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CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

ANO LECTIVO 2007/2008


Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação Formadoras: Cátia Freitas e Fátima Rodrigues
Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidade Temas: Ruralidade e urbanidade (DR2)
lUnidade de Competência 6: Intervir em questões relacionadas com mobilidade e urbanismo, mobilizando recursos linguísticos e
comunicacionais no reconhecimento das funcionalidades dos diversos sistemas de ordenamento, da existência de planeamento
urbano, das oportunidades de trabalho em contextos rurais e urbanos e do enriquecimento cultural que os fluxos migratórios
geram, interpretando-os como factores que reforçam a qualidade de vida

Competências:
✖ Intervir em contextos profissionais considerando a ruralidade ou urbanidade que os envolvem e procurando retirar daí
benefícios para a sua integração socioprofissional
Critérios de evidência:
- Actuar tendo em conta o potencial de oportunidades laborais resultantes da progressiva atenção dada pelas políticas locais à
valorização do património rural e urbano enquanto factor de desenvolvimento e qualificação dos territórios;
- Actuar em contextos profissionais diferenciados regionalmente, identificando sotaques ou regionalismos, através do uso da
língua portuguesa e/ou língua estrangeira, no sentido de uma melhor integração socioprofissional;
- Actuar, comparando textos utilitários e literários recentes ou de outras épocas, em debates que reforcem o interesse pela
preservação, equilíbrio e dinamização do espaço rural e urbano, tendo em conta a evolução histórica, a situação actual e a
reflexão sobre o futuro.

Grupo I
Doc. 1
“Desenvolvidas ao longo dos séculos sem qualquer plano urbanístico ou criadas mais recentemente segundo
uma planificação precisa, todas as cidades têm uma estrutura que se exprime pela sua planta, que não é mais do que
um mapa de grande escala, na qual se representam, de modo esquemático, os elementos fundamentais da morfologia
urbana: a rede viária (ruas, avenidas, rotundas, praças, etc.), o património imobiliário (edifícios) e os cursos de água
que a atravessam. Os aspectos funcionais, embora perceptíveis de modo indirecto, constituem outro elemento da
morfologia urbana. É evidente que estes elementos da planta conferem a cada cidade uma fisionomia própria que, ao
logo dos tempos, foi respondendo, mais ou menos bem, às necessidades da vida urbana.
- A rede viária (disposição relativa dos arruamentos) é, sem dúvida, o aspecto mais saliente na morfologia
urbana. Ela pode reflectir o crescimento gradual da cidade, os meios de transporte antigos e modernos e as
diferentes concepções que sucederam no traçado urbano. Ela é particularmente persistente ao longo dos tempos, o
que se compreende face ao enorme capital investido na sua construção e às complicadas formas de propriedade das
parcelas individuais delimitadas pelos alinhamentos das ruas. Daí que o plano viário sobreviva sem alterações
profundas, ainda que se encontre, em muitos casos, desajustado às exigências da vida moderna.
- o património imobiliário, embora seja mais susceptível de sofrer alterações graduais com o decorrer do
tempo, há muitos edifícios que, não obstante o seu carácter puramente utilitário, se conservam durante várias
gerações. Claro que os edifícios de valor arquitectónico, religiosos e histórico sobrevivem muito mais tempo,
podendo mesmo acontecer que seja demolido todo o casario de determinada zona de uma cidade e permaneçam
intactos os imóveis daquele tipo.
- as funções da cidade manifestam-se indirectamente na morfologia urbana através da forma exterior dos
edifícios e o tipo de artérias, em particular se esses elementos forem projectados expressamente para
determinado fim.”

Doc. 2
“O espaço urbano está longe de ser homogéneo. O traçado das vias de circulação, o tamanho, o aspecto e a
disposição dos edifícios e a densidade das construções variam muito de zona para zona dentro da mesma cidade. E
às diferenças morfológicas, junta-se a grande diversidade de funções e dentro de cada função há ainda nuances
qualitativas, ou seja, níveis bastante diferenciados. Da zona central, com o seu comércio de luxo e grande profusão
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de casas de espectáculos, escritórios, sedes de empresas e actividades hoteleiras, até às zonas tipicamente
industriais ou aos compactos bairros residenciais de gente modesta ou zonas de luxuosas vivendas vai uma diferença
abissal. Naturalmente que a causa desta diversidade funcional reside no facto de toda a cidade possuir um conjunto
de actividades terciárias (comércio, transportes, bancos, administração, etc.), um conjunto de empresas industriais
e um sector residencial. Assim, tendo em conta a localização, a predominância e as características daqueles três
grandes grupos de funções, podem delimitar-se, no interior de uma cidade, unidades (zonas) espaciais
funcionalmente mais ou menos homogéneas. São as chamadas áreas funcionais, cada uma delas com as suas
características próprias.
A renda locativa: factores condicionantes
1. A distância ao centro
A diferenciação funcional das cidades está intimamente relacionada com o desigual valor do solo que, por sua
vez, depende de vários factores, entre os quais sobressai a acessibilidades. O preço do solo, (ou a renda locativa)
depende, em primeiro lugar, da distância ao centro da cidade, decrescendo, em regra, da zona central para a
periferia. Com efeito, é na zona central que se cruzam os eixos de comunicação, apresentando, por isso, a máxima
acessibilidade, tanto do exterior como das restantes zonas da cidade. Desse facto resulta ser a zona mais
procurada pelas actividades terciárias que servem uma clientela muito dispersa. A consequência da grande
concentração destas actividades no centro é a exiguidade do espaço disponível, o que faz com que a procura exceda
a oferta. Daí que a zona central seja o lugar onde a renda locativa atinge o valor mais elevado. À medida que nos
afastamos do centro, a acessibilidades diminui, pelo que as actividades terciárias importantes se dispersam cada
vez mais. Então a procura de terrenos diminui, o que provoca um decréscimo do seu preço.
No entanto, o desigual valor do solo ou renda locativa em função da distância ao centro da cidade não é
uniforme. Com efeito, mesmo nas zonas relativamente afastadas do centro surgem pequenos núcleos, onde esse
valor se eleva devido à sua aptidão para determinadas funções, como centros comerciais, hotéis, repartições
públicas importantes, comércio especializado, etc.
2. Outros factores:
- os transportes: de um modo geral, o solo é mais caro junto dos principais eixos de convergência ao centro e
nas zonas melhor servidas por meios de transporte.
-as características ambientais: condições micro-climáticas e de relevo, poluição, barulho, presença ou
ausência de zonas verdes, etc; e ainda considerações de ordem social (prestigio, bairros degradados, racismo),
obviamente que influenciam o preço dos solos.
- o uso que pode ser dado de acordo com os planos gerais de urbanização. Por exemplo, o solo destinado às
actividades terciárias é, em regra, mais caro do que o destinado à habitação, e este mais caro do que o de
implantação da indústria. E ainda dentro da área habitacional, depende da qualidade da construção projectada,
sendo frequente que o preço do terreno depende mais da especulação imobiliária do que propriamente do lugar de
construção, dentro de determinada zona a urbanizar.”

1- Analise a planta da cidade de Tarouca e responda às questões.


1.1- Identifique as principais ruas, avenidas e praças da cidade.
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1.2- Identifique as zonas de comércio, residencial e industrial.


Comércio

Residencial

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Industrial

1.3- Faça uma retrospectiva e analise o crescimento de Tarouca identificando:


a) principais focos residenciais
b) principais focos industriais
c) a localização dos principais serviços das cidades
d) desenvolvimento da rede viária
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2- Trabalho de pesquisa

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2.1- No concelho de Tarouca existem alguns pólos de turismo rural:
- em S. João de Tarouca há um pólo de turismo rural “Casa da portaria”.
- os “moinhos da tia Antoninha” serra de Leomil
- “Quinta da Vinha Morta” em Gouviães
- “Quinta da Roupica” em Dalvares
- Percursos pedrestres

a) procure na Internet, recorra à Câmara Municipal, visite o local para recolher informação acerca deste pólo.
b) elabore um panfleto publicitário, onde constem as principais informações acerca desses pólos, fotografias e
outros dados.

