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Capítulos e páginas:
#Introdução 23-50 56-58
#Sentir-se chamado, as motivações para a escolha do sacerdócio e da vida religiosa. 97-101 128-
133
# capítulo 7
#apontamentos conclusivos.
475-487
*introdução:
Perspectiva da autora
P 45
*Capítulo 1
Autora fala sobre a dificuldade de vc estabelecer p que deve ser enquadrado na definição de
juventude. Ela irá depender do contexto estudado, e do referencial que se adote.
P 64
*Ao analisar entrevistas realizadas com jovens ingressantes a vida reclusa a Fernandes notou
uma postura crítica dos jovens em relação a própria condição da juventude, e concluiu assim que:
P 69
Como já observado por alguns analistas, (MELLUCI,
1997; ABRAMO, 1997) as condições sócioculturais e biológicas
dos jovens, os colocam como um dos segmentos sociais
mais expostos às críticas e aos dilemas vividos pela sociedade
como um todo. Os jovens funcionam como uma espécie
de termômetro da vida social porque neles são depositadas
as esperanças, ansiedades e medos de todo o conjunto da
sociedade. A relação que estabelecem com o tempo passa a ser
mais complexa em condições de modernidade, sobretudo em
nossas sociedades onde principalmente os que pertencem aos
estratos populares precisam ser criativos para dar continuidade
à própria vida. Por outro lado, a juventude dos estratos sociais
mais elevados também vive suas crises relacionadas com o
desemprego, o afastamento/negligenciamento dos pais, a
dispersão etc.
o quê Fernandes encontra ao analisar jovens ingressantes a vida vida reclusa é muito próximo
pois demonstra uma visão negativa a respeito da juventude por parte dos próprios entrevistados
nesse caso embora não haja um direcionamento ou evidência de um direcionamento da
instituição católica em relação aos seus jovens destaca-se que a percepção desses jovens que
escolhem a vida reclusa identifica como o modo de vida da juventude o modo frívolo superficial
carregado de consumismo a medida em que esses se distanciam da noção de juventude embora
não haja esse direcionamento ah por parte deles é identificação desse recortes de Van Tudi como
ligados essencialmente ao mundo então nesse caso não se busca uma aproximação de uma
juventude pura e santa mas sim distanciamento do que consideram impuro e consideram impuro
a própria juventude.
assim eu pensar sobre a política de reconhecimento dos jovens ingressante a vida reclusa
enquanto jovemfaz a ideia de que há um distanciamento ou uma busca por esse distanciamento
entre o conceito que se tem sobre o que é a juventude, conceito esse pessimista, e o que se vive
dentro da vida sacerdotal, como se houvesse uma busca para o distanciamento.
P89/90
Nesse sentido, a definição da identidade estará de
modo dialógico sendo construída a partir do que desejam ver
em nós ou em oposição a essas construções feitas por nossos
outros significativos, como por exemplo, o ideal de vida a nós
traçado por nossos pais. Como esse processo é dialógico tudo
indica que os/as jovens vocacionados não se autoidentificam
como jovens quando sua visão sobre a juventude é negativa ou
desencantada, porém, há momentos em que essa identidade
é acionada para o estabelecimento de outras relações, como
por exemplo, na relação estabelecida com os formadores e
formadoras das casas conventuais e seminários onde estáo.
Para alguns é nítida e percepção de que o momento
que atravessam é um tempo de aprendizado e que devem ser
obedientes (o máximo possível),70 sobretudo durante o período
de formação. Importa
ser experimentada como um período que pode aproximar ou
afastar os jovens religiosos do segmento juvenil. Nesse sentido,
é corroborado o argumento de que a juventude não é um
estado homogêneo de coisas, mas pode ser negada ou aceita de
acordo com a situação experimentada cotidianamente, além
de outras variáveis socioculturais.
analisar
que
a categoria juventude pode
A distinção que alguns jovens fazem de sua condição
com a que observam na maioria da juventude brasileira revela
a busca de autenticidade enunciada por Charles Taylor. Essa
autenticidade é construída com base num processo de distinção
que pode redundar numa crítica radical. Embora o discurso
não revele uma comparação literal, fica evidente que a situação
enunciada sobre a juventude não é a mesma que eles próprios
experimentam, ou seja, os jovens religiosos diferenciam-se de
uma condição de vida vivenciada pela juventude como um
todo e que irão avaliar negativamente.
A diferenciação é constitutiva do processo de
identificação dos indivíduos e faz com que estes busquem
demarcar os limites entre "eles" e "nós" estabelecendo fronteie
simbólicas.
a própria autora em um outro momento do texto lembra que a juventude funciona como um
motor catalizador de todas as características da sociedade então nesse sentido a representação
que a ideia de juventude se apresenta tende sempre a estar carregada de uma imagem pejorativa
e é nesse sentido que vindo diretamente da organização em forma de admoestações a fim de
direcionar o comportamento dos jovens ou vindo dos próprios jovens.
P92/93
tal postura não se distanciar muito dos jovens religiosos de outras denominações visto que esses
também buscam distanciamento da condição que remete a visão pejorativa da juventude e
buscam elementos que os munam de características como pureza retidão, diferenciando-se do
que é atribuído a juventude pelo senso comum.