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R: Nos moldes do art. 445, da CLT, a duração do contrato de experiência é de, no máximo, 90 dias,
sendo que o art. 451, também da CLT, permite uma única prorrogação, porém, até o limite máximo de
90 dias.
ALTERAÇÃO CONTRATUAL
- Pode alterar o contrato de trabalho? O que é preciso para que isso ocorra?
R: Qualquer alteração contratual, conforme art. 468 da CLT, deve observar os seguintes requisitos:
1) mútuo consentimento (concordância) das partes; 2) que da alteração o empregado não sofra nenhum prejuízo, direta
ou indiretamente, não só pecuniários, mas de qualquer natureza (como benefícios, jornada de trabalho,
vantagens, saúde e segurança e etc.) anteriormente garantidos.
Portanto, qualquer alteração em desconformidade com os requisitos acima não produzirá qualquer efeito no contrato de
trabalho.
A CLT estabelece algumas situações em que o empregador tem o direito de alterar o contrato de
trabalho. Algumas delas são:
• mudança do local da prestação do serviço, desde que não haja mudança de domicílio pelo empregado, ou seja, quando
não caracterizada a transferência;
• mudança no turno do trabalho — de manhã para tarde ou do turno noturno para o diurno;
• alteração de função, condicionada à não ocorrência de rebaixamento do empregado;
• transferência para localidade diversa da estipulada inicialmente no contrato de trabalho, no caso de empregado
que exerça função de confiança;
• transferência em razão da extinção do estabelecimento onde o trabalhador realizava suas funções;
• transferência do empregado para local diferente daquele onde as atividades são desenvolvidas, sempre que houver
necessidade do serviço, sob a condição de pagamento suplementar, nunca inferior a 25% do salário.
Tem que fazer registro formal dessa alteração?
A maioria das alterações ocorridas no contrato de trabalho deve ser anotada na CTPS do trabalhador, além disso
é bom anexar ao contrato anterior a alteração assinada pelo colaborador.
Na CTPS, devem ser anotadas todas as informações necessárias à aquisição de direitos pelo empregado, tanto
trabalhistas quanto direitos junto à previdência social.
Por isso, é indispensável anotar:
• o início do contrato de trabalho;
• as alterações efetuadas no salário dos empregados;
• as mudanças em razão da data-base da categoria;
• as informações sobre o gozo e pagamento de férias;
• as modificações de função;
• os valores referente a contribuição sindical laboral descontada em março de cada ano;
• e a rescisão do contrato de trabalho.
Por outro lado, não é preciso anotar na CTPS modificações de procedimentos, que não alteram substancialmente o
contrato de trabalho, como mudança de setor, troca de horário de prestação do serviço, entre outros.
É importante ressaltar que a legislação proíbe o empregador de anotar informações que possam depreciar ou
prejudicar o trabalhador, como os motivos da demissão ou a sua espécie — se foi por justa causa ou não.
CONTRATO DE TEMPO
PARCIAL
- Como funciona essa modalidade de contrato de trabalho?