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De acordo com a Súmula 51 do TST (Tribunal Superior do Trabalho),
havendo mudanças em cláusulas regulares por parte da empresa, as mesmas só
passarão a valer para empregados que forem admitidos após essas mudanças. Diz
ainda que, havendo dois regulamentos dentro da mesma empresa, fica a cargo do
trabalhador escolher em qual irá se encaixar.
“Em primeiro lugar, convém ter presente que é preciso que haja
uma dúvida real sobre o alcance ou interpretação da norma em
questão e que não seja aplicada pelo simples afã de criar
novos direitos em favor do trabalhador. Em segundo lugar, não
deve contrariar a vontade do legislador. Quando este
estabelece uma norma que tenda a conciliar os interesses dos
trabalhadores, dos empregadores e da coletividade, não se
pode romper o equilíbrio em favor de uma das partes, nesse
caso, os trabalhadores.”
Este princípio ainda origina outros reflexos para a seara jus laboral, como
as hipóteses de interrupção e suspensão do contrato de trabalho, as hipóteses de
estabilidade e ainda, a sucessão de empregadores, sendo que esta não afeta o
direito adquirido dos empregados (art. 10 da CLT), nem os contratos já firmados
(artigo 448 da CLT).
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Em regra, não se pode dispor dos direitos trabalhistas. Nesse sentido,
encontramos os artigos 9º e 444, da CLT. A Súmula 276 do TST também exemplifica
este princípio protetivo, tratando da irrenunciabilidade do direito ao aviso prévio.
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7. REFERENCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 7 ed. São Paulo: LTr,
2011.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6ª Ed. São Paulo: LTr,
2007.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 26ª Ed. São Paulo: Atlas S.A, 2010.
MACHADO JÚNIOR, César Pereira Silva. Direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1999