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Índice:

Introdução:.........................................................................................................................1
O conceito de cidade:........................................................................................................2
As principais Cidades:.......................................................................................................2
As cidades antes e depois da revolução Industrial............................................................4
Conclusão:.........................................................................................................................8
Referências Bibliográficas:...............................................................................................9
Introdução:

Introduz-se este presente trabalho da Disciplina de geografia que, trata neste sentido a
abordagem sobre as Cidades onde, dentro do mesmo tema que já foi acima citado, o
mesmo, ir-se-á focalizar na percepção no conceito de cidade, a identificação das
principais cidades e, por ultimo, abordará sobre as cidades antes e depois da Revolução
Industrial.

Introdutoriamente, importa sublinhar que Vários autores afirmam que o nascimento das
cidades ocorreu quando o Homem deixou de ser caçador-recolector e descobriu a
agricultura. A agricultura permitiu que o Homem tivesse abundância em comida, o que
contribuiu para a sedentariedade. Assim, no vale do Nilo, do Indo e na Mesopotâmia
surgiram os primeiros grandes núcleos urbanos, como por exemplo, Nínive, Ur, Tebas.

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Cidade:

O conceito de cidade:

O conceito de Cidade, refere-se a uma área densamente povoada onde se agrupam


zonas residenciais, comerciais e industriais. O significado de cidade (zona urbana,
ambiente urbano) opõe-se ao de campo (zona rural). Cidade é a sede do município (cada
divisão administrativa autónoma dentro de um Estado) a área onde existe concentração
de habitantes.

Cada Estado é composto por um conjunto de cidades, sendo que uma delas é a capital
de Estado por abrigar a sede administrativa e ser o principal centro de actividades.

Características de cidade:

Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela
urbanização (infra-estrutura, organização, serviços de transporte etc), pela concentração
de actividades económicas dos sectores secundário, terciário etc. As actividades
primárias (agricultura, pecuária) são desenvolvidas na zona rural.

Uma cidade consiste em um núcleo populacional caracterizado por um espaço amplo


onde ocorrem relações e fenómenos sociais, culturais e económicos. Existem vários
modelos de cidade, com grandes diferenças entre eles, e por esse motivo é difícil chegar
a uma definição concreta para cada um desses modelos.

As principais Cidades:

Nos dias atuais, com a globalização em estágio avançado de desenvolvimento e a maior


conectividade da economia internacional, a urbanização dos principais centros do
capitalismo mundial vem ganhando novos contornos, assumindo a frente da hierarquia
urbana em todo o planeta. Essas cidades com elevado grau de desenvolvimento
estrutural, económico e político são classificadas como cidades globais.

As cidades globais, também conhecidas como metrópoles mundiais, são grandes


aglomerações urbanas que funcionam como centros de influência internacional. Estão
no topo da hierarquia urbana. São dotadas de técnica e conhecimento em serviços de
elevada influência nas decisões vinculadas à economia globalizada e ao progresso

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tecnológico.

Nessas cidades, há grande concentração e movimentação financeira, sedes de grandes


empresas ou escritórios filiais de transnacionais, importantes centros de pesquisas,
presença de escritórios das principais empresas mundiais em consultoria, contabilidade,
publicidade, bancos e advocacia, além das principais universidades.

São dotadas de infra-estrutura necessária para a realização de negócios nacionais e


internacionais, aeroportos, bolsa de valores e sistemas de telecomunicações, além de
uma ampla rede de hotéis, centros de convenções e eventos, museus e bancos. Possuem
serviços bastante diversificados, como jornais, teatros, cinemas, editoras, agências de
publicidade, entre outros.

─ A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a


Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente
aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network.

Actualmente são reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas em três


grupos, conforme o grau de influência e importância mundial. A Europa é o continente
que mais possui cidades globais.

As cidades mais influentes do mundo foram classificadas em três diferentes classes


(Alfa, Beta e Gama). Sendo a classe Alfa as cidades de maior influência no planeta, a
Beta, intermediária, e a Gama corresponde às cidades globais de menor expressão
mundial.

Grupo Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova Iorque,
Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.

Grupo Beta – Entre as cidades desse grupo podemos destacar: São Francisco, Sidney,
São Paulo, Cidade do México, Madri.

Grupo Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades, actualmente são
35, entre elas estão: Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim,
Amsterdã, Miami, Buenos Aires.

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As cidades antes e depois da revolução Industrial

Antes da revolução todos viviam no campo. As pessoas tinham mais controle sobre suas
vidas e, depois da revolução, as pessoas precisaram migrar para as cidades (onde
ficavam as fábricas) e começaram a viver em um ritmo alucinado, trabalhando muito e
ganhando pouco

As cidades antes da revolução industrial

Os mais antigos registos arqueológicos encontrados de ruínas de cidades remontam à


Revolução Neolítica, por volta de 4.000 a 3.000 a.C.. A constituição das cidades na
Antiguidade tinha por objectivo ser centro de comércio e/ou também como fortificações
de guerra contra inimigos.

Percebe-se nas cidades do período o início da divisão do trabalho e a utilização de


meios de troca, como conchas e pedras semipreciosas, no comércio. As cidades
surgiram inicialmente como pequenas aldeias às margens de rios, e com o crescimento
populacional e das actividades passaram a constituir cidades mais complexas. Os
principais locais de surgimento das cidades foram ao longo dos vales dos rios Tigres e
Eufrates, na Mesopotâmia; do Nilo, no Egipto; do rio Indo, na Índia; do Yang-Tsé-
Kiang e Hoang-HO na China; e do San Juan, na Meso-América.

De maior complexidade de actividades, foi necessário criar Estados para a defesa militar
e a construção de grandes obras (de irrigação, templos, canais etc.), em um processo de
formação das civilizações - termo relacionado aos povos que vivem em cidades. No
território europeu, a primeira civilização de destaque foi a grega, cujos registos das
cidades-Estado remontam aos séculos VIII a VI a.C.. As cidades gregas eram centros
comerciais, religiosos, políticos e artísticos, com autonomia organizacional em relação
às demais. As cidades gregas mais conhecidas foram Atenas e Esparta, que durante
séculos dominaram o comércio no Mar Egeu e em parte do Mediterrâneo, deixando
também como importante legado aspectos filosóficos, políticos (democracia), jurídicos,
militares e artísticos que até hoje são perceptíveis.

Entretanto, o caso de maior notoriedade de uma cidade da Antiguidade é Roma. Do


mito do surgimento da cidade, a partir dos irmãos gémeos alimentados por uma loba,
formou-se o maior império do período, cuja capital era Roma. A partir da República, os

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romanos expandiram-se por toda a Europa e grande parte da Ásia, dominando
económica, militar e culturalmente por séculos essas regiões. Curiosamente, é a partir
do declínio do Império Romano que se vê a perda de importância das cidades no
ocidente europeu. Com as invasões dos povos bárbaros e a destruição que inicialmente
acarretaram, os habitantes destes locais se viram forçados a irem para o campo atrás de
refúgio e segurança em terras de latifundiários. Da criação de comunidades nestes
latifúndios verificou-se a formação dos feudos, que deram o carácter rural ao período
medieval.

A ruralização da região teve como consequência a descentralização política e a


diminuição drástica do comércio existente. Porém, em outras regiões, algumas cidades
mantiveram um papel de relevo. Constantinopla (Bizâncio) era a capital do Império
Romano do Oriente e substituiu Roma em importância e desenvolvimento, tornando-se
centro comercial e urbano da Europa, convergindo para ela caravanas de diversas
regiões. Na América pré-colombiana, podemos destacar as cidades de Cuzco e Machu
Picchu, no Peru e a antiga cidade de Tenochititlan, onde hoje se localiza a cidade do
México.

No final da Idade Média, com o renascimento comercial e urbano no interior do


continente europeu, as cidades voltaram a se desenvolver – agora a partir dos burgos –,
como centros comerciais e culturais, além de verem desenvolver o capitalismo
industrial. O caso mais clássico é o inglês, cujas cidades cresceram principalmente após
os cercamentos que expulsaram os camponeses de suas terras, obrigando-os a se
proletarizar nas nascentes indústrias urbanas. O advento da Revolução Industrial,
somado à centralização da administração do Estado, deu impulso à urbanização de
vastos espaços territoriais, levando à necessidade de criar políticas de planeamento e
urbanização, visando sanar problemas habitacionais, sanitários e de deslocamento, e
também como forma do Estado evitar e combater distúrbios sociais decorrentes da vida
urbana contemporânea.

O desenvolvimento verificado durante o capitalismo criou metrópoles e megalópoles,


sendo as primeiras grandes cidades de importância nacional e regional, e as segundas,
espaços de união de metrópoles. No ano 2000 metade da população mundial vivia em
cidades, e a ONU projecta para o ano de 2050 a existência de dois terços de população
urbana.

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As Cidades Depois da Revolução Industrial

A expressão da urbanização via industrialização não deve ser tomada apenas pelo
elevado número de pessoas que passaram a viver em cidades, mas sobretudo porque o
desenvolvimento do capitalismo industrial provocou fortes transformações nos moldes
da urbanização, no que se refere ao papel desempenhado pelas cidades, e na estrutura
interna destas cidades.
Castells sugere que ao invés de se falar de urbanização, que se fale de produção social
das formas espaciais, na perspectiva de apreender "as relações entre o espaço construído
e as transformações estruturais de uma sociedade". Assim, não devemos apenas
enxergar na urbanização que se dá via industrialização, uma acentuação da proporção de
pessoas vivendo em cidades. Devemos analisá-la no contexto da passagem da
predominância da produção artesanal para a predominância da produção industrial
(entendida aqui, no seu sentido mais restrito, pós-Revolução Industrial), ou seja, da
passagem do capitalismo comercial e bancário para o capitalismo industrial ou
concorrencial.

