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Curso: Técnico em Administração

Alunos: Samuel Wellington e Kelvin Lucas


PORTIFÓLIO

DEMISSÃO E ADMISSÃO

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
RESUMO
Documentos necessários para contratação

 carteira de identidade;
 foto 3×4;
 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
 cartão de identificação do contribuinte no Cadastro de Pessoa Física
(CPF);
 título de eleitor com os comprovantes de votação nas 3 últimas eleições;
 cartão de inscrição no Programa de Integração Social (PIS);
 certificado de reservista, caso o trabalhador tenha menos de 45 anos;
 cópia do comprovante de residência;
 cópia do comprovante de escolaridade;
 CNH, para cargo ou profissão que exija a utilização de veículos;
 cópia da certidão de casamento, se for o caso;
 cópia da certidão de nascimento de filhos de até 21 anos;
 carteira de vacinação dos filhos menores de 7 anos;
 comprovante de frequência escolar dos filhos maiores de 7 anos;
 atestado de invalidez dos filhos de qualquer idade, se for o caso.
Contratos de trabalho

Existem diversas modalidades de contrato de trabalho, e cada uma delas é


direcionada para uma tipificação específica com regras pré-estabelecidas pela
legislação trabalhista, sendo fundamental que os profissionais de Recursos
Humanos conheçam toas as características importantes para a elaboração dos
contratos trabalhistas.

Para quem não conhece quais os tipos de contrato de trabalho, podemos citar
os principais como sendo os seguintes

 contrato por tempo determinado;


 contrato por tempo indeterminado;
 contrato de trabalho temporário
 contrato de trabalho eventual;
 contrato de home office;
 contrato de trabalho intermitente;
 contrato de trabalho parcial;
 contrato de terceirizado;
 contrato de trabalho autônomo;
 Contrato de trabalho para estagiário;
 Contrato de trabalho trainee;
 Contrato de trabalho como jovem aprendiz;
 contrato de trabalho de experiência;
 Contrato de teletrabalho;

1.Contrato por tempo determinado : É o tipo de contrato em que o vínculo


empregatício entre o profissional e o empregador é estabelecido por um
período previamente definido. Segundo a legislação, o tempo de vigência
contratual é de, no máximo, dois anos, podendo ser renovado se houver um
intervalo de, pelo menos, seis meses, entre o fim de uma e o começo de outra
contratação.

Como o prazo de validade do contrato é estabelecido previamente, nesse


formato o empregado não recebe o valor correspondente à multa de 40% em
relação ao FGTS e a indenização de aviso prévio.
2.Contrato por tempo indeterminado:

Trata-se do modelo mais comum de contratação, no qual não há um prazo


previamente estabelecido para a finalização do vínculo entre a empresa e o
funcionário.

Geralmente, o contrato de trabalho por tempo indeterminado tem início depois


do período de experiência do profissional na companhia, com a duração
máxima de 90 dias. Contudo, o empregador pode optar por abrir mão dessa
etapa.

Ambas as partes têm o direito de rescindir o contrato a qualquer momento,


desde que seja feito o aviso prévio. No caso de a iniciativa de rescisão ser da
empresa, sem justa causa, o funcionário tem uma série de direitos, como o
recebimento de multa no valor de 40% sobre o saldo do FGTS recolhido
durante o contrato, aviso prévio indenizado, férias proporcionais e seguro-
desemprego.

Já quando a decisão é tomada em comum acordo, o empregador paga os 50%


do aviso prévio e multa de 20% sobre o FGTS recolhido durante a vigência do
contato. O empregado pode sacar 80% do fundo de garantia, sem direito ao
seguro-desemprego.

3. Contrato de trabalho temporário:


Essa modalidade é comumente implementada nas situações em que a
companhia precisa contratar um funcionário momentaneamente para suprir
demandas urgentes. Exemplos de situações são a substituição de empregados
que estão em período de licença e o crescimento do número de clientes —
especialmente em épocas nas quais há o aumento de vendas, como Natal,
Páscoa e liquidações.

A empresa pode estender o prazo de contratação em até nove meses.


Finalizado o vínculo, o trabalhador tem os mesmos direitos atribuídos ao
contrato indeterminado.

4. Contrato de trabalho eventual:

É o formato de contrato destinado aos profissionais que atuam


esporadicamente em uma empresa. Mesmo tendo semelhanças com a
contratação temporária, essa modalidade tem como principal característica não
configurar vínculo empregatício entre a companhia e o trabalhador.

Sua atuação na corporação é bastante pontual, atendendo a demandas


específicas, e o período de prestação de serviços é bem curto.

