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À expansão urbana
No entanto, o espaço urbano não é de todo igual, sendo possível distinguir diferentes espaços
com características urbanas, nomeadamente:
Espaço urbano:
Área onde vive a população urbana e ocupação do solo possui características urbanas.
Lugar urbano
Centro urbano
Aglomerado populacional com 10 mil habitantes ou mais que inclui todas as capitais de
distrito
Cidade
Estatuto de uma área urbana atribuído com base em determinados critérios, variáveis
de pais para pais
Apesar de não ser possível encontrar um critério universal de cidade, existem alguns que são
mais utilizados
Critério demográfico
Critério funcional
Jurídico-administrativo
Existe igualmente outra qualificação, com base em critérios europeus, referindo-se ao grau de
urbanização e classificas as freguesias em:
O custo do solo (renda locativa) é geralmente mais elevado nos centros das cidades,
onde se concentram atividades com maior poder económico, diminuindo na periferia.
Em Portugal, o centro da cidade designa-se por baixa, mas também se usa a sigla CBD-Center
Business District. Neste espaço ocorre uma diferenciação espacial das funções.
No piso térreo dos edifícios estão estabelecimentos de maior contacto com o publico,
ou de maior prestígio.
Em Portugal:
Assim, ocorre as deslocalizações das funções para outras áreas da cidade, com mais espaço
disponível, arquitetura inovadora e construção com infraestruturas apropriadas às exigências
da modernização dos serviços. Estas áreas constituem as novas centralidades, pois passam a
oferecer funções terciarias próprias do CBD.
Novas áreas de comercio e serviços
O aumento e a diversificação das atividades terciarias, bem como as novas exigências de
espaço e infraestruturas, conduziram a procura de novas localizações, geralmente na periferia
das cidades. Localizam-se na convergência de importantes vias rodoviárias, em áreas com
instalações adequadas as suas funções, assim como parques de estacionamento e ligação às
diferentes redes.
Declínio e revitalização do centro
as novas centralidades e saída de funções podem levar ao declínio do centro, que perde
influência e capacidade competitiva. Por isso, surgem medidas de revitalização, tais como:
Dinamização de eventos
Classes medias:
Vivem em áreas menos centrais da cidade ou nas suas periferias, onde o custo do solo
é menor e onde há acesso a transportes públicos e bons acessos rodoviários. Residem,
sobretudo, em prédios de apartamentos com alguma qualidade de construção. São
geralmente, áreas residenciais suburbanas que dispõe de uma certa diversidade de
comercio e serviços.
A dinâmica funcional das áreas urbanas, sobretudo ao longo do seculo XX, levaram a que
muitas unidades industriais abandonassem a cidade.
A deslocação da indústria para fora das cidades foi impulsionada pelo surgimento de zonas ou
parques industriais e parques empresariais uma vez que estas oferecem espaços com boas
infraestruturas e acessibilidade, a um custo inferior.
Algumas indústrias permaneceram na cidade, nas traseiras de lojas ou andares superiores dos
edifícios, uma vez que possuem características que as tornam viáveis na cidade.
O crescimento urbano é influenciado por vários fatores que se vão alterando ao longo do
tempo. Normalmente consideram-se duas fases do crescimento da cidade.
Fase centrípeta:
Fase centrifuga:
A expansão urbana faz-se para as periferias das cidades, num processo que se designa por
suburbanização e que tem como principais fatores:
Aumento da taxa de motorização, que facilita as deslocações pendulares, cada vez mais
distantes e dispersas, permitindo a suburbanização em mancha.
Periurbanização e rurbanização
O aumento da acessibilidade, pela expansão da rede viária, permite a expansão da área urbana
conduzindo ao surgimento de novas áreas de expansão urbana.
Periurbanização:
Passa a coexistir o meio rural com as funções urbanas o que conduz ao aumento
populacional pois aí encontra emprego e habitação
Rurbanização:
Problemas estruturais:
Os problemas estruturais das cidades resultam quase sempre do seu excessivo crescimento o
que origina:
Problemas sociais
Criar condições para que todas as pessoas que vivem ou trabalham na cidade se sintam bem é
difícil, pelo que surgem problemas, tais como:
Envelhecimento demográfico, pois a maioria das famílias jovens não consegue pagar o
custo de habitação na cidade
Pobreza, nomeadamente:
Entre desempregados
Entre os sem-abrigo
Congestionamento e acidentes
Problemas ambientais
perda de biodiversidade
Ganho populacional na periferia, amplos espaços para construção, menor custo de habitação e
elevada acessibilidade ao centro – intensificação dos processos de suburbanização e
periurbanização.
AML:
AMP: