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AS ÁREAS URBANAS
DINÂMICAS INTERNAS
Geografia A – 11º ano
Professora Elisabete
Objetivos
Rodrigues
Localização e data de
elevação cidade , 2005
DISTINÇÃO ENTRE ESPAÇO RURAL E ESPAÇO URBANO
Geografia A – 11º ano
Professora Elisabete
Rodrigues
O crescimento urbano, com a expansão dos subúrbios, onde o modo de vida urbano e rural se
justapõem, é responsável pela dificuldade que por vezes existe na delimitação dos dois espaços
(rural e urbano), especialmente nestas áreas de penetração cidade/campo.
Nas áreas de maior desenvolvimento, a oposição espaço rural/espaço urbano é cada vez
menos significativa, pelo menos a julgar pelos padrões culturais e pelo acesso aos meios de
consumo mais uniformizados, graças à ação dos meios de comunicação social
(importantíssimos meios difusores da “cultura urbana” da sociedade moderna).
URBANIZAÇAO
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Rodrigues
CARACTERÍSTICAS
DEMOGRÁFICOS FUNCIONAL
POPULAÇÃO DENSIDADE
ABSOLUTA POPULACIONAL
Limitações:
• inexistência de valores universais sobre a percentagem mínima de população residente empregue naqueles
setores para que uma dada aglomeração tenha a categoria de cidade;
• existência de situações em que a população residente de um determinado aglomerado, embora trabalhando
predominantemente naqueles setores de atividade, o faz fora da sua área de residência, isto é, noutro
aglomerado.
• Acresce a estas situações a profunda disparidade existente entre PD e PED.
PD: aceitável considerar como cidade um núcleo em que a população ativa empregada no setor
primário seja inferior a 25%.
PED: perfeitamente razoável considerar-se um nível percentual na casa dos 80%.
CRITÉRIO DEMOGRÁFICO CRITÉRIO FUNCIONAL
CRITÉRIO MISTO
Combinação dos dois critérios
CRITÉRIO JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
Artigo 14º
Importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitetónica poderão justificar uma ponderação diferente
dos requisitos enumerados nos artigos 12º e 13º.
A “CIDADE ESTATÍSTICA”,
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Professora
Rodrigues
Elisabete cidades estatísticas
As cidades assumem-se cada vez mais como motores do crescimento económico, da
competitividade e do emprego. A Lei nº 11/1982, de 2 de junho, estabelece as condições
que permitem a uma vila ser elevada à categoria de cidade. No entanto, a legislação é
omissa em relação aos limites geográficos das cidades. Neste contexto, em 2002 e tendo
por base a legislação que cria as cidades, o INE estabeleceu a “cidade estatística”, na
medida em que definiu critérios estatísticos que lhe permitiram definir territorialmente
os limites das cidades.
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_cont_inst&INST=6251013&xlang=pt
CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS ( INE)
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https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_cont_inst&INST=6251013
&xlang=pt
CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS ( INE)
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PORTUGAL MAIS URBANO
Geografia A – 11º ano
Professora Elisabete Em Portugal, tem-se assistido à concentração da
Rodrigues
POPULAÇÃO URBANA
TU= X 100
Fig. Evolução da taxa de urbanização em Portugal
POPULAÇÃO TOTAL
Portugal é, entre os países da União Europeia, um dos que tem menor taxa de
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Elisabete urbanização.
ao aumento do nº de cidades
* Até há alguns anos, apenas era contabilizada como população urbana a que residia
em cidades ou em aglomerados com dez mil habitantes. Atualmente a população
urbana é a residente nas Áreas Predominantemente Urbanas.
https://www.jn.pt/nacional/infografias/interior/norte-mais-urbano-e-muito-mais-velho-5401512.html
MORFOLOGIA URBANA
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O estudo da morfologia urbana faz-se pela análise da planta das cidades, as quais, tendo conhecido uma
evolução ao longo do tempo, apresentam plantas mistas. O estudo das várias plantas que possam existir numa
mesma cidade, permite observar a evolução desse centro urbano ao longo dos anos. A maior parte das cidades
não apresenta um plano original homogéneo, mas sim a sobreposição de dois ou mais tipos de plantas, cada
um deles, correspondente a épocas distintas.
