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Geografia- Cidades

Cidade é um povoado/lugar urbano. A definição de cidade oscila dependendo da época e autores, isto
acontece, pois, é um espaço/território complexo (fatores naturais e sobretudo humanos- a cidade é uma
construção humana a todos os níveis).

Elementos que contribuem para a singularidade das cidades nos territórios

-Infraestruturas de transportes (aeroportos por ex). -Grande densidade de edifícios (variadas funções),
incluindo construção em altura. -Grande densidade populacional. -Intensidade de fluxos de pessoas e bens. -
Intensidade de consumo (alimentos, bens variados, energia, matérias primas (na indústria). -Intensidade no
fluxo e troca de ideias (fonte de inovação). -Elevada oferta de bens de consumo e serviços + raros.

Conceito de cidade- cidade é um ponto singular no território, lugar de grande polaridade, onde existe
intensidade de ativs. Económicas e socioculturais, resultado de uma grande densidade populacional e de
edificado, lugar onde proliferam ideias, inovações tecnologias, contactos interpessoais e empresariais, com
maior oferta de bens e serviços, particularmente raros/especializados.

Critérios de definição de cidade em Portugal

-Não existe um critério único a nível mundial pois depende dos contextos de cada país, pois são diferentes.

-Definir cidade obedece a 3 critérios: demográfico, funcional, jurídico-administrativo (pag100).

Demográfico-cidade é um lugar com pelo menos… habitantes/km. Funcional-existência de um número


diverso de serviços especializados. Jurídico-administrativos- Por decisão de um órgão de
soberania(parlamento).

Em Portugal um lugar/vila pode ser elevado a cidade através de um conjunto de criterios:1-Pelo menos 8mil
eleitores (cerca de 10mil habitantes- critério demográfico). 2- Uma serie de equipamentos coletivos (metade
de uma lista determinada) - critério funcional. No entanto é um possível uma vila ser elevada a cidade se
existirem razoes importantes para o efeito, normalmente de ordem cultural ou história, ou mesmo de
ordenamento do território. Esta decisão de elevação a cidade é tomada pelo parlamento nacional ou
regionais (Açores/Madeira).

Em Portugal existem quase 160 cidades algumas + antigas como braga e Coimbra e outras + recentes, criadas
apos o 26 de abril. (pag102). – No continente existem + cidades para norte doq para sul e + no litoral doq no
interior. -Para alem das cidades existem outros aglomerados considerados urbanos: centro urbano, com pelo
menos 5mil habitantes. Lugar urbano com + de 2mil habitantes. -Para alem disso tb se
consideram/classificam as freguesias do pais como “área predominantemente urbana” desde q, de forma
simplificada a maior parte do seu território não seja exclusivamente rural e desde q tenha pelo menos 1
centro urbano.

Urbanização em Portugal

-As cidades e as áreas urbanas cresceram muito apartir das décadas de 50/60 sec.20, devido ao êxodo rural e
mais recentemente devido há emigração. -A taxa de urbanização é a % de população que vive em áreas
urbanas. -Atualmente cerca de 70& da população portuguesa é urbana. No entanto a taxa de urbanização
em Portugal esta abaixo da média da EU. A manter-se a desigualdade de oportunidades e de nível de vida
entre o espaço rural e urbano é natural que a taxa de urbanização continue a aumentar durante as próximas
décadas- denomino do êxodo rural.
Organização das áreas urbanas – A cidade é um espaço de grande oferta de serviços. As cidades apresentam
diversas funções, umas mais importantes q outras. Funções urbanas: Residencial- Importante em todas as
cidades especialmente naquelas que cresceram muito nas últimas décadas, normalmente subúrbios de
cidades maiores como Lisboa e Porto (ex Odivelas, Cacém, maia). Comercial/Serviços- Quanto maior for a
cidade por norma mais importante é esta função, pela grande concentração de serviços especializados e
muito especializados ex. Lisboa e Porto. Transportes-Lisboa, Sines, Matosinhos (porto de Leixões).
Tecnológica e educativa (Superior) Lisboa, Coimbra, porto Aveiro, Évora, faro, Covilhã. Cultural- Lisboa, porto,
Guimarães, Évora. Religiosa- Braga, Fátima. Turismo-lisboa, porto, albufeira, funchal, porto santo. Político
administrativa- Lisboa, funchal, ponte delgada. Industrial-Barreiro, maia, Aveiro, Sines, leiria.

