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A

11º ano ORGANIZAÇÃO


DAS ÁREAS
Prof. Gentil Duarte URBANAS
AREAS FUNCIONAIS DA CIDADE
A diferenciação funcional – As áreas terciárias

AS ÁREAS FUNCIONAIS NO ESPAÇO URBANO


1. A ÁREA CENTRAL
Na área central predomina a função
comercial e de serviços nele é possível
encontrar:

Centros de decisão da administração pública,


como ministérios, tribunais superiores,
governos regionais ou municipais;

Sedes de bancos, de empresas, de


companhias de seguros, bolsas de valores,
entre outros. Lisboa, Assembleia da República
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
O CENTRO DA CIDADE
Nas cidades é possível identificar uma área central, habitualmente designada
por CBD. Individualiza-se das restantes áreas da cidade pela grande
concentração de atividades terciárias.

 Comércio. Demograficamente, o CBD

 Serviços caracteriza-se por:


 uma numerosa população
especializados.
flutuante;
 Animação lúdica e
 um reduzido número de
cultural de qualidade.
habitantes.
 Hotéis e restauração.

Fig. Casa da Música, Porto.


Fig. Hotel no centro de Lisboa.

Fig. Comércio numa rua da cidade do Porto.


A diferenciação funcional – As áreas terciárias
O CENTRO DA CIDADE

 Baixa ou CBD

• Concentração da função terciária, sobretudo a de nível


hierárquico superior;

• Intensa concentração de população flutuante;

• Elevados níveis de trânsito de veículos e peões;

• Polo de emprego com elevado significado em termos


económicos e sociais;
• Aumento da construção em altura.
A diferenciação funcional – As áreas terciárias

 Baixa ou CBD • Zonamento horizontal,


principalmente nas cidades de maior
dimensão (caso de Lisboa e do Porto);

• O CBD/Baixa, tem vindo a


acompanhar o crescimento das
mesmas, expandindo os seus limites
ao longo de várias artérias até aí
destinadas à função residencial.

Fig. Rua Augusta - Lisboa


AS ÁREAS TERCIÁRIAS
DIFERENCIAÇÃO ESPACIAL…

No CBD, existe a tendência para a diferenciação espacial, quer em altura


quer no que respeita à distribuição das atividades pelas ruas.

Os estabelecimentos
Individualizam-se áreasdecom
maior prestígio e os serviços que
predomínio:
necessitam
 comérciode maior contacto com o público ocupam o piso térreo e
grossista;
as
 ruas principais,
comércio enquanto as funções menos nobres, ou de menor
retalhista.
contacto com o público ocupam os andares mais altos e as ruas
A diferenciação espacial evidencia-se também pela existência de áreas
secundárias.
especializadas.

Fig. Diferenciação espacial no centro do Porto, de acordo


Fig.
com
Comércio
T. B. Salgueiro
na Baixa(2005).
de Lisboa.
AS ÁREAS TERCIÁRIAS DIFERENCIAÇÃO ESPACIAL…

ZONAMENTO HORIZONTAL

ZONAMENTO
VERTICAL
A DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL – AS ÁREAS TERCIÁRIAS
Fig. Ocupação do espaço na Baixa de Lisboa (zonamento vertical)  Baixa ou CBD

• Ocupação diferenciada pelas várias atividades – zonamento vertical


(atividades com menor nível de exigência de contacto direto com o público
ocupam os pisos superiores, cabendo ao comércio a ocupação do rés do
chão).
A diferenciação funcional – As áreas terciárias: O C.B.D.
C.B.D. - Central Business District C.B.D. – Centro de decisão e
económico
C.B.D. – Lugar mais acessível da cidade A Baixa
onde predomina o sector terciário
O Lugar mais central

Terciário superior ao nível: Segregação funcional do CBD


Administrativo( ministérios, tribunais, municípios,
…) Zonamento vertical: disposição
Económico (sedes de bancos, companhias de
das funções por andares
seguros, bolsas)
Lúdico e Cultural (teatros, cinemas, museus, etc.)- Zonamento horizontal :
Comercial de bens raros (artigos de luxo, alta especialização das ruas em
costura, grandes armazéns) e de bens vulgares determinadas funções
(satisfazer as necessidades da população)

