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Agrupamento de Escolas Dr.

ª Laura Ayres
EFA – Nível Secundário
Cidadania e Profissionalidade 1 - Direitos e Deveres

Deveres e Direitos laborais DR2


Direitos, Deveres e Contextos globais DR4

Direitos e deveres laborais DR2

Direitos, Deveres e Contextos globais DR4

Formadora: Patrícia Pereira


Formando: Tiago Moura

Quarteira, 17 janeiro de 2018


Índice

Índice Pág. 1
Introdução Pág. 2
Direitos e deveres dos trabalhadores Pág. 3
Contratos de trabalho Pág. 4
Organismos de defesa do trabalhador Pág. 5
Sindicatos Pág. 6
Conflitos entre trabalhadores e patrões Pág. 7
Fundação da CEE Pág. 8
Acordo de Schengen Pág. 9
Tratado de Maastricht Pág. 10
Tratado de Lisboa Pág. 11
Direitos dos Cidadãos Europeus Pág. 12
Declaração Universal dos Direitos Pág. 13
Humano
Violação dos Direitos Humanos Pág. 14
Conclusão Pág. 15
Webgrafia Pág. 16
Introdução
Direitos e Deveres dos Trabalhadores

Em Portugal, como na maior parte dos países, existe um conjunto de legislação


que rege as relações entre os trabalhadores e os patrões, nos locais de trabalho. Destaca-
se, no nosso país, o Código do Trabalho, que junta num único documento um conjunto
de regras que definem as relações laborais, salvaguardando, em muitas situações, os
trabalhadores que durante anos estiveram desprotegidos dos abusos do patronato.
O Código do Trabalho apresenta um conjunto de direitos e de deveres dos
trabalhadores e dos patrões.
De seguida, apresento um conjunto de direitos que cabem a todos os
trabalhadores.

Direitos:
Segurança no trabalho: De acordo com as leis laborais, todos os trabalhadores têm o
direito de trabalhar em condições de segurança e a empresa é responsável por assegurar
que todas as regras de segurança são cumpridas e que as medidas das mesmas são
aplicadas. E também é responsabilidade da entidade patronal informar os trabalhadores
sobre os equipamentos e normas a seguir e usar para que se efetue o trabalho em
segurança.
Direito à proteção na gravidez e parentalidade: Uma trabalhadora grávida durante o
tempo de gestação tem direito à dispensa do trabalho para comparecer a consultas,
tantas vezes quantas necessárias, incluindo o acompanhamento de preparação para o
parto. Após o nascimento do bebé, segundo as leis laborais, os pais têm direito a licença
parental inicial. Depois de regressar ao trabalho, a mãe, durante o tempo de
amamentação, tem direito a dispensa para amamentação, apenas a duas horas diárias.

Direito a férias, feriados e faltas: Todo e qualquer trabalhador tem direito a férias
remuneradas, no máximo ate 22 dias úteis, sendo as mesmas referentes ao serviço
prestado no ano anterior. O direito às férias é um direito insubstituível, não podendo o
mesmo ser substituído por qualquer tipo de compensação, económica ou de qualquer
tipo.
O Código do Trabalho também prevê situações em que os trabalhadores podem faltar,
sendo que o numero de faltas dependo do motivo que leva o trabalhador a faltar.

Direito à retribuição: A remuneração pelo trabalho exercido pelo colaborador é o


pagamento de um salário. No salário está incluída uma retribuição base e outras
prestações regulares e periódicas feitas em dinheiro ou em espécie. Estão também
incluídos os subsídios de Natal e de férias – com valor igual a um mês de remuneração.

Estas são as principais condições a que o trabalhador tem direito. No caso de não
cumprimento das mesmas, poderá ver-se na exigência de denunciar a sua empresa.
O artigo 59.º da Constituição Portuguesa, que a seguir se transcreve, apresenta
alguns dos direitos acima enunciados.

