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PROCEDIMENTO N° PR-4845.

02 - 0000-100 - PTD-001
CLIENTE: FOLHA:
TRANSPETRO - PETROBRAS TRANSPORTES S.A. 1 de 32
NÚMERO IMO ARMADOR: 0161412
NAVIO: N/T PIRAI
NÚMERO IMO NAVIO: 8617061
TÍTULO:
TRANSPETRO Planos e Procedimentos para resgate de pessoas na água
DTM/TM/TEC/SISTSUP

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS

0 Primeira Emissão

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 20/06/14
ELABORAÇÂO Dias/Marroig
REVISÃO GG. Jansen
APROVAÇÃO GE. Jones

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA TRANSPETRO SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NORMA PETROBRAS N-381 - REV. E.


REV.
PROCEDIMENTO N° PR-4845.02 - 0000-100 -PTD-001
ÁREA: FOLHA:
N/T PIRAI 2 de 32
TÍTULO:
Planos e Procedimentos para resgate de pessoas na água

Planos e Procedimentos para resgate de pessoas


na água

NAVIO TANQUE PIRAI

Nº. IMO: 8617061

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TÍTULO:
Planos e Procedimentos para resgate de pessoas na água

Sumário
PARTICULARIDADES DO NAVIO ......................................................................................................................................... 4
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................ 5
LISTA DE ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES NAS OPERAÇÕES DE RESGATE DE PESSOAS NA ÁGUA. ....... 6
REGISTRO DE MUDANÇAS .................................................................................................................................................. 8
REGISTRO DE FAMILIARIZAÇÃO ........................................................................................................................................ 9
REGISTRO DE EXERCÍCIO DE OPERAÇÃO DE RESGATE DE PESSOA NO MAR ........................................................ 10
1 Introdução ....................................................................................................................................................................... 11
1.1 Geral........................................................................................................................................................................ 11
1.2 Propósito ................................................................................................................................................................. 12
1.3 Objetivo ................................................................................................................................................................... 12
1.4 Aplicação e escopo ................................................................................................................................................. 13
1.5 Regras e documentos de referencia........................................................................................................................ 13
2 Princípios de Operação.................................................................................................................................................. 14
2.1 Geral ......................................................................................................................................................................... 14
2.2 Necessidade de planejamento .................................................................................................................................. 14
3 Responsabilidade e Métodos na Operação de Resgate da água .............................................................................. 16
3.1 Responsabilidade do Comandante ........................................................................................................................... 16
3.2 Atribuições da tripulação ........................................................................................................................................... 16
3.3 Equipe de Ação........................................................................................................................................................ 18
3.4 Equipe de apoio e primeiros socorros....................................................................................................................... 19
3.5 Principais métodos para realizar a busca de uma pessoa perdida na água e cuja posição é conhecida e/ou
indefinida: ........................................................................................................................................................................ 19
3.6 Ações que devem ser seguidas pela pessoa no mar................................................................................................ 21
4 Procedimentos específicos para o resgate de pessoas do mar ............................................................................... 23
4.1 Alerta Geral e Borda livre do navio; .......................................................................................................................... 23
4.2 Manobrabilidade do navio. ........................................................................................................................................ 23
4.3 Ações para arriar o bote de resgate:......................................................................................................................... 24
4.4 Pontos do navio pelos quais poderão ser resgatadas as pessoas; .......................................................................... 24
4.5 Características e limitações de equipamentos para serem usados em operações de resgate; ....................... 25
4.6 Direção, força e dispersão do vento e condição do mar; .......................................................................................... 25
4.7 Iluminação do navio .................................................................................................................................................. 26
4.8 Recolhimento de uma pessoa no mar ...................................................................................................................... 26
4.9 Cuidados nas operações de içamento de pessoas................................................................................................... 27
4.10 Equipe de primeiros Socorros ................................................................................................................................. 28
4.11 Içamento do bote de Resgate ................................................................................................................................. 28
4.12 Encerramento da faina de emergência ................................................................................................................... 28
5 Análise de Risco ............................................................................................................................................................ 30
6 Familiarização e Treinamento ...................................................................................................................................... 31
6.1 Familiarização ............................................................................................................................................................ 31
6.2 Treinamento ............................................................................................................................................................... 31
Anexos:
- Guia para elaboração de procedimentos e planos para resgate de pessoas no mar- MSC.1/Circ 1477;
- Resolução MSC 338 (91) – Solas Cap. III - 17.1
- Guia técnico de resgate de pessoas da água. MSC.1/Circ.1182;
- Guia técnico de resgate de pessoas da água gelada. MSC.1/Circ.1185/Rev.1
- Procedimento para Análise de risco
- Fluxograma a ser considerado para avaliar as condições das pessoas resgatadas da água

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PARTICULARIDADES DO NAVIO

(1) Nome do navio N/T “ PIRAI ”


(2) Porto de Registro Rio de Janeiro - Brasil
(3) Prefixo de Chamada PPRT
(4) Número IMO 8617061
(5) Armador / Operador TRANSPETRO
(6) Número IMO Armador / Operador 0161412 /1184960
(7) Tipo do navio Petroleiro
(8) Tonelagem de Porte Bruto (TPB) 66.876 TM
(9) Calado de Verão 13,50 m
(10) Arqueação Bruta 39.716 TM
(11) Arqueação Líquida 19.758 TM
American Bureau of Shipping –
(12) Sociedade Classificadora ABS
✠ A1, Oil Carrier”, , ✠ AMS,

(13) Notação de Classe ✠ ACC


Loa= 223,80 m
(14) Principais Dimensões: Lpp×B×D=
213,00 m × 32,26 m × 18,30 m
Calado e deslocamento na condição de carga Calado Médio : 13,80 m
(15)
total (Tropical ) Deslocamento : 82.300,00 MT
Calado e deslocamento na condição de lastro Calado Médio : 07,94 m
(16)
normal de viagem Deslocamento : 31.000,00 MT
(17) Autonomia 20.000 milhas
Operando como navio petroleiro
(18) Rota mais frequente
na Cabotagem.
(19) Velocidade do navio 13,3 nós

