Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Critérios demográficos
População absoluta – é um dos critérios mais vulgarmente utilizado. Cada país
determina um número mínimo de habitantes, a partir do qual um glomerado
pode ser considerado cidade. Não é um critério universal.
Densidade populacional – de uma maneira geral, nas cidades o valor da
densidade populacional é elevado. Contudo, este critério também não
universal, registando-se disparidades entre países.
Critério funcional – um aglomerado populacional só pode ser considerado
cidade se a maior parte da sua população estiver empregada nos setores
secundário e terciário. Também este critério não é universal.
Critério Jurídico-administrativo – a categoria de cidade é conferida aos
aglomerados que combinem o total de 8000 eleitores com um determinado
conjunto de equipamentos e infraestruturas (farmácias, hospitais/centros de
saúde, bombeiros, museu e biblioteca, hotéis, transportes públicos, parques ou
jardins públicos, etc.)
O processo de urbanização
No nosso país, a tendência geral, tem sido a da concentração populacional em lugares
urbanos (aglomeração com dois mil ou mais habitantes).
O aumento da taxa de urbanização traduz-se pelo crescimento populacional em
territórios com características urbanas, assim como pela formação de novas
centralidades dispersas pelo território, algumas delas localizadas no interior.
A concentração populacional tem vindo a acentuar-se, principalmente, nos conselhos
onde a proporção de população residente em lugares com dois mil ou mais habitantes
é mais elevada, por oposição aos restantes que exibiram, em geral, um crescimento
negativo.
As áreas terciárias
As novas centralidades
Em muitas cidades, tem-se assistido à descentralização de diversas atividades do setor
terciário. Na realidade, a expansão do setor terciário é condicionada pelos
constrangimentos impostos pelas áreas centrais:
Falta de infraestruturas compatíveis com as exigências as numerosas atividades
terciárias
Elevado preço do solo
Dificuldade de deslocação e de estacionamento
As áreas residenciais
A função residencial encontra-se disseminada por todo o espaço urbano. A análise da
distribuição e organização das áreas residenciais revela, contudo, a existência de
fatores contrastes, que evidenciam a classe socioeconómica dos seus residentes.
Destacam-se na individualização destas áreas residenciais, fatores como o preço do
solo, o desenvolvimento dos transportes públicos, a proximidade de vias de
comunicação, a qualidade ambiental e paisagística e o prestígio ou a má imagem
associados a determinados locais.
As classes sociais com um rendimento dos mais elevados e escolhem, para residir, as
áreas mais aprazíveis da cidade e onde os preços do solo atingem valores elevados. As
residências podem inserir-se em bairros de moradias unifamiliares ou em edifícios de
vários andares. Tem em comum o aspeto arquitetónico cuidado, os materiais de
construção de boa qualidade e as superfícies amplas. O comércio que serve estas áreas
é, geralmente, pouco concentrado e, frequentemente, de luxo.
a classe média ocupa a maior parte do espaço urbano e as áreas residenciais
apresentam aspetos muito diversificados. Os blocos de habitação plurifamiliares
apresentam uma certa uniformidade do ponto de vista arquitetónico e dos materiais
de construção, de menor qualidade relativamente ao das habitações das classes de
maiores rendimentos. Localizam-se, geralmente, em áreas bem servidas de
transportes públicos, com equipamentos sociais diversificados e comércio de
proximidade. Assiste a crescente expansão das áreas residenciais da classe média para
a periferia, para áreas de boa acessibilidade, principalmente por parte de famílias
jovens. Isso acontece pois os preços do solo são mais baixos, que possibilitam
habitação de melhor qualidade a menor custo, assim como a vulgarização do uso do
automóvel particular nas deslocações, sem esquecer o desenvolvimento dos
transportes públicos urbanos. A junção destes fatores permite o afastamento entre o
local de trabalho e a residência.
As residências da população mais carenciada ocupam os espaços mais degradados e
insalubres das cidades. As áreas residenciais não dispõem, por vezes, de
infraestruturas, como água canalizada esgotos e eletricidade, nem de equipamentos
sociais que forneçam condições de habitabilidade condignas. este tipo de alojamento
pode encontrar-se nas áreas mais centrais da cidade, em imóveis mais degradados que
foram sendo abandonados pela população mais jovem e com mais recursos, ou em
áreas mais periféricas, ocupando solos expectantes, insalubres e, muitas vezes, sem
condições de segurança para habitação (Bairros de lata). Muitos desses bairros
apresentam-se, contudo, degradados, resultando daí uma perda da qualidade de vida
da população que o habita e potenciando formas de exclusão de segregação social.
