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JUNHO / JULHO - 2021

PREFEITURA DE MONTES CLAROS - MG


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Humberto Guimarães Souto


Prefeito

Guilherme Augusto Guimarães Oliveira


Vice-Prefeito

Rejane Veloso Rodrigues


Secretária Municipal de Educação

Elisângela Mesquita Silva


Diretora Técnico-Pedagógica

Sidnéia Sales
Gerente Pedagógica

Rômulo Ferreira da Silva


Coordenador de Ensino Fundamental – Anos Finais

Equipe Técnica:
Ana Cristina Cardoso Silva – PEB II/Arte
Ana Paula Silva de Morais Trajano - PEB II/Educação Física
Claudia Soares da Silva Braga – Analista Curricular de Língua Portuguesa
Cleiton Soares Oliveira – PEB II/Matemática
Conceição Maia Gusmão - PEB II/Ensino Religioso
Guilherme de Freitas Sales - PEB II/Geografia
Helen Patrícia Vieira Maia – Analista Curricular de Geografia
Iara Alves Ribeiro Ruas - PEB II/Língua Inglesa
Janine Ferreira Pimenta Rosa - PEB II/Língua Portuguesa
Jeane Faria Franco Ribeiro – Analista Curricular de Matemática
Leonardo Almeida Santos - PEB II/História
Marcos Filipe Soares Oliveira – Analista Curricular de Educação Física
Patrícia Lopes da Silva – PEB II/Matemática
Paula Ludmila Silva Almeida - PEB II/Ciências
Rômulo Ferreira da Silva – Analista Curricular de História
Sérgio Renato Oliveira – Analista Curricular de Ciências
Tânia Cléia de Oliveira – PEB II/Matemática
Valdiva Coimbra Oliveira – Analista Curricular de Ensino Religioso
Vivian Orneles de Freitas – Analista Curricular de Arte
Viviane Ramos Ribeiro – Analista Curricular de Língua Inglesa

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Prezado responsável,
Devido à permanência da COVID-19, as aulas presenciais noSistema Municipal de Ensino
continuam suspensas, por isso, o ensino remoto que foi realizado em 2020 terá continuidade em
2021.
Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Educação elaborou o “Plano de Estudo
Remoto” para que as práticas de estudo dos alunos sejam feitas de maneira gradual e o aprendizado
seja efetivado. Esse plano contempla o componente curricular Língua Portuguesa e está dividido
em blocos com o conteúdo e a atividade a ser realizada pelo(a) aluno(a).
Sendo assim, é necessário que você auxilie e incentive o(a) seu(sua) filho(a) no
cumprimento de todas as atividades propostas.
Contamos com a sua colaboração!

Caro(a) estudante,
Para auxiliar os seus estudos neste ano, preparamos o “Plano de Estudo Remoto” com
atividades que deverão ser realizadas por você, na sua casa. Esse plano contempla todas as
disciplinas referentes ao seu ano de escolaridade e está dividido em blocos com o conteúdo e a
atividade a ser realizada por você.
Além desse plano, você contará com as orientações do seu professor que poderão ser com
vídeos, uso de sala classroom, whatsapp, livro didático, orientações em áudio etc.
Contamos com a sua dedicação com os estudos!

Equipe Anos Finais

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BLOCO 1

TIPOS DE ARGUMENTOS

Já sabemos que a tese é a posição


defendida pelo autor em um texto.
Essa tese, ou ideia defendida, é
sempre fundamentada por meio de
argumentos, isto é, por meio de
razões que justificam por que se
afirma ou se nega algo.

Para convencer alguém, precisamos demonstrar a validade de um ponto de vista por


meio de argumentos.
Argumento: razão apresentada para defender uma tese com o objetivo de convencer alguém a
reconhecer a validade de um determinado ponto de vista.
Argumentação: conjunto de argumentos apresentados para convencer alguém a aceitar uma
determinada tese.

Diferentes formas de apresentar argumentos


 AUTORIDADE: citação de outras vozes conhecidas
por dominarem a questão. O uso de argumentos desse
tipo cria a imagem de um ator que conhece bem o
assunto.
 PROVAS CONCRETAS: apresentação de fatos reais, dados de pesquisas, dados estatísticos,
números.
 EXEMPLIFICAÇÃO OU ILUSTRAÇÃO: utilização de casos concretos para comprovar
uma afirmação.
 CAUSA E CONSEQUÊNCIA: quando se apresenta um fato e as consequências, os
resultados gerados a partir dele. Por exemplo: se está falando da má sinalização de uma
estrada e expõe uma quantidade de acidentes ocorridos no local. Causa: a má sinalização;
consequência: os acidentes.

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ATIVIDADE 1

Veja a tirinha da Mafalda abaixo e responda às questões que se seguem:

Quino, Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

QUESTÃO 01. O que produz humor na tira?

O fato de os amigos de Mafalda entenderem a pergunta dela ao pé da letra, tomando-a em seu


sentido literal

QUESTÃO 02. Qual dos dois garotos estava certo?

Não é possível identificar qual dos dois estava certo. (Os dois, pois cada um localiza o espaço de
acordo com o próprio ponto de vista)

QUESTÃO 03. Algum dos garotos consegue convencer o interlocutor de que está mais certo que o
outro? Por quê?

Nenhum dos dois consegue convencer, pois não usam argumentos para isso.

Veja o trecho abaixo, do texto “Mulheres precisam querer mais”, de Luiza Nagib Eluf, procuradora
de Justiça do Ministério Público de São Paulo:

“A dominação masculina transformou o mundo num lugar hostil às mulheres. Nos


mínimos detalhes, as atividades profissionais remuneradas são organizadas para causar
desconforto à mulher. Os ambientes são rígidos, os banheiros são sujos, o relacionamento
com os outros é impessoal, os termos linguísticos são rudes, a nomenclatura dos cargos de
comando está no masculino, as roupas são controladas e criticadas, isso tudo sem falar do
assédio sexual ou moral, de forma que as mulheres sintam medo de ser mulheres.”

QUESTÃO 04. Nesse pequeno trecho, identifique:


a) Qual é a tese defendida pela autora?
“A dominação masculina transformou o mundo num lugar hostil às mulheres.”
b) Quais são os argumentos por ela apontados?
Segundo ela, os “ambientes são rígidos, os banheiros são sujos, o relacionamento com os outros é
impessoal, os termos linguísticos são rudes, a nomenclatura dos cargos de comando está no

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masculino, as roupas são controladas e criticadas, isso tudo sem falar do assédio sexual ou moral, de
forma que as mulheres sintam medo de ser mulheres.”

QUESTÃO 05. Com base no que foi explicado acima sobre as formas de argumentar, leia os textos
abaixo e identifique quais foram os tipos de argumentos utilizados para convencer o leitor.

a) “A queda do número de fumantes no país tem a ver com uma série de medidas: a ciência e a
mídia mostraram claramente os efeitos nocivos do cigarro, os maços trazem imagens de
advertências, sumiu a propaganda de cigarro na TV, o patrocínio de cigarro a eventos culturais e
esportivos foi proibido, a lei baniu o fumo em locais fechados e empresas oferecem tratamentos
para funcionários que querem parar de fumar .” (Jairo Bouer. Cigarro continua atraente para jovens. Folha de
São Paulo, 6 jun. 2011.)
Causa e consequência.
b) “O Brasil já tomou várias medidas para promover a igualdade de gênero. Começou pela
Constituição Federal, que estabelece direitos iguais, reconhece a união estável, cria a licença-
paternidade, equipara os direitos dos filhos independentemente da situação dos pais. Vieram,
também, as Delegacias da Mulher, o crime de assédio sexual, a Lei Maria da Penha, as Varas de
Violência Doméstica.” (Luiza Nagib Eluf, Mulheres precisam querer mais. Folha de São Paulo, 6 jun. 2011.)
Exemplificação ou ilustração.
c) “Por outro lado, não podemos prescindir da colaboração dos homens nessa árdua jornada. E eles
precisam começar modificando a forma como encaram as relações afetivas. Sobre esse tema, David
Servan-Schreiber, médico francês que escreveu dois livros para contar sua luta contra o câncer,
sintetizou o assunto na obra Podemos dizer adeus duas vezes. Depois de muita meditação e durante
os momentos finais em que passou a rever sua vida, reconheceu que não soube amar as mulheres
como gostaria de ter amado.” (Luiza Nagib Eluf, Mulheres precisam querer mais. Folha de São Paulo, 6 jun.
2011.)

Autoridade.
d) “Em outubro seremos 7 bilhões de pessoas no planeta e a efeméride nos faz pensar sobre os
problemas da superpopulação no planeta. [...] Os números do aumento da população impressionam
à primeira vista. Desde tempos imemoriais éramos 300 milhões, algo como um Brasil e meio, mas
com o planeta inteiro para si. A partir da revolução industrial essa reta decolou como um foguete.”
(Efraim Rodrigues. Gazeta do Povo, 24 jun. 2011)

Provas concretas.
ATIVIDADE 2

AS CONJUNÇÕES COORDENADAS NA CONSTRUÇÃO DO SENTIDO DO TEXTO

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PARA RECORDAR:

Leia o texto seguinte.


