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É difícil estabelecer uma definição única e universal de cidade, uma vez que os critérios
utilizados variam de país para país, em função da organização política, administrativa e
territorial de cada um deles.
Ainda assim, estas características são genéricas, dado que, por exemplo, com o passar do
tempo, constata-se que o modo de vida urbano se está a estender a toda a sociedade,
estabelecendo as dissemelhanças e tornando cada vez mais difícil distinguir o que é
urbano do que é rural.
Por outro lado, os termos centro urbano e cidade são frequentemente utilizados como
sinónimos, apesar de existirem cidade que não são centros urbanos que não são cidades.
Centro urbano é, essencialmente, um conceito estatístico, enquanto que a definição de
cidade é legislativa.
Os critérios de definição…
Por outro lado, muitos aglomerados populacionais, com um elevado número de habitantes
e forte densidade populacional, são as cidades-dormitório em relação a uma cidade
central, não possuindo funções urbanas significativas para além da residencial.
Por seu turno, no caso do critério funcional, em muitas situações, a população residente
de um aglomerado urbano trabalha no setor secundário ou terciário, mas não exerce a sua
atividade na sua área de residência.
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Quais as principais funções urbanas?
Político-administrativa Terciária
Está associada a administração central, Está relacionada com o comercio e os
As diversasosfunções
incluindo órgãosurbanas podem classificar-se
do governo em:
serviços
Residencial
Funções raras Defensiva
Funções vulgares
É a função que permite a fixação
Atividades fornecedoras de um bem ouda Está relacionada com
Atividades fornecedoras a existência
de um bem de ou
população e que tendepouco
serviço de utilização a ocupar maior e
frequente castelos e de
serviço de muralhasmuito
utilização construídos para a
frequente,
espaço
que, pornoisso,
perímetro urbano. nos
estão disponíveis defesa daestão
pelo que cidadedisponíveis em qualquer
Industrial
centros de nivel superior lugar central Turística
Está associada à presença de unidades Relaciona-se com atividades de recreio,
industriais de lazer, de descanso e com as férias em
As funções que mais espaço ocupam no perímetro geral urbano são, geralmente, a função residencial
Cultural Religiosa
Está associada à existência de Está relacionada com a existência de
universidades, bibliotecas e monumentos santuários de peregrinação, de igrejas,
históricos ou religiosos seminários e casas de artigos religiosos
O preço do solo urbano, ou seja, a renda locativa, reflete o equilíbrio entre a procura e a
oferta num dado território.
O centro é, regra geral, o local da cidade de maior valorização do solo, visto que é onde
se cruzam os principais eixos de comunicação, sendo o local que apresenta maior
acessibilidade potencial. É também aí que a ocupação é mais antiga e os equipamentos e
infraestruturas são mais diversificados e completos. A procura é elevada, mas a oferta é
reduzida, uma vez que o espaço central é exíguo e a densidade de ocupação é elevada.
Assim, na área central, o preço do solo atinge valores extremamente altos, dando origem,
com frequência, à especulação fundiária, afastamento as atividades com menor poder de
compra e atraindo as atividades mais rentáveis.
De um modo geral, à medida que nos afastamos do centro, a renda locativa diminui
devido:
À diminuição de acessibilidade;
Ao aumento dos terrenos disponíveis;
À diminuição da procura.
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As diferenças registadas na variação do preço do solo urbano nas três funções urbanas
dominantes devem-se à capacidade financeira de cada uma delas e ao grau de necessidade
de se localizarem no centro. Assim:
As atividades terciárias, por registarem um elevado número de utilizadores, que
procuram a máxima acessibilidade, apresentam maior capacidade financeira para se
localizarem no centro e são o tipo de atividades que mais compete por esta localização
central. Estas podem concentrar-se nas áreas exíguas do centro, uma vez que têm a
possibilidade de se sobrepor nos diversos andares dos edifícios;
A atividade industrial ocupa sobretudo espaços mais vastos, sendo que a menos
compete pela localização nas áreas centrais, embora estas não a excluem
completamente;
A atividade residencial está numa situação intermédia, embora seja necessário ter em
linha de conta as características morfológicas da área e as classes sociais a que se
destinam.