Função industrial no C.B.D.:


Função residencial no C.B.D.: pequenas industrias, não poluentes, pouco
Pisos superiores dos edifícios exigentes em espaço e mão-de-obra ( tipografia,
( muito degradados) joalharia, reparações técnicas, panificação)
AS ÁREAS TERCIÁRIAS

… DINÂMICA FUNCIONAL

 Numa primeira fase, assistiu-se à


 Especulação
substituição das funções industrial
fundiária.
e residencial pelo comércio e por
 Congestionamento do
outras atividades terciárias.
centro.
(zonamento)
 Diminuição da
acessibilidade.
 Posteriormente, iniciou-se uma
tendência de descentralização destas
funções em direção a outras áreas da
NOVAS
cidade. CENTRALIDADES
AS ÁREAS TERCIÁRIAS

 DINÂMICA FUNCIONAL DO C.B.D./BAIXA


AS ÁREAS TERCIÁRIAS EXPANSÃO E DIFERENCIAÇÃO ESPACIAL…
AS ÁREAS TERCIÁRIAS

 DINÂMICA FUNCIONAL
AS ÁREAS TERCIÁRIAS

 DINÂMICA FUNCIONAL
AS ÁREAS TERCIÁRIAS

 DINÂMICA FUNCIONAL
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO

Aumento e diversificação
das atividades terciárias. Saída de muitos serviços
do centro da cidade.
Novas exigências de espaço
e infraestruturas.

 Parques de escritórios.
 Parques tecnológicos.

Fig. Edificio de escritórios, Lisboa.


NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO

Nas últimas décadas, tem-se assistido à expansão das novas formas de


comércio, sobretudo estabelecimentos de grande dimensão, como
centros comerciais, super e hipermercados e grandes superfícies
especializadas.

Estas formas de comércio, por vezes, associam-se, formando parques ou


zonas comerciais.

Fig. Centro comercial Colombo, Lisboa.


NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO
• Passou-se de um modelo monocêntrico (existência de um
Fig. 2ª Circular e C. C. Colombo;
CBD/Baixa) para um modelo policêntrico, com a presença de
mais do que uma centralidade no tecido urbano.

• Fruto da criação de novas acessibilidades e das recentes


formas de comércio (shoppings; hipermercados), assiste-se não
só a uma expansão como a uma fragmentação do CBD,
através do aparecimento de
Fig. várias centralidades.
Parque das Nações e C. C. Vasco da gama;
 Polos de inovação e
ciência
Parques de escritórios
(office park) –
apresentam um conjunto de
denominadores comuns:
• oferta de emprego
altamente qualificado;
• boas redes de
telecomunicações;
• projetos arquitetónicos
visualmente marcantes;
• qualidade ambiental;
• boas acessibilidades, quer
nacionais quer internacionais;
• formação especializada,
NOVAS ÁREAS DE SERVIÇOS E DE COMÉRCIO

Fig. 2ª Circular e C. C. Colombo;

Fig. Parque das Nações e C. C. Vasco da gama;


A MIGRAÇÃO DAS ATIVIDADES TERCIÁRIAS NO ESPAÇO URBANO
As atividades terciárias andam associadas à área central da cidade.
Cada vez mais, a sua localização acompanha o crescimento das
cidades.

As cidades crescem e com elas assiste-se a uma descentralização das


atividades terciárias, para outras áreas da cidade, mais espaçosas e
bem servidas de transportes.

Estas fixam-se preferencialmente ao longo de grandes eixos de


circulação radiais, logo de grande acessibilidade.

