A relação formada por empregado e empregador é desigual, afinal, um
está necessariamente subordinado ao outro. Sendo assim, o Direito do Trabalho busca sanar essa desigualdade ao fornecer garantias ao trabalhador.
É nisso que se baseia o Princípio da Proteção, na proteção jurídica
para aquele que está em posição de inferioridade econômica e, para sua aplicação, ela se divide em três subprincípios: In dubio pro misero
De acordo com o In dubio pro misero, sempre que houver dúvida em
relação à interpretação de uma norma ou quanto à validade de uma decisão, ela deve pender para o lado hipossuficiente, ou seja, o empregado.
É claro que esse princípio não se aplica no campo probatório, afinal, o
as provas são os grandes trunfos para a resolução e aplicação dos direitos. Norma mais favorável
Esse subprincípio prevê que, independente da lei específica, será
aplicada a norma mais favorável ao empregado. Essa especificação tem sua importância porque, em outros ramos do Direito, existe a aplicação de princípios como a “lei específica que sobrepõe a lei geral”.
No Direito Trabalhista, mesmo que existam leis específicas sobre o
assunto em questão, se outra norma for mais vantajosa, ela deve ser aplicada. Da condição mais benéfica
De acordo com a Súmula 51 do Tribunal Superior do Trabalho, ao
haver mudança em cláusulas regulares por parte da empresa, elas só poderão ser válidas para empregados que forem admitidas após sua alteração.
Mais do que isso, ao contar com dois regulamentos na empresa, fica a
critério do trabalhador escolher em qual ele irá se encaixar. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego
Em regra, todo contrato de trabalho deve ser celebrado por prazo
indeterminado, ou seja, de modo a durar indefinidamente. Os contratos a termo, aqueles com prazos determinados, são exceção e só podem ser celebrados em casos específicos e previstos na CLT.
Nesse princípio, o contrato de trabalho caracteriza-se pela
continuidade, valorizando a permanência do empregado no vínculo empregatício, dadas as vantagens que isso representa.
Segundo a continuidade, a permanência do contrato de trabalho gera
repercussões como elevação dos direitos trabalhistas, relação de emprego, investimento educacional e profissional e afirmações sociais dos indivíduos. Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva
De acordo com este Princípio do Direito de Trabalho, qualquer
alteração no contrato do empregado exige mútuo consentimento e ausência de prejuízo ao empregado, seja direto ou indireto.
A este princípio se aplica uma exceção, prevista no art.7 da
Constituição Federal, que prevê redução de salário por meio de negociação coletiva. É evidente que essa decisão precisa ser bem pautada e justificada, garantindo que a manobra irá salvar operações e manter postos de trabalho, por exemplo.
Todas as outras alterações no contrato devem ser acordadas e não
podem ser negativas para o trabalhador.
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva está também expresso
no artigo 468 da Consolidação das Leis de Trabalho, a CLT. Princípio da Intangibilidade Salarial O salário do trabalhador é a contraprestação máxima na relação de trabalho, portanto, ele precisa ser protegido. De acordo com esse Princípio do Direito do Trabalho, é vedada a mudança que não seja benéfica ao empregado.
O pagamento do empregado não pode ser retido pelo patrão, afinal,
ele é intangível. Dessa forma, o trabalhador tem direito de receber o seu pagamento, no momento oportuno e combinado, sem qualquer desconto abusivo.
Vale lembrar que essa intangibilidade visa coibir abusos, mas a
própria CLT autoriza descontos de salários em casos de previsões contratuais, por prejuízos causados ao patrão e em casos judiciais, como desconto de pagamento para pensão alimentícia, por exemplo.
Todas as situações de desconto, dele ser parcial a visando preservar a
subsistência do empregado. Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos
Os direitos do trabalhador são irrenunciáveis, sendo assim, ele não
pode abrir mão de seus direitos que foram conquistados através de acordos e Leis Trabalhistas. De acordo com esse princípio, não se admite que o trabalhador renuncie seus direitos.
Mesmo que aconteçam acordos e contratos para que os funcionários
abram mão de seu FGTS, folgas e descanso ou férias, por exemplo, trata-se de um vício ou em erro cometido por ambas as partes nessa relação.
É possível que sejam negociados valores e condições, mas o
trabalhador jamais pode abrir mão de seus direitos.
Como já citamos, a relação formada por empregado e empregador é
desigual, afinal, um está necessariamente subordinado ao outro. Sendo assim, o Direito do Trabalho busca sanar essa desigualdade ao fornecer garantias ao trabalhador. É nisso que se baseia o Princípio da Proteção, na proteção jurídica para aquele que está em posição de inferioridade econômica e, para sua aplicação, ela se divide em três subprincípios:
In dubio pro misero
De acordo com o In dubio pro misero, sempre que houver dúvida em
relação à interpretação de uma norma ou quanto à validade de uma decisão, ela deve pender para o lado hipossuficiente, ou seja, o empregado.
