em razão do que dispõe o art. 109, inciso V, da Constituição Federal, haja vista que este crime
está inserido em tratado internacional de que o Brasil é signatário.
997 PROC Estatuto do Desarmamento. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Para a configuração do tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição não basta apenas a
procedência estrangeira do artefato, sendo necessário que se comprove a internacionalidade da ação.
998 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  O expressivo valor do tributo sonegado pode ser considerado fundamento idôneo para amparar a
majoração da pena prevista no inciso I do art.12 da Lei n. 8.137/90.
 Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade:
 I - ocasionar grave dano à coletividade;
999 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  É possível que o magistrado, na sentença, proceda à emendatio libelli, majorando a pena em razão da
causa de aumento prevista no art. 12, I, da Lei n. 8.137/90, quando houver na denúncia expressa
indicação do montante do valor sonegado.
 Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade:
 I - ocasionar grave dano à coletividade;
1.000 PROC Crimes contra a ordem Tributária. Jurisprudência em teses do STJ
PENAL  Nos crimes tributários, o montante do tributo sonegado, quando expressivo, é motivo idôneo para o
aumento da pena-base, tendo em vista a valoração negativa das consequências do crime.

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