5. Contrato de trabalho home office:


A revolução tecnológica trouxe novos modelos de trabalho na era digital, como
a possibilidade de o empregado trabalhar de forma remota, desenvolvendo as
atividades corporativas a partir da sua própria casa.
Nesse contexto, surgiu o contrato de trabalho home office, baseado nas
mesmas regras jurídicas do contrato de trabalho indeterminado. A diferença é
que, na carteira de trabalho do profissional que opera em sua residência, deve
constar uma observação sobre a opção por essa modalidade de contratação.
6. Contrato de trabalho intermitente:
Instituído pela Lei da Reforma Trabalhista, no contrato de trabalho intermitente
a prestação de serviços do contratado ocorre em períodos alternados. Os
intervalos são contados em meses, semanas, dias ou horas, sobre os quais
são contabilizados os pagamentos e outros valores indenizatórios, como férias
e décimo terceiro.
Nesse formato, nos momentos em que não estiver atuando na companhia com
a qual mantém o vínculo trabalhista, o profissional pode, sob o mesmo modelo
contratual, apresentar-se a outras corporações.
7. Contrato de trabalho parcial:

Trata-se de um tipo de contrato de trabalho que segue as disposições gerais do


contrato indeterminado. Contudo, ele tem diferenças com relação à carga
horária semanal do empregado. Assim, nesse formato, podem ser duas as
jornadas semanais: de 30 horas, sem a possibilidade de implementação de
horas extras; e de 26 horas, com a permissão de acréscimo de, no máximo,
seis horas suplementares.

8. Contrato de trabalho terceirizado:

Esse formato de contrato caracteriza-se pelo fato de o profissional não ter


vínculo empregatício junto à empresa para a qual presta serviços, estando
juridicamente vinculado a outra companhia que oferece a mão de obra dos
trabalhadores — sendo a responsável por eles.

Portanto, tanto as obrigações legais quanto a delegação de atividades ficam a


cargo da organização prestadora dos serviços, e não da tomadora.

9. Contrato de trabalho autônomo:

Nesse tipo, a contratação pode ser contínua ou não, sendo que é possível
estabelecer ou não uma exclusividade. Em todos os casos, há uma
característica: a impossibilidade de caracterizar o profissional como empregado
de uma empresa.

Assim, o autônomo é totalmente responsável pela definição de suas atividades


de trabalho, assumindo, inclusive, os riscos em relação ao desenvolvimento
delas. O contratante, por sua vez, não tem qualquer obrigação de arcar com
pagamentos de direitos trabalhistas, como FGTS, férias e décimo terceiro
salário.
10. Contrato de trabalho para estagiário:

O contrato de estágio não configura um vínculo empregatício, tratando-se de


uma oportunidade de aprendizagem oferecida pela empresa aos alunos que
precisam cumprir essa exigência.

Assim, o estagiário não recebe verbas rescisórias, décimo terceiro, férias, aviso
prévio, nem depósito de FGTS. Porém, ele tem direito ao seguro de acidentes
pessoais e a um auxílio financeiro mensal, caso seja um estágio remunerado.

11. Contrato de trabalho trainee:

O contrato de trabalho trainee é voltado, exclusivamente, para profissionais


recém-formados com idade entre 21 e 30 anos. O tempo de contratação, em
geral, varia de seis meses a quatro anos, configurando vínculo empregatício,
nos moldes da legislação trabalhista. No entanto, cabe à empresa estipular se,
com relação ao prazo de vigência, o contrato será determinado ou
indeterminado.

12. Contrato de trabalho como jovem aprendiz:

Sua empresa pode optar pelo contrato de trabalho para jovem aprendiz ao
selecionar uma pessoa entre 14 e 24 anos que esteja cadastrada em um
programa de aprendizagem de alguma organização formadora. Ela pode já ter
concluído o Ensino Fundamental ou estar em curso. É importante salientar que,
se o jovem tiver algum tipo de deficiência, a idade máxima não se aplica.

A carga horária aqui não deve ultrapassar as seis horas diárias, e o contrato de
trabalho não deve ir além dos dois anos de duração. Diferentemente do
estagiário, o jovem aprendiz precisa ser contratado pela empresa sob o regime
de CLT.

13. Contrato de trabalho de experiência:

O contrato de trabalho de experiência é um tipo de contrato de trabalho por


prazo determinado. Com duração máxima de 90 dias, esse documento tem
como objetivo avaliar o desempenho e adaptação do trabalhador à função.

Embora o prazo de duração seja relativamente curto, ele demanda a assinatura


da carteira. Ao término do contrato, a empresa tem a opção de não dar
continuidade à contratação ou de formalizar um novo documento, em outra
forma.

14. Contrato de teletrabalho:


A prestação de serviços fora das dependências físicas do empregador é
enquadrada na categoria de teletrabalho, também conhecida como trabalho
remoto
A modalidade é regulamentada pela CLT, introduzida pela Lei nº 13.467/2017 e
sujeita a ajustes recentes pela Lei nº 14.442/2022. Essas alterações visam
incorporar o conceito de trabalho híbrido, conforme descrito no art. 75-B da
CLT.

