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AS

CARACTERÍSTICAS
DA REDE URBANA
A REDE URBANA PORTUGUESA

A rede urbana nacional caracteriza-se por um acentuado desequilíbrio,


na dimensão demográfica, na repartição espacial e no nível de funções
oferecidas pelos centros urbanos.

Uma rede urbana ou sistema urbano corresponde ao conjunto de


cidades e suas periferias, de dado território, à escala regional, nacional
ou internacional, que estabelecem relações de dependência e
complementaridade, geralmente com uma certa ordem hierárquica.

Fig. Vista sobre a cidade do Porto. Fig. Évora, Alentejo.

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A REDE URBANA PORTUGUESA

A rederede
Uma urbana portuguesa
urbana apresenta um :grande desequilíbrio.
caracteriza-se
distribuição espacial das cidades;
dimensão (número de habitantes);
importância quanto às funções que oferece.

Fig. Rede urbana portuguesa segundo a dimensão das suas cidades, em número de
habitantes (2011).

Fig. Vista sobre a cidade de Beja.

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DISTRIBUIÇÃO DAS CIDADES PORTUGUESAS

Em Portugal
No interior Continental,
e no as cidades
litoral ocidental do
distribuem-se de forma
Alentejo, existem irregular,
cidades em menor
sendo
númeroclara uma concentração:
e apresentam menos
 em torno de Lisboa e do Porto;
habitantes.
no litoral ocidental entre estas duas
cidades;
no litoral do Algarve.

Fig. A rede urbana portuguesa – repartição espacial e


dimensão demográfica das cidades de Portugal
Continental (2011).

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DISTRIBUIÇÃO DAS CIDADES PORTUGUESAS

A rede urbana nacional caracteriza-se também por uma hierarquia de


dimensão, com os centros urbanos mais populosos situados no litoral.

Fig. Vista sobre a cidade de Lisboa.

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HIERARQUIA DAS CIDADES PORTUGUESAS

As cidades têm um papel fundamental na organização do território.

Interagem com a sua área de influência.

Área sobre a qual a cidade exerce a sua ação,


atraindo população e oferecendo bens, serviços
e emprego e que constitui, também, uma área
complementar, pois oferece serviços, bens e
mão de obra à cidade.

Fig. Vista sobre a cidade de Coimbra.

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HIERARQUIA DAS CIDADES PORTUGUESAS

Uma cidade pode considerar-se um


lugar central – que oferece bens e
serviços a uma área de influência,
tendo capacidade de atrair população

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HIERARQUIA DAS CIDADES PORTUGUESAS

PRODUTOS E SERVIÇOS

 Bens centrais
dispersos– só podem
– que são  Bens raros
vulgares
– de– utilização
de utilização
ser adquiridos
distribuídos em
à população, frequente,
pouco frequente,
presentes
presentes
em
determinados
como a água elocais – lugares
a eletricidade. muitos lugares,
apenas em certos
sem
lugares,
exigirem
o
centrais. deslocações
que exige, geralmente,
significativas.
maiores deslocações.

Fig. Comércio numade


Fig. Central rua devoltagem.
alta Coimbra.
Fig.Fig. Corredor
Cafés de hospital.
na Ribeira, Porto.

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HIERARQUIA DAS CIDADES PORTUGUESAS

A importância de um lugar central e a dimensão da sua área de influência,


DEPENDE:

dos bens e funções que oferece;


da sua maior ou menor acessibilidade.
Fig. Universidade de Coimbra.

 Funções de nível superior – mais raras e especializadas; são


oferecidas por um menor número de centros urbanos, geralmente os
de maior dimensão, que têm maior área de influência.
 Funções de nível inferior – mais frequentes; estão presentes em
grande número de lugares, com menor área de influência.

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A REDE URBANA NACIONAL NO CONTEXTO EUROPEU

Muitos
Alguns países
países europeus
europeus
apresentam um
sistemas
maior
equilíbrio
urbanos policêntricos,
quanto:

pois
à dimensão
a população urbana
demográfica;
distribui-se por várias

aglomerações
à repartição urbanas.
espacial;
ao nível de bens e
funções que as cidades
oferecem.

Fig. Áreas metropolitanas, nos


países europeus.

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DESEQUILÍBRIOS A ATENUAR

desequilíbrio
O sistema urbanodanacional CONSEQUÊNCIAS
rede urbana portuguesa
apresenta evidencia-se:
uma clara bipolarização.
na dimensão dos centros urbanos;
 Fraca capacidade de inserção das economias regionais na
na repartição geográfica;
economia nacional.
no nível de funções.
 Limitação das relações de complementaridade entre os diferentes
centros urbanos e, como tal, do dinamismo económico e social.
 Limitação da competitividade nacional no contexto europeu e
mundial, pela perda de sinergias que uma rede urbana equilibrada
proporciona.

Fig. Lisboa. Fig. Porto.

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DESEQUILÍBRIOS A ATENUAR

POLÍTICAS DE ORDENAMENTO

 Potencializem as especificidades regionais.


 Facilitem a coordenação de ações ao nível local.
 Reforcem a complementaridade interurbana.
 Promovam o desenvolvimento de cidades e sistemas urbanos.

Fig. Montalegre.

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EFEITOS DA CONCENTRAÇÃO/DISPERSÃO

ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO

As atividades
áreas urbanas
económicas
atraem as
dos
atividades
setores secundário
económicaseeterciário
estas, por sua
vez,
instalam-se,
contribuem
preferencialmente,
para a expansãonas
dasáreas
áreasurbanas
urbanas,desenvolvidas.
pois criam
emprego, atraem população e diversificam as funções e os bens e
Mão dedisponíveis
serviços obra maisnessas
numerosa
aglomerações.
e qualificada.
Mais e melhores infraestruturas.
Maior acessibilidade aos mercados nacional e internacional.

ECONOMIAS DE ESCALA

Fig. Infraestrutura de transportes, Gare de Oriente.

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EFEITOS DA CONCENTRAÇÃO/DISPERSÃO

DESECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO

Os problemas resultantes da excessiva aglomeração de população e


atividades refletem-se no aumento dos custos das atividades
económicas e afetam a qualidade de vida da população.

Quando as desvantagens da concentração se tornam superiores às


vantagens, gera-se uma deseconomia de aglomeração – os custos da
concentração passam a ser superiores aos seus benefícios.

Fig. Trânsito urbano.

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REDE URBANA EM PORTUGAL

ATIVIDADE:

1 – Caracterize a rede
urbana em Portugal.

Pág. 131 a 135


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FIM DA
APRESENTAÇÃO

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