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CRIME CULPOSO
CRIME PRETERDOLOSO
CRIME OMISSIVO PRÓPRIO
Até existe tentativa de CONTRAVENÇÕES PENAIS, porém, por determinação
legal expressa, ela não é punível.
19. Veja que o crime é DOLOSO (fez porque quis!) em dois casos:
Quando o agente quis o resultado – é o DOLO DIRETO;
Quando o agente assumiu o risco de produzir o resultado – é o DOLO
EVENTUAL.
20. Há três modalidades de culpa:
A Negligência é uma omissão, uma ausência de precaução em relação
ao ato realizado.
A imprudência é o comportamento doloso realizado com precipitação
ou insensatez.
A Imperícia é a falta de aptidão para a profissão, por exemplo.
21. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto
como crime, senão quando o pratica dolosamente
22. Dolo e dosagem da pena – a quantidade da pena abstratamente cominada no
tipo não varia de acordo com a espécie de dolo. Contudo, o juiz deverá levá-la
em consideração no momento da dosimetria penal.
23. Autor do crime: é aquele que tem o domínio do fato, ou seja, que tem o
controle do acontecimento típico e doloso, dominando a realização do tipo do
injusto e executando- a.
24. Coautor: é aquele que detém o domínio do fato e que, em conformidade com
um planejamento delitivo, presta contribuição independente, essencial à
pratica da infração penal. Entretanto, não atua obrigatoriamente em sua
execução. Na coautoria, o domínio de fato é de várias pessoas, com respectivas
divisões de funções.
25. Partícipe: Por fim, entende-se por participação a colaboração dolosa em fato
alheio, sem o domínio do fato. Portanto, a participação é acessória ou
dependente de um fato principal, no qual os partícipes não exercem controle
sobre a sua efetivação. As condutas do partícipe podem ser: induzir, fazer
nascer a vontade de executar o crime em outrem; instigar, que é reforçar ou
motivar a ideia do crime; e auxiliar, que é a contribuição material, o
empréstimo de instrumentos para o crime ou qualquer forma de ajuda que não
caracterize de forma essencial a execução do delito.
26. Pela teoria tripartida, a caracterização de um CRIME depende a ocorrência de
FATO TÍPICO, ANTIJURÍDICO e CULPÁVEL.
A configuração do FATO TÍPICO depende de alguns elementos:
CONDUTA (ação ou omissão) - item II é elemento do fato típico.
TIPICIDADE - item V é elemento do fato típico.
RESULTADO - item I é elemento do fato típico.
NEXO CAUSAL - item IV é elemento do fato típico.
Assim, fato típico é o comportamento humano (CONDUTA) que provoca (NEXO
CAUSAL), em regra, um resultado (RESULTADO), e é previsto como infração
penal (TIPICIDADE).
27. ERRO DE TIPO ESSENCIAL: Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo
legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se
previsto em lei.
Se o ERRO DE TIPO era INEVITÁVEL (invencível), haverá também a exclusão da
CULPA (por isso esse erro também é chamado de DESCULPÁVEL ou
ESCUSÁVEL). No entanto, se o ERRO DE TIPO era EVITÁVEL (vencível), o agente
poderá ser punido por CULPA (por isso esse erro também é chamado de
INDESCULPÁVEL ou INESCUSÁVEL). Ressalta-se apenas que haverá crime se
prevista punição para a modalidade culposa.
28. ERRO DETERMINADO POR TERCEIRO: 20 - (…) Erro determinado por terceiro §
2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
Nesses casos, o terceiro (por dolo ou culpa) leva o agente ao ERRO.
Em outras palavras, o agente comete o crime devido a um erro, mas esse erro
foi determinado (induzido) por um terceiro.
29. ERRO DE TIPO ACIDENTAL
Como explicado, no erro de tipo essencial, o ERRO do agente recai sobre um
elemento ESSENCIAL do TIPO PENAL (uma ELEMENTAR do tipo penal).
Já no erro de tipo ACIDENTAL, o ERRO o agente recai sobre um elemento
acessório (que não é elementar do tipo penal). Nesses casos, não há exclusão
de dolo.
Aberratio criminis: ocorre quando, ao invés de acertar o bem jurídico
desejado, por ERRO, o agente atinge outro bem jurídico. Assim, a
aberratio delicti é uma das hipóteses de resultado diverso do
pretendido, no qual o agente por inabilidade ou acidente atinge bem
jurídico diverso do pretendido.