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Noções de

Direito do
Trabalho
HISTÓRICO
A história do trabalho humano é uma história de
terror, desde o trabalho escravo até meados do séc.
XIX, o homem foi desvalorizado e submetido a toda
sorte de explorações, sem ter uma um conjunto de
leis que o protegesse.
HISTÓRICO
MUNDO

• Antiguidade clássica – Escravidão;

• Idade Média – Servidão;

• Mercantilismo – Artesãos;

• Revolução Industrial – Proletário.


HISTÓRICO

BRASIL
• Industrialização brasileira e a Imigração
Européia;

• CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS


(CLT) (governo Vargas);

• Constituição Federal de 1988.


REGRAS TRABALHISTAS NA CF/88
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária


ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que
preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego
involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
REGRAS TRABALHISTAS NA CF/88
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de
atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;


(...)
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor
da aposentadoria;
(...)
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS
(CLT)

A CLT foi introduzida no ordenamento jurídico brasileiro


pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, sancionada
pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda
legislação trabalhista existente no Brasil.
Seu principal objetivo é a regulamentação das relações
individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. A CLT surge
da demanda social de se criar uma legislação trabalhista que
atendesse à necessidade de proteção do trabalhador,
dentro de um contexto de "estado regulamentador".
EMPREGADOR E EMPREGADO
Art. 2º CLT
EMPREGADOR é a empresa,
individual ou coletiva, que assumindo
os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação
pessoal de serviços.

Art. 3º CLT
EMPREGADO é toda pessoa
física que presta serviços de natureza
não eventual ao empregador, sob a
dependência deste e mediante
salário.
CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO

Conforme definição do artigo 442 da Consolidação


das Leis do Trabalho (CLT), é o acordo/contrato tácito ou
expresso correspondente à relação de emprego.
Nele contrata-se atividade e não resultado. É
aquele pelo qual a pessoa natural obriga-se em troca de
remuneração, prestar serviço ao empregador, em
regime de subordinação a esta, pessoalmente e com
continuidade.
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO

CONTINUIDADE;

ONEROSIDADE;

PESSOALIDADE;

SUBORDINAÇÃO.
CAPACIDADE PARA CELEBRAR CONTRATO
• menor entre 14 a 16 anos apenas como aprendiz. Até 18 anos
necessita de assistência do responsável. Acima de 18 pode celebrar
sem qualquer restrição.

• No contato de trabalho, contrata-se atividade e não o resultado. É o


empregador que arca com os riscos do negócio.

• O menor de 18 anos não pode prestar trabalho noturno, perigoso ou


insalubre (art. 7º, XXXIII, da CF/88).

• Nas atividades ilícitas não há vinculo de emprego.


FORMAS DO CONTRATO DE TRABALHO

a) ESCRITO - celebrado formalmente entre os


interessados, com assinatura de contrato;

b) VERBAL – acordo entre as partes, mas sem


assinatura de contrato;

c) TÁCITO – atividades trabalhistas sem contratação,


mas reconhecido juridicamente.
PRAZOS DO CONTRATO DE TRABALHO

Os contratos de trabalho podem ser


celebrados por prazo determinado ou
indeterminado.

Se nada constar o contrato será por


prazo INDETERMINADO, que É A REGRA.
PRAZOS DO CONTRATO DE TRABALHO
A contratação de empregado por prazo determinado somente é válida
nos seguintes casos:

a) Serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a


predeterminação do prazo.
Neste caso, a predeterminação do prazo de corre do serviço a ser
executado, ou seja, o serviço pode ser transitório por ser alheio à atividade fim
da empresa, ou em função da atividade empresarial de caráter sazonal.

Exemplo: a contratação de empregados para construção de galpão numa


empresa de retífica de motores; a contratação de um técnico para treinar
os empregados da empresa no uso de novas máquinas ou tecnologia.
PRAZOS DO CONTRATO DE TRABALHO
b) Atividades empresariais de caráter transitório.
Aqui, o que é transitório é a própria atividade empresarial e não o serviço.

