Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I -PRELIMINARMENTE
____________________________________________________
1. DA JUSTIÇA GRATUITA
05) Ademais, a Autora nunca recebeu férias em todo o seu período laboral,
como também décimo terceiro salário, portanto tudo deve ser pago na razão de
seu direito ora explorado.
III - DO MÉRITO
07) Ora Excelência a reclamante laborou por mais de 20 (vinte) anos, e mesmo
assim não houve a assinatura de sua CTPS, mas é cristalino que no caso em
tela há o vinculo empregatício.
09). Diante dos fatos e das provas contidas nos autos, fica evidente que a
Reclamante faz jus ao reconhecimento do vinculo empregatício e a posterior
assinatura de sua CTPS nos termo do artigo 29 da CLT. A saber:
12) Diante dos fatos colacionados pela Reclamante acima, em todo o seu
período contratual não teve sua CTPS assinada, devo informar que esta é uma
prática que em nada contribui para o desenvolvimento de nosso país, POIS
“Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
14) Tendo em vista que em todo período contratual não houve pagamento de
forma regular do salário da trabalhadora, a mesma requer a diferença dos
últimos 60 (sessenta) meses devendo essa ser paga com todos os acréscimos
e reflexos legais.
16) A Carta magna determina que, a duração do trabalho normal não será
superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais nos termos do art.
7º, inciso XIII, com mesmo entendimento normativo a Legislação especializada
em seu artigo 58 caput, informa que a duração normal do trabalho, para os
empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas
diárias desde que não seja fixado expressamente outro limite, o que não
ocorria no caso em tela.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho
17) Com efeito a Carta magna em seu artigo 7º, inciso XVI determina que a
remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo em cinquenta por
cento à do normal.
19) Ora Excelência, tendo em vista que a trabalhadora exercia suas atividades
desde 1992, resta cristalino que é devido o Aviso Prévio proporcional ao tempo
de serviço do empregado acordo com a Lei 12.506/2011, combinada com a
Súmula 441 do TST. Contudo mesmo tratando-se de uma rescisão indireta o
empregado terá direito ao Aviso Prévio de acordo com o entendimento do
artigo 487, § 4º, da CLT.
Não resta dúvida, que o trabalhador faz jus ao aviso prévio de forma
proporcional.
07 - DO INTERVALO INTRAJORNADA
21) Nos termos do art. 71, caput, da CLT, o empregado que trabalha mais do
que 6 horas diárias tem direito de usufruir de, no mínimo, 1 (uma) hora de
intervalo intrajornada para descanso e alimentação, o qual não foi respeitado
pela reclamada.
23) Como relatado pela Autora, em todo o seu período de trabalho, apenas
gozava de folgas duas vezes por semana, sendo as mesmas nas segundas
feiras.
24) Vale ressaltar, que todo trabalhador tem direito de usufruir de no mínimo
uma folga por semana, sendo que pelo menos uma deve ser no domingo.
25) Ademais, o DSR do domingo não deve prejudicar o DSR da semana, pois
toda folga deve ser a cada 06 (seis) dias de trabalho terá um dia de descanso.
Art. 1º a Lei 605/49: “Todo empregado tem direito ao repouso semanal
remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos
domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados
civis e religiosos, de acordo com a tradição local”.
27) Como informado nos fatos pela a Autora, em todo o período contratual o
empregador nunca procedeu com os pagamento do décimo terceiro salário,
Conhecida como décimo terceiro salário, a gratificação de Natal foi instituída no
Brasil pela Lei 4.090, de 13/07/1962, e garante que o trabalhador receba o
correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração por mês trabalhado.
Ou seja, consiste no pagamento de um salário extra ao trabalhador no final de
cada ano, o que nunca foi pago a Reclamante.
28) Diante do exposto a Autora faz jus ao décimo terceiro salário de todo o
período contratual.
32) Tendo em vista que a empresa desde o início do contrato de trabalho não
recolheu o FGTS, caso um empregado seja demitido sem justa causa, a
empresa estará sujeita a recolher o FGTS de todos os meses, com a devida
correção monetária, além do pagamento da multa (GRF) sobre o total recolhido
normalmente mais o recolhido em atraso.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do
que o salário normal
41) Tendo em vista que o contrato de trabalho foi firmado por prazo
indeterminado e o empregado não deu causa ao rompimento contratual deve
ser assegurado ao Reclamante a Multa do artigo 477 da CLT.
Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para
a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para
cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma
indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na
mesma empresa
43) Diante de todo o exposto e das provas contidas nos autos e tendo em vista
o preenchimento dos requisitos da legislação hora vigente, fica evidente que a
Reclamante faz jus a respectiva multa.
Pelo exposto e por tudo mais que certamente será suprido pelo elevado saber
jurídico de Vossa Excelência, requer-se:
d) A diferença salarial dos último cinco anos tendo em vista que recebia apenas
R$ 800,00 por mê
f) O DSR não gozados, pelo trabalhador não pagos nos últimos cinco ano