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FONTES MATERIAIS São aquelas ligadas ao conteúdo e ao fato social que dá origem ao direito positivo.

É o momento pré-jurídico, o
contexto social que dá origem às normas. EXEMPLO: as reivindicações dos trabalhadores por melhores condições de trabalho =
Greve!!FONTES FORMAIS AUTÔNOMAS Fontes autônomas são elaboradas pelos próprios destinatários, que regulamentam suas
condições de trabalho, diretamente ou por meio de sindicatos. Este é o caso das negociações coletivas de trabalho. Tais negociações
têm validade jurídica e são elaboradas pelos empregadores e empregados com a participação dos sindicatos. A relação entre
negociação, convenção e acordo coletivos de trabalho, com os agentes envolvidos em sua elaboração: NEGOCIAÇÃO COLETIVA >
Convenção Coletiva de Trabalho e Acordo Coletivo de Trabalho. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO > Resultado de negociação
entre o sindicato patronal e o sindicato dos empregados. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO > Resultado de negociação entre uma
ou mais empresas e o sindicato dos empregados. FONTES FORMAIS HETERÔNOMAS Estas, normalmente, emanam da atuação
estatal, ou seja, são formadas pela intervenção de um agente externo – O Estado que pode impor ou interferir na criação da norma.
Constituição – (regras, valores e princípios); Leis – leis ordinárias, medidas provisórias; Decretos – expedidos pelo executivo;
Tratados e convenções internacionais – desde que ratificados no Brasil. Sentença normativa – Art. 114, §2º da CF; Laudo arbitral
– Art. 114, §1º da CF; MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO OU INTEGRAÇÃO DA LEI Art. 8º, CLT - As autoridades administrativas e a
Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por
equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e
costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse
público. ART. 611-A. A CONVENÇÃO COLETIVA.

PRINCÍPIO PROTETOR: princípios da norma mais favorável, da condição mais benéfica e indubio pro operário. NMF: Segundo este
princípio se deve aplicar ao caso concreto, havendo mais de uma norma em vigor regendo o mesmo assunto, a que seja mais favorável
ao empregado. CMB: consiste na garantia, ao longo de todo o contrato de trabalho, da preservação de cláusulas contratuais mais
vantajosas ao empregado para evitar que ele sofra prejuízos. Indúbio vem do latim e em tradução livre é 'em caso de dúvida, deve-se
beneficiar o empregado'. Ou seja, quando houver uma regra com diversas interpretações possíveis, o operador do Direito deve aplicar
aquela que for mais vantajosa ao profissional. PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA 468 clt. (CLT, art. 444,
parágrafo único). ( negociação direto com empregador sem clt). O chamado Princípio da Primazia da Realidade define que em
uma relação de trabalho o que realmente importa são os fatos que ocorrem, mesmo que algum documento formalmente indique o
contrário. Assim, vale mais a realidade, do que o que está formalizado no contrato. ART. 9° CLT. o Princípio da Continuidade presume
que o vínculo trabalhista entre empregador e empregado permaneça. Ele visa a preservação do emprego. Tendo em vista este
conceito, contratos com prazo determinado representam exceção, embora a CLT preveja a hipótese. O Princípio da Intangibilidade
Salarial visa a garantir ao trabalhador o direito de perceber a contraprestação a que faz jus por seu trabalho, de maneira estável e
segura, não sujeita às oscilações inerentes ao ramo da atividade econômica explorada ou à mera vontade do empregador. CF/88, art.
7º, CLT, art. 462, Art. 611-B da CLT

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