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1 em 1 pontos
Os enunciados abaixo possuem palavras em negrito que são parônimas. Qual é o enunciado com
parônimo correto?
Resposta d.
Selecionada:
O tráfego de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca infrações no
trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores inflijam, muitas delas,
completamente sem conserto.
Respostas: a.
“O tráfico de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca infrações no
trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores inflijam, muitas delas,
completamente sem concerto.
b.
O tráfego de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca inflações no
trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores infrijam, muitas
delas, completamente sem conserto.
c.
O tráfego de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca infrações no
trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores infrijam, muitas
delas, completamente sem conserto.
d.
O tráfego de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca infrações no
trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores inflijam, muitas delas,
completamente sem conserto.
e.
O tráfico de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca infrações no
trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores infrinjam, muitas
delas, completamente sem concerto.
Comentário da
Resposta correta: alternativa D
resposta:
Pergunta 2
1 em 1 pontos
Análise composicional de sentenças: operadores linguísticos.
De início, vamos nos atentar a dois exemplos dados por Ilari (2001, p. 123):
Além da ocorrência ou ausência do termo “não”, os sentidos dessas duas sentenças são
distintos. Isso ocorre porque dizer “Eu não tenho um tostão furado” significa dizer que se não tem
dinheiro. Todavia, dizer “Eu tenho um tostão furado” não significa dizer o contrário da primeira
frase, mas dizer que tem uma moeda furada.
Diolina, Kátia. Língua portuguesa III / Kátia Diolina. – São Paulo : Editora Senac São Paulo, 2022. (Série Universitária) -
Capítulo 6 - página 68.
Resposta Selecionada: b.
Um figurado (conotativo) e outro literal
(denotativo).
Respostas: a.
Um próprio e um original.
b.
Um figurado (conotativo) e outro literal
(denotativo).
c.
Um básico e outro simbólico.
d.
Um contextual e simbólico.
e.
Um real e usual.
Comentário
Resposta correta: alternativa B
da resposta:
Pergunta 3
0 em 1 pontos
Os enunciados abaixo possuem palavras em negrito que são parônimas. Qual é o enunciado com
parônimo correto?
Resposta a.
Selecionada:
“O cervo (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo
dos cartuxos (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a área (área -
aria).
Respostas: a.
“O cervo (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo
dos cartuxos (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a área (área -
aria).
b.
“O servo (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo
dos cartuchos (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a aria (área -
aria).
c.
“O cervo (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo
dos cartuchos (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a área (área -
aria).
d.
“O servo (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo
dos cartuchos (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a área (área -
aria).
e.
“O servo (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo
dos cartuchos (cartuchos - cartuxos) que pipocavam por toda a aria (área -
aria).
Comentário
Resposta correta: alternativa C
da resposta:
Pergunta 4
0 em 1 pontos
Para Polguère (2018), o sentido lexical estabelece relações com outros léxicos, formando
conjuntos que podem determinar a identidade do sentido (p. ex.: cão e cachorro), articular uma
interseção de sentidos (p. ex.: um peixe, um cachorro, um gato) e incluir sentidos (p. ex.: ao dizer
que gato é um felino). Pode haver, ainda, uma disjunção de sentidos, em que os termos não têm
conexões entre si (p. ex.: amar e mesa). Ademais, esses conjuntos estruturados entre os léxicos
de uma língua formam relações fundamentais, como:
Diolina, Kátia. Língua portuguesa III / Kátia Diolina. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2022.
(Série Universitária) - Capítulo 3 - página 40.
Hiperonímia e hiponímia: jogam com a hierarquia semântica das lexias. Exemplo: “animal” estabelece o
sentido maior, mais amplo, e “cão” se refere a uma parcela dos animais. Assim, “animal” é hiperônimo, e
“cão” hipônimo.
Sinonímia: os léxicos são semanticamente (mais ou menos) equivalentes. Exemplo: casa e lar.
Antonímia: relação de oposição entre os léxicos. Exemplo: abrir e fechar.
Homonímia: o léxico tem a mesma forma ou uma similar sonoramente, porém os sentidos são distintos.