Informações pertinentes:
- localização
- principais serviços que prestam
- actividades que desenvolvem
- objectivos que se pretendem cumprir
- os funcionários que lá trabalham
- o tipo de formação que esses funcionários têm
(…)

Doc. nº 3 Turismo, meio rural e sustentabilidade.

A actividade turística, a partir da década de 70, passou a preocupar-se mais com o meio ambiente e a
maneira através da qual se pode explorar o turismo, de forma sustentável, que respeitem o potencial natural da
localidade a ser desenvolvida turisticamente e a sua comunidade. Foi quando o termo “turismo verde” ou “turismo
sustentável” começaram a ficar em evidência.

O meio rural deixou de ser sinónimo de agrícola e passou a ser o local de actividades que eram tipicamente
urbanas. O declínio do lugar da agricultura nas actividades e ocupações no espaço rural foi acompanhado pelo
surgimento de funções não-agrícolas, tais como os aspectos ambientais e de protecção à natureza, o lazer e o
turismo, a caça, a pesca e o acolhimento dos que aí pretendem viver temporária ou permanentemente. Segundo o
autor, a procura por esses usos tende a aumentar e a questão que se coloca é saber quem se encarregará da oferta
desses novos serviços no interior das sociedades rurais.

Cavaco (1996), com base no conceito de regeneração do rural utilizado por Leal (1995), propõe uma
redefinição do papel que o meio rural deve desempenhar no conjunto da sociedade, uma vez resolvido o problema do
abastecimento alimentar, função primordial que se atribuía no mundo ocidental aos espaços rurais. Estes tornam-se
sociais (e não privados em termos absolutos), assim reconhecidos pela sociedade, cuja preservação não é, todavia,
objecto de remuneração, embora justifique empregos e melhore a qualidade de vida. Por isso, aquele autor (Leal,
1995) precisa que a definição de novas funções para o espaço rural, socialmente aceites e criadores de
oportunidades de emprego, é questão central nas novas estratégias de desenvolvimento rural.

O turismo no meio rural pode ser considerado como uma alternativa promissora para o aumento dos níveis de
emprego e renda da população rural, devido não somente ao próprio sector, mas também às actividades relacionadas
ao turismo, como é o caso do comércio e de outros serviços. Na realidade, toda a comunidade rural acaba
beneficiando das melhorias na infra-estrutura e nos serviços públicos que são trazidas pela implementação das
actividades turísticas. A comunidade local, em geral, também é largamente beneficiada pelas iniciativas de expansão
e consolidação do turismo no meio rural através da realização de obras de melhoria da infra-estrutura e pela
criação ou aperfeiçoamento dos serviços oferecidos, tais como o saneamento básico, a pavimentação de estradas, o
acesso às telecomunicações, a recuperação de áreas degradadas, a conservação de parques e reservas florestais,
etc.

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Encontra-se, na literatura especializada, diversos textos que discorrem sobre a sustentabilidade aplicada ao
turismo, fomentando a discussão sobre a integração entre o uso turístico e preservação do meio ambiente e,
alertando, ainda, sobre a responsabilidade social na instalação de empreendimentos, voltados não somente para o
lucro, mas também para proporcionar a melhoria da qualidade de vida das populações fixas de núcleos receptores.

(…) Desenvolvimento sustentável não é apenas um estado de harmonia, mas um processo de mudança no qual a
exploração dos recursos, a orientação dos investimentos, os rumos do desenvolvimento tecnológico e a mudança
institucional estão de acordo com as necessidades actuais e futuras. Este conceito parece dar a ideia de uma busca
de integração sistemática entre diferentes níveis da vida social, ou seja, entre a exploração dos recursos naturais,
o desenvolvimento tecnológico e a mudança social. Entretanto, há ainda uma dúvida em relação a qual actor/agente
caberia definir parâmetros valorativos e políticos capazes de nortear essa integração.

