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PROCEDIMENTOS MARINHEIROS
1 - EMBARCAÇÕES MIÚDAS conjunto do hélice em torno de um eixo vertical (à
semelhança dos motores de popa).
1.1 – GENERALIDADES - Neste capítulo serão
abordados alguns aspectos relativos às embarcações
miúdas existentes a bordo. As informações aqui
prestadas complementam as existentes no Arte Naval,
capítulo 4, seção B.
Figura 2 - Embarcação inflável de casco semi-rígido. Nota-se que a propulsão
1.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES emprega motor de rabeta, dispensando o uso de leme.
MIÚDAS - Nos navios, encontraremos diversos tipos de
embarcações miúdas que, de acordo com o tipo de Existem outros tipos de propulsão de pouco uso nas
construção, são classificadas como lanchas, baleeiras, embarcações miúdas encontradas a bordo, como a
botes infláveis, embarcações de casco semi-rígido, propulsão a jato de água (idêntico ao utilizado em “jet
chalanas e balsas salva-vidas. Cada uma delas tem ski”) ou com o hélice sobre a embarcação, girando no ar,
características próprias e emprego específico. como o sistema utilizado nos “hovercraft” e nas
embarcações de fundo chato empregadas em áreas
pantanosas.
ATENÇÃO - As embarcações infláveis de casco rígido
ou semi-rígido não são projetadas para abarrancar ou
abicar e podem ser esperados danos à embarcação em
caso de encalhe.
cabo de vaivém interno; 5.8.2 - Método Close-in - Pode ser utilizado com os
XV) O cabo de sustentação é destalingado pelo terminais ROBB e OTAN-desengate rápido (NBS).
recebedor; Nesse método a sustentação da linha de mangotes é feita
XVI) O recebedor devolve os cabos de vaivém externo, por um guindaste, lança ou pau de carga, não havendo
sustentação (talingado ao vaivém externo), mensageiro, cabo de sustentação.
telefônico interestações e retinida ao fornecedor;
XVII) O fornecedor devolve o cabo de distância - 5.8.3 - Tipos de Terminais Para Transferência de
telefônico interpassadiços. Óleo
Observações:
a) Quando da transferência de pessoal, todos os cabos
devem ser mantidos tensionados por tração humana. É
aceitável que esses homens estejam laborando por dentro
dos cabos, no entanto, sempre à distância superior a 2 m
de retornos e pontos de fixação.
b) Uma maca com dispositivos flutuantes pode ser
conectada ao trolley de transferência de pessoal.
c) Em fainas envolvendo transferência de pessoal e a
utilização do cabo mensageiro, a última seção deste (de
60 pés), que seria fixada ao navio, não deve ser utilizada;
ficando assim o chicote livre para correr.
d) O pessoal a ser transferido deve portar colete de Figura 13 – Tipos de terminais
flutuabilidade permanente laranja ou colete auto-inflável
Figura 1
II) Não se deve aumentar a carga (esforço) num cabo
depois de se travar ou de se ter dado volta num cunho,
cabeço ou similar;
III) É imperativo a presença de um observador de
segurança em todos os casos em que se laboram cabos; e
IV) Manter socairo mínimo de 2 metros.
4 - SERVIÇOS DE PINTURA
a) Restos de tintas, trapos, estopas etc. devem ser
armazenados em locais designados e removidos ao término
de cada serviço;
b) Colocar sinalização de segurança (proibido fumar,
proibido serviços de corte e solda etc.) alusiva ao serviço;
c) Utilizar iluminação à prova de explosão nas fainas de
pintura em compartimentos fechados;
d) A quantidade de tinta e solvente armazenada na área de
trabalho deve ser a correspondente para, no máximo, um
dia de consumo;
e) O local do serviço deve estar provido de extintores de
incêndio;
f) A Central do CAV deve ser informada das fainas de
pintura que estão sendo realizadas a bordo;
Figura 2 - O embarque e o desembarque do Prático g) Os compartimentos fechados devem ser ventilados e ter
a concentração de gases monitorada durante o período de
pintura;
h) Os envolvidos na pintura de compartimentos confinados
utilizarão máscara (filtro nasal);
i) Ter sempre um supervisor de segurança no convés para
acompanhar a faina e reposicionar o flutuante. O militar
que estiver no flutuante deverá estar portando colete de
paina, uma faca de marinheiro de pronto uso e cinto de
segurança amarrado a um ponto fixo no convés;
j) Utilizar um cabo (fiel) para descer o material necessário
para pintura; e
k) Manter sempre a lata de tinta com um fiel passado. Caso
o flutuante “jogue”, evitará que se derrame tinta no mar.