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A primeira ação a ser tomada pelo empregador ao seu empregado para formalizar o
vínculo empregatício é o seu acordo legal, ou seja, o contrato de trabalho, no intuito de
proporcionar à segurança e proteção de ambas as partes.
Conforme o artigo Art. 468 da CLT, nos contratos individuais de trabalho só é lícita a
alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde
que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula infringente desta garantia.
Para que um contrato de Trabalho seja válido é preciso que sejam obedecidos os
seguintes requisitos:
Vale salientar que todo o contrato de trabalho deve ser anotado na CTPS do empregado,
bem como, todas as alterações contratuais existentes ao longo da vigência deste.
Vale mencionar que, uma vez celebrado o vínculo empregatício, em razão do princípio
citado, existe uma presunção (relativa) de que o contrato tenha sido firmado por tempo
indeterminado. Assim sendo, cabe ao empregador provar o contrário, conforme o
entendimento da Súmula 212 do TST.
Quanto à rescisão desse contrato, pode ser requisitada a qualquer tempo, desde que
seja feito o aviso prévio, seja da parte do empregado, quando solicitar o seu
desligamento, quanto do empregador, ao demitir o trabalhador.
Essa modalidade de contrato deve ser celebrada por escrito e trazer, de forma expressa,
o valor da hora de trabalho. Esse valor não pode ser menor que o valor horário do
salário mínimo ou o valor pago aos demais empregados que desempenham funções
idênticas.
remuneração;
férias proporcionais, acrescidas de um terço;
décimo terceiro salário proporcional;
repouso semanal remunerado;
demais adicionais legais.
A Consolidação das Leis do Trabalho vigente no Brasil prevê, em seu artigo 443, a
determinação de um contrato de trabalho por prazo determinado. Trata-se,
resumidamente, de uma relação de trabalho que resume-se a um certo tempo ou
prestação pré-definida, no momento da contratação.
Isso garante uma certa flexibilidade para a prestação de um serviço que não seja
contínuo dentro de uma instituição, mas gera uma série de dúvidas adicionais. Entenda
o que é o contrato de trabalho por prazo determinado, suas regras e cuidados legais:
Quais são as situações que permitem o contrato de trabalho por prazo determinado?
Há, na CLT, três hipóteses em que se considera este tipo de contratação válida,
excluindo-se o chamado contrato de aprendizagem, que enquadra-se em uma outra
categoria não relacionada à simples contratação.
São estas três hipóteses os serviços em que haja uma clara transitoriedade de sua
necessidade, justificando um prazo determinado para ele, as atividades empresariais
não recorrentes (de caráter transitório, como a prestação de um serviço por tempo
determinado para um cliente específico, exigindo um certo profissional por aqueles
períodos), e os contratos de experiência, que são temporários por três meses de forma
a garantir segurança para uma futuro contratação sem prazo determinado.
Por isso, um contrato de trabalho por prazo determinado só é válido se seguir uma
destas três hipóteses. É necessário considerar, ainda, que cada uma das três hipóteses
possui sua própria aplicação.
De forma geral, são garantidos os mesmo direitos que um contrato de trabalho por
prazo indeterminado, em seu período recorrente. Retira-se, no entanto, algumas das
ações tomadas ao fim de uma prestação indeterminada.
São garantidos, por exemplo, salário de acordo com o piso da categoria, ou salário
mínimo, limitação de oito horas de trabalho diárias, pagamento de horas extra, 13º
salário pago proporcional ao período trabalhado (caso não exceda 12 meses), férias
pagas proporcionalmente ao período trabalhado, repouso semanal remunerado nos
mesmos termos que todos os trabalhadores da classe, adicionais por trabalho noturno,
riscos de trabalho e insalubridade, bem como recolhimento de FGTS, com possibilidade
de seu saque assim que o contrato for encerrado.
Caso o contrato seja rescindido unilateralmente pela empresa sem justa causa antes
do término do período previsto, também cabe, ao trabalhador, o recebimento de
rescisão.
Já entre os itens que não são garantidos em um contrato de trabalho por prazo
determinado, estão aqueles relacionados ao término do período que, por já ser definido,
não precisa ser adicionalmente indenizado.
Não cabe ao empregador, por exemplo, oferecer aviso prévio caso o contrato vá acabar
no período previsto. Também não é necessária a multa de 40% sobre o FGTS
arrecadado no fim do período, e não cabe, ao trabalhador, receber o seguro
desemprego da Previdência.
Existem algumas regras especiais para este tipo de contrato que devem ser
obedecidas. Entre essas regras, destacam-se:
Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma
empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora
de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal
permanente ou à demanda complementar de serviços.
Na prática, o contrato de trabalho temporário é bastante utilizado, sobretudo pelo
comércio e varejo, em período de final de ano, dado o aumento da demanda gerado
pelas festividades. Nesse caso, é preciso suprir uma necessidade temporária por mais
empregados.