Exemplo: empresa se constitui para atividade de recreação, na alta temporada,


em região turística.

c) Contrato de experiência.
Contrato de experiência trata-se de uma modalidade de contrato por
prazo determinado. Sua principal finalidade é a de verificar se o profissional tem
aptidão ou não, para exercer a função para a qual foi contratado. O contrato de
experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. dias e deve
ser anotado na Carteira de trabalho.
PRAZOS DO CONTRATO DE TRABALHO
d) Contrato de Aprendizagem.
Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial,
ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador
assegura ao maior de 14 e menor de 18 anos, sendo assegurado ao
menor formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu
desenvolvimento físico, moral e psicológico, que se compromete a
executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação.
Vale lembrar, que o Decreto Nº 11.061/22, altera a idade do
contrato de aprendizagem para 14 até 24 anos.
O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado
por mais de 2 anos, e deverá ser anotado na CTPS.
PRAZOS (OBSERVAÇÕES IMPORTANTES)
• O prazo máximo de duração do contrato por tempo
determinado é de 2 anos, passou disso, passar a ser
indeterminado.
• É vedado celebrar um novo contrato por prazo determinado
com o mesmo empregador, antes de 6 meses do término
do contrato anterior.
• O estagiário não celebra contrato de trabalho. Ele celebra
termo de compromisso com a empresa contratante, com
intervenção da instituição de ensino.
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Segundo o Art. 468 da CLT, nos contratos


individuais de trabalho só é lícita a alteração das
respectivas condições por mútuo consentimento,
e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou
indiretamente, prejuízos ao empregado,
sob pena de nulidade da cláusula
infringente desta garantia.
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

• Não se considera alteração unilateral a determinação do


empregador para que o respectivo empregado volte ao cargo
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de
função de confiança.

• A alteração acima descrita, com ou sem justo motivo,


não assegura ao empregado o direito à
manutenção do pagamento da gratificação
correspondente, que não será incorporada,
independentemente do tempo de exercício da
respectiva função.
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A suspensão do contrato individual de trabalho é um


instituto previsto no art. 471 da CLT, que permite que o
empregador e o empregado suspendam
temporariamente a prestação de serviços e o
pagamento de salário, por um período determinado,
sem que isso caracterize a rescisão do contrato de
trabalho.
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
A suspensão do contrato de trabalho pode ocorrer em algumas
situações, tais como:
• Quando o empregado precisa se afastar do trabalho por motivo de
doença ou acidente de trabalho, por mais de 15 dias consecutivos, e
precisa receber o auxílio-doença do INSS (Instituto Nacional do Seguro
Social);
• Quando a empresa precisa paralisar temporariamente suas atividades
por questões de ordem econômica, financeira
ou de força maior, desde que haja previsão
em acordo ou convenção coletiva de trabalho
ou que haja negociação entre a empresa e o
sindicato da categoria.
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A interrupção do contrato de trabalho ocorre quando o


empregador por motivos estabelecidos em lei, continua
pagando o trabalhador sem que o mesmo efetue sua
prestação de serviços.
Trata-se de cessação parcial dos principais efeitos do
contrato, pois, embora o trabalho não seja
prestado, os salários continuam sendo
devidos.
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

• afastamento por acidente • nascimento do filho;


de trabalho por doença • doação de sangue;
(até 15 dias); • serviço militar;
• Casamento; • realização de provas;
• convocação eleitoral; • comparecimento em juízo;
• falecimento do cônjuge, • representação sindical;
pais, irmãos, avós
• exames gestacionais;
• licença maternidade e
paternidade; • consultas medicas.
JORNADA DE TRABALHO

Jornada de trabalho é "o tempo em que o


empregado permanece, mesmo sem
trabalhar, à disposição do empregador.

• 8h diárias e
• 44h semanais (regra)
JORNADA DE TRABALHO
INTERVALO INTERVALO
INTERJORNADA INTRAJORNADA
Período entre uma jornada Intervalo para descanso
de trabalho e outra, cuja e/ou alimentação, durante a
duração mínima é de 11 jornada de trabalho. Sua
horas. duração poderá ser de 15
mim. até 2 horas.
JORNADA DE TRABALHO
PREVISÃO LEGAL

•Art. 4º CLT;

•Art. 58, CLT;

•Art. 7º XIII CF/88;


JORNADA DE TRABALHO /HORÁRIO DE
TRABALHO

Jornada de trabalho
É o tempo em que o empregado esteja à
diposição de seu empregador aguardando ou
executando ordens