Localização das áreas urbanas- As cidades e outras áreas urbanas não ocupam o seu território de forma
homogenia no que respeita ás suas funções principais. Essas funções principais são a residencial, a terciaria
e a industrial. -Frequentemente, dentro das cidades, as áreas funcionais referidas organizam-se e localizam-
se de acordo com vários fatores como a acessibilidade, o custo do solo, entre outros. -A renda locativa, ou
seja, o preço do solo urbano, condiciona a localização e organização das áreas funcionais:

-As áreas + centrais ou as que apresentam maior acessibilidade tem a renda locativa + elevada a qual apenas
é suportada por comercio e serviços e residências das classes altas (segregação do espaço).

-Há medida que nos afastamos das áreas centrais ou com melhor acessibilidade, a renda locativa diminuiu,
diminuindo tb a densidade e o número de unidades terciárias (comercio e serviços) aumentam as áreas
ocupadas pela função residencial, agora pela classe media, que já consegue suportar os custos de habitação.
– É nas áreas + afastadas do contro da cidade/+ periféricas que vamos encontrar a renda locativa + baixa,
dominando a função industrial (necessita de espaço e renda locativa baixa) e a função residencial, agora para
as classes de baixos rendimentos e media.

As áreas terciarias- As cidades e centros urbanos são lugares de concentração de atvs. Terciarias por
excelência.

-Nessas áreas urbanas a função terciaria tende a concentrar-se nas áreas centrais- em Portugal conhecemos
essas áreas por “centro” ou baixa, e internacionalmente por CBD (central business district- área central de
negócios).

Áreas centrais das cidades- Função política- administração, museus solos de espetáculos, edifícios históricos,
bairros históricos (misto de classes sociais, baixo medio elevados rendimentos). Edifícios mistos com serviços
m. especializados e residências classe rendimentos elevado, tráfego intenso, congestionado (poluição/perda
de tempo/o)

População flutuante-durante o dia aumenta (locais de trabalho e procura de serviços), durante a noite há
uma desertificação (pouca função residencial)

Diferenciação e segregação funcional no centro- Nas áreas centrais das cidades encontramos tendências na
distribuição das atvs. De serviços.

Zonamento vertical que corresponde a uma diferenciação na ocupação dos andares dos edifícios. -Nos pisos
térreos tendem a localizar-se as atvs. Que necessitam de um maior contacto com o publico (escritórios,
consultórios, clínicas), tb se encontra ocupação residencial (muitas vezes nos andares + elevados).

Zonamento horizontal que diferencia a localização das atvs terciarias de acordo com a importância das ruas:

-Nas ruas principais localizam-se os serviços de maior prestígio e com tb maior necessidade de contacto
visual com o publico. (cinemas, hotéis de 4+ estrelas, restaurantes e pastelarias d e prestígio). -Nas ruas
secundárias tene, a localizar-se outros serviços que necessitam de – contacto com o publico (assistências
técnicas ou escritórios) ou de – prestígio.

As áreas residenciais urbanas- A função residencial é inerente á própria origem das cidades. No entanto as
ares residências variam a sua localização e características de acordo com o nível social dos seus habitantes. -
Assim, surge a segregação social dos habitantes das cidades em termos residências- frequentemente as
classes sociais tendem a misturar-se pouco oq acontece em virtude de a) a renda locativa que define o
acesso á habitação, B) o estilo padrão de vida inerente a cada classe social, onde se incluem tanto o nível de
renda(financeira) como hábitos culturais.

-Normalmente definem-se áreas residenciais das classes alta media e baixa.