“Artigo 59.º - Direitos Dos Trabalhadores


Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de
origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:
a) À retribuição do trabalho, (…) observando-se o princípio de que para trabalho igual
salário igual, de forma a garantir uma existência condigna;
b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, (…);
c) A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;
d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso
semanal e a férias periódicas pagas;
e) À assistência material, quando involuntariamente se encontrem em situação de
desemprego;
f) A assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença
profissional.”

Constituição da República Portuguesa

Deveres do Trabalhador

“Artigo 128.º

Deveres do Trabalhador

1 - Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:


a) Respeitar e tratar o empregador, os superiores hierárquicos, os companheiros
de trabalho e as pessoas que se relacionem com a empresa, com urbanidade e probidade;
b) comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
c) realizar o trabalho com zelo e diligência;
d) Participar de modo diligente em ações de formação profissional que lhe sejam
proporcionadas pelo empregador;
e) Cumprir as ordens e instruções do empregador respeitantes a execução ou disciplina
do trabalho, bem como a segurança e saúde no trabalho, que não sejam contrárias aos
seus direitos ou garantias;
f) guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por conta própria ou
alheia em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à sua
organização, métodos de produção ou negócios;
g) velar pela conservação e boa utilização de bens relacionados com o trabalho que lhe
forem confiados pelo empregador;
h) promover ou executar os atos tendentes à melhoria da produtividade da empresa;
i) Cooperar para a melhoria da segurança e saúde no trabalho, nomeadamente por
intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim;
j) Cumprir as prescrições sobre segurança e saúde no trabalho que decorram de lei ou
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.
2 — O dever de obediência respeita tanto a ordens ou instruções do empregador como
de superior hierárquico do trabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhe forem
atribuídos.”
Código do Trabalho

De acordo com o estipulado no artigo 128.º do Código do Trabalho, os


principais deveres dos trabalhadores são:
- Respeitar o empregador;
- Ser assíduo e pontual;
- Trabalhar com zelo e diligência;
- Cumprir as ordens do empregador ou superior hierárquico;
- Cumprir as regras de higiene e segurança no trabalho.

Contrato de trabalho

De acordo com a lei, o contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa
singular se submete, mediante pagamento, a prestar os seus serviços a outra
pessoa ou empresa, no âmbito de organização e sob a autoridade da mesma com
a qual celebrou contrato.
A lei portuguesa solicita que os contratos de trabalho a termo certo, a
termo incerto, intermitente e a tempo parcial, bem como os contratos de trabalho
temporário, sejam apresentados por escrito. Já no contrato de trabalho por tempo
indeterminado ou ao contrato de muito curta duração não existe essa necessidade
de ser apresentado por escrito.

Tipos de contrato de trabalho

Contrato de trabalho a termo certo: O contrato a termo certo é um contrato celebrado


entre a entidade empregadora e o funcionário para fins de satisfação de necessidades
temporárias da empresa.
Um contrato a termo certo é celebrado e renovado por um período máximo de 3
anos e deve ser celebrado por escrito e assinado tanto pela entidade patronal como pelo
funcionário.

 Contratos de pessoas à procura do 1º emprego - 18 meses


 Lançamento de uma nova atividade de duração incerta, bem como o de inicio de
laboração de empresa ou de estabelecimento pertencente a empresa com menos de 750
trabalhadores - 2 anos
 Contratos fundamentados numa necessidade temporária da empresa - 3 anos

Um contrato a termo certo pode ser renovado por acordo entre as partes
intervenientes, estando sujeito à verificação das condições iniciais da sua celebração. A
caducidade do contrato verifica-se aquando do fim do prazo estabelecido no contrato e
mediante um comunicado por escrito, do empregador ou do empregado, num prazo de 8
ou 15 dias antes do término do contrato, manifestando a vontade de cessar o mesmo.

