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ÍNDICE
A NOVA LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO (LPUOS) 4
O QUE É? 4
REVISÃO 4
DIRETRIZES 4
ZONEAMENTO 8
TERRITÓRIOS DE TRANSFORMAÇÃO 9
TERRITÓRIOS DE QUALIFICAÇÃO 10
TERRITÓRIOS DE PRESERVAÇÃO 11
PARCELAMENTO 12
OCUPAÇÃO 13
PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO 13
NOVOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO 14
OCUPAÇÕES ESPECIAIS E APLICAÇÕES ESPECÍFICAS DOS PARÂMETROS 16
USO 18
CATEGORIAS 18
SUBCATEGORIAS 18
GERADORES DE IMPACTO 19
CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO 19
PARÂMETROS DE INCOMODIDADE 19
USOS INCENTIVADOS E APLICAÇÕES ESPECÍFICAS DOS PARÂMETROS 20
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A NOVA LEI DE PARCELAMENTO,
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
(LPUOS)
Lei 16.050/14 Lei 16.402/16
O QUE É? LEI DE
PLANO DIRETOR PARCELAMENTO,
A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo ESTRATÉGICO USO E OCUPAÇÃO
(LPUOS), o Plano Diretor Estratégico (PDE), Planos DO SOLO
Regionais Estratégicos e o Código de Obras
são o conjunto de leis que propõe as principais
diretrizes do desenvolvimento urbano para o
CÓDIGOS PLANOS
Município de São Paulo. A LPUOS é uma das leis REGIONAIS
DE OBRAS E
mais importantes pois ela especifica o que, onde e EDIFICAÇÕES ESTRATÉGICOS
como se pode construir e empreender.
Em revisão Serão revistos
REVISÃO
Após a aprovação do atual Plano Diretor Política Urbana da CMSP, além de 188 emendas
Estratégico, em julho de 2014, a Prefeitura de vereadores. Com algumas dessas emendas
(Executivo) deveria encaminhar o Projeto de incorporadas, foi apresentado o 2º Substitutivo ao
Lei da LPUOS à Câmara Municipal (Legislativo) PL 272 no dia 25 de fevereiro, além de 232 novas
no prazo de 180 dias. O processo de revisão emendas. Neste mesmo dia, 60 emendas que não
participativo teve início em agosto de 2008, contou estavam publicadas no Diário Oficial foram lidas
com três etapas de oficinas, audiências públicas e em Sessão Plenária para, enfim, ser aprovado
diálogos, e teve o prazo de envio prorrogado por o 2º Substitutivo do PL 272 com 20 emendas
mais 6 meses. incorporadas ao texto final (das quais cinco
pertenciam às que não foram publicadas).
Em junho de 2015, o Projeto de Lei 272 foi enviado
ao Legislativo que conduziu mais cinco meses
de audiências públicas e, em novembro de
2015, apresentaram o 1º substitutivo ao PL, com
as sugestões da Comissão de Política Urbana
DIRETRIZES
Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara
Entre as principais diretrizes da LPUOS, estão:
Municipal de São Paulo, para depois ocorrer uma
rodada de audiências públicas devolutivas.
• Orientar o crescimento demográfico onde há
A primeira votação aconteceu na 300ª Sessão oferta de transporte público, incrementando as
Extraordinária realizada em 16/12/2015, com atividades econômicas e qualificando a paisagem;
emendas, e os vereadores acordaram de votar • Incremento das centralidades de bairro;
em segunda votação apenas em 2016. Em 20 de • Promover uma qualificação ambiental;
fevereiro de 2016, foi publicada no Diário Oficial • Simplificação das regras de parcelamento, uso e
uma Minuta de Substitutivo da Comissão de ocupação do solo, em especial nos lotes pequenos.
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PROPOSTAS DA ACSP
CONTEMPLADAS NA LPUOS
PROPOSTA ACSP COMO ERA (Lei 13.885/04) COMO FICOU CONTEMPLADO?