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ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Bote de resgate Fab. IHI - FRP Modelo: G-50 DR


Capacidade do bote de resgate 6 pessoas
Velocidade mínima para descida
Não aplicável
do bote
Velocidade máxima na qual o
6,0 nós
bote é testado
Borda livre na qual a escada é
usada em conjunto com outra Carregado = 04,50 m e Lastro = 10,30 m
escada (prático/portaló)
Borda livre máxima
correspondente a qual a rede 10,30 m
pode ser descida(se aplicável).
Qualquer acesso de prático ou
Não Aplicável
aberturas de costado.
Alcance de lanças retinidas 230 m
Capacidade das baleeiras Fab. Mac Laren - Mod. 28 PB 35 pessoas
SWL da escada de acomodações Limite de 5 pessoas
Localização do atendimento
Enfermaria - Acomodações
médico
Equipamento de resgate
dedicado Sim
Capacidade de pessoas do
equipamento 6 pessoas
Localização da borda livre mais
baixa Meio Navio
Localização do corpo paralelo Entre as cavernas 46 e 83
Fontes de iluminação Holofotes e iluminação externa do navio

Outras particularidades dos equipamentos, quando aplicável.


Escada de quebra peito dos dispositivos de salvatagem
Guindastes
Turcos
Escadas do prático
Sacos ou redes de resgate
Cesta de transferência de pessoas
Cabos especiais – andorinhos
Maca
Rede de cabos trançados

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LISTA DE ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES NAS OPERAÇÕES DE RESGATE


DE PESSOAS NA ÁGUA.
Os tripulantes de serviço nas Operações de Resgate de Pessoas na água, no navio,
precisam ser identificados em uma lista que deverá ficar postada no passadiço, no
centro de controle de máquinas e escritório do navio.

Nº Função Responsabilidade Individual durante a operação de


resgate de pessoas ao mar na água
Responsável pela Administração do navio e o Coordenador da
Operação de Resgate de pessoas na água.
No caso de ser o primeiro a chegar à área de resgate coordenar
01 Comandante a operação de resgate junto aos demais navios que aproximarem
da área de busca ou recolhimento.
Caso não seja o coordenador, fazer cumprir as orientações
recebidas do coordenador da operação.
Pessoa designada e responsável pelo supervisionamento do
02 Imediato resgate de pessoas na água.
Substitui o comandante em caso de sua ausência do passadiço.
03 Primeiro Oficial Dar suporte e substituir o Imediato na operação de resgate de
de Náutica pessoas na água.
04 Segundo Dar suporte e substituir o Imediato na operação de resgate de
Oficial de pessoas na água (designado pelo Imediato).
Náutica
05 Segundo Responsável pela condução do bote de resgate e supervisionar a
Oficial de operação na água.
Náutica
06 Auxiliar o Imediato e o Oficial nas manobras requeridas para
Bombeador resgate de pessoas do bote de resgate para o convés do navio.
07 Chefe de Responsável pela seção de máquinas e operacionalidade dos
Máquinas equipamentos na máquina durante as operações de resgate de
pessoas na água.
Auxiliar e substituir o Chefe de Máquinas na seção de máquinas
08 Sub-Chefe de e auxiliar na operação dos equipamentos durante a operação de
Máquinas resgate de pessoas na água.
09 Segundo Auxiliar e substituir o Sub-Chefe de Máquinas na seção de
Oficial de máquinas e auxiliar na operação dos equipamentos durante a
Máquinas operação de resgate de pessoas na água.
10 Segundo
Oficial de Auxiliar e substituir o oficial de náutica responsável pelo resgate
Máquinas de pessoas na água.

Auxiliar o Chefe e os Oficiais de Máquinas no controle e


11 Eletricista operação dos equipamentos elétricos e iluminação dos holofotes
requeridos para a iluminação do navio durante a operação de
resgate de homem na água.

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Auxiliar o oficial de náutica na operação de resgate de pessoas a


12 Mestre bordo do bote de resgate.

Auxiliar na faina para resgate, no mar, preparar equipamentos


13 Marinheiro de requeridos para a tarefa de resgate durante a operação de
Convés recolhimento do náufrago.
Auxiliar o Imediato no convés principal, na faina para executar
14 Marinheiro de serviços de resgate, no convés, preparar equipamentos
Convés requeridos para a tarefa de resgate durante a operação de
recolhimento do náufrago e auxiliar no transporte para a
enfermaria.
Auxiliar o Imediato no convés principal, na faina para executar
serviços de resgate, no convés, preparar equipamentos
15 Marinheiro de requeridos para a tarefa de resgate durante a operação de
Convés recolhimento do náufrago e auxiliar no transporte para a
enfermaria. Transportar a maca de resgate offshore da
enfermaria para o convés principal.
16 Moço de Auxiliar o Comandante e o Oficial de náutica no passadiço para
Convés atender manobras de leme e operar como vigia.
Auxiliar o Imediato e os marinheiros no convés e preparar
equipamentos requeridos para a tarefa de resgate durante a
17 Moço de operação de recolhimento das pessoas. Transportar o
Convés equipamento de ressuscitação para o local designado para
resgate de pessoas no mar e auxiliar no transporte para a
enfermaria e operar como vigia.
18 Marinheiro de Auxiliar os Oficiais de Máquinas na condução e operação dos
Máquinas equipamentos na operação de resgate de homem na água.
Marinheiro de Auxiliar os Oficiais de Máquinas na condução e operação dos
19 Máquinas equipamentos na operação de resgate de homem no mar.
20 Marinheiro de Auxiliar os Oficiais de Máquinas na condução e operação dos
Máquinas equipamentos na operação de resgate de pessoas no mar.
21 Moço de Auxiliar os Oficiais de Máquinas na condução e operação dos
Máquinas equipamentos na operação de resgate de pessoas no mar.
Auxiliar de Preparar a enfermaria para receber o náufrago, Entregar a maca,
Saúde (ASD) cobertor e o aparelho ressuscitador para o MNO para levar para
22 ou Oficial de o convés principal. Acompanhar o imediato no local de resgate
Náutica para iniciar os primeiros socorros ao náufrago e orientar no
responsável encaminhamento para a enfermaria.
pela Enfermaria
de bordo

