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FUNDAMENTOS DO DIREITO
PENAL COMUM
CAP PM CARMOS
Bel em Segurança Pública
Bel em Direito
Psicopedagogo
DIREITO PENAL COMUM
DA LEGALIDADE
PRINCÍPIOS DERIVADOS
DA RESERVA LEGAL:
Exigência de Lei no Sentido formal legislativo (aprovado pelo
legislativo)
Consequências: Proibição do Uso de Analogia e Costumos para
Criar/Agravar/ Completar crimes/punições.
OBS: Analogia = método de integração, servindo para completar a norma,
podendo ser em:
IN BONA PARTEM: supre a lacuna, beneficia – é possível.
IN MALAM PARTEM: supre a lacuna, prejudicando – é vedada.
Questiona-se:
Os costumes podem, de algum modo servir como Fonte do Direito Penal?
R. Sim, como fonte mediata/indireta, em normas permissivas ( ou seja, para
melhorar a situação do Réu).
PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE
Cimes tipificados por leis que delimitam a conduta a punir;
Rejeita leis vagas ou imprecisas. Texto deve ser determinado.
PRINCIPIO DA CULPABILIDADE
Exige-se a presença do dolo ou da culpa na conduta do agente;
indispensável que a pena seja imposta por sua própria ação;
O Estado é o titular do ius puniendi (Poder/Dever de Punir);
PRINCÍPIO DA ALTERIDADE
necessário que a conduta ultrapasse a pessoa do agente e invada o
patrimônio jurídico alheio;
Proíbe a incriminação de uma conduta interna;
ELEMENTOS DA ALTERIDADE:
a) AUTO LESÃO: pune apenas quem praticou a lesão a outra pessoa.
EXCEÇÃO = Fraude com pretensão de indenização de seguro (art. 171, §2, V,
CP).
EXEMPLOS:
A tatuagem, o furo na orelha para colocação de brinco, jogo do bicho, jogo
de azar, manutenção de casa de prostituição, etc. Admite num caso
concreto, que pode constituir causa supralegal de exclusão da tipicidade.
Art. 386 do CPP, O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte
dispositiva, desde que reconheça: (...); III – não constituir o fato infração
penal;
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Psicopedagogo
PRINCÍPIOS UTILIZADOS PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS DE
NORMAS
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE
A norma primária, que descreve o ‘todo’, absorverá a menos ampla (a
subsidiária), tendo em vista que, esta ‘cabe’ dentro da primeira.
PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE
Descrevem crimes de ação múltipla (conflito interno na própria norma)
FONTE FORMAL:
chamada de fonte de conhecimento ou de cognição.
Formal Imediata: Lei, Constituição Federal, os tratados
internacionais, as jurisprudências, os princípios e até mesmo os atos
administrativos.
OBS: somente a Lei pode criar crimes e cominar penas.
Formal Mediata: Costumes e Princípios Gerais do Direito.
FONTE MATERIAL:
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Psicopedagogo
APLICAÇÃO DA LEI PENAL
TEMPO DO CRIME (teoria da LUGAR DO CRIME (teoria da
atividade) ubiquidade)
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Psicopedagogo
CRIME DOLOSO E CULPOSO
DOLOSO: “Art. 18. Diz-se o crime doloso, quando o agente quis o
resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.” Daí, divide-se o dolo em
DIRETO e INDIRETO ou EVENTUAL.
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Psicopedagogo
CULPABILIDADE
São eles:
Menores de 18 anos;
Embriagados (embriaguez acidental ou voluntária);
Doença mental.
REDUÇÃO DE PENA
1 – Pluralidade de condutas;
2 – Relevância causal de cada conduta;
3 – Liame subjetivo;
4 – Identidade de infração para todos os participantes.
EXEMPLOS:
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Psicopedagogo
DAS PENAS
A pena, segundo Soler, é uma sanção aflitiva imposta pelo Estado,
através da ação penal, ao autor de uma infração penal, como
retribuição de um ato ilícito, consistente na diminuição de um bem
jurídico e cujo fim é evitar novos delitos.
Ela está vinculada ao princípio da legalidade.
ESPÉCIES DAS PENAS ( ART 32 DO CP)
reclusão (regimes fechado, semi-aberto e aberto) e
Privativas de detenção (regimes semiaberto e aberto, podendo-se
liberdade transferir a regime fechado), conforme art. 33, CP.
Prestação pecuniária; perda de bens e valores; prestação
de serviço à comunidade ou a entidades públicas; interdição
Restritivas de Direitos temporária de direitos e limitação de fim de semana (art. 43,
CP). Elas são autônomas e substituem as privativas de
liberdade nos casos previstos no art. 44, CP.
