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Ilícitos
penais
Ilícitos
Princípio da fragmentariedade
Fragmentariedade às avessas
Bens jurídicos antigamente tutelados pela lei penal que deixam de interessar ao
Direito Penal
Ex.: crime de adultério (art. 240, CP) – Revogado pela Lei 11.106/2005.
Questão de prova
(CESPE - 2015 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo) No que se refere aos
princípios do direito penal e às causas de exclusão da ilicitude, julgue o próximo
item.
Gabarito: Errado
Princípio da subsidiariedade
a) adequação social
b) culpabilidade
c) fragmentariedade
d) ofensividade.
e) proporcionalidade
Gabarito: Letra C
Questão de prova
(FGV - 2013 - TJ-AM - Analista Judiciário – Direito) No tocante aos princípios constitucionais
orientadores do estudo da Teoria do Crime, assinale a afirmativa incorreta.
Não há que se falar em infração penal se a conduta não causar uma lesão ao bem
jurídico tutelado ou, ao menos, o perigo de lesão.
Atenção
Espiritualização (desmaterialização ou liquefação) de bens jurídicos no Direito Penal
O Direito Penal passa a se antecipar e punir condutas perigosas que têm potencial
de gerar uma lesão futura. Ex.: crimes ambientais, crimes de perigo abstrato
Princípio da responsabilidade penal subjetiva
Atenção
Súmula 502, STJ: “Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em
relação ao crime previsto no artigo 184, parágrafo 2º, do CP, a conduta de expor à
venda CDs e DVDs piratas”
Questão de prova
(PF – Perito Criminal – 2018) A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu
500 CDs e DVDs piratas para posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os
produtos para venda em determinada praça pública de uma cidade brasileira, Pedro foi
surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o conduziram
coercitivamente até a delegacia.
Gabarito: Errado
Princípio da isonomia ou igualdade
Art. 5º, LVII, CF - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória;
Princípio da presunção de inocência ou
da não culpa
Súmula Vinculante 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
“Em primeiro lugar, levem em conta o princípio da não culpabilidade.(...) Manter o acusado
em audiência, com algema, sem que demonstrada, ante práticas anteriores, a
periculosidade, significa colocar a defesa, antecipadamente, em patamar inferior, não
bastasse a situação de todo degradante.” (HC 91.952, voto do rel. min. Marco Aurélio,
DJE de 19/12/2008).
Princípio da presunção de inocência ou
da não culpa