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Enquadramento temático: As áreas urbanas: dinâmicas internas

Elevador da Santa Justa Praça D. Pedro IV Praça D. Pedro IV

Igreja de S. Domingos Miradouro da Rua Augusta Praça do Comércio

Grupo composto por: Clara Marli; Joana Sousa; Márcia Correia; Maria Inês; Matilde Cunha
Enquadramento temático: As áreas urbanas: dinâmicas internas

1. Caracteriza a paisagem que observas.

Lisboa é uma cidade urbana e humanizada que se caracteriza pelos seus edifícios em altura, com muitos
comércios e residências permanentes e temporárias. Embora não tenha muitos elementos naturais, a cidade é
banhada pelo rio Tejo, que lhe confere um charme especial. A cidade é também um destino turístico popular,
com muita influência de turistas.

2. Descreve o zonamento vertical e horizontal dos edifícios e das ruas que percorres.

O zonamento vertical é a organização dos edifícios verticalmente, ou seja, a forma como as diversas funções
existentes na cidade se distribuem perante o contacto com os consumidores. Assim as funções menos nobres
encontram-se nos andares superiores dos edifícios maioritariamente ocupados por áreas residenciais, pequenas
indústrias e serviços. Por outro lado, no rés-do-chão presenciamos as seguintes funções: o comércio, a restauração,
locais de entretenimento etc.

O zonamento horizontal baseia-se na presença de áreas especializadas e na distribuição das mesmas ao longo do
CBD - o centro financeiro, onde se encontram as sedes de bancos e companhias de seguros; o centro comercial e
de serviços, onde predomina o comércio retalhista, hotéis, restaurantes e por fim o centro de diversões e lazer
concentrado discotecas, teatros e etc.

3. Menciona as funções urbanas e o tipo de atividades dominantes na área da cidade onde te encontras.

Na rua em que nós nos situavamos encontram-se funções urbanas tais como: residencial, nos andares superiores
dos edifícios, atividades do setor terciário (restauração, comércio retalhista..) e, por fim, função religiosa na Igreja
de S. Domingos.

4. Refere o papel que essas funções desempenham no dinamismo (ou na dinamização) da cidade.

As funções urbanas são fundamentais para a dinamização da cidade, uma vez que estas se relacionam entre si. A
função residencial só se verifica devido a função terciária, relacionada com o comércio e os serviços, o que permite
a fixação da população no perímetro urbano. Da mesma forma, a função turística só se observa na Baixa de Lisboa
porque esta área concentra um conjunto de fatores favoráveis, como, por exemplo, as atividades de recreio e lazer
relacionadas ao rio Tejo, além da existência de inúmeros centros culturais. Se estas funções se complementarem
entre si, a cidade torna-se um local dinâmico. Caso isto não se verifique, surgem conflitos, como a especulação
fundiária.

5. Identifica a morfologia (planta) da área da cidade onde te encontras justificando a tua resposta.

A área da cidade que nos encontrávamos apresenta uma planta ortogonal, caracteriza se por apresentar um
traçado geométrico regular, com ruas direitas e perpendiculares entre si, uma melhor adaptação às áreas planas,
principalmente quando existe um elemento linear de orientação, tal como a proximidade da linha de costa, de um
curso de água ou até de uma linha férrea. Dispõem também uma maior facilidade na circulação do tráfego humano
e tem vantagens na divisão administrativa e no loteamento dos quarteirões.

6. Identifica um espaço urbano onde seja evidente uma forma de revitalização urbana e promoção da qualidade
de vida da população.

A praça do comércio é um exemplo de um espaço urbano cuja a revitalização urbana é evidente graças á sua
requalificação, espaços públicos renovados e eventos culturais, que promovem a qualidade de vida dos moradores
e turistas.

7. Documenta os processos de gentrificação e turistificação no centro histórico da cidade de Lisboa.

No centro histórico da cidade de Lisboa é possível observar os processos de gentrificação e de turistificação, uma
vez que ocorreu uma reorganização sociodemográfica da cidade com a substituição, nas áreas centrais, de um
grupo social por outro com um estatuto mais elevado. Isto leva à especulação fundiária e contribui para o

Grupo composto por: Clara Marli; Joana Sousa; Márcia Correia; Maria Inês; Matilde Cunha
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desalojamento e expulsão dos grupos socioeconómicos mais desfavorecidos. A turistificação assenta no aumento
considerável do número de hotéis e de alojamentos turísticos de aluguer de curta duração, que começam a
substituir gradualmente as funções tradicionais da habitação para uso permanente, arrendamento a longo prazo e
o comércio local tradicional de proximidade. Em Lisboa encontram-se inúmeras unidades comerciais que visam
satisfazer as necessidades da população flutuante, agravando a competitividade pelo território, o que prejudica a
população original.

8. Apresenta os problemas urbanos que detetaste durante a visita ao centro histórico.

Durante a visita ao centro histórico detetamos alguns problemas urbanos como congestionamento de tráfego,
pressão sobre espaços públicos, gentrificação e questões relacionadas com o turismo, como sobrecarga em
determinadas áreas.

9. Propõe eventuais soluções/apostas para minimizar os problemas encontrados.

Para minimizar certos problemas na baixa de Lisboa poderia se implementar políticas de transporte público
eficientes, promover o planejamento urbano sustentável, incentivar espaços verdes e áreas de convívio, além de
regulamentar o turismo para equilibrar o impacto na comunidade local.

10. Regista todas as informações pertinentes relativas à visita da exposição “Uma cidade, tantos nomes” de
forma a compreenderes a evolução temporal, espacial, demográfica e funcional da cidade de Lisboa e a
complementares o teu conhecimento acerca da mesma. Enriquece o teu relatório com informações desta
exposição.

Na exposição "Uma cidade, tantos nomes" ficamos a conhecer melhor a evolução da cidade de Lisboa, que passou
por um longo processo de mudanças. Em primeiro lugar, tomamos conhecimento de que Lisboa já foi um território
pertencente ao Império Romano e aos árabes/muçulmanos, que deixaram na cidade a sua marca, nomeadamente,
na evolução do nome. Durante o domínio romano, a cidade era conhecida por Olissipo. Como território árabe,
chamava-se Olissibona. A nível demográfico, Lisboa registou uma grande evolução, motivada essencialmente pelo
terramoto de 1755, que exigiu a intervenção do célebre Marquês de Pombal para reconstruir a cidade, seguindo
uma planta ortogonal. Desta forma, a cidade ficou mais organizada, o que permitiu o seu crescimento no espaço.
Se antes da trágica catástrofe de 1755, Lisboa era constituída por pequenos aglomerados populacionais, com a
reforma do Marquês tornou-se a grandiosa capital do nosso país. Esta exposição é, sem dúvida, uma experiência
cultural enriquecedora, que nos permitiu conhecer a origem da cidade que hoje conhecemos tão bem.

Grupo composto por: Clara Marli; Joana Sousa; Márcia Correia; Maria Inês; Matilde Cunha

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