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Este princípio tem por finalidade estabelecer o equilíbrio que falta à relação de
emprego, ou seja, o empregador possui a situação econômica favorável, enquanto o
empregado terá situação em seu favor na legislação trabalhista.
Ressalta-se que a Reforma Trabalhista acrescentou o parágrafo único do art. 444,
da CLT, que criou a figura do empregado hipersuficiente.
Art. 444, §único CLT. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo
aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia
legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador
de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes
o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Ao contrário dos demais trabalhadores que necessitam de seus sindicatos para
negociar as hipóteses de prevalência do negociado sobre o legislado, esses “altos
empregados” podem negociar individualmente e diretamente com os seus
empregadores.
Do princípio protetivo, decorrem outros três princípios:
1 – Princípio do in dubio por misero;
2 – Princípio da norma mais favorável; e
Súmula nº 51 do TST
I. As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas
anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração
do regulamento.
Destaca-se por fim, que o princípio da condição mais benéfica não tem aplicação
no âmbito do direito coletivo, uma vez que as conquistas trabalhistas formalizadas por
instrumentos coletivos vigoram pelo prazo máximo de 2 anos.
● PRINCÍPIO DA IMPERATIVIDADE
Também chamado de princípio da indisponibilidade. No Direito do Trabalho
prevalecem as regras cogentes, obrigatórias, o que restringe a autonomia das partes em
modificar as cláusulas contratuais. Exemplo: as partes não podem alterar os prazos
prescricionais, a natureza do pagamento das horas extras.
● PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE
Empregado, em regra, não renuncia a direitos trabalhista.
Súmula 51 II TST. Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a
opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema
do outro.
Súmula nº 276 do TST. O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado.
O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo
valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.
● PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE
A verdade real (a verdade dos fatos), sempre prevalece sobre a verdade formal,
aquela meramente documental.
Art. 9º CLT. Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de
desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente
Consolidação.
Art. 4º, §2º CLT. Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não
será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda
que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no §1º do art. 58 desta Consolidação,
quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre
outras:
Art. 442-B CLT. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as
formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a
qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação.
● TRABALHADOR AUTÔNOMO
Nada impede que o pedreiro ou taxista seja contratado como empregado, desde que
estejam presentes os quatro requisitos da relação de emprego, em especial, a subordinação.
A uberização das relações de trabalho pode ser conceituada como a nova forma de
contratação informal, dinâmica e flexível de trabalhadores por empresas de aplicativos na
condição de parceiros e não empregados.
● TRABALHADOR EVENTUAL
É aquele que presta serviços ocasionais, esporádico. O critério para identificar o
trabalhador eventual é que ele atue em atividades não permanentes da empresa.
Observe que esses trabalhos não são atividades permanentes da faculdade, e, não há
repetição das atividades deste profissional.
● TRABALHADOR AVULSO
A característica principal do trabalho avulso é a presença da intermediação de mão de
obra, ou seja, o trabalhador avulso é colocado no local de trabalho com a intermediação do
sindicato da categoria ou por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO.
Art. 7º, XXXIV, CF. igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso.
Art. 611-B, CLT. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo
de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
● TRABLHADOR VOLUNTÁRIO
Art. 1º Lei nº 9.608/1998. Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a
atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza
ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais,
educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de
natureza trabalhista previdenciária ou afim.
● COOPERADO
Art. 442, § único, CLT. Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa,
não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de
serviços daquela.
╟ ausência de pessoalidade.
● ESTAGIÁRIO
Súmula nº 363 do TST. A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia
aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe
conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas
trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos
depósitos do FGTS.
╟ EMPREGADO
Art. 3º CLT. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
→ Pessoa Física / Pessoalidade;
→ Não eventualidade;
→ Onerosidade;
→ Subordinação.
Art. 444, §único CLT. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo
aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia
legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador
de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes
o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 507-A CLT. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja
superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral
de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem,
desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos
termos previstos na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
√ - ELEMENTOS NÃO ESSENCIAIS:
→ Exclusividade;
→ Local da prestação de serviços;
→ Profissionalidade.
Art. 6º CLT. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde
que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e
supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e
diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
Art. 3º, §único CLT. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
Súmula nº 386 do TST. Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o
reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada,
independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no
Estatuto do Policial Militar.
Não há formalidades para contratar empregado, pois o Contrato de Trabalho
pode ser celebrado, inclusive, de forma verbal.
Há exigência, entretanto, de um documento obrigatório do empregado,
chamado CTPS, servindo como meio de prova na área trabalhista e previdenciária.
A falta de anotação da CTPS NÃO afasta o vínculo empregatício, mas possibilita
que a empresa seja autuada pela fiscalização.
╟ EMPREGADOR
● GRUPO EXONÔMICO
Ocorre grupo econômico quando as empresas estão ligadas entre si, ou seja, quando há
“empresa-mãe e empresas irmãs”. Nesse caso, cada uma dessas empresas possui personalidade
jurídica própria, isto é, CNPJ próprio, quadro de pessoal próprio, exercem atividades econômicas
diversas etc.
→ Grupo econômico vertical ou por subordinação: essa modalidade já era prevista na redação
anterior do dispositivo em apreço. No caso, o grupo pode ser formado na hipótese de existência
de hierarquia entre as empresas.
→ Grupo econômico horizontal ou por coordenação: mesmo que as empresas guardem cada
uma sua autonomia, estará configurado o grupo econômico.
