Este documento apresenta os principais títulos e capítulos da Ordem Geral para o Serviço da Armada (OGSA), definindo as forças e navios da Marinha do Brasil, normas sobre pessoal e deveres, assim como serviços de praças. Inclui definições sobre conceitos como Esquadra, Força Naval, classificações de navios e normas sobre embarque e distribuição de pessoal.
Este documento apresenta os principais títulos e capítulos da Ordem Geral para o Serviço da Armada (OGSA), definindo as forças e navios da Marinha do Brasil, normas sobre pessoal e deveres, assim como serviços de praças. Inclui definições sobre conceitos como Esquadra, Força Naval, classificações de navios e normas sobre embarque e distribuição de pessoal.
Este documento apresenta os principais títulos e capítulos da Ordem Geral para o Serviço da Armada (OGSA), definindo as forças e navios da Marinha do Brasil, normas sobre pessoal e deveres, assim como serviços de praças. Inclui definições sobre conceitos como Esquadra, Força Naval, classificações de navios e normas sobre embarque e distribuição de pessoal.
(OGSA) SUMÁRIO § 2º – Constituem-se em unidades aéreas os esquadrões de aeronaves. TÍTULO I - FORÇAS E NAVIOS Art. 1-1-6 - Força de Fuzileiros Navais - Força de Fuzileiros Capítulo 1 – Conceituação das forças Navais é a Força constituída por unidades de fuzileiros Capítulo 2 – Classificações e situações especiais dos navios e aeronaves navais, para fins administrativos. Capítulo 3 – Mostras de armamento e de desarmamento § 1º – As Forças de Fuzileiros Navais poderão ser denominadas de ou subdivididas em Divisões e Tropas. TÍTULO III - NORMAS SOBRE PESSOAL § 2º – Constituem-se em unidades de fuzileiros Capítulo 3 – Embarque e distribuição de praças navais os batalhões, os grupos, os grupamentos e as Capítulo 4 – Alterações e substituições do pessoal companhias independentes. TÍTULO IV - DEVERES DO PESSOAL Art. 1-1-7 - Força-Tarefa - Força-Tarefa é uma Força Capítulo 1 – Disposições gerais constituída para a condução de operações navais em Capítulo 3 – Deveres das praças especiais quando embarcadas Capítulo 4 – Deveres das praças cumprimento a determinada missão. § – As Forças-Tarefa terão a denominação que lhes TÍTULO VIII - SERVIÇOS DE PRAÇAS for dada pela autoridade que ordenar suas constituições Capítulo 1 – Suboficiais e sargentos e se subdividirão em Grupos-Tarefa, Unidades-Tarefa e Capítulo 2 – Cabos e marinheiros Elementos-Tarefa. Capítulo 3 – Guardas e sentinelas Art. 1-1-8 - Força Destacada - Qualquer fração de Força- Tarefa que dela se separar temporariamente para TÍTULO IX - ASSUNTOS DIVERSOS cumprir uma tarefa será denominada Força Destacada, Capítulo 1 – Atributos dos oficiais e praças se não tiver denominação própria. Capítulo 2 – Tradições navais Capítulo 3 – Tratamento verbal e escrito CAP. 2 - Classificações e Situações Especiais dos Capítulo 4 – Alojamentos e ranchos Navios e Aeronaves Capítulo 5 – Assistência religiosa Capítulo 6 – Disposições finais Art. 1-2-1 - Classificação para fins administrativos - Os navios, segundo seu tipo, porte, armamento e EXERCÍCIOS eventualmente a missão que lhes for atribuída, serão classificados em quatro categorias, com as TÍTULO I - FORÇAS E NAVIOS denominações de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª classe. As aeronaves CAP. 1 - Conceituação das Forças serão classificadas segundo seu tipo e emprego. Art. 1-1-1 - Armada - Armada é a totalidade de navios, Art. 1-2-2 - Classificação em função de prontidão operativa - meios aéreos e de fuzileiros, destinados ao serviço Os navios e aeronaves, em função da condição de naval, pertencentes ao Estado e incorporados à Marinha prontidão operativa em que se encontrem, serão do Brasil. classificados em categorias especiais, de acordo com as normas em vigor. Art. 1-1-2 - Força - Força é uma parcela da Armada, posta sob Comando único e constituída para fins operativos Art. 1-2-3 - Navio Solto - Todo navio da Armada não ou administrativos. pertencente a uma Força Naval será denominado Navio Solto. Art. 1-1-3 - Esquadra - Esquadra é o conjunto de Forças e navios soltos, posto sob Comando único, para fins Art. 1-2-4 - Navio Isolado - Todo navio pertencente à administrativos. Marinha do Brasil, não incorporado à Armada, será § – O Comandante de Esquadra terá todas as denominado Navio Isolado. prerrogativas de Comandante de Força e o título de Art. 1-2-5 - Navio Destacado - Todo navio da Armada que Comandante-em-Chefe. pertencendo a uma Força dela separar-se Art. 1-1-4 - Força Naval - Força Naval é a Força temporariamente para cumprir missão será denominado constituída por navios, para fins administrativos. Navio Destacado. § – As Forças Navais poderão ser denominadas de ou Art. 1-2-6 - Navio Escoteiro - Todo navio da Armada subdivididas em Flotilhas, Divisões, Esquadrões ou designado para cumprir, isoladamente, uma missão será Grupamentos. denominado Navio Escoteiro. Art. 1-1-5 - Força Aeronaval - Força Aeronaval é a Força Art. 1-2-7 - Navio Capitânia - Navio Capitânia de qualquer constituída por unidades aéreas ou por navios e Força é o navio que aloja ou está indicado para alojar o unidades aéreas, para fins administrativos. Comandante da Força e seu Estado-Maior. § 1º – As Forças Aeronavais poderão ser § – O Comandante do Navio Capitânia terá o título de denominadas de ou subdivididas em Grupos. Capitão-de-Bandeira.