GRUDADOS NO FACEBOOK
Eu resisti o quanto pude, mas acabei sucumbindo no ano passado, por necessidade
profissional e também para “conhecer o inimigo”, já que meus filhos inevitavelmente usariam a
plataforma.
Logo em um dos primeiros posts, uma provocação aos jovens chamada “Você quer mesmo
ser cientista?”, descobri o poder do Facebook: através de compartilhamentos, foram centenas de
curtidas em um dia só - e eu me descobri grudada na tela, acompanhando as curtidas e os
comentários que chegavam.
Por que o Facebook tem o poder de transfixar o usuário em sua frente? Um grupo de
neurocientistas alemães suspeitou que a resposta estivesse no retorno positivo que a plataforma
oferece por meio das curtidas públicas aos posts dos usuários.
As curtidas servem como uma indicação da reputação social do usuário, e ter boa reputação
é algo valioso por aumentar a chance de ser alvo de boa vontade e cooperação dos outros.
Mas nem sequer é preciso pensar a respeito para apreciar o valor da boa reputação: descobrir
que gostam da gente ou receber outras formas de avaliação positiva são estímulos fortes para o
estriado ventral, estrutura do sistema de recompensa do cérebro que nos premia com uma sensação
de prazer quando algo positivo acontece. Mais tarde, a lembrança desse reforço positivo serve como
motivação para repetir o que deu certo - e assim a causa da boa reputação se afirma.
Os pesquisadores da Universidade Livre de Berlim examinaram a relação entre a intensidade
de uso da plataforma e a sensibilidade do cérebro dos usuários a recompensas de dois tipos:
monetárias e sociais.
O resultado foi uma correlação clara entre a intensidade com que o estriado ventral de cada
voluntário respondia a avaliações sociais positivas de boa reputação, na forma de adjetivos
associados à sua pessoa, e a frequência de uso do Facebook por cada voluntário. A sensibilidade a
retorno monetário não importa: aqueles que mais usam a plataforma são as pessoas que sentem mais
prazer em ser avaliados positivamente pelos outros.
A descoberta explica por que o Facebook é um sistema tão poderoso quanto um videogame:
justamente porque funciona como um vídeogame, onde você aperta alguns botões e descobre

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imediatamente, pelas opiniões dos outros, se o resultado foi positivo. Como esse é um videogame
de adultos que se leva no bolso, é difícil resistir a “jogar” o tempo todo...
SUZANA HERCULANO-HOUZEL é neurocientista, professora da UFRJ e apresentadora do programa Cerebrando
(cerebrando.net)Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/133890-grudados-no-facebook.shtml>

Responda às questões propostas a seguir.

QUESTÃO 01. Quem é o inimigo citado no primeiro parágrafo?


O Facebook.

QUESTÃO 02. Explique a frase: “Por que o Facebook tem o poder de transfixar o usuário em sua
frente?”
De acordo com o texto, um “grupo de neurocientistas alemães suspeitou que a resposta estivesse no
retorno positivo que a plataforma oferece por meio das curtidas públicas aos posts dos usuários”.

QUESTÃO 03. Por que é bom ter uma boa reputação social, de acordo com o texto?
Porque aumenta a chance de ser alvo de boa vontade e cooperação dos outros.

QUESTÃO 04. No segundo parágrafo, a palavra “logo”, que inicia o período, indica conclusão?
Por quê?
Não. Nesse contexto, a palavra “logo” é um advérbio e expressa ideia de tempo: de um tempo
imediato; imediatamente, prontamente; de pronto.

QUESTÃO 05. No quinto parágrafo, destaque um período que apresenta uma ideia de alternância,
ou troca de opções.
“... descobrir que gostam da gente ou receber outras formas de avaliação positiva...”

QUESTÃO 06. O que é estriado ventral, segundo o texto?


De acordo com o texto, “estriado ventral é a estrutura do sistema de recompensa do cérebro que nos
premia com uma sensação de prazer quando algo positivo acontece”.
QUESTÃO 07. A conjunção “e”, no final do quinto parágrafo traz uma ideia de conclusão ou de
adição? Conclusão.
QUESTÃO 08. Qual recompensa as pessoas mais apreciam no Facebook, conforme os resultados
da pesquisa?
São as recompensas sociais; as avaliações sociais positivas de boa reputação. Conforme os
resultados da pesquisa, as pessoas que mais usam a plataforma são aquelas que sentem mais prazer
em ser avaliadas positivamente pelos outros.

QUESTÃO 09. Explique a comparação do Facebook a um videogame feita no texto.


De acordo com o texto, o facebook pode ser comparado a um videogame porque você aperta alguns
botões e descobre imediatamente, pelas opiniões dos outros, se o resultado foi positivo.

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QUESTÃO 10. Qual conjunção ligaria as orações do período a seguir de forma adequada?
a) É difícil resistir a jogar o tempo todo ............................ é um videogame de adultos que se leva
no bolso. Sugestão de resposta: Porque, pois, já que.
QUESTÃO 11. Este é um artigo de opinião. Em quais trechos percebe-se a presença da 1ª pessoa
(eu, nós) no texto?
No 1°, 2° e 5° parágrafos do texto: “Eu resisti o quanto pude...”, “... e eu me descobri grudada na
tela...”, “...nos premia com uma sensação...”
QUESTÃO 12.No trecho: “Eu resisti o quanto pude, mas acabei sucumbindo no ano passado ...”, a
conjunção destacada pode ser substituída por todas as opções abaixo, EXCETO:
a)Porém. b) No entanto. c) Por isso. d) Entretanto.

ORIENTAÇÃO ORTOGRÁFICA E SEMÂNTICA: MAS, MÁS, MAIS


Há muita confusão no uso dessas palavras e como estamos estudando
bastante a conjunção “mas” que tem valor de oposição, é necessário não
confundir com outras palavras que na oralidade causam dúvidas. Veja as
orientações a seguir:

Mas: conjunção adversativa que indica oposição de ideias. Liga orações.


Pode ser substituída por: porém, no entanto, contudo...
Ex.: Ele chegou para a festa, mas a maioria dos convidados já havia ido embora.

Más: adjetivo no gênero feminino e no plural, o contrário de “boas”.


Ex.: Evite as más companhias em sua vida.

Mais: pode ser advérbio ou pronome. Indica quantidade ou intensidade.


Ex.: Ele é mais velho que eu.
Traga mais café.

Jamais use “mais” em contexto de oposição!


Estudou mais não passou. / Estudo, mas não passou.

Em ocorrência de fala, o “mas” pode ser um marcador conversacional, isto é,


um recurso que favorece a sequência entre as pequenas partes de um texto.
Isso ocorre muito em conversas INFORMAIS. Não é indicação de oposição,
e sim, uma marca para começar a conversa.
“Mas, já parou para pensar que o tempo está passando rápido!”
Fonte: Fonte: NOGUEIRA, Everaldo. MARCHETTI, Greta. CLETO, Mirella L. Geração Alpha Língua Portuguesa, 9º
ano. 2. ed. São Paulo: Edições SM, 2018, p. 21.

QUESTÃO 13. Com base nesses conceitos e orientações, identifique onde houve o mau uso de
mas, más e mais e faça a devida correção da frase. Dica: Nem todas apresentam problemas.
a) A pandemia se alastrou no Brasil, mais muita gente ainda acha que não é tão grave assim.
A pandemia se alastrou no Brasil, mas muita gente ainda acha que não é tão grave assim.

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b) O uso de máscara ainda vai ser obrigatório por mais tempo que imaginamos.
c) Mas ações quanto à higiene trazem riscos para contágio de doenças.
Más ações quanto à higiene trazem riscos para contágio de doenças.
d) Informações falsas têm sido mais prejudiciais que o próprio vírus.
e) Disseminar notícias falsas traz consequências más.
f) Grande parte dos médicos afirma que o isolamento social é mais eficaz para evitar contágio.
g) Há pessoas que usam a máscara, mais não lavam as mãos.
Há pessoas que usam a máscara, mas não lavam as mãos.

ATIVIDADE DE LITERATURA

Leia a letra da música “O meu guri”, de Chico Buarque e responda às questões propostas.
O Meu Guri
Quando, seu moço Chega no morro
Nasceu meu rebento Com carregamento
Não era o momento Pulseira, cimento
Dele rebentar Relógio, pneu, gravador
Já foi nascendo Rezo até ele chegar
Com cara de fome Cá no alto
E eu não tinha nem nome Essa onda de assaltos
Pra lhe dar Tá um horror
Como fui levando Eu consolo ele
Não sei lhe explicar Ele me consola
Fui assim levando Boto ele no colo
Ele a me levar Pra ele me ninar
E na sua meninice De repente acordo
Ele um dia me disse Olho pro lado
Que chegava lá E o danado já foi trabalhar
Olha aí! Olha aí!Olha aí! Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí! Olha aí!
Olha aí! Ai o meu guri, olha aí!
É o meu guri e ele chega! Olha aí!
Chega suado É o meu guri e ele chega!
E veloz do batente Chega estampado
Traz sempre um presente Manchete, retrato
Pra me encabular Com venda nos olhos
Tanta corrente de ouro Legenda e as iniciais
Seu moço! Eu não entendo essa gente
Que haja pescoço Seu moço!
Pra enfiar Fazendo alvoroço demais
Me trouxe uma bolsa O guri no mato
Já com tudo dentro Acho que tá rindo
Chave, caderneta Acho que tá lindo
Terço e patuá De papo pro ar
Um lenço e uma penca Desde o começo eu não disse
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De documentos Seu moço!


