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O livro “A nova des-ordem mundial”, onde está inserido o capitulo a ser fichado, “A
des-ordem econômica mundial: a nova divisão internacional do trabalho”, busca abordar sobre
essa des-ordem mundial, que se refere a avanços e retrocessos em diversos âmbitos, sendo eles:
econômico, social, político, cultural e ambiental. Seus autores, Rogério Haesbaert e Carlos
Walter Porto-Gonçalves, têm mestrado e doutorado em geografia com atuação na área de
conflitos sociais e territoriais.
Os autores iniciam o texto abordando sobre a importância de se analisar a economia:
“As mudanças ocorridas na economia nas últimas décadas podem demonstrar
como o jogo de poder mundial está subordinado aos interesses do grande capital e das
grandes corporações transnacionais, sem falar nos organismos internacionais que atuam
como verdadeiros gerentes da economia global, em especial o capital financeiro, como
o Banco Mundial e o Fundo Monetário.” (HAESBERT; PORTO-GONÇALVES, 2006,
p.31).
Assim, essa nova ordem mundial, com influência dos interesses do grande capital e das
grandes corporações, aparece articulada com a nova divisão internacional do trabalho, alterando
a nível mundial a estrutura econômica (HAESBERT; PORTO-GONÇALVES, 2006, p.31).
Deixando a influência local, rompendo fronteiras e se estendendo a todo o planeta, surge a
chamada globalização econômica, na qual os autores apresentam um conjunto de características
para isso ocorrer:
Mas é ressaltado que outras combinações são possíveis, já que em países como Brasil,
por exemplo, envolve desde produção com mão de obra de baixo custo, ou até mesmo escrava,
e produções com tecnologia de alto nível.
De modo geral, o texto nos faz refletir sobre como a alteração da economia mundial,
juntamente com a globalização e seu grande fluxo de pessoas, dinheiro e informação vai alterar
as classificações internacionais do trabalho, as deixando cada vez mais complexa. E da mesma
forma que pensar em um mundo conectado pareça ser um avanço positivo, ao mesmo tempo se
torna um meio de grandes capitais e corporações controlarem determinadas situações e até
mesmo países, devido a sua grande influência mundialmente.