Áreas residenciais da classe alta- lugares da cidade com boa acessibilidade e com planeamento. -Existência
de espaços verdes e de lazer de qualidade. -Grande oferta de comercio e serviços de qualidade- Áreas nobres
nas cidades por vezes históricas como é o caso do bairro da Lapa, lisboa.

-Por vezes optam por condomínios privados, com segurança 24/24 horas e espaços de convívio privados, tb
é normal encontrarmos estes condomínios ou outra habitação de luxo em áreas suburbanas, mais afastadas
do centro da cidade, mas com boa acessibilidade ao automóvel individual(autoestrada)ex. Quinta da marinha,
cascais.

Áreas residenciais da classe media- Não é homogénea, mas tende a partilhar características residenciais
comuns, como o facto de viver tendencialmente em edifícios de apartamentos em altura. - Muitos destes
edifícios encontram-se dentro das cidades (áreas urbanas), em áreas – nobres, mas não degradadas e
usufruindo do comercio e serviços de qualidade. -Tendem a localizar-se em áreas bem servidas de
transportes públicos, oq é importante quando falamos de áreas residenciais da classe media que se localizam
nas áreas suburbanas ex. Odivelas e a santo António dos cavaleiros, loures (pag115).

Áreas residências da classe baixa- Distribuem-se por diferentes áreas das cidades e dos subúrbios:

-Nas áreas centrais das cidades/áreas + históricas+, encontramos bairros com habitação bastante degradada
de alugueres antigos com rendas baixas onde ainda reside população idosa (reformas baixas), e por vezes
população imigrante ex. Bairros da moraria de alfama, lisboa.

-Em bairros e habitação social, dentro ou na periferia das cidades, normalmente em áreas com menor
acessibilidade, são geralmente áreas com pouca qualidade urbanística e baixa oferta de comercio e serviços
com frequência gera-se uma segregação(separação) social e espacial, resultando no agravamento de
problemas sociais, incluindo de criminalidade ex bairro de chelas, bairro do relógio, lisboa.

-Nas áreas suburbanas em urbanizações de menor qualidade ou em áreas onde foi construída muita
habitação clandestina, são tb áreas com baixa oferta comercial e serviços, originalmente, careciam de
infraestruturas básicas como água esgotos e mesmo eletricidade (Loures, amadoura,).

As áreas industriais nas cidades- 1Porque razão as cidades sempre foram lugares privilegiados para a
localização da indústria? -Existência mão de obra disponível tanto pouca qualidade(êxodorural1) e
qualificada (são áreas com formação superior/técnica). -Existência de boa acessibilidade através de
transporte bem desenvolvidas (redes rodoviárias, seno viária, marítima).

- Concentração de serviços de apoio á indústria, tanto técnicos como de nível d administração(contabilidade)


como das transações e dos capitais (bancos, seguradoras).

- Maximidade de mercado consumidor tanto binal (população/bens de consumo), como de outros parceiros
comerciais, muitas vezes ligados á exportação.
Localização da industria-evolução

1ª base-dentro da cidade. Problemas: -forte poluição e degradação da saúde das populações. -


Congestionamento (perda de experiência). -Dificuldade de concentrar espaço para a expansão, sendo este
muito caro (renda locativa).

2ª base-relocalização nas periferias e subúrbios. Vantagens: - Melhoria na acessibilidade (perto de


autoestradas, vias rápidas. -Espaço disponível e com uma renda locativa + baixa. -Áreas + afastadas de zonas
residências + densas limitando o impacto da poluição.

Expansão urbana-1ª fase: centrípeta (na direção do centro) - a cidade cresce me função do seu centro
(histórico/original). -O crescimento compacto da cidade, com poucas áreas expectantes (vagas ou por
construir).

-Com o tempo, o centro tem dificuldades em evoluir/crescer e resolver problemas de acessibilidade,


originando congestionamento (perda de eficiência).

2ª fase-centrifuga (do centro para a periferia) – surgiu novas centralidades em lugares (periferia ou
subúrbios)) com forte acessibilidade junto á interceção de vias de comunicação importantes, com oferta de
comercio e serviços (o centro tradicional/histórico perde importância).