Pra finalmente Ele disse que chegava lá
Eu me identificar Olha aí! Olha aí!
Olha aí! Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí! Ai o meu guri, olha aí
Olha aí! Olha aí!
É o meu guri e ele chega! E o meu guri!...(3x)

QUESTÃO 01.Quem fala nessa música? Para quem se fala? Comprove sua resposta com elementos
da letra.
Quem fala na música é uma mãe que se dirige ao “seu moço”, o qual parece representar a
comunidade em geral. Para se dirigir ao povo, ela faz o uso de uma espécie de vocativo: “Seu
moço,”. Esse povo pode ser também uma pessoa apenas, como por exemplo, um policial que
aparece no desfecho da história, ou um jornalista, a contar a verdade desse guri para essa mãe. E há
passagens que comprovam que se trata de uma mãe, como, por exemplo: “Nasceu meu rebento” e
“Ai o meu guri, olha aí!”.
QUESTÃO 02. O que significa dizer: “Não era o momento dele rebentar”?
Significa que, no momento em que o guri nasceu, a mãe não estava preparada para recebê-lo nem
para cuidar dele, seja psicológica ou financeiramente falando.
QUESTÃO 03.Quais são as possíveis condições socioeconômicas do eu lírico? Justifique sua
resposta com elementos da música.
Provavelmente o eu lírico possui condições socioeconômicas precárias. Podemos perceber isso por
meio da realidade que se revela em trechos como: “E eu não tinha nem nome//Pra lhe dar//Como fui
levando//Não sei lhe explicar//Fui assim levando//Ele a me levar”; “...e uma penca//De
documentos//Pra finalmente//Eu me identificar”.
QUESTÃO 04.Quando se diz: “Como fui levando//Não sei lhe explicar//Fui assim levando//Ele a
me levar”, quais os possíveis sentidos do verbo levar aí? Levar o quê?
Os trechos “como fui levando” e “fui assim levando” denotam que a mãe foi criando o filho sem ter
boas condições financeiras. Nessas expressões, o verbo ‘levar’ se relaciona à criação do filho, ao
modo como ela ia sobrevivendo. Já no trecho “Ele a me levar”, o verbo ‘levar’ apresenta outros
sentidos, o sentido de que o filho ajudava a mãe em casa e também no sentido de que ele a
enganava, ato ao que, popularmente, referimo-nos por meio de expressões como: “levar no bico/no
papo/na lábia”.
QUESTÃO 05.A expressão “Chegar lá” é muito comum na nossa sociedade. Qual o sentido ela
adquiriu na letra d’O meu guri?
A expressão “Chegar lá”, muito comum na nossa sociedade, significa ascender socialmente,
financeiramente e, talvez, intelectualmente. Na letra d’O meu guri, a expressão diz respeito a uma
ascensão social, entretanto, para ascender socialmente, o guri se valia de meios ilícitos, que vão
contra as regras sociais, ou seja, ele queria ter qualidade de vida sem esforço, queria ganhar
dinheiro facilmente.

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QUESTÃO 06.Que visão a mãe tem do filho e do trabalho dele?


A mãe enxerga de forma inocente o “trabalho” do filho. Ao vê-lo sair de casa sempre muito cedo,
chegar sempre cansado, suado e com muitas coisas para a casa, ela imaginava que ele era um rapaz
cujo trabalho era honesto, o que, na verdade, não era.
QUESTÃO 07.O guri levou para a mãe uma “bolsa já com tudo dentro”, e ela, inocentemente,
achou que era um presente. E você, no lugar da mãe, como interpretaria essa situação?
Resposta pessoal.
QUESTÃO 08.Explique os possíveis sentidos que o trecho “Chega suado//E veloz do batente”
pode ter.
A princípio, pode se imaginar que o guri chega suado por ter trabalhado muito, isso porque a
palavra ‘batente’ é associada a trabalho. Entretanto, quando se diz que ele chegava suado e veloz,
isso pode significar que ele estava fugindo, ou da polícia ou de outras pessoas, já que roubava. Mas,
para a mãe, ele vinha do ‘batente’, e, como a história da música é contada sob a perspectiva da mãe,
utilizou-se a palavra ‘batente’ para se referir ao “trabalho” pesado que o guri desempenhava.
QUESTÃO 09.Veja o seguinte trecho: “Um lenço e uma penca//De documentos//Pra
finalmente//Eu me identificar”. Que sentido a palavra finalmente traz para o trecho em questão?
A palavra mostra que a mãe, dada sua situação socioeconômica, ainda não tinha documentos. O
‘finalmente’ nos mostra que essa identificação vem de forma tardia, já que o natural é termos essa
identificação desde crianças.
QUESTÃO 10. O trecho “É o meu guri e ele chega!//Chega estampado//Manchete, retrato//Com
venda nos olhos//Legenda e as iniciais” revela uma cena. Que cena é essa? O que aconteceu?
Trata-se de uma cena em que a mãe vê o filho morto no jornal. Provavelmente em uma tentativa de
fuga, o filho não escapara e fora morto. Por isso, o nome dele e a manchete noticiando o fato no
jornal.
QUESTÃO 11.Por que, depois dessa cena, o guri apareceu com venda nos olhos e, na legenda, só
apareceram as iniciais?
Porque o guri era menor de idade. Quando se é menor de idade, em casos policiais, não se podem
divulgar o nome da pessoa nem a imagem nítida de seu rosto em meios de comunicação.
QUESTÃO 12.Por que, depois dessa cena, o eu lírico diz: “Desde o começo eu não disse//Seu
moço!//Ele disse que chegava lá!”? Ele realmente chegou lá? Explique.
Como o “chegar lá” possui vários sentidos, há várias possibilidades, tanto sob a perspectiva da mãe
quanto sob a perspectiva do filho. A expressão pode se referir a se tornar o chefe dos bandidos, virar
celebridade, ficar famoso, ficar rico, etc. Nessa questão, o professor deve levar os alunos a
perceberem as dificuldades existentes hoje para se ascender socialmente. Para isso, pode-se discutir:
a exclusão social, os meios de se ascender socialmente hoje, o que leva algumas pessoas a
roubarem, como se pode resolver essa situação hoje, etc.

QUESTÃO 13. Produção escrita

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Imagine-se, agora, no lugar do jornalista que cobriu a morte do guri e tente criar a manchete e a
respectiva notícia sobre o fato.

Se quiser assistir a um vídeo dessa canção, acesse este link:


https://www.letras.mus.br/beth-carvalho/686191/

BLOCO 2

ARGUMENTOS

Veja a tirinha a seguir para responder às questões propostas.

Disponível em: https:/rafaelmatematico.blogspot.com/2017/07/argumentos-dedutivos-e-indutivos.html. Acesso em 22 jul. 2020.

QUESTÃO 01. O garoto defende que é necessário ter bons argumentos. O que seriam bons
argumentos, em sua opinião?
Sugestão de resposta: Seriam ideias lógicas relacionadas entre si e com o propósito de esclarecer e
resolver determinada situação ou dúvida.
QUESTÃO 02.O humor da tira é uma contradição, ou seja, uma situação contrária ao que foi dito
antes. Qual é essa contradição?
O garoto fala sobre a necessidade de se ter bons argumentos, mas não os utilizou para sustentar sua
afirmação.
Leia o texto seguinte para responder à questão 03.

Há inúmeras razões por que se deve ensinar trânsito nas escolas, entre elas, a mais
importante é resolver o problema dos acidentes, das vítimas e das mortes. Consequentemente e,

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para colocar a escola nesse âmbito, a serviço da defesa do direito à vida e à dignidade, cumpre
atender as exigências legais, estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro – CTB, que prima
pela valorização do cidadão.
“No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 6 mil crianças, de zero a 14 anos,
morrem e outras 140 mil sofrem acidentes no trânsito anualmente”, afirmam os professores
Cidinha Pires e Juliel Modesto de Araújo, do curso Trânsito na Educação Infantil e Fundamental
I, elaborado pelo Centro de Produções Técnicas – CTP.
Os dados de fatalidades no trânsito brasileiro são alarmantes. Segundo dados de
pesquisa, o trânsito causa:
– 35 mil mortes por ano;
– 6 mil são crianças de zero a 14 anos de idade;
– 100 pessoas morrem, em média, por dia;
– 90% dos acidentes ocorrem por culpa dos motoristas.
Os fatores principais que levam aos acidentes de trânsito são: exceder a velocidade per-
mitida e alertada pela sinalização; não usar o cinto de segurança; dirigir alcoolizado; dirigir
drogado; praticar violência por intolerância; dirigir falando ao celular; conduzir o veículo com
sono; deixar faltar a atenção ao dirigir; entre outras. Tudo isso justifica a urgência de se ensinar
trânsito nas escolas.
Disponível em: <https://www.cpt.com.br/cursos-metodologia-de-ensino/artigos/por-que-
ensinar-transito-nas-escolas/>. Acesso em: 15 fev. 2018.