A equipe do bote de resgate será composta de: 01 oficial de náutica, 01 oficial de máquinas, 01
contramestre e 01 marinheiro de convés.

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REGISTRO DE MUDANÇAS
Revisão Detalhes
Detalhes da Revisão / Parte Revisada Função / Data Assinatura
Número Descrição Nome

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REGISTRO DE FAMILIARIZAÇÃO
Este documento deve ser circulado entre todos os responsáveis, ou pessoas por eles
designadas e que estarão envolvidas na operação de resgate de pessoas no mar. Após a
leitura, a folha de registro de familiarização deve ser assinada.

Nome Função Data da Data e Assinatura


leitura

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REGISTRO DE EXERCÍCIO DE OPERAÇÃO DE RESGATE DE PESSOA NO MAR


Coordenadas
Data Nome Lat: N / S Assinatura Observações Verificado por:
Long: L / O

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1 Introdução

1.1 Geral

Este documento é baseado no “Guidelines for the development for plans and
procedures for recovery of persons from water (MSC.1/Circ.1447)”, que poderá ser
encontrado no Anexo 1 neste documento.

O Guia de técnicas de resgate (MSC.1/Circ.1182) fornece exemplos de como certos


tipos de equipamentos podem ser usados para resgatar pessoas da água, e que
podem ser usados como referencia para facilitar o desenvolvimento dos planos e
procedimentos para recolher pessoas na água. Este guia pode ser encontrado no
Anexo 3 neste documento.

Portanto, para evitar queda de homem ao mar, os navios devem sempre ter o cuidado
de não deixar no convés ou varandas (guard rail) condições que possam levar uma
pessoa a cair no mar. Podemos destacar os seguintes pontos:

1 - Não deixar as varandas (guard rail) ao longo do convés principal sem a proteção
(guard rail quebrado ou aberto) ou quando houver locais com correntes que as
mesmas tenham as suas extremidades presas de maneira que impeçam a queda de
pessoas;

2 - Sempre que possível, manter as áreas próximas ao costado pintadas com tintas
antiderrapantes, principalmente áreas onde se manobra com cabos;

3 - O deslocamento de pessoas no convés deve ser feito preferencialmente através


do caminho seguro. As áreas de passagem segura para a proa ser pintadas com
tintas antiderrapantes;

4 - Manter em áreas estratégicas, ao longo do convés, bóias e cabos que possam


servir como retinidas para facilitar o resgate;

5 - Informar às pessoas que em caso de queda ao mar à noite as possibilidades de


resgate são mínimas;

6 - Se possível, manter roupas e coletes salva-vidas em pontos estratégicos para que


de maneira rápida possa iniciar o apoio à pessoa que caiu no mar;
7 - Não andar sozinha no convés, exceto se você estiver sendo monitorado
visualmente ou através de rádio;

8 - O navio não deverá manter ao longo do convés dispositivos ou equipamentos que


possam concorrer para a queda de homem ao mar, principalmente degraus que
possam ocasionar tropeções e quedas;

9 - Nos locais onde existirem obstáculos manter os mesmos identificados de maneira


que possam ser vistos pelas pessoas, principalmente em horários noturnos;

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O processo de recolhimento de pessoas no mar pode ser dificultado por exemplo:

a) Diferença de altura entre o navio e o bote de resgate (borda livre): o sobrevivente


poderá ter que dispensar mais esforços para alcançar o convés do navio;

b) Diferença de movimentos entre o navio e o barco de resgate a contrabordo. Poderá


ser difícil manter o barco de resgate à contrabordo e o sobrevivente ser recolhido
através de escadas, cestas, etc.;

c) Capacidade física do(s) resgatado(s). Ele(s) poderá(ão) estar incapacitado(s) e não


poder(em) fazer nada ou pouco para auxiliar o resgate.

Conforme determinado pelo SGF (ISM code) deve ser feita uma análise do risco
prévia da operação a ser realizada, levando em conta as condições ambientais e do
mar e características especificas do equipamento para ser usado para a operação de
resgate.

Um guia para a análise de risco para ser utilizado pode ser encontrado no Anexo 5
deste documento.

1.2 Propósito

O propósito deste documento é fornecer um guia para o comandante e outros


integrantes da tripulação a bordo do navio em relação a procedimentos para resgate
de pessoas da água.

Este documento deve ser mantido a bordo conforme requerido pela regra III/17-1 do
Solas, devendo seus tripulantes estarem familiarizados com este procedimento.

Este plano deve ser elaborado na linguagem da tripulação e não necessita ser
aprovada pela Administração ou Sociedade Classificadora. Ele deve ser fazer parte
do Manual de Segurança da Fronape – SGF por ser parte do ISM code.

1.3 Objetivo

Este documento objetiva o efetivo resgate de pessoas da água para o navio e reduzir
o risco para o pessoal envolvido na operação de resgate.

Os planos e procedimentos devem facilitar a transferência de pessoas da água para o


navio enquanto reduz o risco de acidente como o impacto no costado do navio ou em
estruturas, incluindo os próprios equipamentos de resgate.