Assim, têm vindo a ser desenvolvidas numerosas ações de recuperação dessas áreas,
que incluem, intervalos aspetos, a instalação de escolas, de centros de convívio e de
centros de assistência social. Em casos mais graves e específicos, tem-se optado pela
demolição dos bairros degradados e pelo realojamento da população noutros bairros
melhores.
A delimitação de áreas residenciais com base no grupo socioeconómico dos seus
habitantes tem vindo a conhecer algumas alterações, já que se assiste à partilha do
mesmo espaço por grupos diferenciados. É o caso das áreas residenciais das áreas mais
centrais, onde a recuperação de imóveis degradados, mas de valor arquitetónico e
histórico, está a atrair uma população mais jovem e com mais recursos. São as
denominada nobilitação e gentrificação dos centros históricos.
As áreas industriais
A localização industrial no interior do perímetro urbano resultava da proximidade à
mão de obra e a todo um conjunto de serviços de apoio, como bancos, companhias de
seguros, e escritórios de contabilidade, entre outros. no entanto no urbanizado de
Portugal, a industrialização, ocorreu em meios rurais, como foi o caso das indústrias
têxteis do Vale do Ave.
Atualmente, vários fatores têm contribuído para uma redefinição da localização
industrial nos centros urbanos, nomeadamente:
O elevado preço do solo nas áreas centrais
A necessidade de utilização de grandes espaços de instalação
O caráter poluidor de muitas indústrias, incompatível com as atuais exigências
ambientais
O congestionamento das vias de transporte no interior da cidade e a
dificuldade de estacionamento
A construção de novas vias de transporte na periferia, com melhoria da
acessibilidade
A criação de áreas e parques industriais nas periferias, assim como de parques
empresariais
Assim, tem-se assistido à deslocação das indústrias das áreas mais centrais para a
periferia, onde podem beneficiar da proximidade da mão de obra e de numerosos
serviços de apoio que aí foram aparecendo, acompanhando a expansão da cidade.
Também a construção de espaços devidamente planeados, Infraestruturados e com
localizações estratégicas, como é o caso das áreas e dos parques industriais, tem
incentivado a migração da indústria para a periferia. O afastamento das indústrias para
as áreas periféricas pode não ser total, já que a segmentação do processo produtivo
permite a localização no centro da cidade de alguns estabelecimentos de uma
determinada empresa, como é o caso da direção e da gestão.
A expansão urbana
A suburbanização
O processo de expansão das cidades para as áreas periféricas designa-se por
suburbanização. Teve um crescimento muito significativo devido ao êxodo rural,
responsável pelo aumento da população nas áreas urbanas do litoral, particularmente
em torno de Lisboa e do Porto, como resultado da industrialização.
Este crescimento foi reforçado pelo processo de reorganização e desconcentração das
cidades que então se começou a verificar. Tratou-se, numa primeira fase, de um
crescimento pouco planeado que deu origem ao aparecimento de bairros-dormitório.
São espaços praticamente desprovidos de outras funções para além da residencial,
caracterizados por blocos de habitações plurifamiliares, integrados em cinturas de
forte densidade de construção.
À medida que a expansão urbana progrediu, um leque variado de atividades
económicas foi sendo implantado, tentando responder às necessidades de uma
população cada vez mais numerosa. Muitos aglomerados suburbanos, antigos
povoados rurais, foram-se, também, expandindo e ganhando vida própria. A
coalescência destes crescimentos originou a conurbação em vastíssimos de territórios,
onde agora se verificam os mais diversos padrões de urbanização.
A construção de modernas vias de comunicação, a ligar os vários centros urbanos
entre si e é o centro principal, assim como o aumento da taxa de motorização, que
fizeram crescer as relações de complementaridade entre eles e a ajudaram ao
aparecimento de novas centralidades, especialmente no cruzamento das principais
vias de comunicação. Assistiu se deste modo ao desenvolvimento de um processo de
urbanização policêntrico.
