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Centro Universitário Jorge Amado

CARTILHA DE
DIREITOS
TRABALHISTAS
Você conhece seus direitos?
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CAMILA MONTEIRO

FABRÍCIO XAVIER

OSEAS SENA

RENATA MIDILLI

SALATIEL ARAÚJO

WASHINGTON NEPOMUCENO
Centro Universitário Jorge Amado

EVOLUÇÃO DO DIREITO DO

TRABALHO 04

PRINCÍPIOS DO DIREITO DO

TRABALHO 05

FUNÇÕES DA CTPS 06

ANOTAÇÕES NA CTPS 07

RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO

DE EMPREGO 08

CONTRATO DE TRABALHO 09

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO

CONTRATO DE TRABALHO 09

CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE

TRABALHO 09

MODALIDADES DO CONTRATO DE

TRABALHO 10

INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE

TRABALHO 11

SUSPENSÃO DO CONTRATO DE

TRABALHO 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
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SOCIEDADE INDUSTRIAL E O TRABALHO ASSALARIADO


O Direito do Trabalho, como conhecemos hoje, surgiu com a Revolução
Industrial na Inglaterra. Esta por sua vez foi financiada pelos burgueses no
Século XVIII. Ou seja, com a figura do proletariado assalariado (empregado,
com vínculo empregatício de subordinação) e a sociedade industrial. Por razões
econômicas, políticas e jurídicas. A razão econômica dessa mudança é a
Revolução Industrial do século XVIII, ocorrida na Inglaterra. Graças ao uso do
vapor como fonte de energia surgiram as primeiras máquinas e indústrias, e
para operá-las foram contratos trabalhadores assalariados: os proletariados.

PRIMEIRAS LEIS TRABALHISTAS


Formalmente falando, as primeiras leis trabalhistas legisladas foram de caráter
ordinárias. Uma lei importante que se aplicava na Inglaterra e em suas
proximidades, era a Lei Chapelier. Essa limitava o trabalho infantil a apenas 12
horas por dia.

O DIREITO DO TRABALHO NO SÉCULO XXI


Atualmente o Direito do Trabalho enfrenta inúmeros problemas devido a
ampla diversidade de relações trabalhistas existentes. Não bastando para o
Direito do Trabalho ser apenas mais uma série de regras que protejam o
empregado subordinado de seu empregador. Entretanto, é importante ressaltar,
que os direitos dos trabalhadores estão cada vez sendo mais protegidos. Desde
os seus direitos econômicos, como os físicos e psicológicos.
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PRINCÍPIO PROTETOR
Este princípio percorre todas as relações do Direito do Trabalho, tendo
por fundamento a proteção do trabalhador enquanto parte
economicamente mais fraca da relação de trabalho, visando assegurar
uma igualdade jurídica entre os sujeitos da relação.

PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE
É o reconhecimento da não validade do ato voluntário praticado pelo
trabalhador no sentido de abrir mão de direito reconhecido em seu favor,
ou seja, o trabalhador não poderá privar-se voluntariamente, de direitos
que lhe são garantidos pela legislação trabalhista. Entretanto, é válido
demonstrar que esse princípio também fora mitigado pela Reforma
Trabalhista.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO


Consiste no objetivo que têm as normas trabalhistas de dar ao contrato
individual de trabalho a maior duração possível e tem por fundamento o
fato de ser o contrato de trabalho um contrato de trato sucessivo, que não
se esgota com a execução de um único e determinado ato, mas ao
contrário, perdura no tempo.
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A carteira de trabalho tem como princípio a formalização das relações de


trabalho. A CTPS é o único documento que comprova o vínculo legal
entre um empregador e um colaborador e ela deve ser utilizada apenas
com o objetivo de anotações de registros com relação ao contrato de
trabalho do empregador.
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O empregador fica proibido de fazer qualquer tipo de anotação que


desabone a conduta do empregado em sua CTPS. Caso o empregador
descumpra esta exigência, ficará sujeito à multa prevista no artigo 52 da
CLT.

O que pode ser anotado na CTPS: O que não pode:

Função do empregado; Penalidades;


Aumento do salário; Atestado médico;
Data de admissão/demissão; Razão da demissão.
Férias.
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RELAÇÃO DE TRABALHO
Consiste na prestação de serviço laboral, que pode ser
regido por contrato ou não. Além disso, pode ser
remunerada ou não.

Exemplos de relação de trabalho:


Estágio;
Autônomo;
Eventual;
Avulso;
Voluntário.

RELAÇÃO DE EMPREGO
É uma espécie dentro do gênero relação de trabalho.
Para mais, considera-se um vínculo jurídico
estabelecido entre empregado e empregador e em
conformidade com o art. 3º da CLT.

Ademais, para que exista a relação de emprego,


determina-se a existência de quatro pressupostos:
Pessoalidade;
Habitualidade;
Onerosidade;
Subordinação.
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O art. 442 da CLT preceitua que:

“Contrato individual de trabalho é


o acordo tácito ou expresso,
correspondente à relação de
emprego”.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO CONTRATO DE


TRABALHO

CAPACIDADE DAS PARTES: aptidão para exercer atos da vida civil.


