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1. REFERÊNCIAS
2. RESUMO
2.2. Infocracia
A verdade é una, boa, bela e justa e muito procurada pela razão – ciências
empíricas e filosofia. Entretanto, com o advento da industrialização, a verdade ganhou
apelido de relativa com alguns emissores de opinião que ganharam título de filósofos
por pessoas que se encantam com a retórica, como por exemplo, Nietzsche. Somado
a isso, ideologias pós-Revolução Russa foram tomando conta das mentes mais
pobres através de falsas promessas e carisma que só serviram de máscaras para
elevar o “ópio da sociedade” ao poder, o chamado ateísmo.
Mas ora, por que “ópio da sociedade”? A resposta é simples, a partir do
momento que se retira a Metafísica do pensar filosófico, consequentemente, abre-se
espaço para o relativismo. As descrenças em algo maior do que o homem possibilitam
que o mesmo faça o que bem entender sem necessidade de prestar contas por seus
atos. Além disso, aumenta o campo comercial, haja vista que tudo o que é anti-ético
e muito querido pela carne humana se torna alvo do capitalismo. Isso é comprovado
novamente no Brasil, onde o vulgar e a violência são romantizados por todos os meios
de comunicação. Desse modo, a arrogância do homem de se tornar independente de
um ser supremo, o leva à ruína.
Assim, é válido que ideologias impedem o livre pensamento da população.
Ideias mirabolantes são impostas na mente dos alienados, além disso, essas mentiras
depois de tanto repetidas convencem a até mesmo aos que as criaram. Desse modo,
os fatos já não são enxergados com olhos que procuram os encaixar na realidade,
mas com uma visão de descrença de tudo aquilo que é observável e até imaginável.
Então, tudo obtém tangibilidade com o relativismo. As crenças culturais são postas de
lado, os saberes científicos ignorados e a Unidade Suprema excluída de qualquer
cogitação de existência. Logo, tudo é configurado como mera possibilidade de
existência, tudo ocorre por acaso, ou seja, nada advém da Vontade do Bem, como
pensava Aristóteles – o pai da Metafísica –, mas sim do mero acaso e “talvez” nem
isso.
2.6. Conclusão