O mundo rural tem sido sujeito a várias mudanças de índole demográfica, social e económica nas últimas
décadas. Mudanças que se relacionam principalmente com a abertura do mercado nacional ao exterior e com o
inerente aumento da competitividade no mercado, com a evolução dos centros urbanos e industrialização, induzindo
a migração e emigração da população rural para os pólos urbanos, onde se concentram importantes recursos
económicos. Outro factor que, de igual forma, contribui para este fenómeno está relacionado com as pressões
induzidas nas áreas agrícolas, essencialmente provocadas pela Política Agrícola Comum que tende a favorecer as
grandes explorações agrícolas em detrimento dos pequenos agricultores.

Entretanto, e após um período de marginalização, o mundo rural entra numa fase de redescoberta pela
população urbana, que de uma forma crescente procura locais de desafogo a um quotidiano urbano cada vez mais
exigente, procurando adquirir bens que só estas áreas proporcionam. Daí, Cabral enfatizar o surgimento de uma
série de estratégias, ligadas a esta nova demanda, que devem ser encaradas de forma integrada. É crucial
desenvolver novas actividades de ordem económica, social e ambiental que fortaleça o tecido produtivo das regiões
mais desfavorecidas. Torna-se também fundamental que a população rural esteja envolvida neste processo e que
seja beneficiária directa destas estratégias.

A tendência contemporânea da busca do novo, do diferente, do autêntico e do particular é uma realidade


paradoxal ao processo de globalização em que vive a humanidade e que, por isso mesmo, representa uma vertente
promissora para o desenvolvimento local sustentável, por meio do estímulo e do incentivo a actividades artesanais
ligadas ao turismo, entre outras. São assim fomentadas actividades ligadas ao recreio e lazer, bem como a
conservação de tradições culturais e ambientais. É neste contexto que o turismo é encarado como base de grande
potencial no desenvolvimento rural local, através da criação de novos postos de emprego, induzindo o
desenvolvimento de outras actividades e valorizando recursos locais. O turismo, no entanto, deve ser fomentada
como actividade complementar, de forma a se obter um desenvolvimento sustentável das áreas rurais, evitando
situações de sobre exploração de recursos e de perda de originalidade e autenticidade dos locais visitados.

Segundo Ruschmann (2001), a actividade turística no meio rural deve ter como objectivo a sustentabilidade
que, na opinião da autora, implica em saber administrar os ambientes, os recursos e as comunidades receptoras, a
fim de atender as necessidades económicas e sociais, preservando a integridade cultural, ecológica e ambiental,
para que possam ser desfrutadas pelas gerações futuras. A autora, salienta ainda que para a actividade turística
ser sustentável depende da preservação do meio ambiente natural, da integração da cultura com os espaços sociais
da comunidade com o turismo, sem causar transformação nos hábitos e tradições característicos da região. Deve
também proporcionar a distribuição equitativa dos benefícios da actividade entre a comunidade e os visitantes,
gerando o aumento do nível de bem-estar para ambos.

Tendo em vista o carácter sustentável, o turismo rural (organizado e qualificado), que valoriza o meio
ambiente e a cultura local, torna-se uma opção para o desenvolvimento rural, contemplando os sectores económicos
capazes de criar actividades comerciais alternativas, com o objectivo de proporcionar a manutenção da população
nos seus locais de origem. Assim, o turismo rural apresenta a possibilidade de gerar empregos num curto espaço de
tempo e a um custo razoavelmente baixo, comparado aos demais sectores económicos, especialmente os de
extracção urbana. http://www.eumed.net/libros/2006b/lss/1d.htm

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3- O turismo rural é uma actividade a desenvolver. Justifique.
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3.1- Que tipo de empregos é que surgiram devido a essa valorização do património rural (descrimine as suas
funções)?
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3.2- Qual é a formação (académica e de actualização profissional) desses profissionais?


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Grupo II
1- Realize uma pesquisa junto das pessoas que conhece para fazer o levantamento de algumas expressões
características da sua zona de residência.

Expressões Significados Expressões Significados

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Grupo III
Realização de um debate subordinado ao tema: “Urbanidade ou Ruralidade - para quê preservar e dinamizar?”

Anote aqui as principais conclusões a que chegou depois da discussão.


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