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C

ENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO:a DIREITO

TURMA: JUR0501M - MANHÃ VISTO DO PRO TRA GRA


RUBRICA
DO
COORDENADOR VA B. U
PROFESS
OR

DISCIPLIN DIREITO DO TRABALHO AVLIAÇÃO A3


A: I REFERENTE:
PROFESSO ELÁDIO SANTAMARIA MATRÍCUL Nº NA ATA:
R: GOMEZ A:
DATA: 09.07.2022 NOME DO ALUNO:

Caro(a) aluno(a)s, as indagações abaixo devem ser apresentados em até duas páginas, EM WORD, a
avaliação está preparada considerando o exposto nas aulas ministradas. Posto isso, elabore as suas respostas
sobre o ângulo das técnicas jurisdicionais, as quais serão observados os conceitos dos institutos, sua natureza
jurídica e os fundamentos apresentados.
AVALIAÇÃO – A3 - DIREITO DO TRABALHO - 1
1) Maria José, juíza trabalhista, dinate de um processo o qual o reclamante (autor) requeria a aplicação
da lei A a qual apresentava alguns direitos favoraveis àquele, todavia, há artigos desfavoráveis, já em
sentido contrário, o Réu apresentou na sua contestação a Lei Z a qual trazia ponto favoráveis ao autor
como também pontos desfavoráveis. Em vista disso, aquela aplicou o princípio in dudio pro operário
(pro misero) e decidiu na sentença aplicar ao caso apenas os direitos mais favoráveis tanto da lei A e
Z e as partes desfavoráveis, de ambas as leis, as deconsiderou. Em vista disso, agiu correto o
julgador? (2,0 – fundamente).

R: Agiu corretamente, já que o princípio in dubio pro operário é um princípio derivado do princípio
da proteção que conssite em usar a lei mais benefíca para o trabalhador, tal regra foi incluida pela Lei
nº 13.467/2017. Devendo o juiz interpretar a norma que seja mais favorável ao trabalhador.

2) Aurélio Miguel Gomez foi contratado (não havendo cláusula de exclusão indenizatória),
temporariamente, pela empresa ABC LTDA para substituir uma empregada permanente, eis que essa
ficaria afastada por causa do nascimento do filho (licença maternidade) por 10 meses (por força de
C.C.T.). Todavia, ela retornou no 6 (sexto) mês e, por isso, o empregador terminou o contrato de
Aurélio pelo retorno antecipado daquela. Nesta linha, Aurélio poderá terá algum direito indenizatório
a requerer? (1,0 – fundamente).

R: Não, pois segundo o entendimento do TST o disposto no artigo 12, f da Lei nº 6.079/74 não se
estende a rescião antecipada do contrato, já que o artigo 10 da mesma lei, deixa claro que o trabalho
temporário não gera vinculo empregatício, devendo a indenização ser paga apenas quando houver demissão
sem justa causa ou término normal do contrato.

3) Udson 171 trabalha na empresa EMPRÉSTIMO CALOTE LTDA (sócio: Lidia Martins) e teve seu
início na empresa em: 10.10.2019 e essa foi vendida em: 10.10.2022 para a nova sócia (Karla
Branquinha), contudo, não houve durante todo o período de trabalho o pagamento de alguns direitos
pela Empresa e, com isso, Udson foi dispensado em 10.05.23 e, em vista disso, ingressou com ação
requerendo seus direitos pelo período integral de labor na empresa e, por isso, o magistrado mandou
cobrar diretamente e primeiramente de Lidia Martins, uma vez que sua responsabilidade é
susbsidiária. Portanto, o juiz está correto? (2,0 – fundamente).

R: Não, o artigo 10 e 448 ambos da CLT estabelece que qualquer alteração na estrutura jurídica da
empresa não afetará o contrato de trabalho, com isso, mesmo com a responsabildiade subsidiária deve
ser cobrado da empresa diretamente, devendo a empresa tomadora de serviço arcar com todos as
verbas devidas.

