Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Professora:
As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos
contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes,
assim dispõe o artigo 444 da CLT.
Com isso, a legislação traz várias modalidades de contratos de trabalho, como os contratos
por prazo determinado e indeterminado.
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
Contrato por prazo determinado
Considera-se como contrato de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência
dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da
realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
A legislação traz várias modalidades de contratos por prazo determinado, que são:
Contrato com as finalidades previstas no art. 443, §2° da CLT;
Contrato por prazo determinado, da lei 9.601/1998;
Contrato de estágio;
Contrato de aprendizagem;
Contrato por obra certa;
Contrato de safra;
Contrato/trabalho temporário;
Contrato por prazo determinado
Contrato com as finalidades previstas no §2° do art. 443 da CLT:
O §2° prevê três hipóteses para a válida contratação por prazo determinado:
Exemplo: A contratação de empregados para atender acréscimos temporários de serviços, como a contratação de um mestre de
obra para executar um serviço a curto prazo.
Exemplo: Contratação de empregados para uma fábrica de ovos de páscoa, ou seja, há uma grande demanda de serviços somente
nessa época do ano para essa empresa.
c) de contrato de experiência.
O prazo máximo desse contrato será de até 2 anos (exceto o de experiência que é de no máximo 90 dias) e poderá ser prorrogado
uma única vez.
Lembrando que é vedado a contratação de empregados por prazo determinado, para substituição de pessoal regular e
permanente, como já visto, somente para atender necessidade transitória que representem o acréscimo do número de empregado
na empresa e não utilizado para substituição.
Nesse tipo de contrato, caso haja uma rescisão de contrato antes do prazo, é previsto as indenizações dos artigos 479 e
480 da CLT.
Contrato por prazo determinado
Estágio não-obrigatório: É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
O estágio não caracteriza vínculo de emprego de qualquer natureza, desde que observados os requisitos legais, não sendo devidos
encargos sociais, trabalhistas e previdenciários, conforme dispõe os artigos 3º e 15 da Lei nº 11.788/2008.
Qual a jornada de trabalho do estagiário? A jornada do estagiário será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a
parte concedente (a empresa) e o aluno ou seu representante legal (em caso de menores de 18 anos) e deverá constar do Termo de
Compromisso de Estágio, conforme abaixo:
a) De quatro horas diárias e vinte horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
b) De seis horas diárias e trinta horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio
e do ensino médio regular;
c) De oito horas diárias e quarenta horas semanais, no caso de cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, desde que esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino, conforme
dispõe o art. 10 da Lei nº 11.788/2008.
Contrato por prazo determinado
Contrato de estágio:
Quantos estagiários a empresa pode ter?
Quando se tratar de estudantes de ensino médio não profissionalizante, de escolas especiais e dos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, o
número máximo de estagiários por estabelecimento concedente será calculado em relação ao quadro
de pessoal da parte concedente do estágio nas seguintes proporções:
I - de um a cinco empregados: um estagiário;
II - de seis a dez empregados: até dois estagiários;
III - de onze a vinte e cinco empregados: até cinco estagiários;
IV - acima de vinte e cinco empregados, até vinte por cento de estagiários.
No caso de filiais ou vários estabelecimentos, o cálculo será realizado para cada um deles. Caso
resulte em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior. (art. 17 da
Lei nº 11.788/2008)
Não se aplica o disposto acima aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.
Contrato por prazo determinado
Contrato de estágio:
OBSERVAÇÕES:
O Prazo de vigência do contrato de estágio, será de no máximo 2 (dois) anos, para o mesmo concedente, exceto
quando se tratar de estagiário portador de deficiência, conforme dispõe o art. 11 da Lei nº 11.788/08.
Para o estágio não obrigatório é compulsória a concessão de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a
ser acordada, bem como a concessão do auxílio-transporte.
É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de
recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
No momento da constituição do contrato de estágio, deverá ser formalizado um seguro contra acidente pessoas,
sendo que a cobertura deve abranger acidentes pessoais ocorridos com o estudante durante o período de vigência
do estágio, 24 horas/dia, no território nacional. Cobre morte ou invalidez permanente, total ou parcial, provocadas
por acidente. O valor da indenização deve constar do Certificado Individual de Seguro de Acidentes Pessoais e
deve ser compatível com os valores de mercado.
Contrato por prazo determinado
Contrato de aprendizagem:
O programa de aprendizagem é o regulamento que permite o meio de contratação com a opção para
admissão de menores de 16 anos. A partir de 14 anos de idade e desde que alcançados alguns
requisitos específicos, o menor poder adentrar no mercado de trabalho como aprendiz, desde que
estejam matriculados em um ensino técnico profissional.