Art. 2º, §2º, CLT. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou
ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão
responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
▪ Requisitos indispensáveis:
A) interesse integrado;
§3º. Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias,
para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de
interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
▪ Contrato de trabalho único: ainda que o trabalhador preste serviços a mais de uma
empresa do grupo econômico, terá apenas um único contrato de trabalho. O grupo é
considerado empregador único (Súmula nº 129 do TST). Excepciona-se dessa regra se as partes
celebrarem contratos simultâneos de trabalho.
Súmula nº 129 do TST. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um
contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
● SUCESSÃO EMPRESARIAL
Art. 10 CLT. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos
adquiridos por seus empregados.
Art. 448 CLT. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará
os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
→ continuidade da atividade.
● SÓCIO RETIRANTE
Art. 10-A CLT. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas
da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até
dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de
preferência:
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; e
● PODERES DO EMPREGADOR
Como o empregador assume, exclusivamente, os riscos da atividade econômica, há
necessidade de organizar e controlar a prestação de serviços, mesmo que, para isso, seja
necessária a aplicação de penalidades aos trabalhadores.
Os poderes não são absolutos! Há limites previstos na CLT e na CF/88, por exemplo,
respeitar a intimidade e a dignidade do empregado. Se transmitida ordem ilegal, alheia ao
contrato ou desproporcional, o empregado poderá se recusar a cumprir a ordem dada (Direito
de resistência).
→ Poder de organização;
→ Poder de controle;
→ Poder disciplinar
Súmula nº 51 do TST
I. As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas
anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do
regulamento.
Art. 611-A CLT. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência
sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
Art. 373-A CLT. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que
afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos
acordos trabalhistas, é vedado:
╟ TRABALHO DOMÉSTICO
√ - EC nº 72/2013
√ - LC nº 150/2015
Não há dúvidas de que, se os serviços forem prestados em 1 ou 2 dias por semana, ficará
configurada a “faxineira” ou a “diarista”, que representam trabalhadoras autônomas.
→ Limitação de jornada;
→ Controle de jornada;
→ Compensação de jornada.
Art. 2º, LC 150/2015. A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito)
horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei.
§1º. A remuneração da hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento)
superior ao valor da hora normal.
I. será devido o pagamento, como horas extraordinárias, na forma do § 1º, das primeiras
40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal de trabalho;
II. das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem o
correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de redução do horário normal
de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante o mês;
III. o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais de que
trata o inciso I, com a dedução prevista no inciso II, quando for o caso, será compensado no
período máximo de 1 (um) ano.
Importante destacar que a compensação ANUAL do doméstico é possível
mediante simples ACORDO ESCRITO entre empregado e empregador.
Art. 2ª, §6º, LC 150/2015. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que
tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do §5º, o empregado
fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da
remuneração na data de rescisão.
Art. 2º, §8º, LC 150/2015. O trabalho não compensado prestado em domingos e feriados
deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
O §8º está de acordo com a Súmula 146 do TST, aplicável aos demais empregados.
→ Jornada 12 x 36;
Art. 10, LC 150/2015. É facultado às partes, mediante acordo escrito entre essas,
estabelecer horário de trabalho de 12 (doze) horas seguidas por 36 (trinta e seis) horas
ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
§1º. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo
abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em
feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno,
quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o art. 9º da Lei no 605, de
5 de janeiro de 1949.
§2º. A remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por
cento) superior ao valor do salário-hora normal.
§3º. O disposto no § 2º deste artigo poderá ser, mediante acordo, convertido em
acréscimo no banco de horas, a ser utilizado a critério do empregado.
Art. 3º, LC 150/2015. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja
duração não exceda 25 (vinte e cinco) horas semanais.
§1º. O salário a ser pago ao empregado sob regime de tempo parcial será proporcional
a sua jornada, em relação ao empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral.
→ Períodos de descanso:
Art. 15 LC nº 150/2015. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho deve haver período mínimo
de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
→ Férias;
Art. 17 LC nº 150/2015. O empregado doméstico terá direito a férias anuais
remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3º do art. 3º, com acréscimo de, pelo
menos, um terço do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho prestado
à mesma pessoa ou família.
§1º. Na cessação do contrato de trabalho, o empregado, desde que não tenha sido
demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias,
na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.
§2º. O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 (dois)
períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos.
§3º. É facultado ao empregado doméstico converter um terço do período de férias a que
tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes.
§4º. O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do
período aquisitivo.
§5º. É lícito ao empregado que reside no local de trabalho nele permanecer durante as
férias.
§6º. As férias serão concedidas pelo empregador nos 12 (doze) meses subsequentes à
data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§1º. O contrato de experiência poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, desde que a soma
dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 90 (noventa) dias.
O trabalho INTERMITENTE não pode ser aplicado aos domésticos. Para essa relação o
art. 1º, LC nº 150/2015 estabelece a necessidade de prestação de serviços em período superior
a 2 x por semana. A existência de períodos de INATIVIDADE é incompatível com o trabalho
doméstico.
→ Descontos no salário:
→ FGTS:
Art. 22. O empregador doméstico depositará a importância de 3,2% (três inteiros e dois
décimos por cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada empregado, destinada
ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por
culpa do empregador, não se aplicando ao empregado doméstico o disposto nos §§ 1º a 3º do
art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990.
§1º. Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, de término do contrato de
trabalho por prazo determinado, de aposentadoria e de falecimento do empregado doméstico,
os valores previstos no caput serão movimentados pelo empregador.
§2º. Na hipótese de culpa recíproca, metade dos valores previstos no caput será
movimentada pelo empregado, enquanto a outra metade será movimentada pelo empregador
Art. 27 § único. O contrato de trabalho poderá ser rescindido por culpa do empregador
quando: