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DIREITO:
Uma característica muito importante e frequente deste curso é a de que não há como
estudarmos toda a rotina deste setor tão importante na estrutura organizacional de
uma empresa, sem nos relacionarmos com o Direito.
Contrato de Experiência;
Contrato por prazo indeterminado;
Contrato por prazo determinado;
Contrato Doméstico;
Contrato Safra;
Contrato por Obra Certa;
Contrato de Aprendizagem;
TIPOS DE CONTRATO DE
TRABALHO:
Sem vínculo empregatício:
Contrato Avulso;
Contrato Eventual;
Contrato Estágio;
O CONTRATO AUTÔNOMO:
Como o próprio nome sugere, trabalho autônomo é aquele prestado por
profissional independente no ajuste e na execução de seu trabalho, ou
seja, por pessoa que tem o poder de organizar, controlar e disciplinar suas
atividades, sem qualquer subordinação hierárquica.
CLT artigos 41 a 48: obrigatória a adoção de FRE ou LRE que devem ser devidamente
legalizadas perante a SRTE;
Importância não só perante terceiros, mas também, para o empregador no que tange
à comprovação de contrato de trabalho;
ATENÇÃO !
Divida o número de horas-relógio por 52,5 (corresponde a 52’30") e multiplique por 60':
nº de horas : 52,5 x 60 = nº de horas noturnas.
Exemplos:
7 horas relógio
7 : 52,5 x 60 = 8 horas noturnas
4 horas relógio
4 : 52,5 x 60 = 4,6 horas noturnas
DESCONTOS
Faltas, atrasos e saídas antecipadas injustificadas, correspondem ao desconto em folha de
pagamento do funcionário, referente período que o mesmo esteve ausente da empresa. Os
dias correspondentes às faltas, serão computados para efeito de férias e 13º salário e deverão
ser lançados em dias. Já os atrasos e saídas antecipadas, deverão ser lançados em horas e não
serão computados para efeito de férias e 13º salário. Em se tratando de funcionários
horistas, além dos dias de faltas injustificadas, horas dos atrasos e saídas antecipadas,
devemos efetuar também o desconto do DSR correspondente a semana da falta ou atraso.
Conforme preceitua a Lei 605/49 artigos 6 e 7 respectivamente. Os dias correspondentes ao
desconto do DSR não serão computados para efeito de férias e 13º salário.
MENSALISTAS E
COMISSIONADOS
Imaginando que um funcionário tenha uma remuneração de R$ 954,00 por mês,
teremos o seguinte:
SD = 954,00 / 30 => 31,80 (Salário dia) SH = 954,00 / 220,00 => 4,34 (Salário hora)
Qtde de faltas =>2 dias Qtde de Atrasos e Saídas Antecipadas => 16 Horas
Faltas = SD x qtde de faltas Atrasos e Saídas = SH x qtde de Horas
Faltas = 31,80 x 2 Atrasos e Saídas = 4,34 x 14,6666
Faltas = 63,60 Atrasos e Saídas = 63,60
DESCONTOS
No cálculo das faltas, atrasos e saídas antecipadas, não existe diferença entre mensalista, comissionado e
horista. A grande diferença está no desconto das Faltas DSR, que no caso do horista o funcionário perde o
direito aos DSR’s da semana, neste caso teremos que verificar se as faltas e atrasos foram na mesma
semana ou em semanas diferentes e quantos domingos e feriados existiram na semana da falta e ou
atraso. O desconto DSR não poderá ser lançado juntamente com as Faltas Normais, logo deve-se utilizar
eventos distintos.
Exemplo: Duas faltas na mesma semana com apenas 1 DSR na semana, usando os mesmos valores de
salário dia, teremos:
Faltas DSR = SD x 1 Faltas
Faltas DSR = 22,00
ATENÇÃO!
DSR Adicional Noturno = Valor do Ad. Noturno / Dias Úteis x Dias Não Úteis
DSR das Horas Extras = Valor das horas extras / Dias Úteis x Dias Não Úteis
IRRF
( = ) Rendimentos Tributáveis
( - ) Contribuição Previdenciária
( - ) Pensão Alimentícia
( - ) Dedução por Dependentes
( = ) Base de Cálculo para Tabela
( x ) Alíquota da faixa
( = ) IRRF devido
( - ) Parcela Dedutora
( = ) IRRF Descontado
Faltas = Salário de CTPS / 30 x quantidade de faltas
Período Aquisitivo
Período de Gozo
FÉRIAS...
Período Aquisitivo
Período de Gozo
FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS EM
ATÉ TRÊS PERÍODOS
Art. 134: alterado o § 1º:
desde que haja “concordância” do empregado, as férias poderão ser fracionadas em até três
período (um deles não inferior a 14 dias), o que está de acordo com a Convenção 132 da OIT.
O empregado que ficar doente durante as férias não terá seu período de gozo
suspenso ou interrompido.