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PROPOSTA ACSP COMO ERA (Lei 13.885/04) COMO FICOU CONTEMPLADO?
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ONDE ENCONTRAR NA LPUOS
A LPUOS está estruturada em 7 títulos, TÍTULO V - DO USO DO SOLO
subdivididos em capítulos e algumas seções: CAPÍTULO I - DAS CATEGORIAS DE USO DO
SOLO E SUA OCORRÊNCIA NO TERRITÓRIO
TÍTULO I - CONCEITOS, DIRETRIZES Seção I - Dos Usos Residenciais (R)
E ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO Seção II - Dos Usos Não Residenciais (nR)
TERRITORIAL CAPÍTULO II - DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO
E DOS PARÂMETROS DE INCOMODIDADE
TÍTULO II - DAS ZONAS CAPÍTULO III - DOS USOS INCENTIVADOS
CAPÍTULO I - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS
TERRITÓRIOS DE TRANSFORMAÇÃO TÍTULO VI - DO LICENCIAMENTO, DA
CAPÍTULO II - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS FISCALIZAÇÃO E DOS PROCEDIMENTOS
TERRITÓRIOS DE QUALIFICAÇÃO ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO III - DAS ZONAS INTEGRANTES DOS CAPÍTULO I - DOS PARCELAMENTOS E
TERRITÓRIOS DE PRESERVAÇÃO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E USOS INSTALADOS
Seção I - Das Zonas Especiais de Preservação CAPÍTULO II - DO LICENCIAMENTO DAS
Cultural (ZEPEC) ATIVIDADES
CAPÍTULO IV - DAS ÁREAS PÚBLICAS E DO CAPÍTULO III - DA FISCALIZAÇÃO
SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS, ÁREAS Seção I - Dos Usos Irregulares
VERDES E ESPAÇOS LIVRES (SAPAVEL) Seção II - Do Desrespeito aos Parâmetros de
Incomodidade
TÍTULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLO Seção III - Dos Parcelamentos Irregulares
URBANO Seção IV - Do Procedimento
CAPÍTULO I - DOS REQUISITOS E PARÂMETROS
DE PARCELAMENTO DO SOLO TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO II - DAS MODALIDADES DE
PARCELAMENTO DO SOLO
ACESSE A LEI NA ÍNTEGRA ATRAVÉS DO SITE:
TÍTULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLO gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br
CAPÍTULO I - DOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO
DO SOLO
CAPÍTULO II - DA OCUPAÇÃO INCENTIVADA OU
CONDICIONADA
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ZONEAMENTO
A divisão do Município em Zonas serve para definir três tipos de território de acordo com o que se
os parâmetros de parcelamento, uso e ocupação pretende: qualificar, preservar ou transformar.
do solo em cada lote. As zonas se baseiam em
Fonte: gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br
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Os territórios e zonas definidos pela Lei 16.402/16
são:
TERRITÓRIOS DE
TRANSFORMAÇÃO
São áreas da cidade que receberão as maiores
transformações e que poderão ter o maior
adensamento construtivo, populacional e gabarito
de altura. Também receberão diversificação das
atividades econômicas e a qualificação paisagística
dos espaços públicos.
¹ As áreas urbanas e ambientais são caracterizadas a partir das Macroá- ² As Macroáreas foram definidas no Plano Diretor Estratégico (Lei
reas, definidas no Plano Diretor Estratégico (Lei Municipal 16.050/2014). Municipal 16.050/2014), e a Macroárea de Estruturação Urbana é a
porção do território com papel estratégico e com grande potencial de
transformação. Coincide com as áreas das Operações Urbanas e, para
cada setor de seu território, deverão haver leis específicas.
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TERRITÓRIOS DE
QUALIFICAÇÃO
São áreas onde se pretende qualificar os usos não
residenciais existentes, as atividades produtivas, o
adensamento populacional moderado.
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TERRITÓRIOS DE
PRESERVAÇÃO
Têm por objetivo a preservação dos bairros
exclusivamente residenciais, parques urbanos, e
áreas de preservação ambiental e cultural.
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PARCELAMENTO
As regras de parcelamento do solo regulam a A nova lei ganhou a definição de “Lote Máximo”,
divisão e redivisão do solo, a fim de equilibrar a fim de minimizar possíveis barreiras na fruição
áreas públicas e privadas e seu adequado urbana, seja da paisagem, dos pedestres e até de
aproveitamento urbanístico. veículos, conforme imagens abaixo:
Área Máxima dos Lotes: 20.000 m² Área Mínima dos Lotes: 125 m²
Frente Máxima dos Lotes: 125 m² Frente Mínima dos Lotes: 5 m²
Estes valores de área e frente mínima e máxima especiais como estádios, cemitérios clubes, dentre
de lotes variam conforme a zona em que estão outros, não precisam seguir estas dimensões
inseridos e são definidos pelo 2A da LPUOS. Usos máximas.
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OCUPAÇÃO
Os parâmetros de ocupação do solo dizem e a LPUOS inseriram novos parâmetros como a
respeito às características das construções em fachada ativa, fruição pública, entre outros.
relação aos espaços privados e públicos e o PDE
PARÂMETROS DE
OCUPAÇÃO DO SOLO
Coeficiente de Aproveitamento (CA): é a relação Taxa de Ocupação (TO): é a relação entre a área
entre a área do terreno e o quanto se pode do terreno e o quanto se pode ocupar em projeção
construir em área total. É dividido em mínimo, da edificação.
básico e máximo. O coeficiente mínimo garante
que o solo seja utilizado minimamente, evitando o
Exemplo de cálculo:
uso especulativo da terra. O coeficiente máximo Área do lote = 250 m²
é o direito do proprietário de usufruir ao máximo TO = 0,7
250 x 0,7 = 175
da terra, porém a diferença entre o coeficiente Projeção da
básico e o máximo deve ser paga como uma construção = 175 m²
contrapartida³.
Exemplo de cálculo:
Área do lote = 250 m²
CA básico = 1
250 x 1 = 250
Área construída total
= 250 m²
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Recuos Mínimos (REC): É a metragem mínima livre Taxa de Permeabilidade (TP): É a porcentagem
que a edificação deve deixar na frente, nas laterais mínima permeável que deve ser destinada no lote.
e no fundo do lote. Nas zonas Eixo de Estruturação
Metropolitana, para promover a fachada ativa, não
é obrigatório o recuo de frente.
Exemplo:
Área do lote = 250 m²
TP = 0,15
250 x 0,15 = 37,5
Projeção da
construção = 37,5 m²
CPmin
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Fruição Pública: o objetivo é de ampliar as áreas Fachada Ativa: corresponde à exigência de
de circulação de pedestres e melhorar a interação ocupação da fachada por uso não residencial com
dos pedestres com os pavimentos de acesso às acesso direto para o logradouro, promovendo a
edificações, através da destinação de área livre dinamização dos passeios públicos. Deve seguir
externa ou interna às edificações que faça conexão algumas regras:
entre logradouros. Deve seguir algumas regras:
• Estar contida em uma faixa de 5 m a partir do
• Não poderá ser fechada, podendo ter controle alinhamento do lote.
de acesso no período noturno. • Ter no mínimo uma abertura (portas, janelas e
• Largura mínima de 4 m e atender às normas vitrines) a cada 20 m.
técnicas de acessibilidade universal. • O recuo deve estar integrado com a rua, não
• Adotar o mesmo tipo de pavimentação da podendo ter vedações e nem ser ocupado por
calçada diante do lote. vagas (em vias onde tenha corredores de ônibus,
poderão haver vagas em número restrito).