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OGSA CURSO ASCENSÃO CAP. 3 - Mostras de Armamento e de Art. 1-3-5 - Termo de Desarmamento - Do ato da Mostra de Desarmamento Desarmamento, logo que esteja encerrado, será lavrado Art. 1-3-1 - Definição de Mostra de Armamento - Mostra de e assinado pelas autoridades presentes um Termo Armamento é a cerimônia em que é incorporado ou circunstanciado, do qual deverão constar os seguintes reincorporado qualquer navio à Armada. elementos essenciais: § – A Mostra de Armamento será presidida pelo a) data e local do Desarmamento; Chefe do Estado-Maior da Armada, ou por seu b) ato e motivo da desincorporação; delegado, e a ela deverão estar presentes as autoridades c) nome e local do estabelecimento ao qual o navio for que fizerem a entrega do navio, o Comandante nomeado entregue; e o pessoal designado para fazer parte de sua tripulação. d) nomes de todos os Comandantes que o navio tenha tido; Consistirá da leitura dos atos de incorporação do navio, e) operações ou comissões de guerra de que o navio de nomeação do Comandante e da Ordem do Dia tenha participado; e referente à cerimônia e do desfraldar da Bandeira f) total de milhas navegadas e dias de mar. Nacional, da Bandeira do Cruzeiro e da flâmula de Art. 1-3-6 - Cópias do Termo de Desarmamento - Com o Comando, tudo feito com a tripulação em formatura de Termo de Desarmamento proceder-se-á da mesma Mostra. forma que é prescrita para o Termo de Armamento. Art. 1-3-2 - Termos de Armamento - Do ato da Mostra de Armamento, logo que esteja encerrado, será lavrado e TÍTULO III - NORMAS SOBRE PESSOAL assinado pelas autoridades presentes um Termo CAP. 3 - Embarque e Distribuição de Praças circunstanciado, do qual deverão constar, além de Art. 3-3-1 - Apresentação de Praças - Todas as Praças, ao outros que possam interessar ao histórico do navio, os embarcarem em qualquer OM, serão apresentadas pelo seguintes elementos: Sargenteante-Geral ao Imediato, a quem cabe distribuí- a) data e local da Mostra; las internamente. b) ato de incorporação, nome e local do Arsenal ou Estaleiro; Art. 3-3-2 - Apresentação de Suboficiais e Mestre - Os c) datas do início da construção ou das obras, do Suboficiais e o Mestre, ao embarcarem, serão também lançamento e da prontificação; apresentados ao Comandante da OM e posteriormente, d) características, mencionando o equipamento principal em parada, ao setor da OM em que forem servir, pelos do navio ou as modificações importantes que houver respectivos encarregados. sofrido durante as obras; § – O Suboficial mais antigo será apresentado aos e) classificação e número do navio; outros Suboficiais por Oficial indicado pelo Imediato. f) lotação estabelecida; e Art. 3-3-3 - Distribuição de Praças a bordo - As Praças serão g) nome do Comandante e relação nominal da tripulação distribuídas pelas incumbências, por seus respectivos inicial. encarregados, de acordo com as respectivas Tabelas Art. 1-3-3 - Cópias do Termo de Armamento - O Termo de Mestras. Armamento será lavrado no Livro do Navio. Cópias CAP. 4 - Alterações e Substituições do Pessoal autênticas do Termo serão enviadas ao Estado-Maior da Art. 3-4-1 - Substituição eventual do Comandante de Força - O Armada, Comandos Superiores do navio e Diretorias Comandante de Força que ficar impossibilitado de Especializadas pertinentes, de acordo com as normas em exercer o comando será substituído interinamente pelo vigor. Oficial do mesmo Corpo, daquela Força, que se lhe Art. 1-3-4 - Definição de Mostra de Desarmamento - Mostra seguir em antiguidade, por Oficial para tal de Desarmamento é a cerimônia com que se encerra ou especificamente designado ou por aquele que estiver se interrompe a vida militar de um navio da Armada, previsto em Diretiva. por motivo de baixa, definitiva ou temporária. Esta § 1º – Em combate ou na presença do inimigo, será cerimônia realizar-se-á depois de expedido o ato de substituído pelo Chefe do Estado-Maior ou pelo baixa ou de transferência para a reserva. Capitão-de-Bandeira, se este for mais antigo do que § – A Mostra de Desarmamento será presidida pelo aquele, até que o Oficial que o deva substituir Chefe do Estado-Maior da Armada, ou por seu comunique à Força haver assumido o Comando. delegado, e a ela deverão estar presentes a autoridade § 2º – O pavilhão do Comandante substituído será que for receber o navio, o Comandante e o pessoal ainda mantido arvorado durante o combate e enquanto houver embarcado. Consistirá da leitura do ato de baixa ou de inimigo à vista. desincorporação, de exoneração do Comandante e da Art. 3-4-2 - Substituição eventual do Comandante de unidade - Ordem do Dia referente à cerimônia e do arriar da O Comandante de unidade que ficar impossibilitado de Bandeira Nacional, da Bandeira do Cruzeiro e da exercer seu cargo será substituído interinamente pelo flâmula de Comando, tudo feito com a tripulação em Imediato, ainda que a bordo se achem Oficiais mais formatura de Mostra. antigos, porém não pertencentes à unidade. Posteriormente, se for o caso, o Comandante da Força a que pertencer a unidade poderá designar outro Oficial para assumir o Comando, em caráter interino. EA-HSG - EAD 2 CURSOASCENSAO.COM.BR OGSA CURSO ASCENSÃO § – O Imediato, no exercício do Comando, se ficar Art. 3-4-9 - Autorização para desembarque de pessoal quando impossibilitado de exercê-lo será substituído por Oficial fora da sede - O Comandante de Força ou de navio solto do mesmo Corpo, da unidade, que se lhe seguir em poderá, fora da sede, autorizar o desembarque dos que: antiguidade e assim sucessivamente. a) tendo concluído o tempo de serviço a que estiverem Art. 3-4-3 - Provimento de Comandos em tempo de guerra - obrigados, pedirem desembarque, salvo em estado de Em operações de guerra, poderá o Comandante de Força guerra ou se, estando o navio em país estrangeiro, não providenciar sobre o Comando das unidades sob suas houver possibilidade de substituí-los; e ordens como entender conveniente ao serviço, mudar os b) forem julgados incapazes para o serviço, a critério do Comandantes e mesmo destituí-los do Comando, Comandante ou a pedido; em país estrangeiro, será fazendo-os recolher à sede e enviando à autoridade providenciado seu regresso à sede da Força ou navio. competente as informações e partes justificativas. TÍTULO IV - DEVERES DO PESSOAL Art. 3-4-4 - Alterações nos Estados-Maiores das Forças - As alterações nos Estados-Maiores das Forças poderão ser CAP. 1 - Disposições Gerais feitas em virtude de ato do Comandante da Marinha ou Art. 4-1-1 - Normas gerais de procedimento - Todos os de autoridade com delegação de competência para tal; Oficiais e Praças, quer a bordo, quer em terra, em entretanto, o Comandante de qualquer Força poderá serviço ou não, devem: fazer, eventualmente, e em caráter provisório, as a) proceder de acordo com as normas de boa educação substituições que as conveniências do serviço exigirem. civil e militar e com os bons costumes, de modo a Art. 3-4-5 - Afastamento do cargo ou impedimento