Horário de trabalho

Inclui o intervalo intrajornada para


repouso e alimentação
HORAS DE SOBREAVISO
É o período que o empregado, mesmo que fora do
local de trabalho, fica avisado previamente que a qualquer
momento pode ser chamado para algum trabalho.
A remuneração, neste período deve ser de, no
mínimo 1/3 do período normal de trabalho.
Corresponde a exigência que o empregado esteja em
estado de alerta e a limitação do seu tempo
HORAS IN ITINERE
• Nos locais de dificil acesso, ou não servido por serviço
público e o empregador fornecer a condução é considerada
como jornada de trabalho.

• Não basta a precariedade do serviço público prestado, é


necessário o não fornecimento de transporte público.
Ocorre nos casos onde o local de trabalho é afastado das
cidades, por exemplo minerações, limpeza e manutenção de
estradas. Art. 58 da CLT.
ESCALAS DE TRABALHO 12X36

Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta


Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo
individual escrito, convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de
doze horas seguidas por trinta e seis horas
ininterruptas de descanso, observados ou
indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
FÉRIAS ANUIAIS REMUNERADAS

É a garantia que o trabalhador possui de,


anualmente, e sem prejuízo à sua remuneração
gozar de um período de descanso. Com duração
de trinta dias, em regra, cabendo exceções,
conforme o art. 129 da CLT.
FÉRIAS ANUIAIS REMUNERADAS

Art. 129, CLT

Todo empregado terá direito à férias anualmente,


sem prejuízo da remuneração, após cada período de
12 meses trabalhados, respeitado a seguinte
proporção:
FÉRIAS ANUIAIS REMUNERADAS

• 30 dias corridos, quando não faltar mais de 5(cinco vezes)


• 24 dias corridos, quando houver falta entre 6(seis) e
14(quatorze) faltas
• 18 dias corridos, quando houver falta entre 15(quinze) a
23(vinte três) faltas
• 12 dias corridos, quando houver falta entre 24(vinte e
quatro) a 32(trinta e duas) faltas
FÉRIAS ANUIAIS REMUNERADAS

Concessão das Férias( Art. 134 a 138 da CLT).

As férias serão concedidas por ato do


empregador, os próximos 12 meses
subsequentes à data em que o empregado
tiver adquirido direito.
FÉRIAS ANUIAIS REMUNERADAS
• Passado o prazo para concessão de férias,
empregador pagará férias em dobro ao empregado,
a título de multa pela infração legal.
• As férias são concedidas de acordo com o interesse
do Empregador, mas deverá ser informado por
escrito, com 30(trinta) dias de antecedência e
anotada na CTPS.
FÉRIAS ANUIAIS REMUNERADAS

Do pagamento das Férias


• O pagamento é realizado 48 horas antes do gozo das
mesmas, com recebimento do salário acrescido de
1/3 deste.

• Fica facultado ao empregado converter as férias em


abono, de no máximo 1/3 do periodo de férias (art.
143 da CLT).
FÉRIAS ANUIAIS REMUNERADAS
FRUIÇÃO DAS FÉRIAS (REFORMA TRABALHISTA):
Possibilidade de fracionamento das férias em até 3
períodos, inclusive para empregados menores de 18 e maiores
de 50 anos, mediante autorização ou solicitação do empregado,
sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias
corridos e os demais a 5 dias, cada um, sendo vedado o
início das férias no:

• dia de repouso semanal remunerado;


• período de 2 dias que antecede feriado.
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
Diz o Art. 457 da CLT (REFORMA TRABALHISTA):
Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos
os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente
pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas
que receber

§1o - Integram o salário a importância fixa estipulada,


as gratificações legais e as comissões pagas pelo
empregador.
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
• IMPORTÂNCIA FIXA ESTIPULADA: salário contratual;
• GRATIFICAÇÕES LEGAIS: diferentemente das gratificações
ajustadas, as gratificações legais são aquelas disciplinadas na
própria lei celetista, tais como adicionais, gratificação de
função decorrente de promoção e outros;
• COMISSÕES PAGAS PELO EMPREGADOR: as comissões
estão associadas ao conceito de salário tarefa, que é o salário
percebido pelo empregado decorrente de sua
produtividade.
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
NÃO COMPÕEM O SALÁRIO
• Gorjetas (possui natureza • Prêmios;
remuneratória, e não salarial); • Abonos;
• Participação nos Lucros e • Abono de Férias (só terá
Resultados (PLR); natureza de salário se o abono de
• Ajuda de Custo; férias ultrapassar ao montante
• Auxílio-Alimentação (vedado o correspondente a 20 dias do
pagamento em dinheiro); salário do empregado).
• Diárias para Viagem
(independentemente do
percentual pago);
FISCALIZAÇÃO E PROTEÇÃO TRABALHISTA

• MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO;

• DELEGACIAS REGIONAIS DO TRABALHO;

• MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO;

• SINDICATOS CLASSISTAS;
REFORMA TRABALHISTA
UNIFORMES
• Definição pelo empregador quanto à vestimenta,
sendo lícita a inclusão de logomarcas da empresa ou
parceiras e de outros itens de identificação.
• Higienização ficará a cargo do empregado, salvo se
necessário procedimentos ou produtos diferenciados
das vestimentas.
REFORMA TRABALHISTA
TEMPO À DISPOSIÇÃO E HORAS EXTRAS
• O período em que o empregado, por escolha própria, buscar
proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou
más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer
nas dependências da empresa para exercer atividades
particulares (práticas religiosas, descanso, lazer, estudo,
alimentação, atividades de relacionamento social, higiene
pessoal e troca de roupa ou uniforme, quando não houver
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa), não será
computado como jornada de trabalho.
REFORMA TRABALHISTA
HOME OFFICE
• Deve ser previsto expressamente no contrato de trabalho do
empregado.
• Os empregados que trabalhem em regime de home office são
excluídos do controle de jornada e não tem direito horas extras.
• Os custos com equipamento e infraestrutura devem ser definidos em
contrato.
• O empregador deverá instruir os empregados quanto às precauções a
tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho, sendo que o
empregado deverá assinar termo de responsabilidade
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo
empregador.
REFORMA TRABALHISTA
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
• Compensação de Jornada: possível de ser ajustada por
acordo individual, desde que a compensação ocorra no
mesmo mês.
• Banco de Horas: possível de ser ajustado por acordo
individual escrito, desde que a compensação ocorra dentro
de 6 meses.
• A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o
acordo de compensação de jornada, inclusive o Banco de
Horas.
REFORMA TRABALHISTA
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO
• Desnecessidade de homologação de rescisões de
contratos de trabalho, independentemente do tempo de
serviço.

JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
• Empresas e empregados poderão ajuizar ação para
homologar acordos extrajudiciais com quitação do contrato.
REFORMA TRABALHISTA
POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DO INTERVALO
INTRAJORNADA
• Possibilidade de redução de uma hora para 30 minutos,
mediante negociação coletiva ou individual com empregado
portadores de diploma de nível superior e que percebam salário
mensal igual ou superior a R$ 11.062,62
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
• O recolhimento anual da contribuição sindical passa a ser
condicionado à expressa autorização do empregado.
REFORMA TRABALHISTA
PREVALÊNCIA DO ACORDADO SOBRE O LEGISLADO
• A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm
prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre os temas
previstos pelo novo artigo 611-A da CLT.
• Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução
dos direitos que constituem o patamar mínimo civilizatório, os
quais são previstos pelo novo artigo 611-B da CLT.
REFORMA TRABALHISTA
POSSIBILIDADE DE JUSTA CAUSA POR PERDA DA
HABILITAÇÃO OU DOS REQUISITOS ESTABELECIDOS EM
LEI PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO, EM DECORRÊNCIA
DE CONDUTA DOLOSA DO EMPREGADO
• O empregador poderá rescindir o contrato de trabalho por justa
causa em caso de perda da habilitação ou dos requisitos
estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em
decorrência de conduta dolosa do empregado.
REFORMA TRABALHISTA
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR MÚTUO
CONSENTIMENTO
• O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre
empregado e empregador. Neste caso, serão devidas as seguintes
verbas trabalhistas:
1. pela metade:
a) o aviso prévio, se indenizado;
b) b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço;
2. integralmente, as demais verbas.
• O empregado poderá sacar até 80% do saldo de sua conta do
FGTS.

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