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1.4 Aplicação e escopo

Este documento pode ser usado em caso de resposta para qualquer imprevisto
quando operações de resgate são necessárias e também quando preparando para
operação de salvamento para resgate de pessoas no mar.

Uma cópia deste Procedimento deverá ser mantida no Passadiço e Centro de


Controle de Máquinas.

1.5 Regras e documentos de referencia

SOLAS – Capítulo III Regra 17-1 (Resolução MSC 338 (91)) – Anexo 2 -
Recolhimento de pessoas na água

Todos os navios devem ser dotados de procedimentos e planos específicos para


recolhimento de pessoas no mar, levando em conta o guia desenvolvido pela
Organização (IMO – MSC.1/Circ 1447 – Guia para o desenvolvimento de
procedimentos e planos para o recolhimento de pessoas na água).
Navios construídos (batimento de quilha) antes de 1º de julho de 2014 deverão
cumprir com este requerimento na 1ª vistoria periódica ou de renovação de Certificado
de Equipamento do navio a ser realizada depois de 1º de julho de 2014.

International Safety Management (ISM) Code


Este documento deve ser considerado como parte do plano solicitado pelo parágrafo
8 da parte A do Código Internacional de Gerenciamento de Segurança - ISM Code e
conforme consta no Manual de Segurança do Sistema de Gestão da Fronape – SGF.
8.3.3.6 - HOMEM AO MAR

IAMSAR Manual
Este documento orienta os comandantes sobre as ações que devem ser tomadas em
casos de resgate de homem ao mar, etc.

Arranjo Geral

Plano de Segurança do navio

Manual de Treinamento de Salvatagem - SOLAS disponível nos salões do navio.

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2 Princípios de Operação

2.1 Geral

A iniciação ou continuação das operações de resgate devem ocorrer sob a


coordenação e supervisão do comandante do(s) navio(s) de resgate, de acordo com
os requisitos da Solas regra III/17-1 e as circulares que orientam como implementá-lo
a bordo.

Equipamentos de salvatagem e outros equipamentos ou recursos adicionais


existentes ou improvisados a bordo devem ser utilizados para resgatar pessoas da
água, mesmo quando eles forem solicitados a operar de forma diferente da usual.

2.2 Necessidade de planejamento

Durante viagens, podem ocorrer situações onde a tripulação subitamente se envolva


em operações de resgate de pessoas no mar. Isto pode acontecer nos casos de ser
uma pessoa do navio (tripulante ou passageiro), ou o navio estar respondendo à
solicitação de uma emergência de terceiros, como por exemplo, queda de aeronave
ou um navio abandonado por causa de alagamento, fogo, etc..

Em alguns casos, a tripulação poderá ter que se preparar, com pouco ou nenhum
aviso, para resgatar pessoas. Seja quem for, a vida delas estará dependendo da sua
atuação na operação.

Em muitas partes do mundo, especialmente quando fora do alcance de estações de


resgate e salvamento costeiras, o navio pode ser o primeiro, ou única unidade de
resgate a alcançá-las. Se você for requisitado para resgatar pessoas em perigo, é a
sua capacidade e seu navio que importam. Você pode ter que encontrar uma solução
única para o problema de salvamento. Para garantir que você pode responder com
segurança e eficiência, precisa pensar e planejar com antecedência como irá agir.

As circunstâncias que você encontra quando chegar ao local de resgate será diferente
de incidente para incidente, mas o planejamento geral pode e deve ser feito da
mesma maneira.

O comandante do navio e seus auxiliares deverão planejar o plano de resgate de


pessoas no mar, em emergência, com antecedência.

Ao planejar a melhor forma de levar as pessoas a bordo do seu navio, deve ser
considerado:

a) Quem será requerido para o processo de resgate;

b) Quem irá administrar o navio nesta ocasião;

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c) O que pode ser feito para as pessoas, antes do resgate;

d) Os meios de resgate disponíveis;

e) Onde no navio os sobreviventes poderão ser alojados após o resgate;

f) Como eles vão ser vistos pela tripulação depois de estarem a bordo, e:

g) Como a tripulação vai ser informada sobre o que está acontecendo.

O efetivo resgate de sobreviventes irá ocorrer somente após um planejamento e


preparação. Para isto é necessário:

a) Ter um plano;

b) Certificar-se de que todos entendem o plano e sua própria hierarquia nele;

c) Estar preparado, e;

d) Ter toda a equipe de resgate pronta, com todo(s) o(s) equipamento(s) de que
necessita(m), antes de iniciar as operações de resgate.

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3 Responsabilidade e Métodos na Operação de Resgate da água

3.1 Responsabilidade do Comandante

A iniciação ou continuação das operações de resgate deve ficar a cargo do


comandante do navio responsável pelo resgate, de acordo com o previsto da regra
Solas Cap. III/17-1 e nas circulares MSC.1/Circ. 1.447, MSC.1/Circ. 1.182 e
MSC.1/Circ. 1.1.185 Rev. 1 – Anexo 4.

O uso de embarcação de resgate deve ser decidido pelo comandante, dependendo


das particularidades e peculiaridades do incidente.

Existirão ocasiões onde o resgate não poderá ser realizado ou concluído sem colocar
em perigo o navio, sua tripulação ou as pessoas necessitando ajuda. Somente o
comandante poderá decidir quanto a cada caso.

O Comandante terá que estabelecer programas e deverá realizar treinamentos para


ações de emergência para resgate de pessoa na água.

3.2 Atribuições da tripulação

As várias tarefas envolvidas são definidas e direcionadas para pessoas em particular


a bordo, como quem será requerido para a operação de resgate, quem irá coordenar
o navio na operação e auxiliar as tarefas requeridas, etc.