CONCURSO DE CRIMES
Ocorre quando uma pessoa, em uma mesma oportunidade ou em
ocasiões diversas, comete duas ou mais infrações penais que, de algum
modo, estejam ligadas por circunstâncias várias.
O concurso de crimes, que não se confunde com a reincidência, origina
o concurso de penas.
ESPÉCIES
concurso material
formal
crime continuado.
CONCURSO MATERIAL
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Psicopedagogo
CRIME CONTINUADO
I – pela morte do agente; (Inciso com redação dada pela Lei nº 7.209, de
11/7/1984)
II – pela anistia, graça ou indulto; (Inciso com redação dada pela Lei nº
7.209, de 11/7/1984)
III – pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como
criminoso; (Inciso com redação dada pela Lei nº 7.209, de 11/7/1984)
IV – pela prescrição, decadência ou perempção; (Inciso com redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11/7/1984)
V – pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes
de ação privada; (Inciso com redação dada pela Lei nº 7.209, de
11/7/1984)
VI – pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; (Inciso
com redação dada pela Lei nº 7.209, de 11/7/1984)
VII – (Revogado pela Lei nº 11.106, de 28/3/2005)
VIII – (Revogado pela Lei nº 11.106, de 28/3/2005) IX – pelo perdão
judicial, nos casos previstos em lei.
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CAP PM CARMOS
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Psicopedagogo
CRIMES CONTRA A VIDA
Homicidio-121;
Induzimento, Instigação ou auxilio ao suicídio ou automutilação-122;
Infanticidio-123;
Aborto-124 a 128)
HOMICÍDIO SIMPLES
§ 2º Se o homicídio é cometido:
§ 3º Se o homicídio é culposo:
Pena – detenção, de um a três anos.
Aumento de pena
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o
crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou
ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não
procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão
em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3
(um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze)
ou maior de 60 (sessenta) anos. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº
10.741, de 1º/10/2003, publicada no DOU de 3/10/2003, em vigor 90 dias
após a publicação)
§ 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um
terço) até a metade se o crime for praticado: (Parágrafo
acrescido pela Lei nº 13.104, de 9/3/2015)
INFANTICÍDIO
FORMA QUALIFICADA
Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas
de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
ABORTO NECESSÁRIO
CRIMES HEDIONDOS
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Psicopedagogo
LESÃO CORPORAL COMO CRIME HEDIONDO
EPIDEMIA
É caracterizado como crime hediondo se o infrator causar uma
epidemia através da propagação germes patogênicos, resultando em
morte de alguém.
GENOCÍDIO
ROUBO
houve a retirada da expressão “Latrocínio” (apesar de ainda manter
essa conduta como crime hediondo);
Não é todo tipo de roubo que é considerado hediondo, mas apenas
aqueles realizados:
FURTO QUALIFICADO
praticado com emprego de explosivo ou outro artefato similar;
OBS: O roubo com emprego de explosivo não é hediondo;
ARMAS DE FOGO
Foram enquadradas como hediondo:
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido;
Comércio ilegal de armas de fogo;
Tráfico Internacional de armas de fogo, acessórios ou munição.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
OBSERVAÇÃO:
Não há anistia, graça, indulto ou fiança para aqueles que praticam
crimes hediondos e equiparados (TTT);
A prisão temporária terá um prazo de 30 dias (enquanto que a regra para
outros crimes é de 5 dias);
A pena para crimes hediondos será cumprida inicialmente em regime
fechado. Mas fique atento, pois o STF declarou ser inconstitucional que
esse regime seja fixado de maneira automática.
Há um prazo maior para o condenado conseguir um livramento
condicional (oportunidade de cumprir o restante da pena em liberdade),
que é o cumprimento de 2/3 da pena se for réu primário (em casos de
crimes não hediondos dolosos de réus primários é de apenas 1/3);
CAPÍTULO II – DAS LESÕES CORPORAIS
LESÃO CORPORAL
§ 1º Se resulta:
I – incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II – perigo de vida;
III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV – aceleração de parto:
Pena – reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º SE RESULTA:
I – incapacidade permanente para o trabalho;
II – enfermidade incurável;
III – perda ou inutilização de membro, sentido ou função; (Retificado
no DOU de 3/1/1941)
IV – deformidade permanente;
V – aborto:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
Substituição da pena
§ 5º O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de
detenção pela de multa:
I – se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;
II – se as lesões são recíprocas.
§ 6º Se a lesão é culposa:
Pena – detenção, de dois meses a um ano.