Exemplo: cassar (retirar licença) e caçar (perseguir e matar animais).
Polissemia: fenômeno linguístico em que um léxico pode assumir diferentes sentidos. Por meio da
polissemia, compreendemos a arbitrariedade do signo, como os sentidos oscilam e são dinâmicos.
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Pergunta 5
0 em 1 pontos
Leia o poema “Navegar é preciso”, de Fernando Pessoa ([s. d.], grifo nosso), atentando-se ao uso
da negação:
Navegar é Preciso
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo
No poema de Fernando Pessoa, o uso da negação ocorreu de diferentes formas: com o advérbio
“não”, com a conjunção “nem” e com o prefixo “im”. Além disso, recorrer às locuções verbais “é
necessário” e “é preciso” consiste em determinar que algo deve ser realizado (ILARI, 2001).
Nesse sentido, a partir do título “Navegar é Preciso”, entende-se também que “deixar de navegar
não é necessário”. Ou seja, ao recorrer a determinados verbos que impõem ordem, norma,
também se está delimitando o que não deve ser feito. Dessa forma, o poema remete à ideia do
que se deve fazer (navegar, conquistar mais poder para o país, criar, viver de modo grandioso e
impessoal, etc.) e, consequentemente, do que não se deve fazer (viver para si, de modo pessoal,
aproveitar os prazeres da vida enquanto um sujeito comum, etc.).
Diolina, Kátia. Língua portuguesa III / Kátia Diolina. – São Paulo : Editora Senac São Paulo, 2022. (Série Universitária) -
Capítulo 6 - p. 70.
Analise os enunciados abaixo:
No texto de Pessoa, a palavra “preciso” assume o sentido de “necessário”, conforme a passagem “viver não
é necessário; o que é necessário é criar”. O enunciador, assim, parafraseia o trecho “viver não é preciso” da
máxima latina. Em outros termos, é como se dissesse que, sem criação, não vale a pena viver.
O sentido da frase “navegar é preciso, viver não é preciso” pode ser interpretado como uma hipérbole para
reverenciar as conquistas dos portugueses, apesar dos inúmeros percalços e fatalidades do caminho.
O texto-fragmento acima é a primeira pista para refletirmos sobre o significado dos valores na vida humana.
Contudo, devemos saber que essa interpretação está longe de remontar as origens da afamada frase. No
século I a.C., os romanos viviam ativamente o seu processo de expansão econômica e territorial. Na medida
em que Roma se transformava em um império de dimensões gigantescas, a necessidade de desbravar os
mares, se colocava como elemento fundamental para o fortalecimento de uma das mais importantes
potências de toda a Antiguidade. Foi nesse contexto que o general Pompeu, por volta de 70 a.C., foi
incumbido da missão de transportar o trigo das províncias para a cidade de Roma.
É correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada: e.
I e III, apenas.
Respostas: a.
I, apenas.
b.
II, apenas.
c.
III, apenas.
d.
I, II e III.
e.
I e III, apenas.
Comentário da
Resposta correta: alternativa D
resposta:
Pergunta 6
0 em 1 pontos
Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado corresponde a uma conjunção retirada.
Pergunta 7
1 em 1 pontos
Você sabe o que é polissemia? É preciso ficar atento às diferenças entre as palavras
polissêmicas e palavras homônimas.
Resposta a.
Selecionada:
Conjunto de significados, cada um unitário, relacionados com uma mesma
forma, ou seja, a polissemia consiste em uma palavra que apresenta vários
significados.
Respostas: a.
Conjunto de significados, cada um unitário, relacionados com uma mesma
forma, ou seja, a polissemia consiste em uma palavra que apresenta vários
significados.
b.
É a tendência que o falante – culto ou inculto – revela em aproximar uma
palavra a um determinado significado, com o qual verdadeiramente não se
relaciona.
c.
Erro no emprego de uma palavra em um contexto inapropriado de interação
verbal.
d.
Erro de sintaxe que torna a palavra incompreensível ou imprecisa, ou a
inadequação de se levar para uma variedade de língua a norma de outra
variedade.
e.