Contrato de Trabalho Sem Termo

Um contrato de trabalho sem termo é um contrato celebrado entre a entidade


patronal e o funcionário sem uma duração pré-estabelecida. O contrato sem termo não
implica a existência de qualquer formalidade especial, tendo a possibilidade de ser
celebrada de forma verbal ou por escrita. Mas a entidade patronal é obrigada a
fornecer ao trabalhador, por escrito, informações sobre os dados fundamentais do
respetivo contrato ou relações de trabalho, como por exemplo:

 Identificação de ambas as partes intervenientes no contrato;


 O local de trabalho;
 O horário de trabalho diário e semanal;
 A data em que se celebra o contrato e quando esta entra em vigor;
 Função do trabalhador;
 Informações sobre o valor e periodicidade da remuneração de base inicial, assim como
quaisquer outros tipos de remunerações auferidos;
 Definição dos prazos de aviso prévio em caso de denúncia ou rescisão do contrato.

Deve ser definido o período experimental, durante a qual qualquer uma das
partes pode rescindir o contrato sem aviso prévio e sem a necessidade de invocação de
justa causa, não havendo direito a qualquer indemnização.

Organismos de defesa dos trabalhadores

Os organismos de defesa dos trabalhadores são nada mais que sindicatos, que
protegem os direitos dos trabalhadores e que tentam com que o trabalhador tenha boas
condições de trabalho, alguns desses sindicatos são:
- CGTP
- UGT
- OIT
Estes três organismos são os que mais lutam pelos direitos dos trabalhadores
tendo em vista os direitos dos mesmos.
CGTP

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) é uma


confederação sindical fundada a 1 de outubro de 1970 em Lisboa. A CGTP é membro
da Confederação Europeia de Sindicatos. Como qualquer organização unitária, a CGTP
afirma-se independente. A CGTP é tradicionalmente influenciada pelo Partido
Comunista Português, ainda que no seu seio intervenham trabalhadores de outras cores
políticas, tais como do PS, organizados na Corrente Sindical Socialista, católicos, ,
do Bloco de Esquerda, e mesmo alguns anarcossindicalistas, e muitos trabalhadores sem
partido

Direção
Os órgãos da CGTP-IN são:
1. congresso;
2. plenário de sindicatos;
3. conselho nacional: é constituído por 147 membros, eleitos quadrienalmente pelo
congresso. Compete-lhe dirigir e coordenar a atividade da CGTP, eleger e destituir
o secretário-geral bem como eleger e destituir a comissão executiva do conselho
nacional e o secretariado do conselho nacional;
4. comissão executiva do conselho nacional;
5. secretariado do conselho nacional;
6. conselho fiscalizador.

A CGTP-IN define-se a si própria como «organização sindical de classe,


unitária, democrática, independente e de massas. Tem as suas raízes e assenta os seus
princípios nas gloriosas tradições de organização e de luta da classe operária e dos
trabalhadores portugueses.
A 6 de outubro de 1995 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Mérito.

UGT

A União Geral de trabalhadores é uma Confederação Sindical constituída por


76 sindicatos e 3 federações que, partindo dos princípios básicos da defesa dos
trabalhadores, da solidariedade e da participação, visa edificar uma sociedade mais
justa, livre e igualitária.
É uma organização autónoma e independente dos empregadores, do Estado, dos
partidos e de outras associações de natureza política, regendo-se pelos princípios do
sindicalismo democrático.

Os seus objetivos principais são:


 Luta pelo direito ao trabalho
 Defesa dos direitos das pessoas de terceira idade e da melhoria das condições de vida
dos aposentados e reformados;
 Luta pela livre escolha do emprego e sua segurança;
 Promoção da formação cultural-profissional e político-sindical dos representados pelos
sindicatos seus filiados;
 Defesa das condições de vida dos trabalhadores;
 Promoção do combate às desigualdades salariais, devido a raça, sexo ou religião;
 O pleno emprego;
 Defesa do Estado Providência;
 Defesa do Estado de Direito;
 Promoção da igualdade de oportunidades.

OIT

A Organização Internacional do Trabalhador (OIT) desenvolve um projeto


em favor da redução da pobreza, de uma globalização justa e na melhoria de
oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho digno e em
condições de liberdade, igualdade, segurança e dignidade humana.