-A cidade expande-se para os subúrbios, incluindo a função industrial.

- Com o tempo as vias de comunicação ligam os subúrbios e pode surgir uma área metropolitana como no
caso de lisboa e proto.

-Uma área metropolitana é uma área de densa urbanização constituída por uma cidade principal, que lhe dá
um nome, e pelos subúrbios e cidades envolventes, estabelecendo-se entre eles relações de
complementaridade em termos de comercio, serviços, função residencial e outras. Uma área metropolitana
só consegue existir se houver uma rede de transportes que interligue de forma eficaz todo os eu territórios.
No espaço da área metropolitana não existem apenas áreas urbanizada, ma tb espaços verdes
(eventualmente com produção agrícola), que ocupam uma parte significativa do território metropolitana
sobretudo na periferia.

Subúrbios e areas periurbanas- os subúrbios surgiram na fase centrípeta do crescimento das cidades,
inicialmente quase só com função residencial, denominando-se “cidades dormitório”.

A população desta cidades dormitório alimentava as migrações pendulares diárias entre os subúrbios e a
cidade principal 8deslocaçao casa-trabalho-cas).

-Numa 1ª fase os subúrbios tinham pouca vida própria e poucos serviços e comercio faltando-lhes identidade.
-Contudo, com o tempo foram sendo construídas equipamentos sociais, surgiram comercio e serviços locais,
dando vida própria a muitas áreas suburbanas, onde, em alguns casos, surgiram novas centralidades.

-Mas a cidade continuou o seu processo de expansão, mesmo para alem das áreas suburbanas ao longo das
principais vias de comunicação (estradas auto estradas caminho de ferro), a cidade estende-se através de
pequenas concentrações humanas com ligação á atv-socias económica da área metropolitana /urbana. -Estas
extensões da cidade denominam-se periurbanas

As áreas periurbanas enquanto espaço de transição entre as áreas e as rurais, tb deve a sua existência á
expansão e melhoria das redes de transporte, do aumento da taxa de motorização das famílias, á margem
doq acontece com as áreas suburbanas desta forma, as áreas periurbanas entendem-se para lá dos
subúrbios e tendem a localizar-se a mais próximo possível dos principais eixos /vias de transporta.
Oq encontramos nas áreas periurbanas? - Áreas residenciais de pequenos prédios ou de moradias,
frequentemente da classe media. -Comercio e serviços incluindo grandes superfícies (supermercado) á
margem de espaço urbano (suburbano)o.

-Áreas indústrias e de logística/armazenamento e distribuição, preferencialmente no entroncamento de


autoestradas e estradas principais 8venda do pinheiro). -Migrações pendulares intensas, á margem dos
subúrbios.

Os contactos intensos entre o espaço urbano e o espaço rural á origem ao fenómeno da urbanização que
resulta noa só da necessidade de expansão das cidades (especialmente com as áreas periurbanas) mas tb
devido ao facto de muita pop. Urbana se encontra saturada da vida nas cidades, procura nas áreas rurais
envolventes e um estilo de vida ambiente + calmos e despoluídos. Desta forma o modo de vida urbana acaba
por entrar no espaço rural, transformando-o incluindo-se aqui as atvs/hábitos de consumo das populações.

-É nas áreas periurbanas que 1º e com + intensidade se sente o processo de reurbanização.

As áreas metropolitanas (lisboa e porto) - A metrópole7grande cidade de uma área metropolitana polariza
as aglomerações suburbanas ao seu redor oq quer dizer que tem um efeito atrativo, por um lado, e um efeito
de dinamização socioeconómica sobre toda a área metropolitana gerando-se assim uma interdependência
económica, social e funcional.

-O surgimento de novos centros na área metropolitana (policentrismo) do centro da metrópole o qual terá
de se reinventar para sobreviver (geralmente usando as atvs. Turísticas como alavanca oferecendo serviços e
lazer de qualidade com base no seu edificado histórico, tb uma aposta na retoma de população residente,
geralmente classe media/alta.