QUESTÃO 03.O autor defende que a educação para o trânsito deve começar nas escolas. Para
justificar seu ponto de vista, ele argumenta
a) a partir de relatos dos acidentes de trânsito.
b) utilizando estatísticas oficiais de acidentes de trânsito.
c) narrando depoimentos de vítimas de acidentes de trânsito.
d) citando campanhas de prevenção de acidentes de trânsito.

QUESTÃO 04.Aponte para as teses ou ideais abaixo pelo menos dois argumentos que sejam
considerados válidos, consistentes. Uma sugestão: a partir de cada ideia, apresente o porquê, a razão
dessa tese ser válida.
Resposta pessoal.
a) É necessário proteger nossas florestas.
Argumento 1: ........................................................................................................................
Argumento 2: ........................................................................................................................
b) Em tempos de pandemia de Corona Vírus o isolamento social é imprescindível.
Argumento 1: .........................................................................................................................
Argumento 2: ........................................................................................................................
c) A pandemia do Coronavírus trouxe à tona vários problemas sociais que o brasileiro enfrenta
constantemente.
Argumento 1: .........................................................................................................................

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Argumento 2: ........................................................................................................................

QUESTÃO 05. Produção escrita


Escolha um dos assuntos propostos na questão 04 e desenvolva um texto argumentativo. Utilize a
tese apresentada e os argumentos indicados por você. Se quiser, acrescente outros argumentos. Não
se esqueça de escrever a conclusão de seu texto.
ATIVIDADE 2

Leia os textos seguintes e responda às questões propostas sobre cada um deles.

QUESTÃO 01. O texto defende que


a)as novas tecnologias são desenvolvidas para alcançar apenas a população jovem.
b)as tecnologias mais antigas, como os telefones fixos, não promovem a inclusão de jovens.
c)as pessoas se tornam menos capazes de utilizar as tecnologias à medida que envelhecem.
d)as novas gerações lidam de maneira mais espontânea com as tecnologias recentes.

Leia o texto abaixo para responder ao que se pede.

O registro num dicionário não dá certificado automático de adequação a expressão alguma:


significa apenas que ela é usada com frequência suficiente para merecer a atenção dos lexicó-
grafos. O substantivo “dito-cujo”, que substitui o nome de uma pessoa que já foi mencionada ou
que por alguma razão não se deseja mencionar, é um brasileirismo antigo e, de certa forma,
consagrado, mas aceitável apenas na linguagem coloquial. Mais do que isso: mesmo em
contextos informais seu emprego deve ser sempre “jocoso”, ou seja, brincalhão, como anotam
diversos lexicógrafos, entre eles o Houaiss e o Francisco Borba. Convém que quem fala ou
escreve “dito-cujo” deixe claro que está se afastando conscientemente do registro culto.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/sobrepalavras/consultorio/sera-que-os-dicionarios-liberaram-odito-
cujo/>. Acesso em: 12 fev. 2018.

QUESTÃO 02.A partir de uma leitura completa do texto, observamos que a expressão “dito cujo”
se refere
a) a uma entrada incorreta do termo no dicionário que requer atenção dos lexicógrafos.
b) a um termo que substitui o nome de alguém cujos interlocutores sabem de quem se está falando.
c) a uma expressão pouco aceita na fala dos brasileiros por ser representativa do discurso popular.
d) a uma maneira desrespeitosa de se referir a alguém que está ausente, transgredindo a norma
culta.

Leia o texto abaixo para responder à questão 3.


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Minha vida
não é tempo que corre
do meu natal
à minha morte
Minha vida é o meu dia de natal
– Dia da minha morte
COOPER, Jorge. Poesia Completa. Maceió: Cepal, 2010, p. 41.

QUESTÃO 03. A leitura do poema nos permite inferir que


a) as coisas importantes na vida acontecem somente no Natal.
b) a vida passa rápido demais e, quando se vê, já é Natal.
c) o eu lírico do poema está falando sobre o dia da sua morte.
d) o passar do tempo leva o autor a refletir sobre a vida e a morte.

Leia o texto abaixo para responder à questão 4.


Ao tratar de literatura e de valor estético, estamos em terreno movediço e variável e não em
terras firmes e estáveis. O que se considera literatura hoje não é o que se considerava no século
XVIII; o que se considera uma história bem narrada em uma tribo africana não é o tipo de obra
produzida em Paris; o enredo que emociona uma jovem de 15 anos não é o que traz lágrimas aos
olhos de um professor de 60 anos (...)”.
ABREU, Márcia. Cultura letrada: literatura e leitura. São Paulo: Editora da Unesp, 2016. p. 58. (Adaptado).

QUESTÃO 04. A literatura é uma excelente fonte de preservação do patrimônio linguístico e da


memória de um povo. Neste sentido, o texto ressalta que a literatura
a) representa um conjunto de textos elitistas.
b) pode ser definida de diversas maneiras.
c) é um conceito clássico e unidimensional.
d) sofre com as variações linguísticas regionais.

Leia o texto abaixo para responder à questão 5.

QUESTÃO 05. As gírias são expressões linguísticas utilizadas por um grupo de falantes,
principalmente jovens, para diferenciar sua fala dos adultos. A tirinha apresenta uma palavra que já
se tornou comum entre os usuários da língua portuguesa. No contexto, ela indica
a) formalidade na fala do personagem, que utiliza a palavra repetidas vezes.
b) insegurança ao utilizar uma variedade fora do padrão da língua portuguesa.
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c) inadequação linguística, pois o falante utiliza de modo incoerente a língua.


d) marcador de fala, que indica reforço das informações apresentadas.

Leia o texto abaixo para responder à questão 6.

Os cerca de 21 milhões de adolescentes brasileiros representam para o país uma grande


oportunidade de transformação nas relações, nas atitudes, na cultura, na educação, na vida e nas
dinâmicas sociais. Mesmo sendo a adolescência um período curto, pois do ponto de vista
jurídico dura apenas seis anos (12 a 18 anos incompletos), é uma fase de mudanças profundas e
rápidas no ciclo de vida. Isso se revela nas mudanças biológicas, comportamentais, de
aprendizagem, de socialização, de descobertas, de interação e de inúmeros processos que nos
permitem valorizar a adolescência como um potencial imprescindível para a sociedade.
Ao mergulhar nesse imenso universo de adolescentes com um olhar mais atento e
despretensioso, constata-se com clareza que a expressão adolescência, no modo singular, é
insuficiente. Nesse caso, talvez a melhor forma de se expressar seja mesmo no plural:
adolescentes e adolescências. Mais do que uma preocupação linguística, trata-se de um olhar
que considera a pluralidade da sociedade brasileira, suas contradições, suas culturas, suas
disparidades, seus valores e suas regiões.
Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/pt/activities_9418.htm/>. Acesso em: 22 fev. 2018.

QUESTÃO 06. No texto, o autor aborda o tema da adolescência


a) definindo adolescência a partir de um conceito padrão, reconhecido pelo mundo científico.
b) ampliando o conceito de adolescência para incorporar a pluralidade cultural.
c) sugerindo como é possível superar os problemas da adolescência no país.
d) fazendo um paralelo entre culturas únicas e ambientes multiculturais como o Brasil.

Leia o texto a seguir para responder às questões 07 e 08.

Muitas vezes, nós, adultos, sentimos necessidade de quebrar a rotina, variar o nosso dia a
dia, fazer tudo diferente, pois nos entediamos com as repetições. Com as crianças pequenas,
acontece justamente o contrário! As repetições são muito importantes para que elas consigam
lidar com o desconhecido.
Da mesma forma, para os pais, quanto mais a vidinha do filho estiver organizada,
melhor! Vera Tschiptschin Francisco – psicanalista, pedagoga e membro-fundadora da Gesto
Psicanálise – explica que “o bebê e a criança pequena vivem uma certa fragmentação interna.
Cada sentimento é muito intenso, por exemplo, a sensação de fome é uma sensação
avassaladora. Por isso, garantir um tanto de cadência, de ritmo, de previsibilidade e de
continuidade àquilo que já sentiu antes, àquilo que se repete, frente a toda surpresa inerente ao
desenvolvimento é fundamental”. Ressalta também a importância da rotina para a mãe: “a rotina
acalma e diminui a angústia da mãe, que aperfeiçoa o contato e passa a se comunicar com o
bebê e com a criança pequena muito melhor”.
Disponível em: <https://redecruzada.org.br/importancia-da-rotina/>. Acesso em: 03 fev. 2018.

QUESTÃO 07.Segundo o texto, para que a criança aprenda a conviver com o novo, ela precisa
a) da presença dos pais, que vão ensiná-la a quebrar as rotinas.
b) das repetições que são típicas de uma vida estabelecida por rotinas.
c) da tranquilidade da mãe na comunicação carinhosa com a criança.

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d) das necessidades básicas de sobrevivência, como o alimento, atendidas pela família.

QUESTÃO 08.No início do segundo parágrafo, a expressão “da mesma forma” é utilizada como
elemento coesivo com o sentido de
a) demonstrar um elemento que contraria o que foi dito no parágrafo anterior.
b) indicar um elo de sentido com o que será dito no final do parágrafo.
c) apontar semelhança entre a ideia anterior e a ideia posterior.
d) justificar o que foi afirmado no parágrafo anterior.