do exercício honrar e preservar as tradições da Marinha; da função - Os Comandantes têm autoridade para b) respeitar a legislação em vigor, obedecer aos determinar o imediato afastamento do cargo ou o superiores e conhecer e cumprir as normas e instruções impedimento do exercício da função do subordinado da Marinha; que, por sua atuação, se tornar incompatível com o c) empenhar-se em dirigir ou executar as tarefas de que cargo ou demonstrar incapacidade no exercício de forem incumbidos com o máximo de zelo e dedicação; e funções militares a ele inerentes. Têm também d) empregar os maiores esforços em prol da glória das autoridade para designar o substituto, quando não esteja armas brasileiras e sustentação da honra nacional, a substituição prevista na legislação em vigor. mesmo nas circunstâncias mais difíceis e quaisquer que § – Aquele que for suspenso deverá ser sejam os perigos a que se possam achar expostos. desembarcado e apresentado ao COMIMSUP da Art. 4-1-2 - Autoridade individual - A autoridade de cada autoridade que o suspendeu. um promana do ato de designação para o cargo que tiver que desempenhar; ou da ordem superior que tiver Art. 3-4-6 - Distribuição de pessoal pelas OM - É atribuição recebido; começa a ser exercida com a posse nesse dos COMIMSUP distribuir, pelas OM subordinadas, o cargo ou com o início de execução da ordem; a ela pessoal designado para servir sob suas ordens, e alterar corresponde inteira responsabilidade pelo bom essa distribuição de acordo com as necessidades. desempenho no cargo ou pela perfeita execução da § – Excetua-se o pessoal nomeado por Decreto, ato ordem. do Comandante da Marinha ou de outra autoridade § – Aplica-se, da mesma forma, o disposto nesse competente. artigo a encargo, incumbência, comissão, serviço ou Art. 3-4-7 - Alterações de pessoal em caráter provisório, em atividade militar. reunião acidental de navios - O Comandante Mais Antigo Art. 4-1-3 - Responsabilidade individual - Todos são Presente Embarcado (COMAPEM), em circuns-tâncias individualmente responsáveis, dentro de sua esfera de normais, só poderá ordenar mudanças de pessoal dos ação: navios acidentalmente sob suas ordens mediante acordo a) por negligência, imprevidência, fraqueza ou falta de entre os Comandantes dos navios interessados. Em energia no cumprimento de deveres e no desempenho de casos extraordinários, porém, poderá fazer as mudanças suas atribuições; que forem exigidas pela conveniência do serviço. b) por imperícia na direção ou execução de fainas, ou Art. 3-4-8 - Suprir as deficiências com o pessoal que estiver no desempenho de atribuições para as quais estejam destacado, de passagem ou depositado - Os Oficiais legalmente qualificados; Intermediários e Subalternos que estiverem destacados, c) por infração à legislação em vigor, às disposições de passagem ou depositados em qualquer OM, desta Ordenança e às normas e instruções da Marinha; excetuados os presos e os à disposição da justiça, d) por abuso ou exercício indevido de autoridade; e suprirão a deficiência de Oficiais nos serviços de bordo e) por prejuízos causados à Fazenda Nacional. a critério do Comandante, e desde que sejam de menor § – Em substituição, por deficiência de pessoal ou antiguidade que o Imediato. Esta disposição é extensiva inexistência de pessoal legalmente habilitado, ninguém às Praças que estiverem a bordo em situação da Marinha pode negar-se a assumir cargos, mesmo que semelhante. inerentes a posto ou graduação superior; a responsabilidade do substituto fica limitada pela habilitação que legalmente tiver.
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OGSA CURSO ASCENSÃO Art. 4-1-4 - Assunção de responsabilidade - Sempre que Art. 4-1-9 - Cooperação - Os superiores e subordinados não Oficiais, Praças ou quaisquer militares a serviço da devem limitar-se apenas ao cumprimento das tarefas Marinha, ainda que subordinados a diferentes que lhes tiverem sido cometidas, procurando ajudar-se Comandos, concorrerem acidentalmente a uma mesma mutuamente na execução das mesmas. faina que exija a cooperação de todos – quer seja por Art. 4-1-10 - Dar o pronto de execução da ordem - O terem recebido ordem para isso, quer por se acharem subordinado dará o pronto a seu superior da execução reunidos por circunstâncias – o mais antigo, respeitados das ordens que dele tiver recebido. Quando os casos especiais estabelecidos nesta Ordenança, circunstâncias insuperáveis impossibilitarem sua assumirá o comando ou a direção da faina que tiverem execução, ou ocorrência não prevista aconselhar a que executar. conveniência de retardar, de modificar ou de não Art. 4-1-5 - Deveres do superior - Cumpre ao superior: cumprir as ordens recebidas, dará conhecimento a) manter, em todas as circunstâncias, na plenitude de imediato do fato ao seu superior, ou logo que possível, sua autoridade a disciplina, a boa ordem nas fainas e para que este providencie como julgar conveniente. serviços e a estrita execução da legislação em vigor, da § – Caso, porém, não haja tempo de fazer essa presente Ordenança e das normas e instruções da participação, nem de esperar novas ordens, o Marinha; subordinado resolverá, sob sua responsabilidade, como b) exigir o respeito e a obediência que lhe são devidos lhe parecer mais conveniente ao serviço. por seus subordinados; e c) conduzir seus subordinados, estimulando-os, Art. 4-1-11 - Ponderação - Qualquer subordinado que reconhecendo-lhes os méritos, instruindo-os, receber uma ordem e entender que de sua execução admoestando-os e punindo-os ou promovendo sua possa resultar prejuízo ao serviço deverá ponderar punição de conformidade com a lei. respeitosamente, expondo as razões em que se § – O superior evitará sempre se utilizar de palavra fundamenta, por assim o entender; mas, se o superior ou ato que possa desconceituar seus subordinados, insistir na execução da referida ordem, obedecerlhe-á de enfraquecer a consideração que lhes é devida e pronto e lealmente, podendo, depois de a cumprir, melindrar seu pundonor militar ou dignidade pessoal. representar a este respeito ao Comandante ou à autoridade imediatamente superior à que lhe tiver dado Art. 4-1-6 - Responsabilidade do superior - O superior é a ordem, de acordo com o prescrito no artigo 4-1-27 responsável: desta Ordenança. a) pelo acerto, oportunidade e consequências das ordens que der; e Art. 4-1-12 - Respeitar religião, instituições, costumes e usos - b) pelas consequências da omissão de ordens, nos casos Todos devem respeitar a religião, as instituições, os em que for de seu dever providenciar. costumes e os usos do país em que se acharem. § – As ordens devem ser emitidas de forma clara, Art. 4-1-13 - Respeito mútuo - Todos devem tratar-se concisa e precisa. mutuamente com respeito e polidez, e com atenção e Art. 4-1-7 - Deveres do subordinado - Cumpre ao subor- justiça os subordinados. dinado: § – No exercício de suas atribuições, é vedado ao a) respeitar seus superiores e ter para com eles a pessoal qualquer intimidade. consideração