Colocação de uma expressão fora do lugar que logicamente lhe compete.
Comentário da
Resposta correta: alternativa A
resposta:
Pergunta 8
1 em 1 pontos
O estudo metalinguístico do princípio da composicionalidade tem sua origem na semântica
formal, bem como na importância das palavras e da predicação. Cançado (2008) diferencia
correntes teóricas que se centram na análise do significado: semântica argumentativa, semântica
cognitiva, semântica representacional, semântica lexical, semântica formal, entre outras, como a
teoria dos atos de fala.
Diolina, Kátia. Língua portuguesa III / Kátia Diolina. – São Paulo : Editora Senac São Paulo, 2022. (Série Universitária) -
Capítulo 5 - p. 58.
A esse respeito, avalie as afirmações a seguir.
I. A semântica formal tem origem nos estudos lógicos e matemáticos e carrega consigo uma
perspectiva que visa à compreensão das funções empregadas pelos elementos linguísticos
na construção de significados.
II. Na Semântica Argumentativa, foi constatado que os operadores argumentativos
assumiram diferentes funções, ao longo das reformulações teóricas de Ducrot,
desempenhando, inicialmente, apenas o papel de interligar os fatos, depois assumindo a
função de conferir e introduzir a argumentação na frase e, por fim, configurando-se como
elementos linguísticos que têm por função indicar a força argumentativa dos enunciados,
conceito adotado pelos estudiosos da SA. Enquanto a Semântica Argumentativa está
interessada em investigar a orientação argumentativa
dos enunciados.
III. Na Semântica Enunciativa o que interessa é a investigação sobre a enunciação, na qual a
análise deve considerar o ato da enunciação como um todo, elementos linguísticos,
sujeitos e situações específicas.
Pergunta 9
1 em 1 pontos
Contudo, essa lógica entre signos e significados não basta, tendo em vista que signos são
arbitrários e o ser humano é capaz de criar e recriar tanto referentes como novas palavras, novas
sentenças, isto é, novos significados. Nesse processo, compreendemos e produzimos
significados novos, como na frase: “Meu livro se lançou no vulcão e saiu vivo”. Embora essa frase
não faça sentido, ela possui um significado, é compreensível o que se diz.
Resposta a.
Selecionada:
Composicionalidade
Respostas: a.
Composicionalidade
b.
Função da linguagem
c.
Teorias referenciais
d.
Perspectiva linguística
e.
Sentença composicional
Comentário da
Resposta correta: alternativa A
resposta:
Pergunta 10
0 em 1 pontos
A ambiguidade sintático-estrutural está relacionada com os problemas estruturais de
constituição do enunciado. Isso quer dizer que é possível estabelecer relações entre termos que
podem vir a ocupar funções sintáticas diferentes e, consequentemente, produzir sentidos distintos
também. Vejamos o exemplo de Silva (2006, p. 72): “O rapaz viu a moça na moto”. Não se pode
dizer quem estava na moto, se era o rapaz ou a moça. Um ajuste na organização da frase pode
contribuir para sanar a ambiguidade: “Na moto, o rapaz viu a moça” (SILVA, 2006, p. 73).
A ambiguidade ocorre a partir da organização dos elementos da frase, da forma como a estrutura
foi elaborada, e não pelos termos em si. Esse tipo de problema é também denominado
ambiguidade sintagmática.
A ambiguidade lexical ocorre quando um léxico permite mais de uma interpretação. Por
exemplo: “Conheci o cachorro do teu irmão” (SILVA, 2006, p. 75). Nesse enunciado, o cachorro
pode ser o animal de estimação ou o irmão do interlocutor. Outro exemplo: “Joana pediu que
Carlos pegasse sua carteira”. Nessa frase, o termo “sua” implica dois referentes possíveis: Joana
e Carlos. Ou seja, Carlos deveria pegar a carteira de quem?
Diolina, Kátia. Língua portuguesa III / Kátia Diolina. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2022. (Série Universitária) -
Capítulo 3 - p. 44.
A esse respeito, avalie as afirmações a seguir.