Leia o texto abaixo para responder à questão 9.

QUESTÃO 09. Sobre as duas expressões verbais utilizadas no segundo quadro da charge, somadas
aos elementos não verbais apresentados no texto, é correto afirmar que
a) criam um efeito de humor crítico, demonstrando como o discurso bem construído pode ser inter-
pretado ambiguamente.
b) simbolizam os dizeres típicos de um brinde, demonstrando que os personagens da charge foram
honestos nos dizeres do primeiro quadro.
c) esclarecem que as metas previstas foram alcançadas, demonstrando que é possível comemorar as
conquistas após o trabalho executado.
d) indicam situações diferentes, demonstrando que enquanto alguns trabalham pelo país, outros se
divertem sem se importar com os problemas dele.

Leia os textos 1 e 2 para responder à questão 10.

Texto 1

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Disponível em: <http://sorisomail.com/partilha/90285.html/>. Acesso em: 7 mar. 2021.

Texto 2

Disponível em: <http://www.volvo.com.br/transito/bebida-e-direcao/>. Acesso em: 15 fev. 2018.

QUESTÃO 10. A relação entre álcool e direção é abordada nos dois textos de maneira diferente.
Analisando os textos, observamos que
a) o primeiro utiliza linguagem apelativa como recurso de prevenção de acidentes no trânsito,
enquanto o segundo trata da punição ao motorista infrator.
b) o primeiro brinca com a situação dos motoristas que dirigem alcoolizados, enquanto o segundo
alerta para os custos financeiros de beber e dirigir.
c) o primeiro utiliza ironia para lembrar o motorista alcoolizado de que ele pode ser o primeiro a
morrer no trânsito, e o segundo associa a ironia ao pagamento das multas.
d) o primeiro texto é agressivo e faz uma ameaça contra o motorista, enquanto o segundo texto é
informativo e se apoia na legislação.

ATIVIDADE DE LITERATURA

Leia os textos seguintes e responda às questões propostas.

TEXTO 1

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,


Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,


Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

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Em cismar, sozinho, à noite,


Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,


Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Não permita Deus que eu morra,


Sem que eu volte pra lá.
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá.
Sem qu’inda aviste as palmeiras
Onde canta o sabiá.
(Gonçalves Dias)

QUESTÃO 01.O que se entende por exílio?


Exílio é ação de ser retirado do seu país de origem, ou de deixá-lo por vontade própria.

QUESTÃO 02.Justifique o título dado ao poema


O título refere-se ao que é retratado no texto: a terra do eu lírico e a saudade que ele tem de não
poder estar mais lá.
QUESTÃO 03. Cite um verso do poema que comprove a saudade que o eu lírico sente da sua
pátria. 
“Mais prazer encontro eu lá”.

QUESTÃO 04.Antítese é uma figura de linguagem pela qual se opõem, numa mesma frase, duas
palavras ou dois pensamentos de sentido contrário.
Observe agora que o poema está organizado a partir da oposição entre dois espaços; a pátria – com
os elementos que a caracterizam – e o exílio.
a) Que palavras do texto evidenciam essa antítese?
Lá e cá.
b) Como é cada um desses espaços para o eu lírico?
A terra natal do eu lírico (lá) é onde há belezas naturais com rica fauna e flora, céu estrelado;
bastante diferente do lugar em que ele se encontra exilado (cá).

c) Que sentimentos ele manifesta em relação à pátria?


Ele manifesta sentimentos como saudosismo (saudade da sua terra natal) e nacionalismo,
demonstrando amor, admiração e exaltação às belezas naturais de sua pátria.
QUESTÃO 05. Para exaltar os valores de sua pátria, o eu lírico subestima os de Portugal. Você
acha isso correto? Explique o seu raciocínio.
Resposta pessoal.
QUESTÃO 06. Que versos do poema encontram-se presentes no Hino Nacional? 
“Nossos bosques têm mais vida/Nossa vida, (no teu seio) mais amores”.

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TEXTO 2

QUESTÃO 07. Por que há passagens na HQ que se encontram entre aspas?


Porque foram retiradas do poema “Canção do exílio”.
QUESTÃO 08. Que relação ela possui com o poema de Gonçalves Dias? Explique.
A história em quadrinhos remete-se ao texto de Gonçalves Dias para mostrar que a exuberância da
natureza brasileira exaltada no poema encontra-se ameaçada pelo desmatamento e outras ações
humanas.
QUESTÃO 09. Que crítica social a tirinha faz? Comente.
O texto critica o desmatamento e outras possíveis ações humanas que degradam o meio ambiente.
TEXTO 3

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QUESTÃO 10. Justifique as aspas no segundo quadrinho:


No segundo quadrinho, as aspas foram usadas porque o trecho escrito foi retirado do poema
“Canção do exílio”.

QUESTÃO 11. Por que elas não foram usadas no primeiro quadrinho também?
Porque o trecho do primeiro quadrinho não é exatamente igual ao que aparece no poema de
Gonçalves Dias, houve uma alteração.

QUESTÃO 12. Em que reside o humor no texto? Comente.


Consiste na forma como Bidu compreende o nome Palmeiras. Para ele, esse nome refere-se ao time
de futebol e não a uma árvore.

QUESTÃO 13. Que vocábulos estão envolvidos no processo de ruptura do texto-base? 


Os nomes Palmeiras e Corinthians.

BLOCO 3

POSICIONAMENTO CRÍTICO – LIBERDADE DE EXPRESSÃO X DISCURSO DE ÓDIO


Liberdade de expressão X Discurso de ódio
Autor: Ylka Teixeira
Publicado em: 24/julho/18
 
A liberdade de expressão é um dos direitos fundamentais do homem, respaldado pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que serviu e serve como referência para a
construção da constituição de várias nações em todo o mundo. A Constituição Federal Brasileira dá
garantia à liberdade de expressão em seu quinto artigo e define o termo pela livre manifestação do
pensamento, de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de
censura ou licença, sendo vedado o anonimato.
Vale lembrar que a liberdade de expressão é considerada um direito básico de todo ser
humano, cabe, portanto, o dever de assegurá-la, às autoridades políticas de cada país.
No caso do Brasil, o exercício desse direito também está diretamente ligado a
redemocratização do país. Visto que, não há muito tempo sofremos alguns anos de ditadura militar,
onde o ato de se expressar livremente era cerceado com violência e deportações da própria pátria.

Discurso de ódio
A liberdade de expressão, porém, vem sendo usada por algumas pessoas como justificativa
para espalhar discursos de ódio pela internet.   O termo se entende por aquilo que incita atos
ofensivos e discriminatórios como ataques racistas, homofóbicos e preconceituosos, dentro e fora da
internet.
Entretanto, no ambiente virtual, algumas pessoas agem como se os atos praticados nesse
meio não fossem passíveis de consequências e punições. Exemplos recentes de discursos de ódio
nas redes sociais foram os ataques racistas sofridos pela jornalista, Maria Júlia Coutinho, além das
atrizes Taís Araújo e Cris Vianna. As postagens foram feitas, em sua maioria, em redes sociais
como o Facebook e Instagram e tiveram grande repercussão dentro e fora do país.
A atriz Taís Araújo, primeira a sofrer os ataques, denunciou o caso à Delegacia de
Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro. No total, quatro pessoas foram presas após
as investigações comprovarem suas participações nos ataques contra a atriz.

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Para além do espaço virtual, discursos de ódio feitos na internet comumente são levados
para o espaço físico. A exemplo, podemos citar o grupo Estado Islâmico, que por meio de postagens
nas redes sociais, supostamente em nome da religião, recruta pessoas de todo o mundo com
discursos de intolerância e preconceito, a praticarem atos terroristas e atentarem contra a vida de
determinados grupos e contra própria vida.
Há também quem use do anonimato para disseminar mensagens de ódio pela internet. É
muito comum que perfis de pessoas e grupos usados para esse fim, sejam falsos. Isso porque,
muitas pessoas que são agressivas e preconceituosas na internet, não têm o mesmo tipo de
comportamento na vida fora do ambiente virtual, por vergonha de assumir seus preconceitos e por
medo das consequências de tais atos.
Em nosso país, não há uma lei que trate diretamente do discurso de ódio, no entanto, a
Constituição Brasileira estabelece “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, podendo criminalizar, com privação
de liberdade ou multas, atos que de alguma forma firam esse bem comum.
Partindo dessa determinação, quem de alguma forma incita atos de violência, discriminação
e preconceito e racistas com discursos de ódio, fere a constituição e o direito que qualquer ser
humano tem, de ser respeitado com as suas particularidades.
Vale ressaltar também que a pena para crimes de racismo, preconceito e difamação, por
exemplo, mesmo que cometidos no ambiente virtual, devem ser penalizadas da mesma forma como
seriam se cometidas no ambiente off-line.
Disponível em: <https://www.fundacao1demaio.org.br/fique-por-dentro/1159/liberdade-de-express%C3%A3o-x-
discurso-de-%C3%B3dio>. Acesso em 23 jul. 2020.