Caso ocorra o evento de homem ao mar, ou ouvirem o alerta de homem ao mar, as


seguintes ações deverão ser tomadas:
a) Pela pessoa que avistou ou ouviu o alerta de homem ao mar

Avisar imediatamente o passadiço, informando o bordo da ocorrência ou o local onde


ocorreu a queda de homem ao mar;
Lançar ao mar a boia salva-vidas mais próxima; de maneira que a pessoa no mar
possa alcançá-la.
Se possível, não perder a pessoa do campo visual.

b) Pelo Oficial de Náutica de Serviço

O oficial de náutica, ao ser notificado da noticia de homem ao mar, deverá:


Lançar a boia luminosa e boia com fumígeno do bordo correspondente à queda da
pessoa;
Acionar o alarme geral, informando, pelo sistema de difusão sonora, a natureza do
ocorrido - “Homem ao Mar”; Soar o alarme de emergência e acionar o apito com 3
sinais longos;

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TÍTULO:
Planos e Procedimentos para resgate de pessoas na água

Acionar o pedido de socorro através do recurso “Distress” no sistema GMDSS,


selecionando a função “Man Overboard – Homem no mar”. Registrar a posição do
navio na carta de navegação e as condições (direção e velocidade) de vento e
corrente;
Informar a data, posição, hora do ocorrido (queda do homem ao mar);
Assistência requerida e informações complementares, se necessário;
Manter os rádios de comunicação (VHF, INMARSART, etc. ligados em viva voz;
Avisar o oficial de máquinas de serviço e colocar a máquina em regime de manobra;
Iniciar a manobra (Williamson, Butakov) no sentido de retornar com o navio à posição
do ocorrido;
Aguardar a presença do comandante no passadiço para se dirigir ao seu ponto de
reunião;
Manter os postos de vigias na proa, passadiço, popa. Motivar os vigias em caso de
busca demorada.
Manter o radar banda x ligado para posteriormente monitorar a posição do bote de
resgate através do sinal do transponder. O radar deverá operar na escala de 6 ou 12
milhas náuticas.

Fig. 1 - Boia / Fumígeno, boia convencional e GMDSS

c) Oficial de máquinas de serviço.

Aguardar a presença do chefe de máquinas no CCM para se dirigir ao seu ponto de


reunião de emergência.

d) Comandante e Equipe do Passadiço

Na chegada ao passadiço, o comandante deve se inteirar da situação com o oficial de


serviço e dar início às seguintes ações conforme Lista de atribuições e
responsabilidades:
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TÍTULO:
Planos e Procedimentos para resgate de pessoas na água

1 - Estabelecer contato com o líder da equipe de ação e requisitar tripulantes para


vigia adicional no passadiço;

2 - Içar a bandeira “Oscar“ do Código Internacional de Sinais - CIS;

3 - Notificar as embarcações nas proximidades (verificar no AIS);

4 - Consultar o IAMSAR Manual;

5 - Manter escuta contínua nas frequências de alertas de emergência;

6 - Manter comunicação com todas as unidades envolvidas na operação de resgate;

7 - Plotar a posição, rumos e velocidades das outras unidades envolvidas no resgate;

8 - Retransmitir a mensagem de emergência para as embarcações;

9 - Informar a situação à Transpetro;

10- Imediatamente após visualizar uma pessoa no mar, o comandante é avisado para
diminuir a velocidade do navio e aproximar do sobrevivente de acordo com os
procedimentos específicos.

11 - Avaliar a necessidade de arriar o bote de resgate ou baleeira designada como


bote de resgate;

12- Orientar o acendimento dos holofotes de busca, áreas de resgate no convés e


proximidades do barco de resgate (baleeira ou bote);

13 - Efetuar os registros do incidente;

14 - Caso a pessoa seja resgatada com problemas de saúde que não possam ser
tratados a bordo, solicitar auxílio externo;

15 - Caso a pessoa não seja localizada, emitir mensagem de urgência pelo GMDSS e
iniciar procedimentos de busca de acordo com o preconizado no IAMSAR.

16 - O coordenador da operação, se aplicável, deverá definir qual o melhor método


para realizar a busca;

17 - O comandante do navio deverá informar ao Coordenador da operação, se


aplicável, os telefones para contato durante a operação.

3.3 Equipe de Ação

Manter o passadiço informado de todas as ações da equipe;

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Designar tripulantes para compor equipe de vigia no passadiço;

Preparar material para resgate: Coletes, lança-retinidas, escada de quebra peito,


redes de costado e cestas para içamento e transferência de pessoas;

Preparar o bote ou baleeira designada como bote de resgate;

Os responsáveis pela parte operacional do resgate deverão ter em mente que/sobre:


a) Conhecimento de como seu equipamento de sobrevivência funciona e as
condições operacionais do mesmo. A situação real de uma emergência não é o
momento para aprender.

b) Mesmo nos trópicos, antes de entrar na embarcação de resgate colocar roupas


para compensar os efeitos do frio. Coloque a roupa de imersão, se disponível, e o
colete salva-vidas ajustando-o corretamente.

c) Se a imersão na água for necessária para o resgate, faze-la de maneira gradual. A


natação aumenta a perda de calor do corpo. Nade somente para alcançar a pessoa
na água. Lembre-se que, você deverá ter energia suficiente para resgatar a pessoa,
levando-a até o bote de resgate.

d) Deverão estar disponíveis na embarcação de resgate roupas de imersão,


cobertores, coletes salva-vidas para as pessoas que serão resgatadas.

3.4 Equipe de apoio e primeiros socorros

Atuar como suporte da equipe de ação;

Guarnecer o ressuscitador e a maca;

Prestar primeiros socorros e transportar o resgatado para a enfermaria.