É claro que esse princípio não se aplica no campo probatório, afinal, o
as provas são os grandes trunfos para a resolução e aplicação dos direitos. Norma mais favorável
Esse subprincípio prevê que, independente da lei específica, será
aplicada a norma mais favorável ao empregado. Essa especificação tem sua importância porque, em outros ramos do Direito, existe a aplicação de princípios como a “lei específica que sobrepõe a lei geral”.
No Direito Trabalhista, mesmo que existam leis específicas sobre o
assunto em questão, se outra norma for mais vantajosa, ela deve ser aplicada. Da condição mais benéfica
De acordo com a Súmula 51 do Tribunal Superior do Trabalho, ao
haver mudança em cláusulas regulares por parte da empresa, elas só poderão ser válidas para empregados que forem admitidas após sua alteração.
Mais do que isso, ao contar com dois regulamentos na empresa, fica a
critério do trabalhador escolher em qual ele irá se encaixar. Princípio da Primazia da Realidade
A Primazia da Realidade é mais um dos Princípios de Direito de
Trabalho e, segundo ele, os fatos prevalecem sobre os ajustes formais. Ou seja, de acordo com esse princípio, a verdade real deve prevalecer sobre a relação formal, visando coibir a coação dentro do ambiente trabalhista.
Mesmo que as empresas contem com papéis e documentos, a verdade
com auxílio de testemunhas ou provas serão as válidas para as ações. Pense na seguinte situação: em um contrato de trabalho consta que um profissional trabalha 6 horas por dia, porém, a realidade ultrapassa 9 diárias.
Em possíveis disputas na Justiça do Trabalho, com a ajuda de colegas
de trabalho, testemunhas e provas de seu trabalho em horários além do devidos, esses acontecimentos reais que serão válidos. Isso vale também para trabalhos sem existência de contrato formal, desvios de função, comprometimento do trabalho, entre outros.
De acordo com o Direito do Trabalho, os fatos são mais
importantes do que os ajustes formais. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego
Em regra, todo contrato de trabalho deve ser celebrado por prazo
indeterminado, ou seja, de modo a durar indefinidamente. Os contratos a termo, aqueles com prazos determinados, são exceção e só podem ser celebrados em casos específicos e previstos na CLT.
Nesse princípio, o contrato de trabalho caracteriza-se pela
continuidade, valorizando a permanência do empregado no vínculo empregatício, dadas as vantagens que isso representa.
Segundo a continuidade, a permanência do contrato de trabalho gera
repercussões como elevação dos direitos trabalhistas, relação de emprego, investimento educacional e profissional e afirmações sociais dos indivíduos. Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva
De acordo com este Princípio do Direito de Trabalho, qualquer
alteração no contrato do empregado exige mútuo consentimento e ausência de prejuízo ao empregado, seja direto ou indireto.
A este princípio se aplica uma exceção, prevista no art.7 da
Constituição Federal, que prevê redução de salário por meio de negociação coletiva. É evidente que essa decisão precisa ser bem pautada e justificada, garantindo que a manobra irá salvar operações e manter postos de trabalho, por exemplo.
Todas as outras alterações no contrato devem ser acordadas e não
podem ser negativas para o trabalhador.
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva está também expresso
no artigo 468 da Consolidação das Leis de Trabalho, a CLT. Princípio da Intangibilidade Salarial
O salário do trabalhador é a contraprestação máxima na relação
de trabalho, portanto, ele precisa ser protegido. De acordo com esse Princípio do Direito do Trabalho, é vedada a mudança que não seja benéfica ao empregado.
O pagamento do empregado não pode ser retido pelo patrão, afinal,
ele é intangível. Dessa forma, o trabalhador tem direito de receber o seu pagamento, no momento oportuno e combinado, sem qualquer desconto abusivo.
Vale lembrar que essa intangibilidade visa coibir abusos, mas a
própria CLT autoriza descontos de salários em casos de previsões contratuais, por prejuízos causados ao patrão e em casos judiciais, como desconto de pagamento para pensão alimentícia, por exemplo.
Todas as situações de desconto, dele ser parcial a visando preservar a
subsistência do empregado. Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos
Os direitos do trabalhador são irrenunciáveis, sendo assim, ele não
pode abrir mão de seus direitos que foram conquistados através de acordos e Leis Trabalhistas. De acordo com esse princípio, não se admite que o trabalhador renuncie seus direitos.
Mesmo que aconteçam acordos e contratos para que os funcionários
abram mão de seu FGTS, folgas e descanso ou férias, por exemplo, trata-se de um vício ou em erro cometido por ambas as partes nessa relação.