devida, quer estejam ou não presentes; e Art. 4-1-14 - Cessar contendas - Todo superior deve fazer b) obedecer às ordens dos superiores. cessar prontamente as contendas que presenciar a bordo § – As ordens verbais dadas pelo superior, ou em seu entre mais modernos e, em caso de insulto, injúria, nome, obrigam tanto como se fossem por escrito. Se tais ameaça ou vias de fato, prender os transgressores e ordens, por sua importância, puderem envolver grave endereçar parte de ocorrência aos respectivos responsabilidade para o executor, este poderá pedir que Comandantes. lhe sejam dadas por escrito, o que não poderá ser recusado. Art. 4-1-15 - Reprimir irregularidades - O militar que Art. 4-1-8 - Responsabilidade do subordinado - O presenciar qualquer irregularidade em que se envolva subordinado é responsável: pessoal da Marinha, ou verificar desvio de objetos a) pela execução das ordens que receber; e pertencentes à Fazenda Nacional e atos b) pelas consequências da omissão em participar ao comprometedores da segurança das Organizações superior, em tempo hábil, qualquer ocorrência que Militares (OM) da Marinha deve, conforme as reclame providência, ou que o impeça de cumprir a circunstâncias, reprimir de pronto esses atos, ou dar ordem recebida. parte deles com a maior brevidade a seu Comandante ou § – O subordinado deixa de ser responsável pelo não à autoridade competente. cumprimento de uma ordem recebida de superior quando outro superior lhe der outra ordem que prejudique o cumprimento da primeira e nela insistir, apesar de cientificado pelo subordinado da existência da ordem anterior. Deve, porém, participar a ocorrência ao primeiro, logo que possível. EA-HSG - EAD 4 CURSOASCENSAO.COM.BR OGSA CURSO ASCENSÃO Art. 4-1-16 - Salvaguardar os interesses navais e nacionais - § 1º – O Comandante da Marinha e os Comandantes Todo militar que tiver conhecimento de notícia, ainda de Força, ou de navio escoteiro no exterior, que vaga, de algum fato que, direta ou indiretamente, considerando circunstâncias especiais, poderão ampliar possa comprometer as tarefas da sua ou de outras OM, ou restringir o estatuído neste artigo. ou que tenha relação com os interesses nacionais, tem § 2º – O traje civil permitido será estabelecido pelo rigorosa obrigação de o participar de pronto – Comandante da Marinha. verbalmente ou por escrito, com conveniente reserva – Art. 4-1-25 - Restrições de trânsito a bordo - Nas Estações de ao seu Comandante, pelos canais competentes ou em Comando no mar, na Tolda e na Sala de Estado, ou caso de urgência, diretamente. locais equivalentes, só deverão permanecer aqueles que Art. 4-1-17 - Autoridade para prender - Todo Oficial ou estiverem em efetivo serviço. Praça pode, sempre que for conveniente à ordem, à § 1º – É vedado ao pessoal, a não ser em ato de disciplina ou à normalidade do serviço, prender à sua serviço, permanecer no passadiço no bordo em que ordem ou à de autoridade competente, quem tiver estiver um Almirante, o Comandante da Força ou do antiguidade inferior à sua. navio. § 1º – Pode, também, em flagrante de crime § 2º – Salvo exigência do serviço, só transitarão pelas inafiançável, prender à ordem de autoridade superior escotilhas e passagens da câmara e camarotes de qualquer Oficial ou Praça de antiguidade superior à sua. Almirante, Comandante e Oficiais os que neles § 2º – Em qualquer caso, quem efetuar a prisão dará respectivamente se alojarem, ou que a estes forem logo parte circunstanciada, por escrito e por intermédio assemelhados ou superiores. do próprio Comandante, à autoridade a que o preso Art. 4-1-26 - Procedimento à passagem de Oficial - Em estiver diretamente subordinado. qualquer compartimento ou local das OM, à passagem Art. 4-1-18 - Autoridade para pôr em liberdade - Os militares de qualquer Oficial, todos os subordinados devem tomar presos na forma prevista no caput do artigo anterior só a posição de sentido, desde que não resulte prejuízo para poderão ser postos em liberdade por determinação da as fainas em andamento ou interrupção de rancho. autoridade a cuja ordem tiver sido efetuada a prisão, ou § – Sempre que possível, nos locais e horários de de autoridade superior. recreação, o Oficial dispensará essa formalidade. Art. 4-1-19 - Crime cometido a bordo por estranho à Marinha - Art. 4-1-27 - Representação - O subordinado que se julgar Se pessoa estranha à Marinha cometer crime a bordo, com fundamento para ponderar sobre qualquer ato de será presa e autuada em flagrante delito, em seguida, superior que lhe pareça ilegal ou ofensivo tem direito de será apresentada à autoridade competente. dirigir-lhe, verbalmente ou por escrito, representação Art. 4-1-20 - Saudação militar e cumprimento civil - A respeitosa. Se o superior deixar de atendê-la, ou não a continência individual é a saudação devida pelo militar resolver do modo que lhe pareça justo, poderá de menor antiguidade, quando uniformizado, a bordo ou representar ao Comandante da OM em que servir o em terra, aos mais antigos da Marinha, do Exército, da superior, pedida a devida permissão, que não lhe poderá Aeronáutica e dos países estrangeiros, ainda que em ser negada. traje civil; neste último caso, desde que os conheça. § – Se o ato tiver sido praticado pelo próprio § 1º – Em trajes civis, o mais moderno assumirá Comandante, ou se a decisão deste não for considerada postura respeitosa, e cumprimentará formalmente o satisfatória, o subordinado poderá, da mesma forma, mais antigo, representar contra este ou recorrer de sua decisão à utilizando-se das expressões usadas no meio civil. autoridade imediatamente superior. § 2º – Os mais antigos devem responder tanto à Art. 4-1-28 - Ações coletivas - As ponderações, saudação quanto à continência individual dos mais representações e manifestações coletivas sobre atos dos modernos. superiores são proibidas. Art. 4-1-21 - Ao dirigir-se a superior - O Oficial ou a Praça, Art. 4-1-29 - Linguagem respeitosa - O subordinado, em ao dirigir-se a superior, tomará a posição de sentido e suas relações verbais ou escritas com o superior, usará prestar-lhe-á continência. sempre de expressões respeitosas. Art. 4-1-22 - Uniformes a bordo - É obrigatório possuir Art. 4-1-30 - Linguagem imperativa - O superior, conquanto todos os uniformes previstos na legislação em vigor, em deva dirigir-se ao subordinado em termos corteses, dará quantidade suficiente. O pessoal embarcado deve sempre suas ordens em linguagem e tom imperativos. manter a bordo os uniformes para serviço, licença e representação em condições de pronto uso. Art. 4-1-31 - Linguagem ofensiva - Na correspondência, quer do subordinado para o superior, quer deste para Art. 4-1-23 - Uniforme do dia - O uniforme do dia é aquele, são proibidas expressões que envolvam, direta obrigatório, a bordo, para todos os Oficiais e Praças. ou indiretamente, ofensa, insulto ou injúria a alguém. Art. 4-1-24 - Entrar a bordo à paisana - Aos Oficiais, Suboficiais e Primeiros-Sargentos é permitido entrar e sair à paisana das OM em que servem.