A migração das • Elevado congestionamento funcional;


atividades terciárias • A escassez de espaço para expansão das
para outras áreas da atividades;
cidade devem-se a • As ruas estreitas e a saturação das vias de
vários fatores como: acesso (elevada intensidade de tráfego);
• As dificuldades de estacionamento.
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
… DINÂMICA FUNCIONAL

• especulação fundiária

l
res nção
ncia
• escassez de espaço

ide
• congestionamento do centro
fu
n ção l
fu stria • (ruas estreitas)
CBD ind
u
• edifícios antigos
• Função residencial
• Função industrial fu • menos acessibilidade (no CBD)
• Função terciária ter nção
ciá
ri a

Deslocalização de serviços
Novas centralidades Descentralização de funções

 Parques de escritórios (office park) • edifícios novos (novas tecnologias)


 Parques industriais • facilidade de estacionamento
 Parques tecnológicos • equipamentos complementares
 Centros comerciais, Hipermercados etc. ( congressos, restaurantes)
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
ESTAGNAÇÃO/REVITALIZAÇÃO DO CBD

O CENTRO DAS CIDADES: UM ESPAÇO EM DESPOVOAMENTO...

O centro das cidades tem perdido população. Esta tem procurado bairros, de
construção mais recentes e funcionais, localizados noutras áreas
da cidade ou na sua periferia, com a qualidade de vida que o centro
já não lhes oferece.

Os fatores responsáveis pelo abandono


do centro estão relacionadas com:

A crescente ocupação do centro pelas atividades


terciárias;

O desenvolvimento dos transportes urbanos e


suburbanos (que aumenta a mobilidade da
população e a sua fixação em áreas afastadas do
local de trabalho);
ESTAGNAÇÃO/REVITALIZAÇÃO DO CBD
O CENTRO DAS CIDADES: UM ESPAÇO EM DESPOVOAMENTO...

Os fatores responsáveis pelo abandono


do centro estão relacionadas com:
O aumento do congestionamento de
trânsito e das dificuldades de
estacionamento;
O aumento da poluição sonora e
atmosférica;

A degradação das habitações antigas,


que cada vez mais apresentam
condições de habitabilidade precárias.
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
ESTAGNAÇÃO/REVITALIZAÇÃO DO CBD

MEDIDAS DE REVITALIZAÇÃO DO CBD

 Organização do trânsito e criação de


espaços de estacionamento.
 Melhoramento dos transportes
públicos.
 Encerramento ao trânsito de
determinadas ruas ou áreas.
 Implementação de programas e
Fig. Fig. Gare
Parque dedo Oriente, Lisboa.
estacionamento.
iniciativas de incentivo e apoio à
revitalização e requalificação urbana.

Fig. Chiado, Lisboa.


AS ÁREAS TERCIÁRIAS

Actualmente • Muita população das 9 às 7 ( flutuante)


CBD • Pouca população residente
• População idosa ou sem abrigo
Paralisado • Falta de segurança à noite

• Transito congestionado, falta de estacionamento


• Aumento da poluição atmosférica e sonora
• Desenvolvimento dos transportes urbanos e
suburbanos
• Degradação dos edifícios
CBD
revitalizado
• Organizar o trânsito
• Criar parques de estacionamento
• Aumentar a qualidade e quantidade de transportes públicos
• Encerramento de ruas ao trânsito ( espaço lúdico/cultural)
• Programas de reabilitação urbana
• Implementar habitações de luxo; Implementar turismo
• Fomentar a vinda jovens
A ORGANIZAÇÃO DAS ÁREAS URBANAS

AS ÁREAS RESIDENCIAIS

 Época pré-industrial e durante


os primeiros tempos da
industrialização:
• a área central das cidades
concentrava a maior parte das
atividades económicas e constituía
o local por excelência da função
residencial.
• o centro da cidade era, assim, o
mais procurado e também o mais
prestigiado para residir.
Fig. Rossio – Seculo XIX
AS ÁREAS RESIDENCIAIS

A função residencial desempenha um papel importante nas cidades, cuja


localização está diretamente relacionada com o custo do solo e, por isso,
reflete as características sociais da população que nelas habita.

Pode mesmo falar-se em segregação espacial – tendência para


organização do espaço em áreas de grande homogeneidade interna e forte
disparidade entre elas, também em termos de hierarquia.

Fig. Área residencial, Lisboa.