Objetivos da OIT:

Emprego:
Promover o emprego através da criação de um ambiente institucional e económico
sustentável, de modo que:
-os indivíduos possam desenvolver e atualizar capacidades e competências de que
necessitam para trabalhar produtivamente, tendo em vista a sua realização pessoal e o
bem estar coletivo;
- todas as empresas, públicas ou privadas, sejam sustentáveis, com vista à promoção do
crescimento e à criação de mais possibilidades e perspetivas de emprego e rendimentos
para todos;
- as sociedades possam realizar os seus objetivos de desenvolvimento económico,
alcançar melhores níveis de vida e progresso social.

Proteção social
Desenvolver e reforçar medidas de proteção social – segurança social e proteção dos
trabalhadores – sustentáveis e adaptadas às circunstâncias nacionais, nomeadamente:
-  extensão da segurança social a todos, incluindo medidas para garantir um rendimento
mínimo a todos os que necessitem de tal proteção;
- condições de trabalho saudáveis e seguras;
- políticas em matéria de salários e rendimentos, duração do trabalho e outras condições
de trabalho.

Diálogo social

Promover o diálogo social, como método mais adequado para:


- adaptar a implementação dos objetivos estratégicos às necessidades e circunstâncias de
cada país;
- traduzir o desenvolvimento económico em progresso social e o progresso social em
desenvolvimento económico;
- facilitar a formação de consensos sobre as políticas nacionais e internacionais com
impacto nas estratégias e programas para o emprego e o trabalho digno;
- tornar a legislação do trabalho e as instituições mais eficientes.
Direitos no trabalho

Respeitar, promover e aplicar os princípios e direitos fundamentais no trabalho, que se


revestem de particular importância, não só como direitos, mas também como condições
necessárias à plena realização de todos os objetivos estratégicos, tendo em conta:
- que a liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva
se revestem de uma importância particular na prossecução dos quatro objetivos
estratégicos;
- a violação dos princípios e direitos fundamentais no trabalho não poderá ser invocada
ou utilizada como vantagem comparativa legítima e que as normas do trabalho não
deverão ser usadas para fins comerciais protecionistas.

Conflitos entre trabalhadores e patrões

“Dezenas de trabalhadores da Unicer manifestaram-se hoje junto à sede da


empresa, em Leça do Balio, Matosinhos, para exigir o cancelamento do encerramento
da fábrica e do despedimento de trabalhadores.

Dezenas de trabalhadores da Unicer manifestaram-se hoje junto à sede da


empresa, em Leça do Balio, Matosinhos, para exigir o cancelamento da decisão de
encerramento da fábrica de Santarém e do despedimento de trabalhadores.
“O que queremos mesmo é partir para o diálogo, sentar à mesma mesa com a
administração e chegar a consensos porque temos a certeza que eles existem. Aliás,
demos essa indicação à empresa que tínhamos propostas que os trabalhadores nos
fizeram chegar, propostas de agilização de negócio, de emagrecimento de setores e de
poupanças que impediriam todo este processo”, explicou o coordenador da Comissão de
Trabalhadores. Eduardo Andrade referiu que a comissão de trabalhadores “não vê com
maus olhos que a empresa queira agilizar o seu negócio e que proponha aos
trabalhadores propostas de rescisão amigável desde que fique apenas e só dependente
dos trabalhadores a decisão de aceitarem ou não”, o que não estará a acontecer.
Afirmou que estão a ser exercidas “pressões sobre as pessoas convidadas a
rescindir”, referindo que “ainda ontem [terça-feira] a Autoridade para as Condições de
Trabalho corroborou isto e deverá notificar a empresa” sobre o que constatou no local.
De acordo com o mesmo responsável, a greve decretada para hoje pelas
estruturas sindicais está a ter uma “adesão total” no setor da produção. Na concentração,
que terminou cerca das 11:00, estiveram também trabalhadores da fábrica de Santarém.
José Limeiro, trabalhador da Unicer há 20 anos em Santarém, explicou que
“objetivo é demonstrar desacordo em relação à decisão de empresa de encerrar o centro
de produção de Santarém e despedir 70 trabalhadores”.
“Essa é a causa que nos move por acharmos que existiriam outras possibilidades de
fazer este trabalho, uma vez que a empresa deu lucros”, disse.
A Unicer divulgou hoje ter concluído a primeira fase do processo de
reajustamento anunciado em outubro, tendo chegado a acordo indemnizatório com 65
trabalhadores da estrutura central e de apoio ao negócio.”
Este excerto de uma notícia retirada do Site do Jornal O Observador é um
pequeno exemplo de conflitos entre trabalhadores e patrões.