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OGSA CURSO ASCENSÃO Art. 4-1-32 - Encaminhamento de partes ou requerimentos - Art. 4-1-39 - Aspecto fisionômico dos militares - É vedado aos Todas as representações, partes ou requerimentos que militares o uso de barba, cavanhaque, costeletas e do militares da Marinha dirigirem a autoridades superiores corte de cabelo que não sejam os definidos pelas normas devem ser encaminhados por intermédio do seu em vigor. respectivo Comandante, o qual os transmitirá a quem de § 1º – O uso de bigode é permitido aos Oficiais, direito, dando sua própria informação a respeito, antes Suboficiais e Sargentos. de decorrido o prazo de oito dias desde o seu § 2º – O militar que necessitar encobrir lesão recebimento. fisionômica poderá usar barba, bigode, cavanhaque ou Art. 4-1-33 - Procedimento quando a linguagem for desres- cabelo fora das normas em vigor, desde que esteja peitosa - Se a representação, parte ou requerimento autorizado pelo seu respectivo Comandante. estiver escrito de modo contrário ao que é preceituado § 3º – O militar que tiver sua fisionomia modificada nos artigos anteriores, o Comandante o reterá em seu deverá ser novamente identificado. poder, fazendo ciente ao respectivo autor para que o CAP. 3 - Deveres das Praças Especiais quando substitua, modificando sua linguagem. Se o autor, Embarcadas dentro de prazo nunca maior de oito dias, não atender ao Comandante, este fará pelos canais competentes a Art. 4-3-1 - Situação a bordo - As Praças Especiais ficarão remessa à autoridade a quem for dirigido o documento, sujeitas às normas das OM e terão, sempre que possível, desde que o mesmo não contenha insulto, ofensa ou seus alojamentos e ranchos à parte. injúria, anexando sua informação e justificando a Art. 4-3-2 - Adestramento - As Praças Especiais serão demora. distribuídas pelas Divisões, a fim de complementarem Art. 4-1-34 - Procedimento quando a linguagem for ofensiva - os conhecimentos adquiridos em seus Órgãos de Se a representação, parte ou requerimento, ao ser Formação. apresentado, contiver insulto, ofensa ou injúria, o Art. 4-3-3 - Programação do Adestramento - As Praças Comandante não o encaminhará e punirá seu autor; Especiais ficarão obrigadas aos estudos, aulas e aquele documento somente servirá para o processo que exercícios determinados pelo Comandante, em deverá ser instaurado posteriormente. cumprimento aos programas expedidos pela autoridade Art. 4-1-35 - Comunicação para fora da unidade - Só o competente. Comandante, ou subordinado por ele autorizado, poderá § – Em benefício do aproveitamento nos trabalhos e fazer comunicação verbal ou escrita para fora de sua estudos, as Praças Especiais poderão ser, a juízo do unidade, sobre assuntos operativos ou administrativos Comandante, dispensadas de algumas das tarefas e de sua OM. serviços mencionados no presente Capítulo. Art. 4-1-36 - Discussão ou divulgação de assuntos - Nenhum Art. 4-3-4 - Deveres - As Praças Especiais, no que se refere militar poderá, a não ser que devidamente autorizado, às tarefas de bordo, devem: discutir ou divulgar por qualquer meio assunto de a) tomar parte nas fainas e exercícios da OM, e ter caráter oficial, exceto os de caráter técnico não sigiloso máxima atenção àquelas a que assistirem; e que não se refiram à Defesa ou à Segurança Nacional. b) auxiliar os encarregados dos setores nos quais § 1º – É vedado ao militar manifestar-se estiverem distribuídas; publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar c) auxiliar o pessoal de serviço; e parte fardado em manifestações de caráter político d) fazer os serviços de rancho que lhes forem atribuídos. partidário. Art. 4-3-5 - Direção de fainas e exercícios - Às Praças § 2º – Em visitas a portos nacionais ou estrangeiros Especiais matriculadas em Órgãos de Formação de caberá exclusivamente ao Comandante Mais Antigo Oficias caberá, além do disposto no artigo anterior, Presente Embarcado (COMAPEM) o estabelecimento dirigir, sob supervisão e responsabilidade de Oficiais, dos contatos externos para fins do disposto neste artigo. fainas e exercícios compatíveis com o adestramento já Art. 4-1-37 - Respeito às normas de bordo - Todas as pessoas, recebido. pertencentes ou não à Marinha, que se acharem, ainda § – Os alunos do Colégio Naval deverão participar que ocasionalmente, a bordo de uma unidade, daquelas atividades, sob supervisão e responsabilidade independente de seu posto, graduação ou categoria, dos Oficiais de bordo. ficarão sujeitas às normas em vigor nessa unidade. Art. 4-3-6 - Círculos hierárquicos - As Praças Especiais Art. 4-1-38 - Obrigação de estranhos em combate ou fainas de matriculadas em Escolas de Formação de Oficias e no emergência - Todas as pessoas estranhas à Marinha que Colégio Naval têm a obrigação de se impor às Praças se acharem a bordo por qualquer motivo, por ocasião de mais modernas, evitar intimidade e exigir tratamento combate ou fainas de emergência, serão obrigadas a militar apropriado à sua posição hierárquica. ocupar o posto ou local que lhes designar o Comandante do navio, salvo se forem de antiguidade superior à do Comandante, caso em que só voluntariamente poderão cooperar.