MAUS-TRATOS
Art. 136. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade,
guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou
custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis,
quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de
meios de correção ou disciplina:
Pena – detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
§ 2º Se resulta a morte:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
DIFAMAÇÃO
Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
EXCEÇÃO DA VERDADE
Parágrafo único. A exceção da verdade somente se admite se o ofendido
é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
INJÚRIA
Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS
CFSD/2021
FUNDAMENTOS DO DIREITO
PENAL COMUM
CAP PM CARMOS
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Psicopedagogo
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
AMEAÇA
Art. 147. Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer
outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único. Somente se procede mediante representação.
Sequestro e cárcere privado
Art. 148. Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou
cárcere privado:
Pena – reclusão, de um a três anos.
TRÁFICO DE PESSOAS (Nome jurídico acrescido pela Lei nº 13.344, de
6/10/2016, publicada no DOU de 7/10/2016, em vigor 45 dias após a
publicação)
FURTO
Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
FURTO QUALIFICADO
DE COISA COMUM
Art. 156. Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si ou para
outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
ROUBO
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
EXTORSÃO
Art. 158. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com
o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a
fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Art. 159. Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem,
qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena – reclusão, de oito a quinze anos. (Pena com redação dada pela Lei
nº 8.072, de 25/7/1990)
DA USURPAÇÃO
ALTERAÇÃO DE LIMITES
Art. 161. Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal
indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte,
de coisa imóvel alheia:
Pena – detenção, de um a seis meses, e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem:
Usurpação de águas
I – desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias;
Esbulho possessório
II – invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante
concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o
fim de esbulho possessório.
§ 2º Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta
cominada.
§ 3º Se a propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente
se procede mediante queixa.
DANO
Art. 163. Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Dano qualificado
Parágrafo único. Se o crime é cometido:
I – com violência a pessoa ou grave ameaça;
II – com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não
constitui crime mais grave;
III – contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de
Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços
públicos; (Inciso com redação dada pela Lei nº 13.531, de 7/12/2017)
IV – por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
Pena – detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia
Aumento de pena
§ 1º A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:
I – em depósito necessário;
II – na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante,
testamenteiro ou depositário judicial;
III – em razão de ofício, emprego ou profissão.
Estelionato
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil,
ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa.
RECEPTAÇÃO
Art. 180. Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que
terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Caput do artigo com
redação dada pela Lei nº 9.426, de 24/12/1996)
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Psicopedagogo
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
(Denominação do capítulo com redação dada pela Lei nº 12.015, de 7/8/2009)
ESTUPRO
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique
outro ato libidinoso:
Pena – reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Caput do artigo com redação
dada pela Lei nº 12.015, de 7/8/2009)
Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso
com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime
mais grave. (Artigo acrescido pela Lei nº 13.718, de 24/9/2018)
Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso
com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime
mais grave. (Artigo acrescido pela Lei nº 13.718, de 24/9/2018)
DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE SEXUAL
(Capítulo acrescido pela Lei nº 13.772, de 19/12/2018)
CORRUPÇÃO DE MENORES
Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a
lascívia de outrem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. (Caput do artigo com
redação dada pela Lei nº 12.015, de 7/8/2009)
Aumento de pena
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é
praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de
afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação.
Exclusão de ilicitude
PECULATO
Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
outro bem móvel, DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE
1940 público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.
EXCESSO DE EXAÇÃO
§ 1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou
deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio
vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Parágrafo com
redação dada pela Lei nº 8.137, de 27/12/1990)
§ 2º Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que
recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:
Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa. (Vide Lei nº 13.964, de
24/12/2019)
CORRUPÇÃO PASSIVA
Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em
razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Pena com redação
dada pela Lei nº 10.763, de 12/11/2003)
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PRATICADO POR PARTICULAR
RESISTÊNCIA
Art. 329. Opor-se à execução de ato legal, mediante violência
ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a
quem lhe esteja prestando auxílio:
Pena – detenção, de dois meses a dois anos
DESOBEDIÊNCIA
Art. 330. Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena – detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
DESACATO
Art. 331. Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão
dela:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo
judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou
ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe
crime de que o sabe inocente: (Caput do artigo com redação dada pela
Lei nº 10.028, de 19/10/2000)
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Art. 345. Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão,
embora legítima, salvo quando a lei o permite:
Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena
correspondente à violência.
Parágrafo único. Se não há emprego de violência, somente se procede
mediante queixa.
A Lei das Execuções Penais destina-se a regular a execução das penas e das
medidas de segurança.
O Art. 1º da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984(Lei Federal), estabelece
que: "A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de
sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica
integração social do condenado e do internado".
CONTRAVENÇÕES PENAIS
Lei 3.688/41