Na verdade, desde sempre trabalhadores e patrões tiveram interesses


antagónicos: os patrões visam o lucro, já os trabalhadores manifestam um maior
interesse pelas suas condições de trabalho: número de horas de trabalho, salários,
condições de higiene e segurança, proteção social …. Isto significa que há um
conflito de interesses que poderá ser resolvido, mas apenas com recurso ao
diálogo. Muitas vezes este diálogo é coordenado pelo governo em sede de
concertação social, onde representantes dos patrões e dos trabalhadores tentam o
entendimento.

Dr4 - Direitos, Deveres e Contextos globais

Fundação da CEE

Tratado de Roma- O objetivo deste tratado foi o de instituir a Comunidade


Económica Europeia, que à data da sua celebração contou com a participação dos
seguintes seis países: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos e
teve como principal objetivo trabalhar na integração e crescimento económico através
de acordos comerciais. Este acordo criou também um mercado comum baseado na
circulação livre de:
Mercadorias;
Pessoas;
Serviços;
Capitais;

Este tratado foi assinado paralelamente com o tratado referente à Comunidade


Europeia da Energia Atómica (EURATOM). Entretanto o Tratado de Roma foi alterado
várias vezes, tanto que hoje em dia tem a designação de Tratado sobre o Funcionamento
da União Europeia.
Os objetivos do tratado de Roma, como criador da CEE e de um mercado comum
foram: transformar as condições financeiras das trocas comerciais e da produção no
território dos seus seis países membros e constituir uma unificação política mais
alargada da Europa.

Os objetivos mais específicos que os signatários aceitaram foram os de:


- estabelecer os fundamentos de uma «união cada vez mais estreita» entre os países
europeus;
- assegurar, mediante ação comum, o progresso económico e social dos seus países
eliminando as barreiras comerciais e outras barreiras entre si;
- melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos;
- garantir o equilíbrio nas trocas comerciais e a lealdade na concorrência;
- reduzir as desigualdades económicas e sociais entre as diversas regiões da CEE;
- suprimir gradualmente as restrições ao comércio internacional através de uma política
comercial comum;
- respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas;
- unir recursos para preservar e reforçar a paz e a liberdade e apelar aos outros povos da
Europa que partilham dos seus ideais para que se associem aos seus esforços.

O tratado de Roma foi assinado a 25 de março de 1957, tendo começado a ter


efeito apenas a 1 de janeiro de 1958.

Por outro lado, o tratado criou instituições e mecanismos que permitiram a


manifestação dos interesses nacionais.
As instituições que surgiram são:
- O conselho de ministros;
- A Comissão;
- A Assembleia Parlamentar (atual Parlamento Europeu);
- O Tribunal de Justiça;

Acordo de Schengen
O acordo de Schengen realizou-se à data de 14 de junho de 1985 e foi assinado pelos
seguintes cinco países europeus:
 Alemanha;
 Bélgica;
 França;
 Luxemburgo;
 Países Baixos;