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OGSA CURSO ASCENSÃO CAP. 4 - Deveres das Praças Art. 8-1-4 - Pernoite - O Mestre acompanhará o pernoite Art. 4-4-1 - Atribuição principal - A atribuição principal das do Comandante; a critério deste, o Fiel, o Mestre- Praças é a execução das tarefas necessárias à d’Armas e os Supervisores acompanharão o pernoite manutenção e operação dos equipamentos e à dos demais Oficiais. conservação de compartimentos de suas OM. CAP. 2 - Cabos e Marinheiros Art. 4-4-2 - Deveres gerais - Além do disposto no Capítulo Art. 8-2-1 - Serviço no porto - No porto, os Cabos e 1 deste Título, são deveres específicos de todas as Marinheiros serão distribuídos por três Quartos de Praças da Marinha: Serviço, permanecendo a bordo após o licenciamento a) cumprir as instruções que tiverem para o serviço, apenas aqueles efetivamente constantes do detalhe de executando-as e fazendo com que sejam bem serviço. executadas por seus subordinados; Art. 8-2-2 - Serviço em viagem - Em viagem, os Cabos e b) desempenhar em serviço, no porto ou em viagem, as Marinheiros serão distribuídos por três Quartos, os quais tarefas que lhes forem determinadas; se sucederão continuadamente no serviço. c) tomar parte nas mostras, fainas e exercícios, § – Para os serviços que exijam maior esforço físico ocupando para isto o posto que lhes for designado; e ou continuada atenção e concentração, poderão ser d) participar dos exercícios de cultura física e desportos. escaladas mais de uma Praça por Quarto, que se Art. 4-4-3 - Deveres de acordo com as graduações - Os deveres revezarão em intervalos de tempo menores. das Praças, conforme suas graduações, serão, de modo Art. 8-2-3 - Dispensa da Escala de Serviço - A critério do geral, os seguintes: Comandante, Cabos e Marinheiros, em função das a) os Suboficiais serão auxiliares diretos dos Oficiais incumbências que exercem a bordo, poderão ser em todos os atos de serviços e na execução das fainas dispensados de concorrer à Escala de Serviço. que aqueles dirigirem; b) os Sargentos serão auxiliares diretos dos Suboficiais, CAP. 3 - Guardas e Sentinelas ou dos Oficiais, conforme a OM em que servirem, em Art. 8-3-1 - Efetivo da Guarda - Nas OM cuja organização todos os atos de serviço e na execução das fainas que preveja, ou em que as circunstâncias exijam, haverá aqueles auxiliarem ou dirigirem; e uma Guarda, cujo efetivo será proporcional aos serviços c) os Cabos e Marinheiros executarão qualquer serviço que lhes forem atribuídos. que contribua para o cumprimento de tarefa atribuída à Art. 8-3-2 - Deveres da Guarda - À Guarda compete: OM a que pertencerem, com responsabilidade pela parte a) executar o serviço de sentinelas; que lhes couber. b) participar de cerimonial; e Art. 4-4-4 - Distribuição por incumbências - As Praças serão c) desempenhar qualquer outra atividade necessária à distribuídas por incumbências, de acordo com as manutenção da ordem e segurança da OM. habilitações correspondentes às suas graduações e às Art. 8-3-3 - Localização do Corpo da Guarda - O Corpo da especialidades, observado o grau de competência que Guarda será localizado normalmente nas proximidades exijam do executor, para que este seja responsável pela do posto do Oficial de Serviço. execução da tarefa de que for incumbido. Art. 8-3-4 - Subordinação e deveres do Comandante da Guarda Art. 4-4-5 - Deveres funcionais - Os deveres das Praças - O Comandante da Guarda ficará diretamente relativos às suas incumbências serão fixados nos subordinado ao Oficial de Serviço, cabendo-lhe: Regimentos Internos ou nas Organizações a) fiscalizar o serviço das sentinelas; Administrativas e de Combate. b) manter as praças da Guarda prontas para reforçar o posto de qualquer sentinela, ou ocupar o que lhe for TÍTULO VIII - Serviços de Praças designado; CAP. 1 - Suboficiais e Sargentos c) participar ao Oficial de Serviço todos os fatos relativos ao serviço da Guarda; e Art. 8-1-1 - Serviço no porto - No porto, os Suboficiais e d) organizar o detalhe de serviço das praças da Guarda. Sargentos serão distribuídos por Divisões de Serviço § – No caso de não haver Comandante da Guarda, que, sempre que possível, serão em número igual ao das suas atribuições serão exercidas pelo Cabo da Guarda. Divisões de Oficiais, obedecendo-se aos mesmos critérios já estabelecidos anteriormente. Art. 8-3-5 - Deveres do Cabo da Guarda - Ao Cabo da Guarda compete: Art. 8-1-2 - Serviço em viagem - Em viagem, os Suboficiais a) distribuir as sentinelas pelos postos e transmitir-lhes e Sargentos serão distribuídos por Quartos de Serviço, as ordens que tenham que cumprir e assistir à sua cujo número deverá ser igual ao das Divisões de substituição; Oficiais. b) acudir, prontamente, ao chamado de qualquer das Art. 8-1-3 - Dispensa da Escala de Serviço - A critério do sentinelas e transmitir ao Oficial de Serviço as Comandante, o Mestre, o Fiel, o Mestre d’Armas e os comunicações Supervisores poderão ser dispensados de concorrer à que estas lhe fizerem; e Escala de Serviço. c) fazer a ronda dos postos das sentinelas, especialmente à noite.