Obrigações da empresa

As obrigações da empresa com o trabalhador abrangem uma série de


aspectos. Em relação á segurança no trabalho, a empresa deve fornecer um
ambiente seguro e saudável, implementar medidas de prevenção de acidentes
e doenças ocupacionais, oferecer treinamento adequado em segurança e
fornecer os equipamentos necessários para a realização das tarefas de forma
segura.

No que diz respeito aos salário e benefícios, a empresa deve pagar os salários
de acordo com o que foi acordado, respeitando o salário mínimo e eventuais
benefícios previstos em lei ou em acordos coletivos, como vale-transporte,
plano de saúde ,entre outros.

Além disso, a empresa tem a responsabilidade de oferecer oportunidade de


desenvolvimento profissional, seja por meio de treinamentos, programas de
capacitação ou planos de carreira, visando o crescimento e a valorização do
trabalhador dentro da organização.

Essa são apenas algumas das muitas obrigações que as empresas têm Para
com os trabalhadores. Cada uma delas visa garantir um ambiente de trabalho
justo, seguro o propício ao crescimento pessoal e profissional dos
colaboradores.
Leis Trabalhistas

7 principais leis trabalhista

Vale Transporte
O Vale transporte é o benefício que o empregador fornece ao trabalhador, para
que o mesmo se desloque de sua residência para o trabalho e do trabalho para
a residência.

O vale-transporte foi instituído pela lei 7.418 de Dezembro de 1985. Esse


benefício não se incorpora à remuneração e nem tem natureza salarial,
permitindo a lei que o empregador efetue desconto salarial de até 6% (seis por
cento) do salário básico do empregado.

Vale Alimentação
O vale alimentação é um auxílio fornecido pelas empresas aos seus
funcionários, que serve para fazer compras em supermercados e em algumas
padarias.

Ao contrário do vale transporte, o vale alimentação não é obrigatório para as


empresas, sendo facultativo para elas o pagamento deste benefício. Segundo
a CLT, o pagamento do vale alimentação não pode exceder 20% do salário do
empregado.

Licença Maternidade
A licença maternidade é um direito de todas as mulheres que trabalham no
Brasil e que contribuem para a Previdência Social (INSS).

Trabalhadoras que trabalham como terceirizadas, autônomas, empregadas


domésticas ou trabalhadoras temporárias têm direito ao benefício, podendo se
afastar por 120 dias, com direito à remuneração mensal o pagamento é feito
pelo INSS. A trabalhadora pode sair de licença a partir do último mês de
gestação.
Férias remuneradas
Após um ano de trabalho, vem o descanso merecido, os empregados têm
direito a 30 dias de férias remuneradas. O valor a ser recebido equivale à
remuneração mensal do trabalhador na data da concessão, aditada do
adicional de 1/3.

O pagamento da remuneração de férias deverá ser efetuado até dois dias antes
do início das mesmas, e o trabalhador receberá adiantado o período
correspondente ao período de férias.

Demissão por Justa Causa


A demissão por justa causa ocorre quando o empregado comete erros que
tornam insustentáveis a relação trabalhista com a empresa.

Ações ou omissões graves no local de trabalho, condutas desonestas, atos de


improbidade, fraude, furto, repetição de faltas (desídia), embriaguez no
serviço, violação de segredo da empresa, são alguns dos motivos que levam o
trabalhador a ser demitido por justa causa.

Hora extra
A hora extra, também conhecida como hora suplementar ou hora
extraordinária, é o período de trabalho excedente à jornada habitual acordada
no contrato de trabalho. Pode ocorrer antes do início, no intervalo do repouso
e alimentação, após o período, dias que não estão no contrato (sábado,
domingo ou feriado).

Não é necessário o exercício do trabalho propriamente dito, mas só o fato de o


empregado estar à disposição do empregador, já configura-se como hora extra.

Aviso Prévio
O aviso prévio é a comunicação da rescisão do contrato de trabalho
previamente comunicada. Quando o trabalhador ou o empregador deseja
rescindir o contrato de trabalho sem justa causa, deverá, antecipadamente,
notificar à outra parte, através do aviso prévio.

Se o empregado pedir a demissão e não cumprir o aviso prévio de 30 dias, o


empregador poderá descontar o salário correspondente ao aviso. Se a empresa
demitir o trabalhador, o período do aviso prévio deverá ser indenizado.
Referencia bibliográficas

https://www.jusbrasil.com.br

https://www.pontotel.com.br/tipos - de -contrato - de -trabalho

https://blog.solides.com.br

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