AS ÁREAS RESIDENCIAIS

 A diferenciação socioeconómica das áreas


residenciais acentuou-se:

• com o decorrer • e, mais recentemente,


dos processos com a intensa competição
de pelo espaço urbano
industrialização; disponível.

 É possível distinguir claramente no tecido urbano


diferentes áreas de habitação com características bem
definidas e refletindo cada uma o nível social e económico
dos seus habitantes.
Fig. Coimbra
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de maiores recursos

Os melhores locais da cidade são ocupados pelas classes


altas.

São, normalmente, áreas planeadas, com boa


acessibilidade, espaços verdes e, muitas vezes, vista
panorâmica, locais aprazíveis e prestigiados.

As atividades económicas apresentam-se pouco concentradas,


correspondendo, quase sempre, a serviços de proximidade e
comércio sofisticado.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de maiores recursos

As classes altas ocupam também alguns lugares da


periferia da cidade, onde novas áreas ganharam prestígio.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS

 Áreas residenciais da classe alta

• Elevado valor das habitações, resultante:

• acessibilidade • existência de • afastamento de


de que estão espaços áreas
dotadas; verdes; industriais;
• • • fraca •
ambiente reduzidos intensidad qualidade
aprazível; níveis de e construtiv
poluição; Fig. Parque
de trânsito das Nações - Lisboa
• a;
prestígio
social.
AS ÁREAS FUNCIONAIS NO ESPAÇO URBANO
AS ÁREAS RESIDENCIAIS

As áreas residenciais da classe mais favorecida caracterizam-se por:

Existência de vivendas ou apartamentos de luxo, com acesso a


equipamentos e serviços como porteiro, piscina, posto médico,
ginásio, etc.;

Elevada acessibilidade;

Existência de jardins e espaços verdes;

Baixos índices de poluição.


AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Áreas Residenciais das Classes médias

Os bairros das classes médias têm menor qualidade


arquitetónica e ocupam grande parte do espaço urbano.

Nestas áreas, reside, de um modo geral, uma população mais


jovem, verificando-se uma tendência generalizada para a
aquisição de casa própria, devido ao fraco dinamismo do
mercado de arrendamento, em Portugal.

Apresentam grande homogeneidade arquitectónica,


predominando as residências em prédios e apartamentos.
Fig. Bairro residencial recente, no Montijo,.
AS ÁREAS FUNCIONAIS NO ESPAÇO URBANO
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Segregação espacial -Distribuição das residências na cidade em função no nível sócio
económico das pessoas (classes)

Classe Média-Alta a Alta Classe Média


• grande acessibilidade • Ocupam maior parte da área
• espaços verdes, residencial
• prestigio social • Arquitectura uniforme
• qualidade da habitação • Habitação plurifamiliar
• baixa densidade populacional • Média densidade populacional
• Habitação unifamiliar (condomínio de • Utilização do transporte familiar
luxo) • Boas acessibilidades e espaços
• Serviços de proximidade e comércio de verdes
luxo • Serviços de proximidade
Melhores locais da cidade • Comércio
Periferia de prestigio (fuga ao stress citadino)

Desenvolvimento dos transportes permitiu a deslocação das áreas residenciais


para:
• periferia das cidades (grandes eixos viários)
• áreas rurais com boas acessibilidades( o sonho da moradia)
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de menores recursos

A população de menores recursos reside nas áreas antigas e


degradadas da cidade, em bairros de habitação precária e de habitação
social.

Fig. Ribeira, Porto.


AS ÁREAS RESIDENCIAIS
Classes de menores recursos

Em Portugal, a habitação precária foi praticamente erradicada, através do


realojamento em bairros de habitação social, do Estado ou das
autarquias, onde os edifícios são idênticos, com apartamentos pequenos,
para albergarem um grande número de famílias.

Fig. Bairro social em Chelas, Lisboa.