É um acordo que a princípio visou extinguir gradualmente os controlos nas


fronteiras internas e criar um sistema de livre circulação para todos os habitantes dos
países que realizaram o acordo e de outros países da União Europeia (UE) ou de certos
países não pertencentes à UE. Entretanto a Convenção de Schengen completa o acordo e
define as condições e as garantias para a criação de um espaço sem controlo de
fronteiras internas. Foi então assinada a 19 de junho de 1990 pelos referidos cinco
países e entrou em vigor em 1995. O Acordo e a Convenção de Schengen, bem como os
acordos e as regras neles indexas, constituem o «acervo de Schengen», que foi integrado
no quadro da UE em 1999, começado então a fazer parte da legislação da UE.
Estão inseridos no espaço Schengen 22 dos atuais 28 países da UE. Croácia,
Chipre e a Roménia são países da UE que vão brevemente fazer parte deste espaço. A
Irlanda e o Reino Unido beneficiam mantêm os respetivos controlos fronteiriços.
Também fazem parte do meio Schengen quatro outros países: a Islândia, o Listenstaine,
a Noruega e a Suíça.
Os países candidatos à adesão à UE devem ter aceitado integralmente a cópia do
acordo de Schengen no momento da sua adesão. No entanto, os controlos fronteiriços
nas fronteiras internas apenas são eliminados (por decisão unânime do Conselho) após
uma avaliação realizada por peritos da Comissão e dos países da União Europeia que
determine que estão em vigor todas as medidas de acompanhamento que permitem a
supressão dos controlos fronteiriços internos.
TIAGO, TODAS AS IMAGENS TÊM QUE SER NUMERADAS E
LEGENDADAS.

Tratado de Maastricht

O Tratado de Maastricht, conhecido como Tratado da União Europeia, foi o


tratado que fundou política e economicamente a União Europeia. Celebrado à data de 7
de fevereiro 1992, na cidade Maastricht (Holanda). Todos os Estados-Membros
da Comunidade Económica participaram neste tratado. O tratado definiu os pilares mais
importantes para garantir a inserção e bom funcionamento da União Europeia. Outro
artigo importante do tratado definiu o processo de mudança futura para uma nova
moeda (euro) corrente igual para todos os países participantes neste tratado.

Os três pilares definidos no tratado:


- Comunidades Europeias (Comunidade Carvão e do Aço; Comunidade da Energia
Atômica e Comunidade Economia Europeia);
- Política Externa e de Segurança Comum;
- Cooperação policial e judiciária em assuntos penais.

Estrutura do Tratado
O Tratado de Maastricht é composto por sete títulos, que tratam os principais temas:
1 - Instituição da União Europeia
2 - Modificação do Tratado de Roma em 1957, que instituiu a Comunidade Econômica
Europeia, renomeada para Comunidade Europeia;
3 - Modificação do Tratado que institui a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do
Aço) e a Euratom (Comunidade Europeia de Energia Atômica);
4 - Disposição sobre a política externa e de segurança comum;
5 - Disposições em matéria de cooperação policial e judiciária em matéria penal;
6 - Disposição relativas a cooperação reforçada; 
7 - Disposições finais.
 
Alterações:
- O Tratado de Maastricht sofreu modificações em duas oportunidades: Tratado de
Amsterdão a 2 de outubro de 1997 e Tratado de Nice a 26 de fevereiro de 2001.