QUESTÃO 01.No primeiro parágrafo, a autora fala que a liberdade de expressão é um direito
fundamental do homem. Para fortalecer essa ideia qual discurso de autoridade ela cita?
Ela cita a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Federal Brasileira.

QUESTÃO 02.Por que no Brasil a liberdade de expressão está ligada à redemocratização, segundo
a autora?
Porque houve um período no Brasil em que tivemos a ditadura militar onde o ato de se expressar
livremente era cerceado com violência e deportações da própria pátria.

QUESTÃO 03.Pelo que foi exposto pela autora no texto, qual a diferença entre liberdade de
expressão e discurso de ódio?
Segundo a autora, a Constituição Federal Brasileira define a liberdade de expressão como “livre
manifestação do pensamento, de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independente de censura ou licença, sendo vedado o anonimato.” Já o discurso de ódio acontece
quando há nas manifestações de atos e pensamentos ofensas e discriminações como ataques
racistas, homofóbicos e preconceituosos, dentro e fora da internet.

QUESTÃO 04.A autora usou vários tipos de argumentos. Exemplifique quais foram os argumentos
que representam:
a) Exemplificação. Quando cita os exemplos de ataques sofridos pela jornalista Maria Júlia
Coutinho e pelas atrizes Taís Araújo e Cris Vianna.
“Exemplos recentes de discursos de ódio nas redes sociais foram os ataques racistas sofridos pela
jornalista, Maria Júlia Coutinho, além das atrizes Taís Araújo e Cris Vianna.”

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b) Causa e consequência. Ao dizer que por vergonha de assumir os preconceitos que têm e por
medo das consequências que isso pode trazer, muitas mensagens que disseminam ódio são
anônimas.
“Há também quem use do anonimato para disseminar mensagens de ódio pela internet. É muito
comum que perfis de pessoas e grupos usados para esse fim, sejam falsos. Isso porque, muitas
pessoas que são agressivas e preconceituosas na internet, não têm o mesmo tipo de comportamento
na vida fora do ambiente virtual, por vergonha de assumir seus preconceitos e por medo das
consequências de tais atos.”

c) Autoridade. Quando cita a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


“A liberdade de expressão é um dos direitos fundamentais do homem, respaldado pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos, documento que serviu e serve como referência para a construção
da constituição de várias nações em todo o mundo.”

QUESTÃO 05. Por que os meios virtuais têm sido o canal mais usado para divulgação de discursos
de ódio?
Algumas pessoas agem no ambiente virtual como se os atos praticados não fossem passíveis de
consequências e punições. Além disso, na internet, as pessoas podem disseminar o discurso de ódio
de forma anônima, já que muitas vezes sentem vergonha ou medo de assumir seus preconceitos.

QUESTÃO 06.Quais são os grupos que são alvos principais dos discursos de ódio?
Negros, homossexuais e grupos religiosos.

QUESTÃO 07.No quinto parágrafo, a conjunção “entretanto” pode ser substituída por qual outra
opção sem alterar seu sentido?
a)Porque. b) Pois. c) Logo. d) Porém.

QUESTÃO 08.Que fatos atuais exemplificam que o discurso de ódio é bastante comum na
sociedade brasileira? Analise por meio de suas experiências, leituras e do que você observa nos
meios de comunicação.
Resposta pessoal.

ATIVIDADE 2
Orações subordinadas

Você já revisou que Oração coordenada é a que se


coloca do lado de outra, sem desempenhar função
sintática; são sintaticamente independentes.
Agora é o momento de revisar sobre Oração
subordinada. Para isso, leia o texto explicativo a seguir.

Orações subordinadas são aquelas que possuem a função de termos essenciais, integrantes ou
acessórios de uma outra oração.
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Vamos analisar o seguinte período:


A criança gostava de que lhe dessem atenção.

Podemos observar que há duas orações que o compõe:


- A criança gostava
- de que lhe dessem atenção.
Como é possível notar, essas orações não possuem a mesma função sintática no período.
Veja:
 A primeira oração possui a informação principal do período e, além disso, não possui uma
função sintática em relação à outra. Essa oração é chamada de oração principal;
 A segunda oração, no entanto, possui uma relação de dependência com a anterior,
exercendo a função de objeto indireto do verbo gostar, ou seja, possui a função de
um termo integrante da oração anterior.

Assim, as orações que possuem uma relação de dependência com uma outra dentro do período são
chamadas de orações subordinadas. Elas podem exercer a função de termos essenciais,
integrantes ou acessórios da oração e são classificadas em Orações Subordinadas Substantivas,
Orações Subordinadas Adjetivas e Orações Subordinadas Adverbiais.

Leia o texto abaixo e responda às questões seguintes.

QUESTÃO 01.
a) Sobre o que conversam as personagens da tirinha?
Sobre a nova namorada do Vaporzinho.
b) Como pode ser lida (interpretada) a palavra “termina” na tirinha?
Pode ser entendida como por fim, acabar com o namoro ou matar a namorada.
c) Há, no primeiro balão, uma oração que desempenha a função de completar a fala inicial da
namorada de Vaporzinho. Identifique-a.
“Que a comunidade tem uma nova primeira-dama”.
d) Há, no segundo balão, uma oração que desempenha a função de completar o aviso para a
namorada de Vaporzinho. Identifique-a.
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“Que esse mandato pode ser muito curto”.


Você deve ter notado na tira que a conversa entre as personagens revela uma interessante
relação entre as orações, desempenhando uma função sintática em relação a outra.

Leia a tirinha:

QUESTÃO 02.Releia a fala do primeiro balão do último quadrinho, destaque os verbos e indique a
oração principal e a oração subordinada dessa fala.
Verbos: sei e consigo.
Oração principal: Não sei
Oração subordinada: se consigo uma fantasia de galinha e a imprensa em tão pouco tempo.

Oscar Wilde foi um dramaturgo, escritor e poeta irlandês (1854 – 1900). Expoente da literatura
inglesa durante o período vitoriano, e, além de diversas críticas, obteve sucesso, como em seu
único romance literário, O retrato de Dorian Gray.

Leia uma de suas mensagens a seguir, traduzidas no Brasil, e responda às questões 03, 04 e 05.

Fonte: http://blog.educacional.com.br/videverso/2010/11/07/frase-oracao-e-periodo/ – 23/6/2011– adaptado.

QUESTÃO 03. Observe este período:


Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida.
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Ao observar o período presente na mensagem, de acordo os Pronomes destacados (o Pessoal e o


Oblíquo), identificamos que a tradução no Brasil usou, neste caso, a Linguagem
a) Formal (Culta). b) Informal (Popular).
c) Não verbal. d) Ambígua.

QUESTÃO 04. Qual a oração principal e qual a oração subordinada do período destacado na
questão anterior (Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida.)?
Oração principal: posso te esperar por toda minha vida.
Oração subordinada: Se você não se atrasar.

QUESTÃO 05. Releia a oração a seguir:


Se você não se atrasar demais (...).
Qual o sentido expresso pela conjunção se nessa oração?
a) Causa. b) Condição. c) Tempo. d) Finalidade.

QUESTÃO 06. Leia:

DOS MILAGRES

O milagre não é dar vida ao corpo


extinto,
Ou luz ao cego, ou eloquência ao
mudo...
Nem mudar água pura em vinho
tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo!
Mário Quintana

No segundo verso temos orações coordenadas interligadas pela conjunção -OU que indica:
a)Adição. b)Conclusão. c)Explicação. d)Alternância.

Leia o texto seguinte para responder às questões 07 e 08.


Se tivesse acreditado na minha brincadeira
de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando,
falei muitas vezes como um palhaço,
mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria.
Charles Chaplin

QUESTÃO 07. A conjunção se que aparece na primeira oração do texto expressa sentido de
a)Proporção. b)Finalidade. c)Condição. d)Causa.

QUESTÃO 08. A última oração do texto é


a)Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
b)Oração Coordenada Sindética Adversativa.

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c)Oração principal.
d)Oração Coordenada Assindética.

LITERATURA

Sinopse de livro

A sinopse de um livro é um resumo da história,


apresentando apenas a
ideiacentraldanarrativa,semdesfechonemdetalhesqueposs
amrevelarpontosimportanteseestragarasurpresadequemco
gitaleraobra.Asinopsemostraaoleitoremlinhasgeraisqualé
oconteúdodolivro.

Leia o texto seguinte e responda às questões propostas.

Somos parte da mudança


Manuela é uma adolescente de 14 anos com muita vontade de fazer a diferença no
mundo. Com seu irmão mais velho, Roney, participa de um conselho municipal para reivindicar
ações públicas em prol das necessidades da região em que mora. O plano acaba ganhando uma
nova perspectiva quando a professora Márcia, de Geografia, e os colegas da escola de Manuela
decidem se engajar em um projeto maior: o fórum municipal de políticas públicas da cidade.
Com propostas de ações que visam melhorar a escola em que estudam, os alunos causam uma
ótima impressão no fórum e ganham a adesão dos políticos para suas reivindicações.
CARRARO, Fernando. Somos parte da mudança. São Paulo: FTD, 2018.
Quarta capa. Disponível em: <https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/ literatura-nacional/somos-parte-da-mudanca-
2111916233>. Acesso em: 18 fev. 2019

QUESTÃO 01. A partir do texto lido, quem são as personagens principais?

