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Definição de Cidade. P. 09
A autora busca definir a cidade, comparando as cidades em tempos distintos, suas organizações
espaciais e seus poderes político, econômico e civil.
“Na busca de algum sinal que pudesse apontar alguma característica essencial da cidade de
qualquer tempo e lugar, a imagem que me veio foi a de um imã, um campo magnético que atrai,
reúne e concentra os homens” (p.12).
A cidade como um centro onde os homens artificialmente criaram a partir da natureza e onde eles
se reúnem e se organizam como sociedade. – A cidade como Imã. P. 13-15
Como as aglomerações humanas começaram, quais tecnologias permitiram isso (como a do tijolo
cozido e a irrigação) e o porquê da sociedade passa a ser sedentária.
P. 15 – 18.
A cidade como escrita, evidencia a organização social da cidade e dimensão da vida, das
sociabilidades.
“É por isso que as formas e tipologias arquitetônicas, desde quando se definiram enquanto hábitat
permanente podem ser lidas e decifradas, como se lê e decifra um texto”(p. 17)
Nas polis gregas e nas civitas romanas, o poder é menos centralizado, discutido entre os
cidadãos em lugares específicos, como o fórum romano e a ágora grega. Um poder mais
acessível, mas com suas regras próprias.
P. 25 – 29.
A cidade como mercado, o processo de florescimento mercantil, onde se inicia a cidades em
impérios e nações. As trocas foram essenciais para a abertura das cidades e sua comunicação, já
que a cidade não trabalhava mais fechada, para suprir as necessidades internas, deveriam suprir
necessidade de outras cidades, outros povos.
“Deste modo, cerâmica manufaturada na Itália foi encontrada no sul da Rússia ou no norte da
África”- abertura econômica das cidades e de como a divisão do trabalho iniciou-se no mundo.
Hoje a cidade vive para o mercado. Quais foram os grandes gestores e construtores das cidades?
P. 30
A Cidade do Capital
As cidades a partir do ponto de vista econômico capitalista. O que mudou nas
antigas cidades medievais a partir da formação do mercantilismo capitalista, e o que acontece na
cidade contemporânea hoje em relação ao capitalismo?
1) O ar da cidade liberta.
Cidade feudal – Cidade industrial
O trabalho servil e o controle senhorial, o controle do poder pela igreja, a cidade desorganizada,
vivendo para sim mesma e para os seus vizinhos. Cidade era o próprio feudo, caracterizando o
poder de organização dessa sociedade. Sistema baseado na imobilidade social, e com o
aparecimento do mercantilismo, o servo abandonou o campo e passou a tentar a vida na cidade,
que oferecia possibilidades de trabalho assalariado e até uma ascensão social.
Questões relacionadas as conquistas de cidades, formando monarquias, reinos ou estados
centralizados, militarizados e despó
ticos.
2) Separar e reinar – a questão da segregação urbana. P. 40
Local de trabalho e Local de moradia
A nobreza e a população comum
Papel do Estado?
Produção do espaço urbano - edifícios públicos e de poder X segregação social.
Referência
ROLNIK, Raquel. O Que é Cidade. 3ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
Currículo
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado
em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1981) e doutorado em Graduate
School Of Arts And Science History Department - New York University (1995). Desde 1979 é
professora universitária no campo da arquitetura e urbanismo, sendo atualmente professora da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Urbanista, foi Diretora de Planejamento da cidade
de São Paulo e consultora de cidades brasileiras e latinoamericanas em politica urbana e
habitacional. Foi também Secretária Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades
entre 2003 e 2007. É autora de livros e artigos sobre a questão urbana e foi Relatora
Internacional do Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da ONU
(2008-2014). Desde 2011, é bolsista de produtividade de pesquisa do CNPq.