Dessa forma, foi alterado o regime do aviso prévio fixo em 30 dias, previsto no artigo 487, II da CLT,
estipulando-se agora uma forma variável, a proporcionalidade por tempo de serviço, como forma de uma
contrapartida à dedicação do trabalhador à empresa.
COMENTÁRIOS DA LEI 10.506 / 2011
QUE TRATA DO AVISO PRÉVIO
Tentaremos esclarecer os pontos controvertidos sobre o regime do aviso prévio
proporcional ao tempo de serviço, com o objetivo de elucidar tanto empresas
quanto trabalhadores dos direitos e deveres provenientes da nova lei.
APLICAÇÃO DA REGRA DE ACRÉSCIMO
DE 3 DIAS POR ANO DE SERVIÇO
Assim, a nova lei só se aplica aos contratos que estavam em vigor na data de sua
vigência e em contratos firmados após a mencionada data.
Aplicação da Lei no Tempo
Frise-se que o aviso prévio proporcional é direito constitucional de todos os
trabalhadores, de maneira que a Lei 12.506 apenas definiu um critério para seu
cálculo a ser aplicado no momento da rescisão contratual. Dessa forma, aviso
prévio proporcional refere-se a direito adquirido, mas não concedido, devendo-se
aplicar a regra de contagem do tempo de serviço vigente no momento da extinção
do contrato de trabalho.
A PROJEÇÃO DO AVISO PRÉVIO E A
ANOTAÇÃO NA CTPS
As regras do artigo 487, §1º e 489 da CLT não foram alteradas pela Lei 12.506/2011 e devem
continuar sendo aplicadas. Dessa maneira, a rescisão do contrato de trabalho apenas se torna
efetiva após a expiração do prazo do aviso prévio, ou seja, a única alteração é a de que agora
o prazo a ser levado em conta para a rescisão definitiva do contrato seguirá a nova lei,
variando entre 30 e 90 dias.
De acordo com o artigo 10, inciso II, alínea "a" do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal/88, o empregado eleito para
o cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato, não pode ser
dispensado arbitrariamente ou sem justa causa.
GESTANTE
O artigo 10, II, "b" do Ato das
Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição Federal/88
confere à empregada gestante a
estabilidade provisória, desde a
confirmação da gravidez até cinco
meses após o parto.
DIRIGENTE SINDICAL
De acordo com o artigo 543, parágrafo 3º da CLT, e artigo
8º da Constituição Federal, não pode ser dispensado do
emprego o empregado sindicalizado ou associado, a
partir do momento do registro de sua candidatura a
cargo de direção ou representação, de entidade sindical
ou associação profissional, até um ano após o final do
seu mandato, caso seja eleito, inclusive como suplente,
salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos
termos da legislação.
DIRIGENTE DE COOPERATIVA
A Lei nº 5.764/71, art. 55, prevê que “os
empregados de empresas que sejam
eleitos diretores de sociedades
cooperativas por eles mesmos criadas
gozarão das garantias asseguradas aos
dirigentes sindicais pelo art. 543 da CLT”
– ou seja, desde o registro da candidatura
até um ano após o término de seu
mandato.
ACIDENTE DO TRABALHO
De acordo com o artigo 118 da Lei nº 8.213/91, o
segurado que sofreu acidente do trabalho tem
garantida, pelo prazo de 12 meses, a manutenção de
seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação
do auxílio-doença acidentário, independente de
percepção de auxílio-acidente. Significa dizer que tem
garantido o emprego o empregado que recebeu alta
médica, após o retorno do benefício previdenciário.
ESTABILIDADES PREVISTAS EM ACORDO
COLETIVO DE TRABALHO E/OU
CONVENÇÃO COLETIVA
Os sindicatos, com a intenção de assegurar aos empregados garantia de
emprego e salário, determinam em Acordos e Convenções algumas
estabilidades, tais como: Garantia ao Empregado em Vias de
Aposentadoria Aviso Prévio Complementação de Auxílio-Doença
Estabilidade da Gestante O empregador deverá verificar, junto ao
sindicato, as garantias asseguradas à categoria profissional a que
pertencem os seus empregados, visto que as situações apresentadas
podem não contemplar todas as hipóteses.
INDENIZAÇÃO ADICIONAL (art. 9º da Lei nº
7.238/84)
(Desligamento nas vésperas da data base)
A Lei nº 6.708/79 e a Lei nº 7.238/84 , em ambas no artigo 9º, determinam uma indenização
adicional, equivalente a um salário mensal, no caso de dispensa sem justa causa.
Lei nº 7.238/84: Art. 9º - O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias
que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a 1
(um) salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.
O Enunciado TST nº 306 ratificou o direito a esta indenização, dispondo: "É devido o pagamento da
indenização adicional na hipótese de dispensa injusta do empregado, ocorrida no trintídio que
antecede a data-base. A legislação posterior não revogou os arts. 9º da Lei nº 6.708/79 e 9º da Lei
nº 7.238/84."