As áreas terciárias
O CBD (Central Business District) …
Independentemente da sua dimensão, as cidades têm uma área central onde o comercio e
os serviços são as atividades principais.
Nas aglomerações urbanas de maior dimensão e importância, área central é designada por
CBD.
O CBD é a área onde o solo atinge os preços mais elevados, como reflexo da grande
competição pela decisão locativa das atividades. Caracteriza-se, essencialmente:
Pela boa acessibilidade por transportes coletivos;
Pela construção em altura, devido a ser uma área restrita e à forte competição pelo
espaço;
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Pela forte terciarização do espaço, marcada pela elevada concentração de atividades
terciárias, das quais se destacam:
- O comércio, quer seja especializado, normalmente associado a artigos de luxo, quer
seja vulgar destinado a servir a pouca população que aí vive ou a população que aí se
desloca para trabalhar ou visitar;
- A atividade turística, que regista uma crescente procura destas áreas centrais;
- Os espaços de cultura e lazer, como os teatros e os museus;
- As sedes de bancos, de empresas de grande projeção, de companhias de seguros e
bolsa de valores;
- Os órgãos da Administração Pública, como ministérios, tribunais superiores,
governos regionais ou municipais.
-Uma habitação de luxo em áreas renovadas, ocupada de forma permanente por uma
população de elevado estatuto socioeconómico, ou ocupada temporariamente por
turistas e visitantes, sobretudo em regime de aluguer de curta duração.
O zonamento vertical…
Zonamento vertical…
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O CBD apresenta diversas áreas especializadas, sendo possível, usualmente,
individualizar:
-O centro financeiro, onde se encontram as sedes dos bancos e das companhias de
seguros, a bolsa de valores e as sedes das grandes empresas;
-O centro comercial e de serviços, onde predomina o comércio retalhista, os hotéis e
outros alojamentos turísticos e os restaurantes;
-O centro de diversões e de lazer, que encontra os teatros, bares, discotecas, entre
outros.
As áreas centrais têm sido alvo de uma diminuição da população residente, que procura
noutros bairros, mais periféricos, mas também, mais recentes e funcionais, a qualidade de
vida que o centro já não lhe oferece.
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terciárias de alternativas noutros locais da cidade, dotadas, inclusive, de melhor
acessibilidade.
A migração das atividades terciárias para outras áreas da cidade resulta, pois, de
determinados condicionalismos a que os centros originais estão sujeitos:
O elevado congestionamento funcional;
A elevada especulação fundiária;
A escassez de espaço para a expansão das atividades;
A existência de ruas estreitas e a saturação das vias de acesso, que implicam perda de
acessibilidade relativa;
A expansão suburbana, que determina que o CBD já não seja muito central nem muito
acessível para a população que habita nas áreas periféricas;
As dificuldades de estacionamento.
As áreas residenciais
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A função residencial é a que mais espaço ocupa no tecido urbano.
As áreas residenciais estão, regra geral, segregadas de acordo com a classe ou o nível de
rendimentos da população residente, o que não exclui, em certos casos, a coexistência de
diferentes grupos sociais.
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Áreas residências de classe Áreas residências de classe Áreas residências de classe
alta média baixa
Predomínio de habitações Ocupam uma parte No CBD:
(vivendas) e de significativa do espaço -A funçao residencial é
condomínios fechados. suburbano diminuta;
Habitações de grande Preço do solo mais -localizam-se alojamentos
qualidade e luxo. reduzido antigos e degradados, nos
Elevado preço do solo Menor qualidade da pisos superiores dos
Localizam-se em áreas: construção edifícios, onde habita uma
- Dotadas de elevada Ocupadas essencialmente população carenciada e de
acessibilidade; por famílias mais jovens fracos recursos económicos,
-De fraca intensidade de Constituídas como os idosos e os
transito; principalmente por imigrantes.