Destinação de área para alargamento do passeio Quota Ambiental (QA): a quota ambiental foi
público: para qualificar o espaço público, a lei criada para minimizar problemas relacionados
define algumas exigências para alargamento à drenagem, microclima e biodiversidade,
de calçadas nos casos de edificações novas e promovendo a qualificação ambiental, em especial
reformas com ampliação de mais de 50% de área: a melhoria da retenção e infiltração da água nos
lotes, a melhoria do microclima e a ampliação da
• Nas zonas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM vegetação. A lei detalha a cota ambiental e os seus
e ZEMP, os passeios públicos deverão ter a parâmetros específicos.
largura mínima de 5 m.
• Nas zonas ZC e ZCa, os passeios públicos
deverão ter a largura mínima de 5m, para lotes
maiores que 2.500 m².
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OCUPAÇÕES ESPECIAIS E APLICAÇÕES
ESPECÍFICAS DOS PARÂMETROS
Lotes até 10.000 m² Lotes entre 10.000 e 20.000 m²
Nas zonas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, Nas zonas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP,
ZEMP, ZC e ZCa, será incentivada4 a adoção de ZC e ZCa, será obrigatória a adoção de:
área para fruição pública, desde que atenda às
condições: • Fruição pública de no mínimo 20% da área do
lote (em construções novas ou reformas com
• Ter no mínimo 250 m² e estar localizada junto ampliação de área construída).
à rua, sem fechamento e não pode estar • Fachada ativa em no mínimo 25% da testada
ocupada por estacionamento de veículos. do lote (em construções novas ou reformas
• Estar permanentemente aberta à circulação de com ampliação de área construída).
pedestres. • Limite de 25% de vedação da fachada com
• Seja averbada em Cartório de Registro de muros (em construções novas ou reformas com
Imóveis. ampliação de área construída).
Exceções de Gabarito
As exceções para o limite de gabarito são os lotes • Lotes em ZEU localizados em vias com largura
em que mais de 50% da quadra possui gabarito menor do que 12 m: gabarito máximo de 28 m.
mais alto, e no perímetro da Operação Urbana
Centro (onde os gabaritos são definidos pela lei).
Além disso, alguns casos específicos recebem
controle de gabarito específico:
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• Locais de culto: as torres poderão ter gabarito
majorado em 50% do estabelecido para a zona
em que a edificação está inserida.
Zonas Corredores (ZCOR) de veículos será permitido apenas pela via que
estrutura a referida ZCOR.
• As ZCORs poderão incidir também em lotes
lindeiros às demais zonas de uso, desde que • Não será permitido o desmembramento que
uma das faces da referida ZCOR seja lindeira resulte em lotes com frente para a via transversal.
à ZER.
• Não será permitido o remembramento de lotes
• Nos lotes com duas ou mais frentes localizados pertencentes às Zonas Corredores (ZCOR) com um
em ZCOR e com uso não residencial, o acesso ou mais lotes enquadrados em outra zona de uso.
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USO
O uso do solo diz respeito às atividades permitidas • R2v-1: conjunto residencial com até 2.500 m²
em cada lote da cidade. Praticamente, a cidade de área construída computável (acc).
toda tem uso misto, mesclando residências, • R2v-2: conjunto residencial com acc entre
comércios de baixo impacto e serviços, mas 2.500 m² e 10.000 m².
algumas áreas específicas são mais permissivas
• R2v-3: conjunto residencial com acc entre
ou proibitivas. Os usos mistos podem acontecer
10.000 m² e 20.000 m².
inclusive no mesmo lote (o que é incentivado pela
• R2v-4: conjunto residencial com mais de
lei, pois usos mistos trazem uma dinâmica urbana
20.000 m² de acc.
e mais vitalidade para os bairros).
HIS: Habitação de Interesse Social.
HMP: Habitação de Mercado Popular.
CATEGORIAS
Não residenciais:
Residencial: trata da moradia de um indivíduo ou
nRa: uso não residencial compatível com
de grupo de indivíduos.
atividades compatíveis com a proteção,
preservação e recuperação ambiental.