A idade máxima para a contratação de aprendiz é de até 24 anos, salvo para deficientes.
Todos os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a matricular em cursos
profissionalizantes nacionais e empregar aprendizes na seguinte proporção:
- Mínimo: 5% dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem
formação profissional;
- Máximo: 15% dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem
formação profissional.
Os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos 07 (sete) empregados, são
obrigados a contratar aprendizes, de acordo com o percentual acima exposto.
Contrato por prazo determinado
Contrato de aprendizagem:
Quais empresas estão dispensadas de contratar aprendizes?
a) as microempresas e as empresas de pequeno porte;
b) as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional.
Qual a jornada de trabalho do aprendiz?
6 horas diárias, no máximo, para os que ainda não concluíram o Ensino Fundamental, computadas as horas
destinadas às atividades teóricas e práticas, cuja proporção deverá estar prevista no contrato;
8 horas diárias, no máximo, para os que concluíram o ensino fundamental, computadas as horas destinadas
às atividades teóricas e práticas, cuja proporção deverá estar prevista no contrato. Não é, portanto, possível uma
jornada diária de 8 horas somente com atividades práticas;
Ao menor aprendiz com a faixa etária entre 14 a 18 anos é vedado exercer as atividades em locais insalubres,
perigosas, atividades incompatível com o desenvolvimento físico, psicológico e moral e as atividades impedidas na
legislação.
Contrato por prazo determinado
O contrato por obra certa é um contrato por prazo determinado, sendo vinculado ao setor da
construção civil, fixando o contrato de trabalho ao período da obra em execução.
Esse contrato por se tratar de contrato por prazo determinado, não poderá ser estipulado
por mais de 2 anos, observada a regra do art. 451 da CLT, que estabelece o contrato de
trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma
vez passará a vigorar sem determinação de prazo.
Desta forma, o contrato por prazo determinado poderá ser prorrogado por uma única vez
dentro do período máximo de 2 anos.
Contrato por prazo determinado
Contrato de safra:
É aquele que tem sua duração dependente de variações estacionais das atividades
agrárias, assim entendidas as tarefas normalmente executadas no período compreendido
entre o preparo do solo para o cultivo e a colheita.
Assim, o contrato de safra vigorará enquanto durar o plantio, a colheita, o que
lhe enquadra em hipótese de modalidade de contrato por prazo determinado. Com isso, a
data do encerramento está vinculada ao término do plantio ou da colheita. Observando o
prazo máximo do contrato por prazo determinado, que é de até 2 anos.
Por isso, no contrato deve constar exatamente as etapas para as quais o empregado está
contratado, por exemplo: Se o trabalho é para preparação do terreno para o de plantio de
milho ou o plantio em si, ou é uma colheita de soja.
Contrato por prazo determinado
Trabalho temporário:
O Trabalho Temporário visa a prestação de serviço de pessoa física a uma empresa, para atender necessidade
transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços.
O trabalhador que prestar serviço a uma empresa terá seu contrato de trabalho intermediado por uma empresa
constituída para essa finalidade, ou seja, colocar pessoal especializado, por tempo determinado, a disposição de
outras empresas que o venha contratá-lo. Como por exemplo, para substituição de férias, licença maternidade,
auxílio-doença ou outros previstos em lei.
Para contratar um serviço temporário é obrigatória a celebração de contrato escrito entre as partes (Empresa de
Trabalho Temporário e Tomadora de Serviço), contendo em suas cláusulas o motivo e a modalidade da
remuneração.
O prazo do contrato de trabalho temporário não poderá ser superior a 180 dias corridos. Havendo a necessidade
de continuar com o empregado temporário e comprovada as condições que determinaram a contratação inicial, o
contrato poderá ser prorrogado apenas uma vez, por até 90 dias corridos.
Lembrando que, se o empregado temporário cumprir os períodos de 180 dias, mais os 90 dias da
prorrogação, este somente poderá ser colocado à disposição do mesmo cliente em outro contrato após o
prazo de 90 dias, contado do término do contrato anterior. Se a contratação não observar essa regra, será
caracterizado o vínculo empregatício entre o empregado e a empresa cliente.
CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO
Contrato por prazo indeterminado
Conforme determina o art. 443 § 3º, considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual
a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de
períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses,
independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os
aeronautas, regidos por legislação própria.
O contrato de trabalho intermitente deverá ser celebrado por escrito, informando o local de
prestação de serviço, os turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços, e
também as formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços.
A convocação deverá ser informada ao empregado com no mínimo três dias de antecedência, e
ele terá o prazo máximo de um dia útil para dar a resposta ao empregador.
Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato
das seguintes parcelas como: remuneração, férias proporcionais com acréscimo de um terço,
décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado e adicionais legais.
Ao final da prestação do serviço o empregado entrará em inatividade até que seja convocado
novamente.
Contrato de Autônomo
Considera-se autônomo quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais
empresas, bem como para outras pessoas físicas, sem relação de emprego.
Então o trabalhador autônomo presta serviço por conta própria e assume os riscos da sua atividade. Isso quer
dizer que não existe subordinação na relação formalizada com seu tomador.
Importante mencionar que, se existir a subordinação jurídica, será caracterizado o vínculo empregatício. O
reconhecimento da subordinação deverá ser demonstrado por meio de caso concreto e de forma comprovada.
Empregado Autônomo
Intra → dentro
Inter → entre
Assim:
O Intervalo Intrajornada → É o intervalo dentro da jornada;
E o Intervalo Interjornada → É o intervalo entre jornadas.
Como vimos anteriormente, o empregado não poderá trabalhar mais do que 8h diárias, com
possibilidade de realizar até 2h extras por dia, totalizando uma jornada de 10h diárias. Então para
realizar qualquer admissão contratual, as partes devem ajustar qual será o horário de trabalho do
empregado, intervalos, e se irá ser realizado acordo de compensação, banco de horas ou não.
O artigo 71 da CLT, prevê que em qualquer trabalho contínuo, é obrigatória a concessão de um
intervalo para repouso ou alimentação. E esse artigo traz as orientações quanto aos prazos para
intervalos, sendo:
Até 4 horas de trabalho: não será devido intervalo;
De 4 horas até 6 horas de trabalho: intervalo de 15 minutos;
Acima de 6 horas de trabalho: intervalo de no mínimo 1 hora, e no máximo 2 horas.
Caso o empregador não venha conceder o intervalo para repouso e alimentação, este ficará obrigado
a remunerar o período correspondente com um acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal de
trabalho.
Intervalos Interjornada
Banco de horas nada mais é do que um sistema de flexibilização da jornada de trabalho diária que
possibilita a posterior compensação de horas trabalhadas, ou seja, corresponde em aumentar a
jornada em determinados dias em função de outro suprimido, sem que essas horas configurem como
horas extras.
E conforme o artigo 59 § 2º diz: “Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de
acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano,
à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez
horas diárias”.
E o § 5º continua: “O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por
acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses”.
Então, o banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a
compensação ocorra no período máximo de seis meses, sendo superior a seis meses, deverá ser feito
através de acordo com o sindicato.
Banco de Horas
Requisitos para implantar o banco de horas:
a) Acordo individual (escrito de preferência) pois se houver qualquer situação contrária, a empresa
terá como comprovar;
b) O acréscimo diário máximo de até 2 horas;
c) Período máximo de até 6 meses, se a empresa quiser fazer superior a este, deverá ser feito
negociação com o sindicado.
d) A empresa deverá manter um controle das horas do Banco de Horas para cada empregado.
✅Importante frisar que o banco de horas só tem efeito durante a vigência do contrato de trabalho,
então caso ocorra à rescisão de contrato antes, sem que tenha havido toda a compensação, o
empregado tem direito de receber essas horas, com o acréscimo de pelo menos 50%, conforme prevê
o artigo 59 da CLT, § 3°, ou conforme determinar a CCT da categoria.
⚠️Lembrando que, quando reincide o contrato de trabalho do empregado e ele estiver devendo
horas, NÃO existe previsão na legislação autorizando o desconto dessas horas negativas na
rescisão de contrato.
INTERVALO
Voltamos em 10 minutos
DEPENDENTES – SALÁRIO
FAMÍLIA E IR
Dependentes – Salário Família
OBS: Quando o pai e a mãe forem segurados empregados dentro da mesma empresa,
ambos terão direito ao salário-família.
Dependentes – Salário Família
Salário Família – documentação exigida:
A manutenção do pagamento das cotas de salário-família pelo empregador está
condicionada à apresentação dos documentos indicados no quadro a seguir, observados
ainda a periodicidade e os prazos:
Documentação para
Periodicidade Prazo
Recebimento do Salário-Família
Uma única vez Momento da admissão Certidão de nascimento do filho
Após entender todos os processos principais para realizar uma admissão, chegou a hora de saber quais eventos enviar para o
eSocial após concluir a admissão.
Na fase 2 são os eventos não periódicos, onde compõe os dados dos trabalhadores, conforme abaixo:
S-2299 – Desligamento
Conceito: Este evento registra as alterações de dados cadastrais do trabalhador, tais como:
documentação pessoal, escolaridade, estado civil etc. Deve ser utilizado tanto para
empregados/servidores, inseridos através do evento S-2200, quanto para outros
trabalhadores sem vínculo de emprego cujas informações foram enviadas originalmente
através do evento específico de S-2300.