-De ambiente aprazível, com blocos de apartamentos
jardins e espaços verdes; Nas áreas mais afastadas
-Afastadas de unidades do CBD:
industriais; -localizam-se os bairros de
-Com baixos índices de habitação social, construídos
poluição. pelas autarquias, para
pessoas com menos
recursos, com o objetivo de
realojar os que habitam em
bairros degradados ou que
foram desalojados por
catástrofes naturais;
-São constituídos por blocos
de apartamentos, monótonos
e idênticos, de pequena
dimensão, que se degradam
rapidamente devido à fraca
qualidade de construção;
-O valor do solo é mais
baixo
As áreas industriais
Nas últimas décadas, a atividade industrial tem sido marcada por movimentos de
desconcentração, traduzidos pelo abandono das áreas centrais pelas indústrias.
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A desconcentração da indústria e a sua migração para as áreas periféricas é explicada,
essencialmente, pelos seguintes fatores:
Elevados custos do solo urbano, forte congestionamento do transito e interdição de
circulação de veículos pesados nas áreas centrais;
Grande necessidade de espaço;
Maior facilidade de deslocação das matérias-primas, dos produtos finais e da mão de
obra, mais numerosa nas áreas periféricas;
Alterações no processo produtivo, com a segmentação da produção;
Criação de parques industriais nas áreas periféricas.
As áreas centrais não excluem totalmente a indústria, apesar da sua segregação no espaço
urbano. No entanto, devido ao elevado preço do solo urbano que se regista no centro e à
forte disputa pela ocupação do espaço, apenas certas indústrias se podem localizar aí.
Assim, nas áreas centrais, a diminuta função industrial caracteriza-se pela existência de
indústrias:
De bens de consumo de pequena dimensão;
Ligadas aos estabelecimentos comerciais existentes;
Que produzem produtos de alto valor;
Que exigem contacto direto com o consumidor para a escolha de materiais, cores e
modelos, como, por exemplo, a alta costura.
Como visto anteriormente, nas últimas décadas, as áreas centrais das cidades tenderam a
degradar-se, em consequência de um modelo de crescimento urbano de desconcentração
para a periferia.
Mais recentemente, o mercado de habitação tem sido marcado pela emergência de novos
produtos imobiliários e de novos formatos de alojamento, com consequências na
organização espacial urbana. Estas transformações têm configurado uma tendência de
recentralização, que coexiste com a contínua desconcentração de muitas funções urbanas.
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A criação de condições favoráveis à atração de capitais privados para a regeneração das
áreas centrais tem constituído um fator estratégico para a gentrificação/nobilitação
urbana, isto é, para a fixação das novas classes médias nos centros, incrementando a
especulação fundiária e contribuindo para um desalojamento e expulsão dos grupos
socioeconómicos mais desfavorecidos, que deixam de poder pagar o aumento dos custos
da habitação que acompanham o progresso de regeneração.
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Embora cada cidade apresente uma morfologia própria, a classificação da malha urbana
atende, principalmente, à forma da rede viária e contempla três tipos básicos de malhas:
irregular, ortogonal e radioconcêntrico.
A planta irregular…
Em Portugal, este tipo de traçado está patente, por exemplo, em dois bairros lisboetas –
Alfama e Mouraria – sendo também possível identificar sinais mais evidentes desta malha
nas cidades de Évora e Faro.
No entanto, mesmo nas cidades onde a influência muçulmana não se fez sentir, é comum
encontrar este tipo de planta em outros centros urbanos, principalmente, nos quarteirões
centrais mais antigos, em parte devido ao crescimento lento e descontínuo, e/ou
inexistência de planeamento urbano.
A planta radioconcêntrica…
No nosso país, encontramos este tipo de malha em algumas cidades, tais como:
-Évora, onde a planta da cidade aparece dominada pelos grandes eixos radiais;
-Faro e Castelo Branco, onde o crescimento urbano se processou acompanhando a inclinação
do terreno
A planta ortogonal…
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Uma melhor adaptação às áreas planas, principalmente quando existe um elemento
linear de orientação, tal como a proximidade da linha de costa, de um curso de água ou
até de uma linha férrea;
Uma maior facilidade na circulação do tráfego urbano;
Vantagens na divisão administrativa e no loteamento dos quarteirões.