Não residencial: trata de atividades comerciais,
de serviços, industriais ou institucionais. nR1: uso não residencial compatível com a
vizinhança residencial.
nR2: uso não residencial tolerável à vizinhança
residencial.
SUBCATEGORIAS nR3: uso não residencial especial ou incômodo à
vizinhança residencial.
Residenciais:
Ind-1a: atividade industrial não incômoda,
R1: 1 unidade por lote. compatível com a vizinhança residencial.
R2h: conjunto de duas ou mais unidades, que Ind-1b: atividade industrial compatível com a
podem ser: vizinhança residencial.
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GERADORES DE IMPACTO
Os usos residenciais e não residenciais geradores capacidade de atendimento da infraestrutura.
de impactos urbanísticos e ambientais são Devem elaborar Estudo de Impacto de Vizinhança
enquadrados em subcategorias especiais: (EIV) e Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV).
PGT: Polos Geradores de Tráfego, edificações que EGIA: Empreendimentos Geradores de Impacto
atraem um grande número de viagens, causando Ambiental, que podem causar alteração das
impacto no sistema viário e de transporte. propriedades físicas, químicas e biológicas
do meio ambiente. Devem elaborar Estudo de
EGIV: Empreendimentos Geradores de Impacto Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto
de Vizinhança, que podem gerar sobrecarga na Ambiental (RIMA).
CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO
A lei estabelece algumas condições para a
instalação, de modo a estabelecer referências e • Horário de carga e descarga
condicionantes para a adequação das edificações
na cidade.
• Horário de funcionamento
PARÂMETROS DE INCOMODIDADE
Os parâmetros de incomodidade servem para • Radiação
estabelecer limites quanto à interferência de atividades
não residenciais em relação ao uso residencial. Eles
variam conforme a zona em que estão inseridos e • Odores
conforme o horário (diurno ou noturno).
• Gases, vapores e
• Ruído material particulado
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USOS INCENTIVADOS E APLICAÇÕES
ESPECÍFICAS DOS PARÂMETROS
HOTÉIS
Para novas construções e reformas com ampliação
de área em ZEU, o CA será aumentado em 50%.
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LICENCIAMENTO DE
ATIVIDADES E FISCALIZAÇÃO
Edificação: para fins de aplicação da lei,
classifica-se em:
PARCELAMENTOS
CONFORME: atende às características de E EDIFICAÇÕES
parcelamento, uso e ocupação do solo da lei.
EXISTENTES E USOS
NÃO CONFORME: não atende a qualquer uma
das características de parcelamento, uso e INSTALADOS
ocupação do solo da lei.
REGULAR: as edificações serão consideradas Área e frente menor do que a mínima: é
em situação regular nas hipóteses previstas pela permitida a ocupação e o uso em lotes com área
legislação edilícia (Código de Obras). ou frente inferior ao mínimo estabelecido nesta lei
IRREGULAR: as edificações serão consideradas quando:
em situação irregular nas hipóteses previstas pela • Na época do seu parcelamento (lote) estivesse
legislação edilícia (Código de Obras). regular, de acordo com a legislação da época.
• For remanescente de área desapropriada.
Uso: para fins de aplicação da lei, classifica-se em: • Tiver sido objeto de usucapião.
• For destinado à regularização fundiária de
PERMITIDO: o uso é passível de ser instalado no
interesse social, habitação de interesse social
imóvel em função da zona e da largura da via.
(HIS) ou mercado popular (HMP).
NÃO PERMITIDO: o uso não é passível de ser
instalado no imóvel em função da zona e da Uso já instalado: o uso que já estiver
largura da via. comprovadamente instalado e que era permitido
CONFORME: o uso é permitido no local e atende no local e que tenha se tornado não permitido ou
a todos os parâmetros de incomodidade e não conforme será tolerado se:
condições de instalação5. • A edificação estiver regular.