3.5 Principais métodos para realizar a busca de uma pessoa perdida na água e
cuja posição é conhecida e/ou indefinida:

1. Quando navegando e a pessoa do próprio navio cair no mar:

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Fig. 2 - Curva de Butakov

Fig. 3 - Curva de Butakov vista de outro angulo

2. Quando navegando, chegar à área de busca e a pessoa no mar não tiver a posição
definida, pode ser adotado um dos métodos abaixo:

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Fig. 4 – Métodos de busca de pessoa na água

3.6 Ações que devem ser seguidas pela pessoa no mar

a) Mantenha-se calmo, as pernas fechadas e restrinja os seus movimentos para evitar


ser atingido por excesso de água sobre você;

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Planos e Procedimentos para resgate de pessoas na água

b) Procure manter-se de maneira que possa preservar a temperatura do corpo por


mais tempo, principalmente quando a água estiver fria;

c) Procure pela boia salva vidas que foi lançada pelo navio;

d) Mantenha suas roupas, inclusive sapatos (só retire-os se os mesmos estiverem


muito pesados);

e) Tire todos os objetos pesados dos bolsos;

f) Se puder, mantenha-se flutuando de barriga para cima;

g) Enquanto sinalizando por socorro ou esperando resgate, movimente braços e


pernas;

h) Em águas frias movimente-se o mínimo possível, para evitar queda de temperatura


do corpo;
i) Lembre-se que após 10 minutos, em água fria, a sua condição de resistência será
diminuída;

j) Em condições de mar pesado, dê as costas para o mar para proteger sua audição;

k) Manter sua cabeça e pescoço posicionado de maneira que reduza a perda de


temperatura que possa causar hipotermia;
l) Não tente nadar para o bote para preservar as suas condições físicas e manter suas
energias;

m) Se você estiver na água sem roupas protetoras ou outro dispositivo de segurança


mantenha uma vigilância maior e mantenha-se desperto;

n) Logo que receber o cabo de resgate, amarrá-lo ao peito com laís de guia ou de
maneira segura;

o) Procure manter-se afastado da proa e popa da embarcação de resgate;

p) Mantenha a calma ao subir a bordo;

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4 Procedimentos específicos para o resgate de pessoas do mar

O responsável pela operação deverá considerar como fazer para recolher pessoas no
mar para o navio sob várias condições ambientais.

Este documento especifica as condições antecipadas pelas quais uma operação de


resgate deve ser conduzida sem causar perigo para as pessoas resgatadas, à
tripulação designada para o resgate e danos ao navio, levando em consideração, mas
não limitada à:

4.1 Alerta Geral e Borda livre do navio;

O oficial de serviço deverá lançar imediatamente o conjunto boia dotada de fumígeno


para identificar o local e permitir um possível apoio a pessoa no mar, em caso da
mesma estar próximo ao local do lançamento.

O oficial de náutica e posteriormente o comandante do navio deverá enviar, via


telefonia, o aviso e alerta de homem ao mar, informando as coordenadas do local,
direção do vento, corrente e condições de mar.

O oficial de serviço deverá informar imediatamente ao Comandante a borda livre para


a condição atual do navio, verificar a posição no GPS e emitir alerta geral a todos os
navios nas proximidades.

Caso o navio receba pedido de socorro para a queda de homem ao mar, o oficial de
serviço deverá imediatamente responder ao pedido de socorro, chamar o
Comandante e tocar o sinal de alerta de homem ao mar nas proximidades do navio.

Ao soar o alarme para resgate de pessoas do mar, todos os tripulantes que fazem
parte da equipe de resgate deverão guarnecer o convés com os seus equipamentos
de proteção pessoal e coletes salva-vidas, conforme descrito na Lista de Atribuições
da tripulação em caso de resgate de pessoa do mar.

Todas as pessoas envolvidas já devem iniciar os trabalhos de apoio, conforme


orientações recebidas do responsável pela operação.

4.2 Manobrabilidade do navio.

Ao acionar o alarme geral, informando a necessidade de resgate de homem do mar, o


oficial de serviço deverá imediatamente tomar a iniciativa para iniciar as manobras
requeridas para resgate, sendo que no caso em que o homem no mar for do navio,
proceder conforme as características de manobrabilidade do navio, estando ele
carregado ou em lastro.

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Portanto, antes de iniciar as manobras requeridas para situações de emergência em


caso de homem ao mar oriundo do navio ou aproximando de área de busca para
auxiliar no resgate é importante avaliar os riscos existentes no local – Anexo 5.

Fig. 5 – Curva de Giro por BB e BE

4.3 Ações para arriar o bote de resgate:

Ao reunir no convés para a situação de emergência a guarnição que compõe o bote


de resgate deverá:

a) Manobra e arriar o bote de resgate no mar para iniciar a operação;

b) No local de resgate, avaliar se existe espaço para manobra ao aproximar da


pessoa;
c) Aproxime da pessoa com ela pela proa do bote;

d) Faça uma sombra ao aproximar da mesma. Aproxime de maneira lenta para


protegê-la e fazer uma sombra para o resgate

4.4 Pontos do navio pelos quais poderão ser resgatadas as pessoas;

O navio deverá ter como ponto de resgate de pessoas o costado de bombordo ou


boreste, junto às estações de tomadas de carga, local onde o guindaste poderá
recolher a(s) pessoa(s) resgatada(s) e protegida(s) do hélice e leme do navio.

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Operações de resgate devem ser conduzidas em uma posição longe do alcance dos
propulsores e dentro do comprimento de corpo paralelo do navio para evitar maiores
impactos entre o bote de resgate e o costado do navio e manter o navio em condições
que possam utilizar máquina para melhorar as condições do mar no bordo onde está
sendo resgatada a pessoa.

4.5 Características e limitações de equipamentos para serem usados em


operações de resgate;

Ao acionar os equipamentos que auxiliarão na operação de resgate de pessoas da


água, o responsável pela operação no convés principal e as demais tripulantes
envolvidos na operação deverão estar cientes das possíveis deficiências dos
equipamentos que serão utilizados para evitar demoras ou ocasionar acidentes
pessoais.