QUESTÃO 02. É possível saber o que Manuela quer? Que objetivo ela deseja alcançar?

QUESTÃO 03. O texto apresenta a história com detalhes? Sabemos como Manuela faz suas
reivindicações ou o que a professora propõe exatamente? Em sua opinião, qual é o objetivo desse
tipo de texto?

QUESTÃO 04. Produção escrita


Escolha o livro da sua sinopse. De preferência, algum que você tenha lido recentemente ou do qual
lembre a história com detalhes. Anote:
 Qual é o tipo de história? (Romance, comédia, drama, histórico, ficção científica etc.)

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 Quem são as personagens principais?


 O que acontece com elas? Quando a história começa, onde estão e o que fazem? Por exemplo:
No começo da história Branca de Neve e os sete anões ela é uma princesa que vive no castelo.
 O que muda a vida das personagens? No caso de Branca de Neve, ela é obrigada a fugir da
rainha, o que a faz morar com sete anões no meio da floresta.
 Lembre-se: não coloque opiniões pessoais, não conte detalhes, não conte o final da história, use
a norma-padrão no seu texto.
 O título da sua sinopse será o título do livro.

BLOCO 4

O DISCURSO CITADO NOS DISCURSOS JORNALÍSTICOS

Leia o texto a seguir:


NO RIO, TUBULAÇÃO SE ROMPE E ESGOTO INUNDA SEBO E LIVRARIA
    Jorrou esgoto do teto por 13 horas anteontem dentro do sebo Berinjela e de uma das mais
tradicionais livrarias do Rio, a Leonardo da Vinci, que funciona desde a década de 1950 no
subsolo do Edifício Marquês do Herval, na Avenida Rio Branco, centro da cidade. “Foi uma
coisa dantesca. Não é ficção. Era uma cachoeira”, disse ontem Milena Duchiade, gerente da
livraria. O estrago foi bem maior no sebo vizinho, com acervo de 28 mil livros, mas o prejuízo
nos dois casos ainda não foi calculado.
         Por ter causado risco de curto-circuito, a sala da livraria foi interditada pela Defesa Civil
e não abriu ontem. No sebo, ainda escorria um filete do teto. Os irmãos Daniel e Silvia
Chomski, donos do berinjela, que funciona no local há 15 anos, contaram que ainda não tiveram
coragem de ver a situação dos cerca de 20 mil livros estocados na sala dos fundos, a parte mais
atingida. “A gente gosta de livro. Estou com medo de ir lá dentro. Foi o caos”, disse Silvia. Eles
correram para tentar salvar parte dos 8 mil livros e centenas de CDs e DVDs expostos nas
estantes.
         Preciosidade da casa, a primeira edição em francês de O Mito de Sísifo (1942), de Albert
Camus, assinada pelo autor, escapou por sorte. “Graças a Deus, vendi na semana passada”,
afirmou Daniel.
         Ele afirmou que os técnicos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae)
demoraram 4 horas para chegar ao local. “Uma atendente chegou a dizer que o prazo era de 72
horas.”
         A Cedae informou que, após uma vistoria, técnicos constataram que acima da laje da
galeria do condomínio há uma tubulação de esgoto que não é ligada à rede. “A tubulação está
corroída e não leva o esgoto a lugar nenhum. Dessa tubulação, vazou o esgoto que inundou os
dois estabelecimentos”, informou a companhia, responsabilizando o condomínio, que foi
notificado.
         Já o síndico, Elídio Moreira, culpa a Cedae pelo vazamento. Segundo ele, por falta de
manutenção houve retorno do esgoto da rua pela tubulação.

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                                            O Estado de São Paulo, 10/6/2010.

QUESTÃO 01. Há no texto, outras vozes além da voz do jornalista que noticia o fato. De quem são
essas outras vozes, isto é, quem emite opiniões no texto?
Milena Duchiade, gerente da livraria, Daniel e Silvia Chomski, donos da livraria, a Cedae e o
síndico Elídio Moreira.

QUESTÃO 02. Que sinal de pontuação foi usado para marcar os trechos referentes ao discurso
dessas pessoas?
Aspas.

QUESTÃO 03. O discurso de Elídio Moura, síndico, é introduzido por uma expressão que reforça
a ideia de que a informação apresentada é dele e não do jornalista. Qual é essa expressão?
Segundo ele.

QUESTÃO 04. Os jornais geralmente assumem um compromisso com a verdade e, por isso, se
propõem a relatar os fatos de modo imparcial, isto é, exatamente da forma como aconteceram sem
distorcê-los. Na notícia lida, predomina no discurso do jornalista a 1ª ou a 3ª pessoa? Justifique sua
resposta.
Predomina a 3ª pessoa, pois os fatos são relatados de forma imparcial.

QUESTÃO 05. Embora não tenha necessidade de expor sua opinião pessoal, em alguns trechos, o
jornalista deixa perceber sua opinião diante da gravidade do fato através de algumas expressões. Em
quais trechos fica evidente que ele lamenta o fato noticiado?
“O estrago foi bem maior no sebo vizinho...”
“...o prejuízo nos dois casos ainda não foi calculado.”
“Preciosidade da casa, a primeira edição em francês de O Mito de Sísifo (1942), de Albert Camus,
assinada pelo autor, escapou por sorte.”

RELACIONANDO PONTOS DE VISTAS A PARTIR DE


MANCHETES
Embora pretendam passar as informações de modo imparcial, os jornais às
vezes transparecem em sua linguagem marcas indicativas de certa posição do
autor (pode ser crítica, elogio, ironia, etc.), em relação ao fato noticiado.
Em cada um dos títulos de notícias que seguem, é possível notar uma posição ou uma
opinião implícita ou explícita do jornal sobre o fato noticiado. Essas marcas permitem perceber qual
é a posição do jornal diante do fato.
QUESTÃO 06. Identifique nos títulos abaixo, onde há CRÍTICA ou ELOGIO, e explique como
isso ocorre.
a) TELEFONE ON-LINE FUNCIONA BEM. (Folha de São Paulo, 5/11/2008) – Elogio através do
advérbio “bem”.
b) EM CORRIDA INCRÍVEL, FELIPE MASSA VENCE, MAS PERDE O TÍTULO NA
ÚLTIMA CURVA PARA LEWIS HAMILTON. (Folha de São Paulo, 5/11/2008) – Elogio
através do adjetivo “incrível”.
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c) QUADRILHA FRAUDAVA ATÉ PREGÕES ELETRÔNICOS. (Folha de São Paulo


31/10/2008) – Crítica através da palavra “até”.
d) LANA DEL REY SOA FALSA, MAS FUNCIONA. (Folha de São Paulo, 27/6/2014) – Crítica
através da palavra “mas”.
e) CRIAÇÃO DE VAGAS DESACELERA, NO PIOR MAIO EM 22 ANOS (Folha de São Paulo,
25/6/2014). Crítica através da palavra “pior”.
f) DE FOLGA, SECRETÁRIO DA BAHIA VAI DE CARRO OFICIAL PARA JOGO (Folha de
São Paulo, 26/6/2014) – Crítica através da expressão “de folga”.

ATIVIDADE 2

Leia, com atenção, a tirinha estadunidense a seguir, e responda as questões 01, 02 e 03.

Fonte: http://www.nanoverso.com/2010/03/tirinhas-engracadas-120-dinossauro.html – 22/6/2011– adaptado.

QUESTÃO 01.O contexto e o sentido de toda a tirinha iniciam-se a partir


a) dos primeiros quadrinhos: dinossauro, nuvem, sol e sombra.
b) do ponto de interrogação que surge na dúvida do dinossauro.
c) dos cheiros e das lambidas do dinossauro no alto da ‘parede’.
d) do grito do dinossauro ao ficar irritado com as suas tentativas.

QUESTÃO 02. Até o penúltimo quadrinho, com o grito do dinossauro, conforme o humor do
enunciado, nós interlocutores e leitores da tirinha identificamos nos símbolos e imagens a
a) abertura de uma caverna. b) atenção humana na caverna.
c) sombra numa grande pedra. d) fauna no período Mesozoico.

QUESTÃO 03.Observando com atenção o contexto da tirinha, percebemos que o humor primordial
está implícito (subtendido) no(a)
a) símbolo identificado pelo dinossauro.

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b) imagem cômica ao rosto do dinossauro.


c) surpresa identificada no último quadrinho.
d) medo que já aparece no rosto do homem.

Leia o blog a seguir, escrito pela apresentadora Angélica (Santo André – estado de São Paulo –,
30/11/1973). Em seguida, responda às questões 04 e 05.