Quem está obrigado: Todo declarante cujo trabalhador, informado através do evento S-
2200 e S-2300, apresente alteração de dados cadastrais.
Prazo de envio: Deve ser transmitido até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao mês de
referência.
Pré-requisitos: Os dados cadastrais originais do trabalhador já devem ter sido enviados
através do evento S-2200 ou S-2300.
Fase 2 do eSocial
S-2206 - Alteração de Contrato de Trabalho / Relação Estatutária
Quem está obrigado: Todo declarante em relação ao contrato de trabalho que seja objeto
de alteração.
Prazo de envio: Deve ser transmitido até o dia 15 do mês ou até o envio dos eventos
mensais de folha de pagamento da competência em que ocorreu a alteração contratual
quando essa alteração puder ter impacto nos totalizadores. No entanto, quando da
prorrogação de contrato por prazo determinado o prazo será o dia seguinte.
Conceito: Este evento informa afastamentos temporários dos trabalhadores, elencados na Tabela 18, bem como,
eventuais alterações e prorrogações. Caso o empregado possua mais de um vínculo, é necessário o envio do evento para
cada um deles.
Quem está obrigado: Empregadores, toda vez que ocorrer afastamentos em decorrência de um dos motivos constantes
na Tabela 18 do eSocial.
Prazo de envio: Deve ser informado o afastamento temporário nos seguintes prazos:
a) se por acidente de trabalho ou doença decorrente do trabalho, com duração não superior a 15 dias, deve ser enviado até
o dia 15 do mês subsequente.
b) se por acidente de trabalho, acidente de qualquer natureza, ou doença com duração superior a 15 dias deve ser enviado
até o 16° dia da sua ocorrência.
Afastamentos temporários ocasionados pelo mesmo acidente ou doença não relacionados ao trabalho, que ocorrerem
dentro do prazo de 60 dias e totalizarem, no somatório dos tempos, duração superior a 15 dias, independentemente da
duração de cada afastamento, devem ser enviados, individualmente, até o dia em que são completados 16 dias de
afastamento.
Afastamento por acidente ou doença relacionados ou não ao trabalho, com qualquer duração, quando ocorrer dentro do
prazo de 60 dias do retorno de afastamento anterior pela mesma doença, que tenha gerado recebimento de auxílio-doença,
deve ser enviado no primeiro dia do novo afastamento.
Conceito: Este evento informa a reintegração, em sentido amplo, todos os atos que
restabelecem o vínculo do empregado/servidor, tornando sem efeito o desligamento.
Quem está obrigado: Todo declarante que tenha que reativar o vínculo do trabalhador,
observados os tipos existentes no leiaute deste evento.
S-2299 - Desligamento
Conceito: Neste evento é informado o desligamento do trabalhador.
Quem está obrigado: Empregadores. Este evento também é utilizado para informar a
transferência de um trabalhador para outro declarante, com a continuidade do vínculo
(exemplos: sucessão trabalhista, grupo econômico).
Quem está obrigado: Empregadores/órgão público, quando utilizarem mão de obra desses
trabalhadores, sem vínculo de emprego ou estatutário, bem como outros trabalhadores (em
sentido amplo), como os das categorias 307 (militar efetivo), 903 (bolsista, nos termos da Lei
n° 8.958/94) e 904 (participante de curso de formação, como etapa de concurso público, sem
vínculo de emprego/estatutário). A parte concedente de estágio é obrigada a enviar os dados
dos estagiários, independentemente da sua relação civil com o agente de integração.
Prazo de envio: Até o dia 15 do mês subsequente.
Pré-requisitos: Envio do evento S-1000.
Fase 2 do eSocial
Conceito: Neste evento é informado a atualização dos dados contratuais relativos aos
trabalhadores que não possuem vínculo emprego/estatutário.
Quem está obrigado: O declarante que deixar de utilizar mão de obra de Trabalhador sem
vínculo de emprego/estatuto, cujo envio da informação no evento S-2300 for obrigatório.
Prazo de envio: Para informação de encerramento da prestação de serviço de diretor não
empregado (Categoria 721) que gere direito à movimentação do FGTS, o prazo é até 10 dias
a contar data do encerramento. Nos demais casos, o prazo é até o dia 15 do mês seguinte à
data do desligamento. Caso na data não haja expediente bancário, deve-se antecipar esse
envio para o dia útil imediatamente anterior.
Pré-requisitos: Envio do evento S-2300 e, quando for o caso, os eventos S-1005, S-1010,
S-1020 e S1070.
AULA PRÁTICA
(Fazer uma admissão na
prática e emitir os relatórios)