Se as pessoas, no mar, estão incapazes para subir, escadas ou redes boias ou


objetos flutuantes deverão ser lançadas para que as mesmas possam segurar e
apoiar.

Posicionar as escadas de prático, escadas de abandono, redes (semelhantes a redes


de desembarque militar), de preferência em áreas livres do costado do navio com
cabos de segurança

Disponibilize cabos de segurança com estropos e laços para apoio; Utilize foguetes
com lança retinidas, cabo de retinida e bóias para auxiliar as pessoas na água.

Equipamentos dedicados para resgate devem ser claramente marcados com o


número máximo de pessoas que podem ser acomodadas.

4.6 Direção, força e dispersão do vento e condição do mar;

Ao soar o alarme para resgate de pessoas do mar, o oficial de serviço deverá informar
imediatamente a direção e a força do vento no momento e as condições do mar
existentes.

Para segurança das pessoas que resgatam e dos resgatados é importante que a
equipe de resgate façam a operação de resgate com condições máximas de até:

Vento: 30 nós de velocidade;

Ondas: 2,0 metros

Corrente: Velocidade que permita ao navio manter sua condição de manobrabilidade;

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Visibilidade: 1 milha. Se houver necessidade de efetuar busca de homem ao mar com


visibilidade muita baixa a atenção com vigilância, em relação à pessoa no mar deverá
ser redobrada e procurar ouvir sinais sobre a sua localização no mar.

O intervalo de ondas e swell para resgate ficará a critério do Coordenador da


operação de resgate considerando o porte da embarcação, os balanços os quais a
mesma fica exposta e a segurança pessoal das pessoas envolvidas.

Caso não seja possível o resgate imediato do náufrago, dê a ele condições de apoio,
através de uma boia ou objeto flutuante, proteja-o com o bote de resgate para que o
mesmo não fique exposto ao mar e vento.

4.7 Iluminação do navio

A iluminação na área de convés e no mar (proximidades do navio) é necessária para


operações de resgate quando à noite. Fontes de iluminação e energia (quando
requeridos) devem ser disponibilizadas para a área onde a operação de resgate for
conduzida.

Qualquer a operação for noturna e houver necessidade de iluminação adicional, a


mesma não poderá ser posicionada diretamente para o helicóptero caso o mesmo
esteja operando nas proximidades do navio.

4.8 Recolhimento de uma pessoa no mar

a) Pessoa responsável pelo recolhimento do náufrago no mar

A pessoa que irá lançar-se ao mar nunca deverá pular na água sem colete salva-
vidas e sem estar preso á embarcação através de um cabo de segurança. Ao pular,
manter pernas e pés esticados, braços cruzados, uma mão segurando o colete, uma
mão tapando as narinas.

O recolhimento de uma pessoa no mar poderá ser difícil, portanto procure ter
disponível uma plataforma ou escada para que a pessoa no mar possa subir.

Observe se ela está em condições de subir no bote sem auxílio.

Caso ela esteja exausta ou inconsciente a forma de resgatá-la poderá ser


improvisada;

Faça manobras com o barco de maneira que possa aproximar com segurança e
mantê-la de maneira protegida no costado.

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No caso de mar agitado e alto você deve avaliar as condições de aproximação de


maneira segura e se necessária manobre o barco para que esta aproximação
mantenha a pessoa protegida.

Use todos os recursos disponíveis no barco para auxiliar no resgate.

b) Regra Geral

A embarcação de resgate deverá aproximar-se do náufrago por barlavento, porém se


a embarcação for muito grande, aproximar-se por Sotavento (evitando que a
embarcação venha sobre o náufrago).

01- Içar a bandeira internacional OSCAR enquanto durar a operação;

02 - Trazer a vítima para perto da embarcação;

03 - Usar a escada de embarque ou improvisar um “degrau” com um laís de guia;

04 - Se o náufrago estiver exausto, improvisar um “ponto de apoio” até entrar na água


e embarcar o náufrago.

05 - Se não obtiver êxito ou as condições de mar impedir o resgate imediato, lançar


bote, balsa salva-vidas ou outro objeto flutuante, com tripulante para ajudar o
náufrago;

Fig. 6 - Recolhimento de náufrago sem o auxílio de embarcação

4.9 Cuidados nas operações de içamento de pessoas

Pessoas que estiveram na água devem ser içados em posição horizontal ou próximo
da horizontal, se possível em dois estropos, um sob os braços e o outro sob os

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joelhos para minimizar o risco de choque induzido por transferência súbita de água e
possível hipotermia.

Recolhendo pessoas utilizando guindastes, turcos ou pau de carga cestas de resgate,


com cuidado para evitar balanços visando minimizar impactos contra o costado do
navio.

4.10 Equipe de primeiros Socorros

A equipe designada para prestar os serviços de primeiros socorros deverá estar


preparada no convés principal para receber o náufrago e prestar os primeiros
socorros para recuperar a vítima.

O responsável pela enfermaria deverá auxiliar nos primeiros socorros e orientar como
encaminhar o resgatado para a enfermaria onde deverá ser dada continuidade ao
tratamento para recuperação do resgatado.

Caso os recursos de bordo não forem suficientes para atender às necessidades do


resgatado, informar ao comandante quais recursos adicionais serão precisos.

O comandante ao receber as informações de auxilio complementar para atender ao


náufrago deverá emitir o pedido de apoio de unidades nas proximidades ou
orientações médicas.

4.11 Içamento do bote de Resgate

Completado o resgate, a equipe do bote de resgate deverá se posicionar para o local


de estivagem do mesmo e com o apoio do pessoal de convés deverá fazer o
içamento do mesmo.