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OGSA CURSO ASCENSÃO Art. 8-3-6 - Inviolabilidade da sentinela - A sentinela é Os principais Art. 9-1-5 - Principais atributos profissionais - responsável e inviolável, segundo as prerrogativas que a atributos profissionais que devem constar dos Lei lhe confere, sendo punido com severidade quem documentos mencionados neste Capítulo são: atentar contra sua autoridade e integridade. Liderança, Iniciativa, Aptidão para o Serviço, Art. 8-3-7 - Conduta da sentinela - No exercício de seu Capacidade de Decisão, Inteligência, Capacidade serviço, deve a sentinela portar-se com zelo, serenidade Profissional, Capacidade Administrativa, Cultura Geral, e energia compatível com a autoridade que lhe é Expressão Oral e Expressão Escrita. atribuída. CAP. 2 - Tradições Navais Art. 8-3-8 - Deveres, número de sentinelas e seus postos - Os Art. 9-2-1 - Preservação das tradições navais - Os usos, deveres, o número de sentinelas e seus respectivos costumes e linguagem das tradições navais devem ser postos serão regulados pelo Regimento Interno ou preservados e cultivados por todos na Marinha. Organização Administrativa da OM. § – Deve ser dada especial atenção, nos Art. 8-3-9 - Rendição do serviço de sentinela - As sentinelas estabelecimentos de formação de Oficiais e Praças, à não podem abandonar seus postos sem terem sido divulgação da tradição naval, com ênfase às suas rendidas na presença do Cabo da Guarda. motivações históricas. Art. 8-3-10 - Duração dos serviços de Guarda e de sentinela - O Art. 9-2-2 - Incentivo à prática das tradições navais - O serviço de Guarda será de vinte e quatro horas; o de incentivo à prática dos usos, costumes e linguagem das sentinela será de duas horas, ficando reduzido de uma tradições navais deve ser preocupação constante de todo hora se a temperatura ou condições de tempo forem Comandante, Diretor ou Encarregado de OM, severas, não devendo uma mesma praça fazer mais de principalmente através de sua disseminação em oito horas de serviço dentro das vinte e quatro horas. documentos internos rotineiros e de sua adoção em operações navais, fainas marinheiras e cerimônias TÍTULO IX - ASSUNTOS DIVERSOS militares. CAP. 1 - Atributos dos Oficiais e Praças Art. 9-2-3 - Padronização de ordens e expressões - Em toda Art. 9-1-1 - Aprimoramento dos atributos morais e OM deverão existir instruções, elaboradas à luz da profissionais - Os Oficiais e Praças, ao longo da carreira, tradição naval, para o emprego correto de ordens e deverão empenhar-se permanentemente no expressões, especialmente as relacionadas às fainas aprimoramento dos atributos morais e profissionais marinheiras. indispensáveis para cidadãos que devem servir à Pátria e CAP. 3 - Tratamento Verbal e Escrito à Marinha. Art. 9-3-1 - Oficiais que podem exercer Comando - O § – Será à luz desses atributos que seu desempenho tratamento verbal que cabe aos Oficiais que podem deverá ser avaliado nos diversos cargos que exercerem exercer Comando é o seguinte: em suas carreiras. Art. 9-1-2 - Avaliação - Caberá ao Comandante, ou a Oficiais a quem ele delegar, emitir periodicamente, de acordo com a legislação em vigor, suas avaliações acerca dos Oficiais sob seu Comando, em face dos atributos morais e profissionais previstos neste Capítulo, assim como em função de sua proficiência. § – As Praças serão avaliadas da mesma forma por seus respectivos Encarregados de Divisão. Art. 9-1-3 - Documentos de avaliação - Para que haja máxima uniformidade quanto aos procedimentos de avaliação de desempenho do pessoal, serão elaborados documentos nos quais sejam perfeitamente delineados e definidos os principais atributos de ordem moral e profissional. Art. 9-1-4 - Principais atributos morais - Os principais atri- butos morais que devem constar dos documentos § – O tratamento de “Comandante” é privativo dos mencionados neste Capítulo são: Lealdade, Coragem Oficiais em exercício de Comando e dos Oficiais Moral, Critério, Probidade, Discrição, Tato, Presença de Superiores que podem exercê-lo. Ânimo, Cooperação, Conduta Militar e Conduta Pessoal.
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OGSA CURSO ASCENSÃO Art. 9-3-2 - Demais Oficiais - O tratamento verbal que cabe CAP. 4 - Alojamentos e Ranchos aos demais Oficiais é o seguinte: Art. 9-4-1 - Classificação dos alojamentos - Nas OM, o Comandante e a tripulação serão alojados em: a) câmaras; b) camarotes; c) alojamentos; e d) cobertas. Art. 9-4-2 - Destinação dos alojamentos - Essas dependências destinam-se: a) as câmaras, aos Comandantes de Força e aos Comandantes; b) os camarotes e alojamentos, aos Oficiais, Guardas- Marinha, Aspirantes, Suboficiais e 1º Sargentos; e c) as cobertas, aos demais Sargentos, Cabos, Marinheiros e Soldados. § 1º – Nos navios, o camarote de vigem é privativo do Comandante. § 2º – A distribuição do pessoal pelos camarotes, alojamentos e cobertas será feita de acordo com a organização de cada OM. Art. 9-4-3 - No Capitânia - O Comandante do Navio § – Aos Médicos, Dentistas e Farmacêuticos do Corpo de Capitânia só cederá sua câmara para o Comandante da Saúde cabe, também e privativamente, o título e tratamento Força, quando não houver câmara destinada a essa “Doutor” ou “Senhor Doutor”. autoridade; nesse caso, o Comandante alojar-se-á no Art. 9-3-3 - Guardas-Marinha e Aspirantes - O tratamento camarote do Imediato, e este no que melhor lhe convier. verbal que cabe aos Guardas-Marinha e Aspirantes é o Art. 9-4-4 Oficiais em número superior ao de seguinte: camarotes - Quando o número de Oficiais existentes a bordo for superior ao de camarotes, sendo indispensável alojar mais de um Oficial em cada, isso se fará sempre a começar pelo mais moderno, exceto, em qualquer caso, o Imediato e, se a bordo não existir dependência para a Intendência, o Chefe do Departamento de Intendência. § – Quando a bordo não houver Departamento de Intendência, o Gestor terá camarote que se preste à execução das atividades inerentes à sua função. Art. 9-3-4 - Praças - O tratamento verbal que cabe às Art. 9-4-5 - Oficiais do Estado-Maior da Força - Os Oficiais do Estado-Maior da Força e de Grupos ou Praças é o seguinte: Destacamentos Aéreos ou de Tropa serão alojados em concorrência com os Oficiais do navio, na ordem da respectiva antiguidade, respeitados os camarotes ou alojamentos funcionais. O Comandante do navio, porém, só será deslocado da sua câmara pelo Comandante da Força. Art. 9-4-6 - Passageiros e Destacados - Quando a bordo viajarem passageiros, militares ou civis, serão alojados da melhor maneira possível, de acordo com sua hierarquia ou com o círculo social a que pertencerem; evitar-se-á, porém, desalojar Oficiais, Suboficiais e Primeiros- Art. 9-3-5 - Correspondência escrita - O tratamento na Sargentos pertencentes à lotação do navio. correspondência escrita será equivalente ao usado no Art. 9-4-7 - Limpeza e arrumação de camarotes e tratamento verbal. alojamentos - A limpeza e arrumação dos camarotes e § 1º – Na correspondência escrita, os Oficiais do alojamentos dos Oficiais, Suboficiais, Primeiros-Sargentos Corpo da Armada distinguem-se pelo posto; os dos e assemelhados serão feitas por taifeiros. demais Corpos e Quadros pelo posto seguido da Art. 9-4-8 – Classificação dos ranchos - Nas OM, de designação própria do Corpo e/ou Quadro; as do QAFO uma forma geral, haverá os seguintes ranchos, podendo, pelo posto seguido da abreviatura CAF. no entanto, alguns deles serem subdivididos ou § 2º – Na correspondência escrita, as Praças do CPA suprimidos, de acordo com a conveniência e porte da OM: distinguem-se pela graduação, seguida da designação a) o do Comandante da Força; b) o do Comandante; própria da especialidade; as do CPCFN pela graduação, c) o dos Oficiais; seguida da designação própria do Corpo e da d) o dos Guardas-Marinha e Aspirantes; especialidade; as do QAFP pela graduação seguida da e) o dos Suboficiais e Primeiros-Sargentos; e abreviatura CAF. f) o das demais Praças. EA-HSG - EAD 9 CURSOASCENSAO.COM.BR OGSA CURSO ASCENSÃO § 1º – Nas OM em que não houver cozinhas em CAP. 5 - Assistência Religiosa número suficiente, as refeições deverão ser preparadas Art. 9-5-1 - Capelães Navais - A Assistência Religiosa e em comum. Espiritual aos militares, aos civis em Organizações § 2º – Os Guardas-Marinha e Aspirantes poderão, a Militares e às suas famílias será prestada pelos Capelães critério do Comandante, arranchar com os Oficiais. do Quadro de Capelães da Marinha. Art. 9-4-9 - Rancho do Comandante - Ao Comandante é § 1º – Caberá aos Capelães assessorar o Comandante vedado arranchar com os Oficiais na Praça-d’Armas, na organização e realização das cerimônias de culto salvo quando a câmara não dispuser de salão de religioso nas OM. refeições ou quando for convidado pelo Imediato. § 2º – Na ausência de Capelães, poderá ser concedido Art. 9-4-10 - Administração do rancho dos Oficiais - Nos a militar voluntário o exercício dessa atribuição. navios, o rancho dos Oficiais será administrado Art. 9-5-2 - Cerimônias de culto - Quaisquer cerimônias de culto religioso serão realizadas, desde que sucessivamente por todos os Oficiais Intermediários e não atentem contra a disciplina, a moral e as leis em Subalternos, segundo sua ordem de embarque. vigor, em locais apropriados designados pelo § 1º – A administração de cada Oficial será iniciada Comandante e sem prejuízo da rotina de bordo, sendo o normalmente no dia primeiro de cada mês, e terminará comparecimento voluntário; durante as mesmas, será no último dia desse mês, mas se prolongará até o primeiro porto, se o navio estiver em viagem. por todos observado o respeito a que fazem jus tais § 2º – Em igualdade de data de embarque, o serviço celebrações. Art. 9-5-3 - Tratamento dispensado a representante de culto - de Rancheiro começará pelo mais moderno. Quando, por consentimento especial das autoridades § 3º – São dispensados de administrar o rancho, o competentes, se achar embarcado representante civil de Imediato, os Chefes de Departamento e o Encarregado qualquer culto religioso reconhecido para prestar de Navegação, este quando o navio estiver em viagem. serviço ou assistência religiosa, ser-lhe-á tributado Art. 9-4-11 - Presidência dos ranchos - O rancho dos Oficiais tratamento igual àquele a que têm direito os civis de será presidido pelo Imediato e, na ausência deste, pelo acordo com as Normas do Cerimonial Público e a Oficial mais antigo que se achar presente; o dos Ordem Geral de Precedência. Suboficiais e Sargentos, pelo mais antigo e dos Cabos, Marinheiros e Soldados pela Praça mais antiga. CAP. 6 - Disposições Finais Art. 9-6-1 - Aplicação - Esta Ordenança, embora se refira § – Quem presidir o rancho deve ter a maior atenção em que todos os arranchados compareçam corretamente predominantemente aos navios e Forças da Armada, uniformizados, que se conservem com a maior aplica-se, no que couber, às demais Organizações da compostura e se abstenham de tratar de questões que Marinha do Brasil. Art. 9-6-2 - Situações não previstas - As prescrições desta possam alterar a boa ordem, harmonia e respeito que devem guardar entre si. Ordenança, por não esgotarem todas as situações que possam vir a ocorrer, não devem inibir iniciativas Art. 9-4-12 - Rancho de passageiros - Os passageiros pessoais para o atendimento às necessidades e interesse arrancharão, segundo seus círculos sociais, com os do serviço, assumindo o Oficial ou Praça plena Oficiais, Suboficiais, Sargentos ou demais Praças. responsabilidade pelo acerto ou incorreção da decisão Art. 9-4-13 - Rancho da guarnição - As mesas de rancho da tomada. guarnição serão chefiadas pelo mais antigo de cada uma Art. 9-6-3 - Casos omissos ou controversos - Compete ao delas, cabendo-lhe manter a ordem na mesa. Comandante da Marinha solucionar os casos omissos ou § – Enquanto a guarnição estiver no rancho, estará controversos observados na execução desta Ordenança. presente o Mestre-D’Armas ou quem suas vezes o fizer. Art. 9-6-4 - Propostas de alterações - Compete ao Estado- Art. 9-4-14 - Alteração do período destinado às refeições - Maior da Armada observar a execução desta Ordenança, Somente por circunstâncias especiais, de serviços estudar as alterações que se fizerem necessárias e propô- urgentes, se poderá reduzir o tempo destinado aos las ao Comandante da Marinha. ranchos da tripulação. Art. 9-6-5 - Inclusão das alterações aprovadas - As alterações Art. 9-4-15 - Taifeiros e Rancheiros - Os ranchos dos que vierem a ser feitas nesta Ordenança serão impressas Oficiais, Suboficiais, Primeiros-Sargentos e asseme- e distribuídas em avulsos, com a indicação do ato que as lhados serão servidos por taifeiros. Os ranchos das houver aprovado, ficando os depositários dos demais Praças serão atendidos por rancheiros, escalados exemplares distribuídos obrigados a incluir os avulsos em rodízio semanal, conforme disposto na organização nas páginas correspondentes. interna de cada OM.