PLANTA IRREGULAR
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FARO
PLANTA RADIOCONCÊNTRICA REGULAR
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http://www.escolavirtual.pt/e-manuais/html5-reader/cloud-reader/kitaboo-
reflowable.html#/main/http;%7C%7Cwww.escolavirtual.pt%7Cemanuais-cs%7C9789720851697-
TE-01%7Chtml5%7C9789720851697-TE-01-
lite%7C?bat=w2WrPSglRO0bncGYktQqXtImRXfk6kCAxU4hJfyjx6AYhSdb6OWZ0%2BFCY86xxJeR&
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ÁREAS FUNCIONAIS
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Embora o predomínio de uma função numa dada área da cidade possa ser
explicado pela evolução histórica da cidade ou até pelas caraterísticas
geográficas dessa área, o fator que mais influencia a localização de uma função
num lugar da cidade é o preço do solo urbano ou renda locativa, que não é igual
em todo o espaço intraurbano.
Fatores que influenciam o valor da renda locativa: o valor da renda locativa é maior
no centro e vai diminuindo para a
acessibilidade (vias de comunicação e redes periferia, embora não de forma
de transporte) regular
existência ou não de equipamentos e
infraestruturas a variação do valor da renda
locativa leva à variação funcional
proximidade ou afastamento do centro
qualidade das habitações
há locais fora do centro com
condições ambientais
valores de renda locativa elevada
especulação fundiária e imobiliária
existência ou não de planos de reabilitação
Nos centros da cidade assiste-se a
disponibilidade ou não de terrenos
uma especulação fundiária –
... sobrevalorização dos solos
FATORES DE QUE DEPENDE A LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS FUNCIONAIS
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o valor da renda locativa é maior
no centro e vai diminuindo para a
periferia, embora não de forma
regular
SOLO EXPECTANTE
SOLO EXPECTANTE
Corresponde a espaços
abandonados da cidade,
esquecidos ou improdutivos,
mas que podem ter um
potencial de utilização e
transformação muito elevado.
A DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL
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ÁREAS FUNCIONAIS
áreas mais ou menos homogéneas
em termos das funções que
oferecem.
Fig. Estação de São Bento, Porto.
ÁREAS FUNCIONAIS – ÁREA TERCIÁRIA
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Rodrigues
Elisabete Nas cidades é possível identificar uma área central, habitualmente designada por
CBD. Individualiza-se das restantes áreas da cidade pela grande concentração
de atividades terciárias.
Comércio.
Serviços especializados.
Animação lúdica e cultural
de qualidade.
Hotéis e restauração.
Zonamento no plano
horizontal.
• Zonamento horizontal,
principalmente nas cidades
de maior dimensão (caso de
Lisboa e do Porto);
• O CBD/Baixa, tem vindo a
acompanhar o crescimento
das mesmas, expandindo
os seus limites ao longo de
várias artérias até aí
destinadas à função
residencial.
• Passou-se de um modelo
monocêntrico (existência de
um CBD/Baixa) para um
MODELO POLICÊNTRICO,
com a presença de mais do que
Fig. Via Catarina - Cidade do
Porto
uma centralidade no tecido
urbano.
AS ÁREAS TERCIÁRIAS - As novas centralidades
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Polos de inovação -
apresentam um conjunto de
denominadores comuns:
• oferta de emprego altamente
qualificado;
• boas redes de
telecomunicações;
• projetos arquitetónicos
visualmente marcantes;
• qualidade ambiental;
• boas acessibilidades, quer
nacionais quer internacionais;
• formação especializada, etc.
AS ÁREAS TERCIÁRIAS
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AS ÁREAS RESIDENCIAIS
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Rodrigues
• As áreas residenciais predominam no espaço urbano.
• A diversidade de formas e aspetos acabam por refletir o nível socioeconómico dos seus
residentes. Ao analisarmos a sua distribuição, apercebemo-nos, dos profundos contrastes
existentes ao nível da construção e localização dos edifícios, da acessibilidade e da
qualidade e existência, ou não, dos equipamentos.
• Esta diversidade é, na sua essência, o reflexo do nível económico e social dos seus habitantes.
Podemos, assim, constatar a existência de uma profunda segregação espacial, onde se
evidencia uma organização em áreas com alguma homogeneidade interna (os bairros),
registando-se, contudo, profundas desigualdades de área para área.
• A variação do preço do solo urbano é o fator que mais contribui para esta segregação
espacial. As áreas residenciais dividem-se, assim, em:
áreas residenciais para classes com rendimentos elevados;
áreas residenciais para classes com rendimentos médios;
áreas residenciais para classes com rendimentos baixos.
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
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https://www.youtube.com/watch?v=7-LdN7deU4s
https://www.youtube.com/watch?v=ZffCEo1Q7gs
AS ÁREAS RESIDENCIAIS
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AS ÁREAS INDUSTRIAIS Do centro para a periferia
Os novos processos de
organização das
cidades