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Urbanismo Culturalista e Naturalista.

Nestes modelos (Culturalista e Naturalista) o ponto de partida não é mais o individual e sim o
conjunto, o agrupamento humano da cidade. É um modelo que tinha concepções pessimistas
quanto ao crescimento urbano das grandes cidades. O assunto principal entre os integrantes
do modelo é o desaparecimento dos antigos hábitos da cidade devido a industrialização.

A cidade do século XX é vista por eles como um processo de deterioração de suas qualidades
espaciais, no sentido da perda de valores historicamente ocultos, por exemplo as praças.
Antigamente as praças eram uma necessidade de primeira ordem, pois foram o teatro das
principais cenas da vida pública, os movimentos eram feitos ao ar livre, tantos os políticos
quanto os comerciais, porém, hoje ocorrem em salas fechadas, a praças já não tem mais a
utilidade como antigamente e estão cada vez mais desertas.

Tanto o naturalismo quanto o culturalismo tentam retomar esse pensamento de que a cidade
deve ser elaborada não somente visando o técnico, o funcional, mas também visando a arte, o
conforto estrutural e espiritual, com ambientes abertos onde seja possível retornar com o
convívio social e a qualidade de vida.

Principais pensadores Culturalistas: Camillo Sitte , Ebenezer Howard, Raymond Unwin.

Principal pensador Naturalistas: Frank Lloyd Wright

Projeto urbanístico culturalista:

Cidade Jardim – Ebenezer Howard

Projeto urbanístico naturalista:

Broadacre City - Frank Lloyd Wright

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