Terminado o içamento e a sua peação, o responsável deverá orientar a limpeza e


arrumação do barco e avaliar se os dispositivos utilizados para resgate de pessoas no
mar estão completos ou se haverá necessidade de recompor o conjunto.

4.12 Encerramento da faina de emergência

Ao concluir a operação de resgate do náufrago e o bote de resgate estivado no seu


local de guarda, o Comandante deverá tomar as seguintes ações:

a) Divulgar a informação a bordo;

b) Cancelar o alerta de DSC emitido;

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c) Informar a todas as partes que foram notificadas do resgate sobre o seu


encerramento;

d) Notificar à empresa sobre o encerramento do resgate

e) Fazer uma análise crítica da operação realizada com toda a equipe que participou
da ação de emergência e analisar os resultados da operação realizada e fazer uma
explanação à toda tripulação.

f) Enviar uma análise critica da operação para que melhorias possam ser inseridas no
procedimento elaborado.

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5 Análise de Risco
Quando houver necessidade ou o navio for solicitado para efetuar o resgate de
pessoas da água, deverá ser elaborada uma análise preliminar de risco, incluindo
equipamentos designados para serem usados, levando em conta as previsões das
condições ambientais, estado do mar, corrente e as características especificas do
navio.

A análise preliminar de risco deverá ser conduzida conforme definido no Anexo 5.

O fluxograma existente no anexo 6 deste procedimento serve de guia para orientar as


pessoas envolvidas no resgate, de como proceder em caso de necessidade de
resgatar pessoas no mar.

Quando os riscos envolvidos nas operações de resgate superam os riscos de deixar


os sobreviventes em dispositivo de salvamentos (flutuadores, boias, balsas infláveis),
considere as seguintes ações:

a) Utilizar navios auxiliares para prover uma sombra para os sobreviventes;

b) Implantação de dispositivos de salvamento, através dos navios auxiliares;

c) Manter contato visual e comunicações com as pessoas resgatadas;

d) Atualizar a Autoridade da Coordenação, e

e) Transferir as pessoas com maior risco e fornecer medicamentos.

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6 Familiarização e Treinamento

6.1 Familiarização
Todos os tripulantes devem estar familiarizados com os planos, procedimentos e
equipamentos designados para resgate de pessoas na água.

6.2 Treinamento

Lembre-se que os planos não são de nenhuma utilidade se você não sabe como
colocá-los em prática. Isso requer treinamento através de exercício prático e
avaliações do plano e do resultado do treinamento.

Treinamentos devem ser feitos regularmente (bimestral – teórico e trimestral -


simulado) para garantir a competência da tripulação e a sua familiarização com o
plano, devendo os seus registros serem mantidos anexos aos documentos
pertinentes.

Deverão constar dos treinamentos a serem realizados os seguintes assuntos:

a) Simular o lançamento da boia salva-vidas luminosa/fumígeno da asa do passadiço


(WESSEX), no mesmo bordo da queda do homem no mar;

b) Mudar o controle do sistema de governo do modo automático (se aplicável) para o


modo manual e ligar as duas máquinas do leme;

c) Soar o alarme de emergência. Soar o apito com 3 sinais longos. Anunciar “Homem
ao Mar” e informar o bordo da queda no sistema de difusão sonora do navio e nos
aparelhos portáteis de UHF;

d) Manobrar o navio para o bordo em que foi identificada a pessoa no mar para
manter a popa e o hélice do navio afastado da pessoa;

e) Modo teste no GMDSS - Acionar o recurso “Distress” no sistema GMDSS


selecionando a função “Man Overboard – Homem no mar”. Registre a posição e plotar
na carta de navegação;

f) Colocar imediatamente tripulantes como vigias adicionais em pontos estratégicos do


navio para manter a observação, monitorar a posição da pessoa no mar e a fumaça
indicativa de posição da boia;

g) Certificar-se de que a lâmpada de sinalização “Aldis” e os holofotes de busca estão


prontos para uso;

h) Fazer a curva de “Williamson – Butakov” ou outra manobra mais adequada para


retornar à posição de pessoa no mar;
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i) Emitir alerta de Homem ao Mar às Autoridades e navios nas proximidades e ativar o


alerta DSC do GMDSS. Não se esquecer de informar que trata-se de um treinamento;

j) Preparar o bote de resgate ou salvamento equipado com VHF de emergência e


transponder SART para ser lançado. O radar banda X deve estar ligado para
monitorar o Transporter SART no bote de resgate;

k) Ao concluir a manobra e retornar ao ponto da localização da pessoa no mar,


reduzir a máquina e mantenha a mesma pronta para resposta imediata às manobras
que se fizerem necessárias;

l) Preparar a escada de portaló, redes, retinidas, boias salva-vidas com retinidas e


guindaste (se aplicável) e mantê-los prontos para uso;

m) Notificar à empresa do ocorrido e que se trata de treinamento;

n) Manter pessoas, a enfermaria e material de atendimento e tratamento de primeiros


socorros prontos para receber e atender à pessoa resgatada;

Ao concluir o exercício de resgate da pessoa no mar, as seguintes ações


deverão ser consideradas:

1 - Divulgar a informação a bordo;

2 - Cancelar o alerta de DSC emitido;

3 - Informar a todas as partes que foram notificadas do exercício sobre o seu


encerramento;

4 - Notificar à empresa sobre o encerramento do exercício

5 - Fazer uma análise crítica do exercício realizado com toda a equipe que participou
da ação de emergência e analisar os resultados do treinamento e fazer uma
explanação para toda a tripulação.

6 - Fazer o registro do exercício realizado no diário de navegação, com informações


de data, local e participantes. Este registro também deverá ser anotado em folha
específica deste plano.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA TRANSPETRO SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE
FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NORMA PETROBRAS N-381 - REV. F.

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