Para melhor entendimento, a capacidade trabalhista possui a seguinte
gradação: a) plena aos 18 anos; b) relativa entre 16 e 18 (aprendiz) e 14 à
16 (menor).
OBJETO LÍCITO: não contrário à lei penal. Inversamente, o contrato é
nulo e não produz efeitos; não vedado pela norma trabalhista. Havendo
contrariedade, não é nulo e produz efeitos.
FORMA PRESCRITA OU NÃO PROIBIDA: formalização é exceção
pois qualquer meio de prova é válido e até mesmo a mera prestação
pressupõe o contrato.
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO

SINALAGMÁTICO: ambas as partes têm deveres uma com a outra.


ONEROSO: requisito indispensável para existência do contrato de
trabalho. Havendo a ausência do mesmo, será caracterizado como outra
espécie de contrato de trabalho.
COMUTATIVO: ambas as partes devem ter ciência das prestações desde
o início da contratação.
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CONSENSUAL: livre consentimento entre empregador e empregado.


INFORMAL: livre de forma; pode ser verbal ou tácito.
TRATO SUCESSIVO: relação de "débito permanente" na qual há o
caráter de continuidade e permanência das prestações ao longo do prazo
contratual.

MODALIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO

CONTRATO TÁCITO: é feito de forma verbal, ou seja, não precisa de


documentos para comprovar o acordo, confiando em ambas partes.
CONTRATO EXPRESSO: busca clareza, detalhando a função do
funcionário, salários, horário de trabalho e entre outros. Podendo ser
escrito ou verbal.
CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO: contém a data inicial do
contrato e não consta a data final, pois seu término só se dará quando
houver o pedido de rescisão ou ocorra alguma penalidade como a justa
causa.
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO: contém a data inicial e
final do contrato já no momento de admissão, conforme o acordo feito
pelas partes.
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INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A interrupção também remete a uma paralisação nas atividades laborais


do empregado, ou seja o funcionário deixa de executar funções dadas a
ele.
A interrupção pode parecer a mesma coisa que a suspensão, mais não é ,
existe uma diferença muito importante entre os dois.

Exemplos de interrupção do contrato e trabalho são:

Afastamento por motivo de doença ou acidente


de trabalho até o 15º dia;
Férias;
Licença maternidade (Art. 392 da CLT);
Descanso semanal remunerado e feriados civis
e religiosos;
Licença remunerada;
Período que não houver serviço na empresa, por
culpa ou responsabilidade desta, caso em que há
a obrigação de pagamento de remuneração;
Afastamentos previstos no artigo 473 da CLT;
Período em que o representante dos empregados
se afasta de suas atividades para realizar suas
atribuições como tal;
Tempo necessário para a empregada gestante
realizar consultas médicas e demais exames
complementares (artigo 392 II da CLT);
Aborto não criminoso (artigo 395 da CLT),
entre outros.
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SUSPENSÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO

O contrato suspenso quer dizer que o empregado não está


trabalhando, para você entender melhor, a suspensão é a
paralisação dos serviços prestados pelo empregado ao
empregador, portanto o empregado deixa de exercer suas
atividades laborais temporariamente ao empregador.

Exemplos de suspensão do contrato de trabalho:

Afastamento por motivo de doença a partir do


16º dia;
Período de suspensão disciplinar;
Afastamento em decorrência de aposentadoria
por invalidez;
Participação pacífica em greve;
Afastamento do empregado em casos de prisão;
Eleição para cargo de direção sindical;
Encargo público não obrigatório;
Licença não remunerada, concedida pelo
empregador, a pedido do empregado, para tratar
de interesses particulares.
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RAFAELY, Brunna. A Evolução histórica do Direito do Trabalho


no Mundo e no Brasil. JusBrasil, 2012. Disponível em:
<https://brunnalotife.jusbrasil.com.br/artigos/111925458/a-
evolucao-historica-do-direito-do-trabalho-no-mundo-e-no-brasil>.
Acesso em: 21.mai.2021.

BERNARDINI, Marina. A história do Direito do Trabalho e a


evolução do Direito do Trabalho no Brasil. Escola Judicial do TRT
da 4º Região, 2016. Disponível em:
<https://www.trt4.jus.br/portais/escola/modulos/noticias/415206#:~
:text=O%20Direito%20do%20Trabalho%2C%20como,subordina%
C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 21.mai.2021.

PADILHA, Rubiana. A formação e a evolução histórica do Direito


do Trabalho no Brasil e no Mundo. Conteúdo Jurídico, 2019.
Disponível em:
<https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/53078/a-
formacao-e-a-evolucao-historica-do-direito-do-trabalho-no-brasil-e-
no-mundo>. Acesso em: 21.mai.2021.

BRASIL. Decreto-Lei 5.452 de 1º de maio de 1943. Consolidação das


Leis do trabalho, Brasília, DF, Out. 2017.

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