As cidades, como formas espaciais produzidas socialmente, mudam efectivamente,


recebendo reflexos e dando sustentação a essas transformações estruturais que estavam
ocorrendo a nível do modo de produção capitalista. A indústria provoca um impacto
sobre o urbano. Poderíamos pensar, à primeira vista, que o desenvolvimento industrial a
partir da Revolução Industrial constitui-se apenas no reforço do papel produtivo
assumido pela cidade com o capitalismo comercial, que permitiu as produções artesanal
e manufactureira. Em parte o processo é este, mas ao mesmo tempo ele é contraditório,
porque ao acentuar o papel produtivo das cidades, transforma a própria cidade.

As cidades comerciais europeias eram o lugar da riqueza acumulada na primeira fase do


capitalismo. Já se constituíam espaços de concentração de capitais disponíveis
acumulados com o mercantilismo, eram o espaço do poder económico e político(lugar
de moradia dos capitalistas e sede dos Estados Modernos), e nelas também se
concentrava uma grande reserva de força de trabalho. Além disto, o capitalismo
comercial ajudou a criar nas cidades uma infra-estrutura muito importante para o
desenvolvimento industrial. Houve um grande avanço técnico e científico, formou-se
uma rede bancária e um mercado urbano, pois na medida em que, afastados de suas

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condições de produção no campo e impedidos de continuar a realizar sua produção
artesanal, os trabalhadores tornaram-se consumidores dos elementos necessários à sua
sobrevivência.
As cidades comerciais já eram, de fato, o "bom" lugar para o desenvolvimento
industrial. E assim se deu. Lefèbvre afirma que, rapidamente, as indústrias
aproximaram-se destas cidades, transformaram o seu carácter, adaptando-o às novas
necessidades. Este movimento de absorção foi se dando à medida que estas cidades
encontravam-se em territórios/países que estavam se industrializando, o que é possível
ser observado até nossos dias. De fato a indústria apropriou-se até mesmo dos símbolos
urbanos pré-industriais, como Atenas e Veneza, criando espaços dicotómicos: a Atenas
antiga em acrópole e a Atenasmoderna - industrial - junto ao porto; a Veneza, símbolo
do renascimento urbano mercantil e a Veneza continental - área de concentração de suas
indústrias actualmente.

A indústria absorve os centros urbanos já importantes nos fins do século XVIII e


durante o século XIX, predominantemente em alguns sectores, como, por exemplo, os
da indústria gráfica e de papel, ambas já desenvolvidas de forma artesanal nas grandes
cidades comerciais. Contudo, houve, no mesmo período, uma tendência à localização
industrial fora das cidades, principalmente em sectores como o da metalurgia, cujo
interesse era grande em estar próximo a fontes de energia (nesta época, principalmente,
o carvão), meios de transporte (rios e depois estradas de ferro), de matérias-primas (por
exemplo, minerais).

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Conclusão:

O trabalho ora resumido, leva-nos a ricas e úteis informações das quais os integrantes
do mesmo, chegaram a conclusão de que o conceito de Cidade, refere-se a uma área
densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais, comerciais e industriais e que
uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela
urbanização (infra-estrutura, organização, serviços de transporte etc), pela concentração
de actividades económicas dos sectores secundário, terciário etc. As actividades
primárias (agricultura, pecuária) são desenvolvidas na zona rural.

Abordando sobre as principais cidades, conclui-se neste sentido que actualmente são
reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas em três grupos, conforme
o grau de influência e importância mundial e que as cidades mais influentes do mundo
foram classificadas em três diferentes classes (Alfa, Beta e Gama). Sendo a classe Alfa
as cidades de maior influência no planeta, a Beta, intermediária, e a Gama corresponde
às cidades globais de menor expressão mundial.

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Referências Bibliográficas:

─ FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Cidades globais"; Brasil Escola. Disponível


em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/cidades-globais.htm>. Acesso em 14
de Setembro de 2017.

─ http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Cidades-P%C3%B3s Revolu%C3%A
7%C3%A3o-Industrial/32239294.html

─ http://www.portaldovestibulando.com/2013/03/a-revolucao-industrial-as-
cidades.html

─ PINTO, Tales dos Santos. "Evolução das cidades"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/historia/evolucao-das-cidades.htm>. Acesso em 15
de Setembro de 2017.

─ http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/cidades-na-antiguidade.htm

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