INDENIZAÇÃO ADICIONAL (art. 9º da Lei nº
7.238/84)
(Desligamento nas vésperas da data base)
O Enunciado TST nº 306 ratificou o direito a esta indenização, dispondo: "É
devido o pagamento da indenização adicional na hipótese de dispensa injusta
do empregado, ocorrida no trintídio que antecede a data-base. A legislação
posterior não revogou os arts. 9º da Lei nº 6.708/79 e 9º da Lei nº 7.238/84."
SUSPENSÃO DE CONTRATO
(APOSENTADORIA POR INVALIDEZ)
• O artigo 475 da CLT preceitua: "O empregado que for aposentado por invalidez
terá suspenso o seu contrato de trabalho durante prazo fixado pelas leis de
previdência social para a efetivação do benefício.
• § 1º - Recuperando o empregado a capacidade para o trabalho e sendo a
aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à função que ocupava ao
tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-
lo por rescisão do contrato de trabalho, nos termos do art. 477 e 478, salvo na
hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a indenização deverá ser
paga na forma do art. 497.
• § 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá
rescindir, com este, o respectivo contrato de trabalho, sem indenização, desde
que tenha havido ciência da interinidade ao ser celebrado o contrato."
• Portanto, a CLT remete para a legislação previdenciária a fixação do prazo máximo
gerador da suspensão do contrato.
EXAMES MÉDICOS PERICIAIS
• RETORNO VOLUNTÁRIO À ATIVIDADE PROFISSIONAL
Se o aposentado por invalidez retornar voluntariamente à atividade
profissional, o benefício será imediatamente cancelado (art. 46 da Lei
8213/91 ).
• RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE DE TRABALHO
A Lei nº 8.213/91 explicita, no seu art. 47, a distinção entre a recuperação
da capacidade de trabalho dentro de cinco anos e para função que
desempenhava na empresa no momento em que se tornou inativo da
Previdência Social e as demais hipóteses:
"Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do
aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:
(Vide Apostila)
RESCISÃO DE CONTRATO DE
TARBALHO
RESCISÃO POR TÉRMINO DE
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
• É quando uma das partes decide não dar continuidade ao contrato, sendo que
para tanto deverá o empregador indenizar o empregado com as reparações
econômicas pertinentes.
• Eventos Básicos a serem Calculados:
Saldo de Salários
Férias Proporcionais + 1/3
13º proporcional
FGTS depositado
RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA
• É quando não há um motivo legal que justifique a rescisão do contrato de
trabalho, sendo que para tanto deverá o empregador indenizar o
empregado com as reparações econômicas pertinentes. Eventos Básicos a
serem Calculados, quando o empregado tem menos de 01 ano de registro:
Saldo de Salários
Férias (Proporcionais, Vencidas e do Aviso Prévio Indenizado) + 1/3
13º proporcional + 13º salário do aviso prévio indenizado
Aviso Prévio indenizado ou trabalhado (Contrato vigente por mais de 03
meses)
FGTS + Multa Rescisória
Demais verbas da rotina de trabalho dependendo de cada caso. (ex.
Periculosidade, Adicional Noturno + 1/3, etc)
RESCISÃO COM JUSTA CAUSA (ART. 482 DA
CLT)
• A rescisão do contrato de trabalho com justa causa pode ocorrer quando
empregado ou empregador, ou mesmo ambos (culpa recíproca), praticam faltas
graves, previstas em lei, que autorizem esse procedimento.
• As faltas que, praticadas pelo empregado, constituem justa causa para rescisão
do contrato de trabalho pelo empregador estão previstas no art. 482 da CLT.
• Aquelas que, praticadas pelo empregador, autorizam o empregado a considerar
rescindido o contrato e pleitear seus direitos estão previstas no art. 483 do
mesmo diploma legal.
• Os direitos devidos ao empregado variam em cada situação, conforme se verá a
seguir:
Saldo de Salários
Férias Vencidas (Se tiver)
13º 12/12 (Se tiver)
RESCISÃO INDIRETA – JUSTA CAUSA PEDIDO
PELO EMPREGADO (ART. 483 DA CLT)
Saldo de salários;
Metade do aviso-prévio; (Quanto o contrato tiver mais de 03 meses de
vigência)
Metade do décimo terceiro proporcional;
Metade das férias proporcionais;
Metade da multa do FGTS (20%)
Férias vencidas
Saque do FGTS
RESCISÃO POR ACORDO MUTUO (ART 484-
A)
• Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre
empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas
trabalhistas:
• I – por metade:
Multa por atraso no pagamento das verbas rescisórias: ocorrendo atraso no pagamento da rescisão, deverá
a empresa pagar multa para o empregado e para o governo.
A multa para empregado é de 1 (um) salário base. Já a parte do governo equivale, atualmente, a 160
(UFIRs), recolhido na guia DARF. Art. 477, § 8º da CLT.
PRAZO DE PAGAMENTO DE RESCISÃO
• ATÉ O 10º DIA A CONTAR COM A DATA DO DESLIGAMENTO.
DÚVIDAS?