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Esta resenha tem como objetivo primordial, apresentar a obra: Por uma
Geografia Nova de Milton Santos, Geógrafo baiano, brasileiro, nascido em 1926 e
Graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Em suma, nesta obra, Milton Santos vai criticar aquela velha e antiga geografia,
baseada nas paisagens e vai propor uma nova geografia que tenha como objeto de
estudo: “O espaço Geográfico.”
Logo no primeiro capítulo, Milton Santos faz uma pergunta instigante: Geografia
nova? Com o intuito de dizer que a geografia humana ainda não está feita e que temos
de fazê-la. Assim, o primeiro questionamento do autor no início da obra está
relacionado à ideia de movimento, então ele diz que as coisas parecem sempre estar
em movimento, porém, dentro de um cabedal conceitual de geografia, as coisas
pareciam estar estáticas.
Desse modo, ele vai fazer uma comparação entre teoria e técnica, a geografia
sempre foi ambígua no sentido de haverem as teorias e as técnicas. Milton Santos vai
exemplificar essa teoria, utilizando o exemplo da teoria de que a terra era plana e que
a mesma era limitada e terminava em um abismo, um precipício. Essa ideia foi
colocada pela igreja e pelos estudiosos da época. Assim, o autor dá um exemplo de
técnica, o matemático Pitágoras, que por meio de seus estudos e técnicas afirmava
que a terra era redonda.
O exemplo utilizado pelo autor: da verdadeira forma da terra, fez com que o
continente europeu, o espaço geográfico europeu fosse visto de outra forma, mudou-
se a mentalidade das pessoas em relação àquele espaço geográfico.
Portanto, a nova geografia formulada por Milton Santos vai propor uma nova
geografia, com bases nos dados qualitativos e quantitativos que propiciar uma nova
dinâmica sócio-espacial. Em seguida, ele vai romper as linhas da geografia e propor
uma em direção às técnicas. Assim, ele vai trazer as técnicas para o centro da
geografia, como um agente de redescobrimento de grande importância para a
geografia.