Uma cidade pode evidenciar mais do que um tipo de malha e traçados ortogonais, usados
em diversos planos de expansão ou reconstrução, tal como aconteceu em Lisboa, que,
após o terramoto de 1755, foi mandada reconstruir segundo o plano ortogonal perfeito.
Uma cidade pode evidenciar mais do que um tipo de malha urbana. Em alguns casos, as
cidades resultam de um plano previamente definido, enquanto que noutros, resultam do
desenvolvimento lento e espontâneo de um determinado povoamento, verificando-se a
justaposição de dois ou mais planos, correspondendo a diferentes épocas do crescimento
urbano e a distintos contextos sociais.
Atualmente, as áreas urbanas são os territórios onde habita mais de metade da população
mundial. A expansão urbana é um processo que decorre no tempo e no espaço e que se
caracteriza pelo aumento da população a viver nas cidades e pela extensão geográfica das
áreas urbanas.
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Período de crescimento da cidade Período de desconcentração demográfica e
resultante da concentração demográfica e funcional, que tem promovido a crescente
funcional; procura das periferias para a construção de
As cidades exercem uma atração sobre a habitações e para a implantação da
população e sobre as atividades indústria e de atividades terciárias.
económicas dos setores secundário e
terciário.
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Assim, a cidade mais tradicional, tal como a conhecemos, de contornos bem definidos e
com um centro de gravidade nítido, continua a existir, mas agora em articulação com
novos espaços urbanizados.
Cidades-dormitório
- O número de atividades económicas é muitas vezes insuficiente para dar emprego à
população ativa que nelas reside;
-Não possuem equipamentos e infraestruturas que permitem satisfazer as necessidades
diárias da população;
- São as que mais contribuem para o aumento dos movimentos pendulares.
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A destruição de solos com aptidão agrícola, que vão dando lugar a habitações,
estradas, indústrias, espaços comerciais, etc;
A desorganização urbanística, que acaba por conferir à paisagem um aspeto caótico e
pouco aprazível.
Grande parte das áreas periurbanas localiza-se na proximidade imediata das áreas urbanas
consolidadas, mas pode também corresponder a aglomerados residenciais localizados em
paisagens rurais. Assim, para lá da cintura suburbana, assiste-se a uma interligação entre
as estruturas urbanas e as rurais, deixando, muitas vezes, de haver, ao nivel físico e social,
uma divisão nítida entre a cidade e o campo. Em grande parte das áreas periurbanas, a
densidade populacional é reduzida e os traços rurais prevalecem.
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Os processos de concentração e desconcentração urbanas, particularmente evidentes em
Lisboa e no Porto, estão associados ao surgimento das respetivas Áreas Metropolitanas,
criadas pela Lei n. º44/91, de 2 de agosto. Posteriormente, com a Lei n. º10/2003, de 13
de maio (que revoga a Lei n. º44/91), foi estabelecido o regime de criação de articulações
das:
-Áreas Metropolitanas (AM);
-Grandes Áreas Metropolitanas (GAM);
-Comunidades Urbanas (ComURB).
A demografia…
As atividades económicas…
Apresenta o maior número de pessoas em idade ativa e tem a remuneração média mensal
mais elevada do país.
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A forma de uso e ocupação do solo…
A forma de ocupação do solo é diversificada na AML. É uma vasta área, onde, para além
dos espaços edificados, apresenta tembém, uma elevada quantidade, diversidade e
qualidade dos recursos naturais, sendo que 18% do território corresponde a áreas
protegidas.
A mobilidade…
Na Área Metropolitana do Porto (AMP) residiam, em 2021, 1 736 491 habitantes, cerca
de 17% do total da população residente em Portugal.
A AMP distribui-se por uma área de cerca de 2040 km2. É constituída por 17 municípios
contíguos.
A demografia…
A taxa de variação da população residente entre 2011 e 2021 foi de -1,3%, evidenciando,
globalmente, a perda de população. Verificaram-se, no entanto, consideráveis diferenças
entre os municípios:
- As maiores perdas populacionais observaram-se nos municípios do Porto, Matosinhos,
Maia e São João da Madeira.