Mais recentemente, a melhoria do nível de vida das famílias teve consequências na
forma de ocupação do espaço, devido:
À vulgarização da utilização do automóvel
Ao desenvolvimento de novos padrões de consumo
À opção crescente por habitação própria e unifamiliar
assim assiste-se a um aumento generalizado dos perímetros urbanos caracterizados
pela diminuição da densidade populacional.
O processo de expansão para a periferia acarreta de, frequentemente, problema:
Ambientais – destruição dos solos agrícolas e florestais; aumento da poluição e
dos resíduos; diminuição de espaços verdes
Económicos – aumento dos gastos com combustíveis nas deslocações
pendulares (se o emprego não for também para periferia)
de saúde – desgaste físico e psicológico como resultado dos movimentos
pendulares, por vezes, de grande amplitude
de imagem e idem entidade – sentimentos de falta de identidade da população
e desorganização urbanística que podem potenciar conflitos sociais e situações
de marginalidade
Nalguns casos mais recentes, o planeamento cuidado orientou o crescimento de
alguns subúrbios. Conjugando boas acessibilidades, qualidade ambiental e oferta de
serviços diversificados, criaram-se novas centralidades com elevado poder atrativo,
que promoveram a fixação de população residente de classes economicamente mais
favorecidas. esta nova realidade conduz à rutura da imagem de subúrbios associada à
desorganização urbanística, a insuficiência de infraestruturas, a função exclusiva de
“dormitórios” e a predominância de residentes de menores recursos.
A periurbanização
O crescimento das cidades para lá dos seus antigos limites dificulta o estabelecimento
de fronteiras entre o que é espaço urbano e o que é espaço rural, podendo observar-
se, além da cintura formada pelos subúrbios, áreas onde atividades e estruturas
urbanas se desenvolvem, misturando-se com outras de carácter rural. Este processo é
conhecido por periurbanização.
Estes espaços caracterizam-se pelo:
Declínio da atividade agrícola
Fragmentação da propriedade agrícola
Implantação de atividades e emprego
Ocupação difusa do espaço pelas construções
Incremento de atividades ligadas ao comércio e aos serviços
Predomínio de baixas densidades de ocupação do espaço
Aproximação entre o modo de vida urbano e o modo de vida rural
A rurbanização
Nos países desenvolvidos, assiste-se a uma nova forma de expansão urbana,
abrangendo áreas mais vastas, conhecida como rurbanização. Trata-se de uma forma
de progressão urbana mais difusa que, invadindo os meios rurais, não se traduz,
contudo, na urbanização contínua do espaço. Constitui uma nova tendência de
deslocação da população urbana em busca de condições de vida com mais qualidade
do que as que encontrei nas cidades e nos subúrbios. Reflete, essencialmente, na
alteração dos padrões sociais e culturais dos meios rurais.
As Áreas Metropolitanas
a intensificação do processo de suburbanização em Portugal, particularmente no litoral
e em torno das cidades de Lisboa e do Porto, conduziu ao crescimento de aglomerados
periféricos e determinou as novas dinâmicas territoriais. Este processo de expansão
associou-se à criação de áreas metropolitanas, que constituem amplas áreas
urbanizadas, englobando uma grande cidade, a qual exerce um efeito polarizador
sobre as restantes aglomerações urbanas. neste espaço desenvolve-se um complexo
sistema de inter-relações entre o núcleo central e a urbanização envolvente.
As áreas metropolitanas formam, assim, um sistema urbano policêntrico, ligado por
relações de complementaridade, que se for são a coesão do território e promovem
uma maior eficácia de funcionamento e dinamismo económico. As áreas
metropolitanas destacam-se pelos seguintes aspetos:
Polarização do território – o seu dinamismo económico atrai população e
emprego
Fluxos de pessoas e bens – intensos movimentos de pessoas e bens, quer
interurbanos quer intraurbanos, motivados, para além do trabalho, por razões
ligadas ao ensino, à cultura ao desporto, etc.