Tratado de Lisboa
O Tratado de Lisboa veio responder à necessidade de reformar a estrutura e o
modo de funcionamento da União Europeia. As sucessivas extensões acrescentaram o
número de países da União Europeia para 28 países, tornando assim
indispensável ajustar o funcionamento das instituições e as modalidades da tomada de
decisão a nível europeu.
O Tratado de Lisboa permitiu ainda a reforma de várias políticas da
UE, redefinindo e reforçando assim as ações realizadas a nível europeu.
Tentou-se primeiramente um ajuste através da elaboração da Constituição
Europeia. A Constituição foi então assinada em Roma na data de 29 de outubro de
2004. Antes de entrar em vigor, devia, no entanto, ser validada por todos os países da
União Europeia, processo de validação este que viria a falhar em vários dos países.
À data de 23 de julho de 2007, foi convocada uma nova Conferência
Intergovernamental em Lisboa com intenção de encontrar uma alternativa ao Tratado
Constitucional e dar continuação às reformas. Desistiu-se então da ideia de uma
Constituição Europeia, iniciando-se as novas negociações com o objetivo de elaborar
um tratado modificativo.
No dia 13 de dezembro de 2007, os 27 chefes de Estado ou de Governo da UE
assinaram o novo tratado modificativo em Lisboa. O Tratado de Lisboa entrou em vigor
a 1 de dezembro de 2009, depois de ter sido ratificado por todos os países da UE, de
acordo com as respetivas regras constitucionais.
O Tratado de Lisboa foi largamente influenciado pelo Tratado Constitucional. A
maioria das reformas institucionais e políticas previstas na Constituição são
reconquistadas no Tratado de Lisboa, mas apresentadas de forma diferente.
Como efeito, o Tratado Constitucional devia anular os tratados fundadores da
UE para os substituir por um único texto: a Constituição para a Europa. Por objeção, em
vez de trocar os tratados fundadores, o Tratado de Lisboa altera-os, tal como já tinha
feito com os Tratados de Amesterdão e de Nice. O Tratado de Lisboa apresenta-se
assim como um conjunto de modificações efetuadas nos tratados fundadores.
Esta alteração na forma não tem consequências a nível jurídico, mas é muito
importante em termos alusivos e políticos. Desiste-se da ideia de uma regularização da
Europa, continuando a legislação europeia a ser estabelecida pelos tratados
internacionais.
A União Europeia continua assim a consistir em dois tratados pioneiros: o
Tratado da UE e o Tratado que institui a Comunidade Europeia. No entanto, o Tratado
que institui a Comunidade Europeia passa a ser apontado como «Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia.

CONTRIBUTOS DO TRATADO DE LISBOA


O Tratado de Lisboa:

 reforma as instituições e melhora o processo de decisão da UE;


 reforça a dimensão democrática da UE;
 reforma as políticas internas da UE;
 reforça a política externa da UE.
Direitos dos Cidadãos Europeus

Direitos dos cidadãos da UE


Todos os cidadãos europeus devem ter conhecimento dos seus direitos e poder
exercê-los integralmente no seu dia-a-dia. O relatório sobre a cidadania da
União contribui para esse objetivo. Os direitos dos cidadãos da UE estão conhecidos na
segunda parte do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e no capítulo V
da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.

Direito à liberdade de circulação e de residência na UE, sem discriminação em


razão da nacionalidade
Enquanto cidadão da UE, dispõe do direito de circular e de
permanecer livremente no território da União Europeia.  Porém, este direito está sujeito
a certas condições. Por exemplo, poderá ter de se identificar ao entrar no território de
outro país da União Europeia ou de cumprir determinadas condições para poder viver
mais de três meses nesse país segundo pretenda trabalhar, estudar, etc.

Direito de eleger e de ser eleito em eleições nacionais


Se viver em outro país da União Europeia, dispõe do direito, enquanto cidadão
da União Europeia, de nomear e de ser nomeado nas eleições municipais e europeias
organizadas nesse país, nas mesmas condições que qualquer outro cidadão europeu.
Direito de petição
O direito de petição permite aos cidadãos da UE marcar problemas ou apresentar
queixas ao Parlamento Europeu. Qualquer cidadão pode, assim, requisitar ao
Parlamento que analise uma questão por imposição pessoal ou por razões de interesse
público. O assunto deve inserir-se no domínio de competência da UE e afetar
diretamente o cidadão em causa.

Direito de apresentar uma queixa ao Provedor de Justiça


Se tiver queixas relacionadas a casos de mau gerenciamento por parte de uma
instituição ou organismo da UE, pode dirigir-se ao Provedor de Justiça Europeu.
Os cidadãos da UE podem também contactar diretamente as instituições e órgãos
consultivos da UE, tendo direito a uma resposta em qualquer uma das 23 línguas da
União

Direito a proteção consular para cidadãos da UE sem representação diplomática


Se tiver necessidade de ajuda num país situado fora da UE, tem direito, enquanto
cidadão europeu, de proteção consular por parte de uma embaixada ou consulado de
outro país da UE. Poderá beneficiar de assistência em caso de falecimento, acidente ou
doença grave, prisão ou detenção, crime violento e repatriação.