AS ÁREAS
RESIDENCIAIS
Classes de menores
recursos

Na periferia das grandes


cidades, principalmente de
Lisboa e Porto, encontram-se
ainda os bairros de génese
clandestina, construídos
ilegalmente, em terrenos sem
projeto de urbanização e que,
durante vários anos, não
tiveram qualquer tipo de
infraestruturas.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes de menores recursos
AS ÁREAS RESIDENCIAIS Classes de menores recursos

Habitação precária – Bairro da lata Bairro de Habitação Social


barracas construídas na periferia das Construídos pelo governo ou
grandes cidades em terrenos autarquias
abandonados (deslocam-se com a Habitação plurifamiliar de
cidade) pequenas dimensões
juntam imigrantes e populações alojam populações de fracos
rurais recursos
população de baixos ou nenhuns elevada densidade populacional
rendimentos grande densidade de construção
actividades ilícitas da população Tentativa de promover a reinserção
social
Bairros clandestinos
 Característicos da década de 1960 /1970 Habitação no C.B.D.
 Construção em terrenos não legalizados •Pisos superiores dos edifícios
 unifamiliar parcial ou totalmente
 Sem infra-estruturas básicas degradados
 Grande heterogeneidade social e •População idosa e de poucos
arquitectónica recursos ( sem abrigo)
•Pouca população residente
AS ÁREAS INDUSTRIAIS

Do centro para a periferia

A dinâmica funcional e a evolução do tecido urbano, levaram muitas


indústrias a deixar a cidade.

CAUSAS
 Grande exigência de espaço.
 Elevado custo do solo e das rendas.
 Congestionamentos de trânsito e
dificuldade de estacionamento.

 Poluição e o ruído associados às indústrias.


 Segmentação do processo produtivo. Fig. Metro, Porto.

 Desenvolvimento das redes de transporte.


Fig. Refinaria, Porto.
AS ÁREAS INDUSTRIAIS

• Esta migração fez-se para espaços mais amplos


no perímetro urbano, muitos dos quais foram
devidamente planeados e infraestruturados para
esse efeito – parques industriais, também
designados por Zonas de Acolhimento Industrial.

Fig. área industrial de Cartaxo


AS ÁREAS INDUSTRIAIS

A criação de zonas industriais ou parques industriais e parques


empresariais veio ao encontro da necessidade de algumas empresas para as
quais a procura de terreno, a obtenção de licenças, de projetos e a construção
seriam desincentivadoras da mudança de instalações.
AS ÁREAS INDUSTRIAIS
Ainda na cidade

Algumas indústrias de bens de consumo permanecem no interior ou


mesmo no centro da cidade, localizando-se sobretudo nas traseiras de lojas
ou em andares superiores dos edifícios

 Associadas a estabelecimentos comerciais, como a panificação.


 Trabalham por encomenda e requerem o contacto direto com o cliente,
como a confeção de alta-costura ou as artes gráficas.
 Produzem bens raros ou de elevado valor, como a joalharia.
AS ÁREAS INDUSTRIAIS

 Algumas unidades
produtivas (indústrias
alimentares, as
bebidas, a confeção de
luxo, as artes gráficas,
etc.)…

• Estão próximas do centro,


uma vez que para estas o
principal fator de
localização industrial
continua a ser
a proximidade do mercado
AS ÁREAS INDUSTRIAIS
A industria A industria é:
deixa a cidade  uma actividade poluente,
 exigente em espaço

Na cidade:
A industria vai para áreas especificas da  elevado custo do solo,
periferia :  dificuldades de
• Parques industriais/ parques tecnológicos, trânsito( circulação,
• Junto aos nós rodoviários. estacionamento, horas de
ponta)
Na cidade ficam as industrias ligeiras
que:
 ocupam pouco espaço, E os antigos espaços industriais da
tem pouca mão-de-obra, cidade ?
não poluem, Aproveitamento arquitectónico
pouca quantidade de mateira prima, (museus, áreas comerciais, áreas
produção com pouco volume. de lazer, habitação etc.)
A DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL

ATIVIDADE:
1 – Caracterize as áreas residenciais de acordo com as características
sociais da população que nelas habita.

Fig. Ribeira, Porto.


FIM DA
APRESENTAÇÃO

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