Movimentos pendulares – resultam da separação entre local de trabalho e o de
residência e atingem o seu auge nas horas de ponta
Diminuição da população nas áreas mais centrais da cidade principal
Desconcentração das atividades ligadas aos setores secundário e terciário
As Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto
As Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto foram criadas administrativamente em
1991, tendo em vista a articulação de investimentos e de serviços entre os conselhos
que as integravam. Entretanto, em 2003, nova legislação veio introduzir alterações na
criação destas áreas, definindo dois tipos:
Grandes Áreas Metropolitanas (GAM) – devem integrar, pelo menos, nove
concelhos e 350000 habitantes
Comunidades Urbanas (ComURB) – devem integrar, pelo menos, três concelhos
contíguos e 150000 habitantes
A criação das GAM e das ComURB obedece aos princípios da descentralização e da
subsidiariedade, consagrados na Constituição portuguesa. São entidades coletivas de
direito público, de natureza associativa e de âmbito territorial (com base nas NUTS III),
que têm em vista o planeamento e o desenvolvimento sustentável das realidades
urbanas emergentes em Portugal. No entanto, as Áreas Metropolitanas ficam muito
aquém do cumprimento destes objetivos, não têm orçamento e competências
próprias, nem órgãos diretamente eleitos. Padecem, por isso, de défice de
legitimidade política e de eficácia na gestão territorial.
A Área Metropolitana do Porto (AMP) integra 17 municípios, distribuídos pelo Grande
Porto, pelo Entre Douro e Minho e Vouga e pelo Ave.
Dinâmica Demográfica
As duas Áreas Metropolitanas concentram mais de 40% da população residente em
Portugal, o que demonstra o seu caráter polarizador.
Nas últimas décadas, ambas as Áreas Metropolitanas aumentaram a sua população
residente, apesar de se ter verificado uma diminuição nos concelhos principais, Lisboa
e Porto.
As alterações nas acessibilidades, nomeadamente com a construção da Ponte Vasco da
Gama e da via ferroviária na Ponte 25 de abril, aproximaram Lisboa e Setúbal,
contribuindo para a dispersão do povoamento na periferia, para a expansão das
residências secundárias e para uma grande diversidade da ocupação dos territórios
periurbanos, o que originou um sistema metropolitano policêntrico.
Nas Áreas Metropolitanas, registam-se os maiores valores de densidade populacional
nos concelhos de Lisboa e do Porto e nalguns concelhos contíguos.
Dinâmica económica
As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto concentram cerca de metade do emprego
em Portugal, o que traduz a sua importância no contexto económico nacional,
permitindo considerá-las verdadeiros polos dinamizadores da economia. Esta situação
resulta de alguns fatores:
Localização das duas maiores cidades do país, nomeadamente a capital
Concentração de recursos essenciais ao desenvolvimento, nomeadamente,
mão de obra qualificada, capital, infraestruturas e equipamentos
Localização de sedes de empresas e organismos internacionais
Existência de vasto património cultural
Sistema produtivo diversificado
A atividade industrial marca o desenvolvimento e a dinâmica económica das Áreas
Metropolitanas de Lisboa e do Porto. Contudo, assinalam-se diferenças entre as duas
áreas.
Uma das maiores diferenças entre a estrutura de emprego das duas Áreas
Metropolitanas é a concentração do emprego público na AML e particularmente
Lisboa.
Existe uma distinção entre os perfis de industrialização das duas Áreas Metropolitanas.
Assim, a AML constitui a região mais industrializada do país, não só pelo elevado
número de população empregue, como pelo contributo em termos de valor
acrescentado bruto. Nesta área, a indústria caracteriza-se pela:
Diversidade do tecido industrial, com destaque para a indústria química,
siderúrgica, construção e reparação naval e veículos de transporte
Concentração de indústrias de bens de equipamento
Predomínio de indústrias de capital intensivo
Utilização de mão de obra muito qualificada e especializada
Grande dimensão das empresas
Mobilidade da População
Relativamente aos movimentos pendulares da população, destacam-se os concelhos
de Lisboa e Porto pela intensidade do movimento de entrada, ao contrário do que se
passa com outros concelhos das duas Áreas Metropolitanas, onde prevalece o
movimento de saída de população, por razões de trabalho ou de estudo.
A mobilidade nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto tem vindo a aumentar e é
marcada pela crescente utilização do transporte individual, que promove interações
espaciais com territórios envolventes cada vez mais distantes.
