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É importante salientar que todo empregado é um trabalhador, mas nem todo trabalhador
é um empregado.
Existem vários tipos de trabalhadores que não são considerados empregados e isso se
deve ao fato de não se enquadrarem no requisito estabelecido pelo artigo 3º da Consolidação
das Leis do Trabalho, a CLT.
De acordo com o artigo 3º da CLT, “considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário”.
Então, podemos dizer que a relação de trabalho se apresenta mais amplamente do que
a relação de emprego e é considerada apenas por ser uma prestação de serviços eventual,
em que não há subordinação e tampouco o pagamento de salário. Já a relação de emprego é
o oposto dessas definições.
Vale lembrar que, em caso de conflito entre o acordo coletivo e a convenção coletiva,
deve prevalecer aquele que for mais favorável ao trabalhador.
Dica: para saber mais detalhes sobre o assunto, acesse o site de algum sindicato e
clique em Acordo coletivo, Convenção coletiva ou Piso salarial.
Pensando na prática
Relação de trabalho
Relação de emprego
Podemos ver um exemplo de relação de emprego em um operador de máquinas, que
trabalha cinco dias por semana, 40 horas semanais, sob ordens e dependência de seu
empregador, além de receber salário para efetuar seus serviços e tirar sua subsistência a
partir deste salário.
Tipos de trabalho
Autônomo
O trabalhador autônomo presta um serviço por conta própria, sem vínculo empregatício,
assumido os próprios riscos. A principal característica deste profissional é a independência,
uma vez que não ele não é subordinado a um empregador.
Trabalhador eventual
Trabalhador avulso
O trabalhador avulso, assim como o trabalhador eventual, trabalha sem a característica
da continuidade e da subordinação; assim, presta serviços para vários tomadores de serviços
e não tem vínculo de emprego.
Trabalhador temporário
Estágio
Trabalhador celetista
Trabalhador celetista é aquele regido pela CLT. Uma das vantagens desse regime é a
periodicidade em que ocorrem os aumentos salariais, sendo o reajuste definido por meio de
negociação coletiva. A modalidade de trabalho regida pela CLT é a mais comum de ocorrer no
momento de uma contratação.
Direitos do trabalhador
Em uma relação de emprego devem ser respeitados os direitos do trabalhador
estabelecidos na legislação brasileira. É fundamental que tais direitos e deveres sejam de
conhecimento de todos os empregados contratados para que, além de poderem se proteger
de eventuais problemas na empresa em que trabalham, também tenham os seus direitos
garantidos.
Outro direito do trabalhador é receber salário até o quinto dia útil do mês seguinte ao
mês trabalhado e ter um descanso semanal remunerado.
De acordo com o artigo 451 da CLT, essa modalidade de contrato não poder
ultrapassar um prazo de 90 dias. Este contrato poderá ser renovado uma única vez, desd
que a soma dos períodos não exceda ao prazo máximo de 90 dias.
Artigo 451 da CLT estabelece que “o contrato de trabalho por prazo determinado que
tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem
determinação de prazo”.
Os contratos por prazo indeterminado são os mais comuns. Este contrato é aquele em
que o empregado comparece à empresa em dias e horários predeterminados, até que ocorr
a rescisão contratual, e não há prazo para encerrar o vínculo entre as partes.
Depósitos do FGTS
Horas extras
Adicional noturno
Além desses direitos, quando o contrato terminar, o empregado tem direito a férias
acrescidas de 1/3 proporcional ao período do contrato de trabalho.
Ocorre quando o empregador deseja desligar o empregado da empresa, sem que haj
alguma atitude que desabone sua conduta ou que tenha provocado essa dispensa.
Aviso-prévio indenizado
Por ocorrer quando a decisão do desligamento vem do empregado, o que faz com qu
ele perca o direito ao aviso-prévio, à multa sobre o FGTS, ao seguro-desemprego e às demai
garantias de emprego.
Ocorre quando o empregador comete uma falta grave que atinge a relação de trabalh
com o empregado. De acordo com o artigo 483 da CLT, pode haver rescisão indireta:
Quando o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de
forma a afetar sensivelmente a importância dos salários