Direito de solicitar à Comissão que proponha nova legislação


A iniciativa de cidadania europeia permite aos cidadãos solicitar à Comissão
Europeia a apresentação de uma proposta de ato jurídico. A petição deve ser assinada,
no mínimo, por um milhão de cidadãos provenientes de, pelo menos, um quarto dos
países da UE.

Direitos fundamentais
A UE baseia-se nos valores da dignidade humana, da liberdade, da democracia,
da igualdade, do Estado de direito e do respeito pelos direitos do Homem, incluindo os
direitos das pessoas pertencentes a minorias.

Declaração Universal dos Direitos Humano

TIAGO, ESTA PARTE DA DUDH TEM QUE SER TODA REFORMULDA.


DEVES:
- DIZER QUANDO E PORQUÊ FOI ELBORADA A DUDH
- APRESENTAR ALGUNS DOS ARTIGOS QUE CONSIDERAS MAIS
IMPORTANTES
- APRESENTART RELATOS QUE MOSTREM A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS
-DAR A TUA OPINIÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA DUDH

Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da


família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da
justiça e da paz no mundo,
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos
bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em
que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de
viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração
do ser humano comum,
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da
lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a
tirania e a opressão,
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as
nações,
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos
direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na
igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso
social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,
Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação
com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do
ser humano e a observância desses direitos e liberdades,
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta
importância para o pleno cumprimento desse compromisso,
Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos
Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as
nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre
em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover
o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de
caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância
universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os
povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.

Artigo 2
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos
nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza,
nascimento, ou qualquer outra condição. 
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou
internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um
território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra
limitação de soberania.

Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos
serão proibidos em todas as suas formas.

Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou
degradante.

Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa
perante a lei.

Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da
lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio
efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos
pela constituição ou pela lei.
Artigo 9
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por
parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres
ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo 11
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente
até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento
público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua
defesa. 
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não
constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta
pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato
delituoso.

Artigo 12
Ninguém será sujeito à interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na
sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem
direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo 13
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das
fronteiras de cada Estado. 
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse
regressar.

Artigo 14
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo
em outros países. 
2. Esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada
por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das
Nações Unidas.

Artigo 15
1. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade. 
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar
de nacionalidade.

Artigo 16
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade
ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais
direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. 
3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da
sociedade e do Estado.
Artigo 17
1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo 18
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse
direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa
religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto em público ou em particular.

Artigo 19
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a
liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir
informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Artigo 20
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica. 
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21
1. Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou
por intermédio de representantes livremente escolhidos. 
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa vontade será expressa
em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo
equivalente que assegure a liberdade de voto.

Artigo 22
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à
realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a
organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais
indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

Artigo 23
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições
justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual
trabalho. 
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que
lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade
humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. 
4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção
de seus interesses.

Artigo 24
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas
de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

Artigo 25
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua
família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos
e os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego,
doença invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em
circunstâncias fora de seu controle. 
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as
crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

Artigo 26
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos
graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução
técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada
no mérito. 
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade
humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do ser humano e pelas liberdades
fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre
todas as nações e grupos raciais ou religiosos e coadjuvará as atividades das Nações
Unidas em prol da manutenção da paz. 
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será
ministrada a seus filhos.

Artigo 27
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus
benefícios. 
2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes
de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor.

Artigo 28
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e
liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo 29
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno
desenvolvimento de sua personalidade é possível. 
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às
limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido
reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas
exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. 
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos
contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo 30
Nenhuma disposição da presente Declaração poder ser interpretada como o
reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer
atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e
liberdades aqui estabelecidos.
Violação dos Direitos Humanos

Conclusão
Webgrafia

 http://ec.europa.eu/justice/fundamental-rights/index_en.htm, acedido em ___ de ____ de


2018

TIAGO, DEVES COLOCAR OS SITES QUE CONSULTASTE E A DATA


EM QUE O FIZESTE

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