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Aluna: Tainá Carneiro Silva

Professora: Analu Garcia

O urbanismo – Françoise Choay

No livro “O urbanismo” de Françoise Choay é feito um passeio sobra a história do


urbanismo. Na parte inicial se foca principalmente no pensamento do urbanismo na época da
revolução industrial onde o urbanismo quer resolver um problema que foi colocado bem antes
da sua criação (essa época é conhecida como pré-urbanismo) a que é o planejamento da cidade
maquinista. O dicionário Larousse define o urbanismo como “ciência e teoria da localização
humana”.

Com a revolução industrial, houve um grande crescimento demográfico nas cidades e


transformação dos meios de produção e transporte, no urbanismo houve a racionalização das
vias de comunicação, com a abertura de grandes artérias. “A cidade industrial é urbana”
Françoise Choay chama a atenção para o fato que a higiene física das grandes cidades era
deplorável “o habitat insalubre do trabalhador”, e para a segregação existente “o contraste entre
bairros habitados pelas diferentes classes sociais”.

No decorrer do livro é descrita a evolução do pensamento do urbanismo, dos pensamentos


sobre a cidade, saindo de raízes mais utópicas para aplicações práticas, onde os processos são
pensados de forma crítica, e analisando as mudanças nessa área.

Le Corbusier assim como outros urbanistas trazem a ideia que a higiene das cidades com a
ideia de maiores espaços vazios, e áreas verdes, e na ideia dele a verticalização dos espaços
densamente povoados, gerados pela revolução industrial.

Faz-se a divisão do urbanismo em dois modelos, o urbanismo progressista e o modelo


culturalista. “Qualquer ressonância estruturalista deverá ser afastada do emprego dessa palavra:
esses modelos do pré-urbanismo não são estruturas abstratas, mas, pelo contrário, imagens
monolíticas, indissociáveis da soma de seus detalhes”
O modelo progressista visa responder as necessidades do indivíduo “homem”, usando uma
análise racional. Nele há a existência de grandes vazios e espaços verdes voltado para lazer,
educação, jardinagem... A cidade progressista rejeita qualquer herança artística do passado.

O modelo culturalista “ao contrário da aglomeração do modelo progressista, essa cidade é


antes de tudo, bem circunscrita no interior de limites preciosos... ela deve formar um contraste
sem ambiguidade com a natureza, cujo estado mais selvagem tende-se a se conservar”.
Inspirada nas cidades medievais, as cidades são mais dispersas e descentralizadas.

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