-Nos concelhos que compõem as áreas metropolitanas de L e P, residem cerca de 45% da população do pais.
Como as AM ocupam uma pequena fração de território, a densidade populacional nessas AM vai ser elevada
(pag142),

-De uma maneira geral a densidade populacional é mais elevada nos concelhos centrais, diminuindo para a
periferia. No caso da AML, os concelhos + densamente povoados correspondem a 2 pequenos concelhos
suburbanos (amadora e Odivelas) e não á metrópole ou cidade-mãe (lisboa no caso). -Nas últimas décadas as
AM têm vindo a aumentar a sua população, com exceção da AMP, que diminuiu ligeiramente na última
década (pág139):

-O AML revelou-se assim mais dinâmico demograficamente, o que manifesta claramente a sua posição como
principal polo metropolitano do país.

-As AML e AMP apresentam dinâmicas diferentes em termos da variação populacional (pag 140-141):

- Na AML, quase todas os concelhos ganham população (na última década), sobretudo os mais periféricos,
como Mafra, por ainda terem muita margem de expansão urbana.

- Na AML, são alguns concelhos centrais, incluindo Lisboa, que veem diminuir a sua população, resultado do
processo de terciarização e do elevado preço de habitação nesses concelhos.

- AMP, que perdeu algum dinamismo económico, a maior parte dos concelhos perde população, sobretudo
os mais periféricos, com piores ligações à malha urbana metropolitana

- AMP, são poucas os concelhos que veem a aumentar a sua população não existindo um padrão bem
definido que explique a situação de todos.
-Em termos etários (pqg143) pode dizer se que a população das áreas metropolitanas em particular AML
apresenta uma população-envelhecida que o resto do país ou relativamente jovem.

-Este facto fica a dever-se em grande parte ás migrações (internas e externas) de população adulta jovem
com filhos ou indo tê-los ainda.

-As áreas M são responsáveis pela maior parte do PIB português assim como do valor acrescentado (VAB). -
As suas economias estão centradas no setor terciário, mas tb secundário (indústria).

-Na AMP a indústria tem um peso maior, sobretudo em alguns concelhos são sobretudo pequenas e medias
empresas intensivas em mão de obra e produzindo bens de consumo de menor valor acrescentado.

Por oposição na AML a indústria tende a ser intensiva em capital de maior dimensão empresarial com
produtos de maior valor acrescentado (pag144/5/6). As áreas metropolitanas virão desenvolver-se as redes
de transportes de forma +ou- radical ligando os subúrbios e principais eixos periurbanos há área central da
metrópole:

-como resultado deste desenvolvimento, os movimentos pendulares intensificarem-se (pag149) , sendo a


posição da área metropolitana de Lisboa +importante quando pensamos na extensão dos movimentos
pendulares… -estes movimentos pendulares internos e externos acabam por gerar diversos problemas como:
a perda de tempo e stress das populações, a ineficiência empresarial, poluição entre outros.

Problemas urbanos(pag154)

-Para alem dos grandes benefícios q as cidades trazem ás regiões e ao país, o seu processo de expansão nem
sempre foi bem executado, com falta de planeamento. Em consequência as infraestruturas da cidade
revelaram-se incapazes de dar resposta há crescente procura tanto por parte das populações como das
empresas. Existem vários grupos de problemas que podem ser identificadas como:

-Problemas urbanísticas, que tem a ver com edifícios e a sua qualidade, as infraestruturas e os equipamentos
sociais e coletivos. - Problemas ambientais sobretudo relacionados com os impactos dos diferentes tipos de
poluição assim como com as alterações climáticas locais e outras alterações do meio natural provocadas pela
transformação humana do território.

-Socioeconómicos, relacionadas com problemas sociais que resultam das desigualdades económicas, como
pobreza e criminalidade. -Sociais relacionados com o intenso modelo de vida urbana e com as dinâmicas de
expansão das cidades (fadiga, despovoamento, solidão).