4) Udson Queiroz, menor, brasileiro, empregado doméstico, iniciou a sua atividade na casa da Sra. Erika
Pessoa, com função de jardineiro, com o horário 18:00 às 22:00 de segunda à sexta e após alguns
meses a empregadora alterou o horário de labor e passou para às 08:00 às 17:00, contudo, Udson não
gostou pois deixou de receber o adcional noturno e com isso, não poderia pelo princípio da
irredutibilidade salarial. Neste contexto fático, o argumento de Udson e seu contrato de trabalho são
válidos? (2,0 – fundamente).
R: Não, pois o adicional não incorpora o salário, sendo permitida a transferência de turno de acordo
com a Súmua 265 do TST, entretanto, para haver essa transferência deverá o empregado concordar
com essa trasnferência, mas é totalmente licita.
5) Considerando que há um Concenção Coletiva (C.C.T), a empresa em que Karla Branquinha trabalha
informou a ela que deveria marcar o seu cartão de ponto tão somente nos dias em que fizer
efetivamente horas extras, mas ela não acreditando na empregadora procurou um advogado que falou:
“é ilegal”, já que é obrigação do empregado efetuar a marcação diária do seu cartão de ponto tento ou
não horas extras. Logo, quem está correto o o advogado ou empregador? (1,0 – fundamente).

R:O empregador, já que é permitida a marcação de ponto por exceção, dispensando o trabalhador de
marcar o ponto todos os dias quando entra e sai, e sim apenas em ocasiões excepicionais, ou seja, atrasos,
horas extras, faltas e situações semelhantes, essa exceção foi flexibilizada também pela lei nº 13.874/19.

6) “A embaixada dos EUA em Kiev, capital da Ucrânia, acusou nesta quarta-feira militares russos de
matarem dez pessoas que formavam uma fila para comprar pão na cidade de Chernihiv, no Norte do
país. O comunicado foi publicado no Twitter e no Facebook da representação diplomática, sem citar
provas da autoria russa ou mostrar algum registro do ataque. O Ministério da Defesa da Rússia negou
a ação e afirma não ter soldados dentro de Chernihiv. "Tais ataques horríveis devem parar. Estamos
considerando todas as opções disponíveis para garantir a responsabilização por quaisquer crimes de
atrocidade na Ucrânia", diz o comunicado americana. Um vídeo mostrando as supostas vítimas
circula pelas redes sociais. As imagens foram geolocalizadas pela CNN americana, que confirmou
que o grupo foi atingido no local. A gravação com imagens borradas mostra o que parecem ser corpos
sem vida no chão e alguém sendo carregado para um veículo próximo. O Ministério da Defesa russo
negou suas forças tenham atirado e matado pessoas que esperavam na fila por pão na cidade
ucraniana, e disse que não havia tropas russas na área. A Rússia nega ter como alvo civis e diz que
seus ataques aéreos, terrestres e marítimos visam destruir a infraestrutura militar da Ucrânia.”
(https://oglobo.globo.com/mundo/eua-acusam-russia-de-matar-10-civis-na-fila-do-pao-em-chernihiv-
no-norte-da-ucrania-25434677?utm_source=globo.com&utm_medium=oglobo).
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DHDU) foi elaborada com o fim da 2ª Guerra
Mundial, todavia a sua validade impera até os dias atuais. Essa foi emitida diante das gravez mazelas
e desunamindades que ocorrem durante aquela, tendo em vista o atual confronto Rússia e Ucrânia,
como acima retratado, são uma demonstração do quão pode ser minirizada a vida humana em ações
violadoras de Estados, de soberania e de integridade de território. Diante disso, é crível que os direitos
humanos tem a função primorial em nossa sociedade ou pode ser, em caso de guerra, não aplicável,
assinale a alternativa correta: (1,0)

Alternativas, marca a correta:

A. Em caso de guerra são toleráveis em qualquer grau os possíveis desrespeitos aos direitos DHDU.
B. A DHDU é um direito intrínseco aplicável, sem execeção, para os seres humanos, esculpida sobre
o rogo da justiça, da liberdade e da paz.
C. Inexiste nexo de eficiência à aplicação dos direitos humanos e a elevação melhoria social e
desenvolvimento da condições de vida, pois esses são critérios divorciados com os ideais dos diretos
humanos.
D. A DHDU somente deve ser respeitada, quando requerida pela pessoa, quando em guerra, fato que
não responsabiliza as atrocidades que possam existir no confornto entre a Ucrânia e a Rússia, por
morte de civis e de militares.
E. Os militares quando em estado de guerra estão autorizados a não respeitar as normas da DHDU,
pois quando em guerra essa é considerada estado de exceção e, por isso, deve ser entendido revogado
qualquer direito humano.
Obs.: A indicação de apenas artigos e sua transcrição, essa mesma que de forma indireta, será
considerada, na avaliação, como fundamentação diminuta. NÃO INVENTAR DADOS OU FATOS
NÃO INFORMADOS.

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