Escrito em 22/6/2011
Oi, gente, tudo bem com vcs?
Depois de 10 dias gravando uma temporada especial de ‘Estrelas’ no Chile, estou de volta à
cidade maravilhosa! Vcs não perdem por esperar, ficou muuuuuito bacana! Vou contando aos
poucos, tá! Bom, elas são amigas, quase, inseparáveis. Até bem pouco tempo, além de dividir o
teatro, também contracenavam juntas na TV. Agora, ‘Andréa Beltrão’ está com seriado novo,
mas continua unha e carne de ‘Marieta Severo’. ‘Andréa’ escolheu a amiga ‘Marieta’ para ser a
estrela da vida dela.
Sempre bem vestido, ‘Thiaguinho’ do grupo ‘Exaltasamba’ adora usar ternos. Por isso, levamos
o cantor a um alfaiate de primeira, em São Paulo, pra fazer um terno novinho para ele. Com
direito a bate papo sobre vida e carreira. ‘Thiaguinho’ começou a cantar em igrejas, passou por
alguns grupos de pagode, ganhou os holofotes no programa ‘’Fama’.
E em ‘Sabores’, vamos revelar alguns segredos da única mulher brasileira que tem o restaurante
na lista dos melhores do mundo, eleito pela revista ‘Restaurant’. A ‘chef’ ‘Helena Rizzo’ ensina
a preparar o seu inhoque de mandioquinha e araruta. Em um papo delicioso, Helena conta como
se apaixonou pela culinária e largou a carreira de modelo para se aventurar no universo das
panelas e temperos.
É isso!! Sábado em ‘Estrelas’, não percam!
Vou ficando por aqui hoje! Bom fim de semana, besos e mais besos.
FUI!
Fonte: <http://bloglog.globo.com/angelica/> – 24/6/2011– adaptado.

Araruta – fécula fácil de digerir, extraída do rizoma da maranta, e que permite o preparo de caldos e mingaus muito
leves para bebês. Das raízes dessa planta produz-se uma farinha fina utilizada para fazer mingaus, biscoitos, pudins,
recheios de tortas e outros pratos de sobremesa.

QUESTÃO 04. A conversa da apresentadora Angélica com os interlocutores na estrutura de seu


blog permite-nos identificar a semelhança com o tipo de conversa realizado no próprio programa
‘Estrelas’, por ela apresentado aos sábados, pela Rede Globo de Televisão. Tal semelhança nessa
fala utiliza a Linguagem
a) Formal(Culta).
b) Informal(Popular).
c) Regional.
d) Emotiva.

QUESTÃO 05. De acordo com a notícia do Blog entre a apresentadora Angélica e os


interlocutores, percebemos que o objetivo central é o de

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a) ressaltar sua viagem ao Chile.


b) destacar a relação das atrizes.
c) persuadir os telespectadores.
d) mostrar a permanência na fala.

Leia o texto seguinte.


“Para a ciência, o amor é um estado de espírito que traz diversos benefícios, pois estimula
regiões do cérebro e libera hormônios importantes para a sensação de bem-estar e felicidade.
Uma pesquisa da Universidade de Stanford comprovou que o amor é um sentimento mais
poderoso do que já se imaginava. De acordo com os pesquisadores que se dedicaram à análise
do amor por 30 anos, este sentimento é capaz até de desempenhar um efeito analgésico no
organismo humano”.
(http://www.grupoescolar.com)

QUESTÃO 06. O uso da expressão “DE ACORDO”, estabelece uma relação de


a) explicação da afirmação anterior.
b) conformidade entre a informação seguinte e a informação anterior.
c) contraposição entre as ideias do período anterior e do período seguinte.
d) acréscimo de informação para reforçar a ideia anterior.

QUESTÃO 07.Projeto con(seguir)-DC). Leia os textos abaixo.

Texto I
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar
Ah! Esse aperto aumenta meu desejo
E não vejo a hora de poder lhe falar.
Targino Gondim, Manuca, Raimundinho do Acordeon. In Gilberto Gil. CD Eu, tu eles.

Texto II
Ai eu, coitada, como vivo em gram cuidado
Por meu amigo que tarda e nom vejo!
Muito me tarda O meu amigo na Guarda!
Dom Sancho I. In Elsa Gonçalves. A lírica galego-portuguesa. Lisboa, Comunicação, 1983.

De acordo com a leitura desses textos, é possível concluir em relação ao tema que
a) apresentam um desejo de encontrar um novo amor.
b) exprimem a ansiedade pelo reencontro com a pessoa amada.
c) ambos não têm boas notícias da pessoa amada que está longe.
d) exprimem o sofrimento de pessoas que não têm o amor correspondido.

Leia o texto abaixo para responder à questão 8.


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A moda do futuro
Ninguém pode prever se vamos continuar a usar jeans ou se vai aparecer uma nova moda viral
por aí. Mas dá para apostar que as roupas do futuro vão ser funcionais.
É possível que as calças jeans não tenham mais tamanhos pré-definidos. A empresa londrina
Bodymetrics já escaneia o corpo do cliente e faz o jeans perfeito para ele. Sua calça também
poderá esquentar sozinha quando estiver frio. Ou realizar truques tecnológicos. Quer um
exemplo? Japoneses já lançaram um tecido que transforma você em um homem invisível. A
ideia até que é simples. Do lado de trás, ele é feito de microcâmeras. Na frente, é uma tela. As
câmeras enviam a imagem que está atrás da pessoa para a tela que está na frente, tornando-a
“transparente”. Quem sabe a invisibilidade se torne o novo pretinho básico.
Superinteressante , julho de 2009.

QUESTÃO 08. É possível que as calças jeans não tenham mais tamanho pré-definidos, porque
a) o tecido é feito de microcâmeras.
b) as roupas do futuro serão funcionais.
c) há empresas que já escaneiam o corpo do cliente.
d) elas também poderão esquentar sozinhas quando estiver frio.

LITERATURA

Vincent Van Gogh

A obra seguinte, intitulada “O moinho da


Galette” - 1886 - é do conhecido pintor Van
Gogh. Observe-a com atenção e responda às
questões propostas.

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QUESTÃO 01. Que sensação a obra de arte em questão desperta em você? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal.
QUESTÃO 02. Você gostaria ou não de fazer parte dessa paisagem? Por quê?
Resposta pessoal.
QUESTÃO 03. A imagem dá ideia de movimento? Justifique sua resposta.
A imagem parece estar em movimento. A ideia de movimento aparece na roupa (vestido) da
personagem que parece estar balançando com o vento.
O texto seguinte é um haicai.

Haicai
Tempestade faz
As três pás do moinho
Perderem a paz. 
(Estela Bonini) 

QUESTÃO 04. Pesquise e responda: O que é um haicai?


O Haicai, também chamado de “Haiku” ou “Haikai”, é um poema curto de origem japonesa,
composto por três versos. Essa forma poética foi criada no século XVI e acabou se popularizando
pelo mundo. Apesar de serem poemas concisos e objetivos, os haicais possuem grande carga
poética.

QUESTÃO 05. Qual é o aspecto explícito da pintura que foi escolhido como tema do haicai? 
As três pás do moinho.

QUESTÃO 06. Que elementos da pintura podem ser considerados opostos à ideia de tempestade? 
A ideia de calma expressa pela imagem do céu e a calmaria entre o abraço das duas pessoas na
frente do moinho que não parecem preocupadas com uma futura tempestade.

QUESTÃO 07. Que palavras utilizadas no poema rimam? 


Faz/paz.

QUESTÃO 08.Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida)


características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais. Copie do
texto um exemplo de prosopopeia, explicando seu raciocínio.
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“As três pás do moinho/Perderem a paz.” Esse trecho é um exemplo de personificação porque a paz
é um sentimento humano que no texto foi atribuído às pás do moinho.

QUESTÃO 09. O haicai quase sempre faz um flagrante de um momento. Qual é o que a autora
quis, provavelmente, expressar? 
Um momento de paz que pode vir a ser perturbado.

QUESTÃO 10. Podemos afirmar que as duas obras dialogam? Explique sua resposta.
Sim. A tempestade abordada no haicai pode desestruturar o moinho e perturbar a paz do casal que
aparece na pintura.

REFERÊNCIAS

CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens, 9º ano. 7. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012, p. 21 -22.

CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens, 9º ano. 9. ed.
São Paulo: Saraiva, 2015, p. 18.

DELMANTO, Dileia. CARVALHO, Laiz B. de. Jornadas.port, 9º ano. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2012, p.161-165.
Disponível em: <https://www.google.com/search?q=ora
%C3%A7%C3%B5es+coordenadas&sxsrf=ALeKk02oyzh8TB4Ar0Mfm8WFu31iFuQxwA:16213
79943636&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi-_Nf8rtTwAhXYpZUCHZeIA>
Acesso em 14 maio 2021.

EXERCÍCIOS. Disponível em: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/search?


q=OBRAS+DE+ARTE> Acesso em 18 maio 2021.

IMAGEM. Disponível em: <https://arteprofsheila.blogspot.com/> Acesso em 19 maio 2021.

INTERTEXTUALIDADE. Disponível em:


<https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/search/label/Intertextualidade>Acesso em 22 maio
2021.

O MEU GURI. Disponível em: <https://www.redigirufmg.org/atividades/musica> Acesso em 18


maio 2021

ORAÇÕES SUBORDINADAS. Disponível


em:<https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada.htm> Acesso em 19 maio
2021.

SIMULADO PROVA BRASIL. Língua Portuguesa. Fundamental 2. Moderna.

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VAN GOGH. Disponível em: <https://www.google.com/search?q=desenho+van+gogh>Acesso em


19 maio 2021.

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