NÃO CONFORME: o uso não é permitido no local • Sejam atendidos os parâmetros de
ou, mesmo permitido, não atende a qualquer um incomodidade.
dos parâmetros de incomodidade ou a qualquer
uma das condições de instalação. O Executivo poderá conceder prazo aos ajustes para
o atendimento aos parâmetros de incomodidade
REGULAR: o uso regular é o que possui todas as
(menos horário de funcionamento e emissão de
licenças exigidas para seu funcionamento. ruídos) até o máximo de 360 dias.
IRREGULAR: o uso é considerado irregular Nas edificações não conformes, não serão permitidas
quando ocupar edificação não regular6, ou ampliações, sendo admitidas somente reformas
quando a atividade funcionar sem a licença essenciais à segurança e higiene.
correspondente ou mesmo a licença tenha perdido Nas edificações regulares de acordo com as
a eficácia em função de alterações de utilização7. disposições das leis anteriores a esta lei, poderá ser
instalado o uso declarado na respectiva aprovação ou
regularização, mesmo que seja não permitido nesta lei.
5
O uso conforme poderá instalar-se em edificação em situação regular, segurança de uso, estabilidade, habitabilidade da edificação, assim como
ainda que não conforme (devido a mudança nos parâmetros da lei). as condições de instalação e os parâmetros de incomodidade.
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Nos empreendimentos de baixo risco, o uso poderá ser instalado em 7
Quando houver mudança de uso e o novo uso for não conforme.
edificação não regular, desde que asseguradas as condições de higiene,
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LICENCIAMENTO
DAS ATIVIDADES
Nenhuma atividade não residencial (nR) poderá NÃO É EXIGIDA LICENÇA
ser instalada sem prévia emissão pela Prefeitura DE FUNCIONAMENTO:
da licença correspondente8, sem a qual será Nas unidades habitacionais situadas em qualquer
considerada em situação irregular - que deverá zona, exceto nas ZER, os respectivos moradores
ser emitida preferentemente de modo eletrônico podem exercer suas profissões com o emprego
pelo sítio da Prefeitura na internet. de no máximo um funcionário, respeitando os
A expedição da licença dependerá de ser o uso parâmetros de incomodidade.
permitido na zona, da regularidade da edificação Nas unidades habitacionais situadas em ZER, é
e do atendimento das condições de instalação e facultado aos moradores o exercício de atividades
dos parâmetros de incomodidade. intelectuais sem receber clientes e sem utilizar
A licença de funcionamento poderá ser expedida auxiliares ou funcionários.
ao mesmo tempo que a emissão de certificado Para o Microempreendedor Individual – MEI
de conclusão ou documento equivalente, (conforme Lei Municipal 15.031/09).
quando a atividade licenciada corresponder
àquela declarada na respectiva aprovação ou
regularização da edificação.
PRIMEIRA AUTUAÇÃO
Multa
+
Intimação para cessar a irregularidade
Desrespeito aos
parâmetros de ruído
SEGUNDA AUTUAÇÃO
Multa com o dobro do valor
+
Nova Intimação para cessar a irregularidade
8
A licença deverá estar afixada, permanentemente, em posição visível para o público, no acesso principal da atividade.
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FISCALIZAÇÃO
ATIVIDADE IRREGULAR:
90 dias
Se atividade for conforme
30 dias
SITUAÇÃO IRREGULAR
Se atividade for permitida local
10 dias
Autos de Multa e Infração
Se atividade permitida mas sem normas de segurança e higiene
+
5 dias
Auto de Intimação para
ATIVIDADE sem licença Atividade não permitida local
regularizar ou encerrar as
de funcionamento atividades nos prazos
Prazos improrrogáveis contados da data da intimação
ATENDIMENTO DESATENDIMENTO
Fixar a licença em +
local visível
DESOBEDIÊNCIA A INTERDIÇÃO:
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Associação Comercial de São Paulo
Presidente
Alencar Burti
Coordenação Institucional
Marcel Domingos Solimeo
Projeto Gráfico
Suelen Mendes
www.acsp.com.br