-Os municípios que registaram maiores ganhos populacionais foram os municípios mais
periurbanos e rurbanos, como Povoa de Varzim, Valongo, Paredes e Arouca.
As atividades económicas…
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A AMP concentra cerca de metade da riqueza gerada na região Norte do país.
Na AMP, predomina o padrão industrial disperso (difuso), pois as unidades fabris vão-se
intercalando com áreas agrícolas. A par deste, se bem que menos frequente, verifica-se a
tendência para um padrão de ocupação do solo difuso associado a formas mais
concentradas, sobretudo na cintura periférica do Porto.
A mobilidade…
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resultantes do desajustamento entre as infraestruturas existentes e as necessidades da
população.
Problemas
Urbanísticos Ambientais Sociais
Degradação do parque Aumento da poluição Fenómenos de
habitacional e existência de atmosférica sonora e visual: gentrificação e
construção clandestina. (estes -Os grandes centros industriais, o turistificação, em
fenómenos derivam da crescente uso de automóveis e o resultado da
desarticulação do mercado funcionamento de fábricas emitem instalação de
habitacional (com rendas muito gases poluentes para a atmosfera, estabelecimentos
baixas em habitações (ocupadas) que retêm calor e contribuem para turísticos onde a sua
antigas, e muito elevadas as o efeito de estufa. Geram também presença já tem um
novas (e geralmente, problemas de saúde para peso excessivo em
vocacionadas para habitação de população, como doenças relação ao total de
luxo); respiratórias e outras; alojamentos
-Os anúncios e placares iluminados, residenciais;
Elevada pressão urbanística, que o excesso de luzes, os fios elétricos Segregação espacial
se traduz na dificuldade e outros são também uma forma de de diferentes estratos
significativa de acesso à poluição que pode influenciar a populacionais e
habitação, por haver escassez saúde das populações. formação de guetos
face às necessidades existentes ou potenciadores de
por essa oferta ser a valores Aumento da poluição, conflitos étnico-
superiores aos suportáveis pela provocada pelo lixo doméstico e raciais ou focos de
generalidade dos agregados industrial: muitos dos resíduos marginalidade
familiares; têm como destino os aterros
sanitários que, não obstante o
Despovoamento dos CBD e cumprimento de todos os
degradação dos bairros antigos; requisitos técnicos de
construção e exploração, têm
Carências muito graves de como consequências o mau
infraestruturas e odor, a proliferação de doenças,
congestionamento das redes a contaminação de solos, entre
viárias e de transportes; outras;
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Quais as medidas de recuperação da qualidade de vida urbana?
A reabilitação urbana…
A requalificação urbana…
A requalificação urbana implica uma intervenção assente numa alteração funcional dos
edifícios e dos espaços, através de um conjunto de intervenções destinadas a valorizar as
potencialidades sociais, económicas e funcionais, por forma a melhorar a qualidade de
vida da população residente.
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objetivos a valorização do património, a requalificação de espaços públicos nos centros
das cidades e a reconversão de áreas urbanas degradadas.
A renovação urbana…
Face aos problemas urbanos apresentados atualmente pelas cidades, urge a necessidade
de promover um conjunto de ações que permitam um crescimento harmonioso, promotor
do desenvolvimento sustentável.
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Em Portugal, a política de ordenamento do território e de urbanismo assenta no sistema
de gestão territorial e contempla:
Programas/Instrumentos
Âmbito PNPOT (Programa Nacional da Política de
Nacional Ordenamento do Território)
Programas Setoriais
Programas Especiais
Âmbito Programas Regionais
Regional Definem o quadro estratégico a desenvolver pelos
programas e pelos planos intermunicipais e municipais
Âmbito Programa Intermunicipal
Intermunicipal Plano Diretor Intermunicipal
Planos de Urbanização Intermunicipais
Planos de Pormenor Intermunicipais
Âmbito Plano Diretor Municipal (PDM)
Municipal Planos de Urbanização (PU)
Planos de Pormenor (PP)
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