Problemas urbanísticos (pag155)

-Degradação do parque habitacional, muitos bairros/áreas das cidades apresentam habitação degradada
resultado da falta de manutenção dos edifícios, responsabilidade dos proprietários, contudo rendas baixas e
populações com baixos recursos económicos, impedem essa manutenção, como consequência é normal esta
situação afetar bairros periféricos, por vezes antigas áreas industriais, ou bairros históricos/antigos onde
predomina a população idosa com falta de recursos financeiros (normalmente os descendentes dessas
populações partiram para os subúrbios/estrangeiro).
-Bairros de lata clandestinas, apesar de quase todos terem sido erradicados, mantem as mesmas
problemáticas com as transferências dessas populações para bairros sociais com baixa qualidade urbanística.
-Estas situações causam grande desconforto ás pessoas, afetando mesmo a sua saúde devida há pouca
eficiência energética das habitações e mesmo a condições de insalubridade.

-A degradação das infraestruturas e dos equipamentos coletivos/sociais que tb diminui a qualidade de vida
das populações são ex. a saturação de transportes públicos.; a falta de resposta de serviços públicos como
educação (creches e infantários) e de saúde; dificuldades de estacionamento que levam há ocupação
indevida de passeios ou estacionamento em segunda fila, que colocam em perigo os piões.

Problemas ambientais:

-A poluição sonora e atmosférica e responsável por perda de qualidade de vida da populações e graves
problemas de saúde. – Ilhas de calor urbanas resultado do aquecimento pela luz solar das fachadas dos
edifícios e das vias de comunicação (ruas e avenidas) de cor escura. Por outro lado, veículos indústrias
emitem gases de efeito de estufa e outro tipo de aparelhos (ar condicionado), tb emite calor. – A alteração e
artificialização do relevo e do solo urbano pode ter consequências diversas: cheias inundações sobretudo
quando coberto o solo de construções originando impermeabilização e aumentando a escorrência superficial
(pouca filtração) -os vales nas cidades sofrem cheias rápidas e inundações prejuízos materiais e mesmo
perda de vidas. A ocupação de vertentes inclinadas com construções residenciais pode causar instabilidade
em alturas de chuva intensa, ocorrendo deslizamentos de terrenos, destruindo habitações e colocando em
risco as pessoas.

Problemas socioeconómicos:

-As desigualdades sociais, baixos rendimentos e situações de desemprego provocam situações de pobreza
nas cidades muitas vezes concentradas em áreas especificas (segregação espacial). As situações de pobreza
limitam o acesso do individuo a serviços básicos incluindo há educação, condicionando a sua saída da
pobreza. -Isto tb conduz há exclusão social. As principais faixas da população afetadas são os idosos,
indivíduos de famílias afetadas pelo desemprego, grupos étnicos minoritários e de imigrantes. -As más
condições Socioeconómicos de uma parte significativa das populações urbanas conduz a situações de
marginalidade e de criminalidade, tornando inseguras algumas áreas das cidades. Estas situações de
marginalidade tb são visíveis nas situações de mendicidade e de sem abrigo.

Problemas sociais

-O modelo de vida urbana muito intenso e limitando os contactos pessoas, familiares e os tempos de lazer
provoca situações de fadiga cronica e de stress, que surgem tb devido há poluição e a maus hábitos
alimentares. -Despovoamento de algumas áreas das cidades frequentemente nas áreas centrais devido há
terciarização- em muitas destas áreas desertificadas(despovoadas do centro ou de outras partes da cidade
pode ocorrer um processo de gentrificação que consiste numa alteração ao nível dos habitantes dessas áreas,
sendo crescentemente ocupadas por pessoas das classes media/altas, expulsando as populações de baixo
rendimento que ainda viviam nestas áreas - este processo tb altera as funções urbanas (passa a haver setor
terciário de + qualidade) e os edifícios sofrem um processo de reabilitação ou de requalificação urbana. -
Envelhecimento e solidão, em muitas áreas das cidades, sobretudo antigas regista se um elevado
envelhecimento com populações que vivem isoladas das suas famílias. Com frequência idosos são
encontrados mortos nas suas residências. A solidão afeta tb outas faixas etárias que acabam por viver
isoladas no meio da multidão urbana.

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