Problemas Urbanos
Poluição Sonora- Nem tudo é considerado poluição sonora. A OMS define como
ruído níveis sonoros superiores a 65 decibéis. O ruído é uma das causas
principais para da diminuição da qualidade. Os transportes, as atividades
comerciais e industriais, o tráfego etc, são exemplos das principais causas de
ruído nas cidades.
Cimento demográfico – nas últimas décadas, o centro das cidades têm sido alvo
de um esvaziamento populacional contínuo. À saída das gerações mais jovens
das áreas centrais em direção às periferias urbanas onde encontram melhores
acessibilidades e melhor qualidade de habitação (e preços mais baixos), tem
provocado o contínuo envelhecimento dos centros das cidades. Assim, nestas
áreas, ficam os mais velhos, com mobilidade reduzida e com fracos recursos
económicos, gerando deste modo problemas e degradação do edificado.
Revitalização urbana
os problemas urbanos referidos anteriormente são, ao mesmo tempo, causa e
consequência da progressiva degradação urbanística, arquitetónica, social e ambiental
das cidades. Torna-se necessário revitalizar os espaços urbanos através de novas
dinâmicas e de propostas de requalificação, reabilitação e renovação urbanas
devidamente integradas NOS instrumentos de gestão do território.
Requalificação urbana – alteração Funcional de edifícios ou espaços através de obras
de intervenção que implicam a redistribuição da população e das atividades.
Renovação urbana – demolição total ou parcial de edifícios e eu infraestruturas de uma
determinada área. Muitos edifícios são, assim, reocupados por classes sociais de
estatuto mais elevado podendo ser também exercidas novas funções.
Reabilitação urbana – processo de recuperação integrada de uma determinada área
que se pretende manter, salvaguardando as funções aí existentes. Envolve não só a
reabilitação urbanística, mas também a revitalização social.
Regeneração urbana
O despovoamento dos centros urbanos, a descaracterização das periferias, a saturação
das áreas de forte concentração de atividades económicas, o desordenamento e os
problemas ambientais são uma realidade atual. Os programas de requalificação,
renovação e reabilitação a que assistimos NOS últimos anos não resolveram o
problema de degradação dos centros das cidades. Por isso, surge o conceito de
regeneração urbana virgula referindo-se é um conjunto de intervenções sócio
urbanísticas em áreas urbanas marcadas pela degradação dos edifícios e do espaço
Público, pela insuficiência de equipamentos sociais elementares e por processos
crescentes de exclusão social.
Melhoria da mobilidade
Os sistemas de mobilidade urbana exigem ISTO sustentabilidade nas suas diversas
vertentes: ambiental social e económico-financeira. A resposta a esta problemática
exige a articulação coordenada de políticas transversais e a promoção de atitudes e
comportamentos mais ecológicos, que contribuam para alterar o atual cenário de
mobilidade urbana. a melhoria dos transportes públicos, implementada através de
diferentes estratégias, tem sido um dos setores mais trabalhados a nível urbano.
As principais vantagens da utilização a veículos a gás natural concentram-se na
redução na emissão de partículas poluentes e de gases de efeito estufa, na diminuição
da poluição sonora e na minimização dos custos de manutenção.
A implementação do transporte público apresenta muitos benefícios para o
incremento de uma mobilidade sustentável, a nível local e global, ao promover: a
diminuição da poluição; a segurança; a redução da fatura energética; a melhoria da
qualidade da vida; a criação de emprego e a inclusão social.
A organização do estacionamento
A falta de lugares para estacionar no interior das cidades têm levado os municípios à
procura de soluções variadas, que passam por uma fiscalização e controlo mais
apertado das situações de estabelecimento selvagem e pela criação de parques de
estacionamento. Estes têm sido construídos nas áreas centrais das cidades, de forma
subterrânea, hinos pontos de acesso às redes de transporte Público, localizadas
principalmente na periferia das cidades. A melhor organização do estabelecimento nas
cidades pode resultar da aplicação de algumas medidas: a criação de um tarifário
ajustado às diferentes realidades socioeconómicas da cidade; incentivo à utilização de
transportes públicos nas áreas de maior procura de estacionamento i criação de um
tarifário ajustado aos perfis de atualização: mais barato nas áreas de menor procura e
mais caro com uma duração menor nas áreas de maior procura e mais bem servidas de
transporte coletivo.