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CONTRATO DE TRABALHO

CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO

1. Prazo Indeterminado regra geral

2. Prazo Determinado exceção

Lei nº 6.019/74 - Lei nº 13.429/17

Lei nº 9.601/98

CLT, art. 443

a) Serviços cuja natureza ou transitoriedade justifique a


predeterminação do prazo.

a) Atividade empresarial de caráter transitório.

c) Contrato de experiência.
CONTRATO DE TRABALHO

CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

máximo 90 dias (CLT, art. 445 § único)

1 prorrogação

prorrogação automática não existe

estabilidade provisória Gestante e Acidente Trabalho


(SÚMULA TST Nº 244 e 378)

Entre um contrato e outro 6 meses (CLT, art. 452)


Portaria 16.655/2020 dispõe, desde que mantidos os mesmos termos do contrato rescindido poderá ser
realizada admissão novamente. (31 de dezembro de 2020)

Auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) Decreto nº 10.410, de 2020,


artigo 71) suspensão

Acidente do trabalho interrupção


CONTRATO DE TRABALHO

3. Trabalho Intermitente

Contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com


subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de
períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados
em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade
do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos
por legislação própria.

Deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da


hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do
salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do
estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato
intermitente ou não.

O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz


(email, celular, watts), para a prestação de serviços, informando
qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de
antecedência. (CLT, art. 452-A)
TRABALHO INTERMITENTE

Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para


responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.

A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do


contrato de trabalho intermitente.

Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que


descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de
trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração
que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.

A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência


sobre a lei quando, entre outros casos, dispuserem sobre o trabalho
intermitente. (CLT, art. 611-A)
TRABALHO INTERMITENTE

Na data acordada para o pagamento, o empregado receberá, de imediato, as


seguintes parcelas:

I - remuneração;

II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;

III - décimo terceiro salário proporcional;

IV - repouso semanal remunerado; e

V - adicionais legais.

O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos


a cada uma das parcelas.

Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das


citadas parcelas não poderá ser estipulado por período superior a um mês,
contado a partir do primeiro dia do período de prestação de serviço
TRABALHO INTERMITENTE
TRABALHO INTERMITENTE
CONTRATO DE TRABALHO

4. TELETRABALHO

Prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do


empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de
comunicação que, por sua natureza, não se constituam como
trabalho externo.

O comparecimento às dependências do empregador para a realização de


atividades específicas que exijam a presença do empregado no
estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.

Deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que


especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado.

Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de


teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes,
registrado em aditivo contratual. E de regime de teletrabalho para o
presencial por determinação do empregador, garantido prazo de
transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em
aditivo contratual.
TELETRABALHO

As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção


ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura
necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como
ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas
em contrato escrito.

Referidas utilidades não integram a remuneração do empregado.

O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e


ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e
acidentes de trabalho.

O empregado deverá assinar termo de responsabilidade


comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo
empregador. (CLT, art 75 –A a 75- E)
APRENDIZ

5. Aprendiz
Conforme determina o art. 429 da CLT, os estabelecimentos de qualquer
natureza são obrigados a contratar e matricular aprendizes nos cursos de
aprendizagem, no percentual mínimo de cinco e máximo de quinze por
cento das funções que exijam formação profissional

O cálculo do número de aprendizes a serem contratados terá por base o total


de trabalhadores existentes em cada estabelecimento, a partir de 7
empregados cujas funções demandem formação profissional,
independentemente de serem proibidas para menores de dezoito anos,
excluindo-se:

I - as funções que, em virtude de lei, exijam formação profissional de nível


técnico ou superior;

II - as funções caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de


confiança, nos termos do inciso II do art. 62 e § 2º do art. 224 da CLT;

III - os trabalhadores contratados sob o regime de trabalho temporário


instituído pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1973; e

IV - os aprendizes já contratados.
APRENDIZ

Duração do trabalho não excederá 6 horas diárias.


A duração poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que
já tenham concluído o ensino fundamental, se nelas forem
computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.

Remuneração Salvo condição mais favorável, será


garantido o salário mínimo hora.

FGTS 2%

Estão legalmente dispensadas do cumprimento da cota de aprendizagem:

I - as microempresas e empresas de pequeno porte, optantes ou não


pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte - Simples Nacional.
II - entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educação
profissional e contrate aprendizes na forma do art. 431 da CLT.
APRENDIZ

Férias

As férias do empregado aprendiz devem coincidir, preferencialmente,


com as férias escolares, sendo vedado ao empregador fixar período
diverso daquele definido no programa de aprendizagem.

O período de férias do aprendiz deve ser definido no programa de


aprendizagem, observados os seguintes critérios:

a) para o aprendiz com idade inferior a 18 anos, deve coincidir,


obrigatoriamente, com um dos períodos de férias escolares;
b) para o aprendiz com idade igual ou superior a 18 anos, deve
coincidir, preferencialmente, com as férias escolares.

É permitido o parcelamento das férias em até 3 períodos, nos termos


do art. 134 da CLT.

Nos contratos de aprendizagem com prazo de 2 anos de duração, é


obrigatório o gozo das férias adquiridas no 1º período aquisitivo.
APRENDIZ

Férias coletivas/Licença remunerada

As férias coletivas concedidas aos demais empregados do


estabelecimento serão consideradas como licença remunerada, não
sendo, pois, consideradas como período de férias para o aprendiz,
quando:

a) divergirem do período de férias previsto no programa de


aprendizagem;

b) não coincidirem com o período de férias escolares para os


aprendizes menores de 18 anos de idade;

c) houver atividades teóricas na entidade formadora durante o período


das férias coletivas.

Nas hipóteses de licença remunerada previstas nas letras "a" e "b", o


aprendiz deverá continuar frequentando as atividades teóricas caso as
mesmas estejam sendo ministradas. (PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021, art.
384)
APRENDIZ
O contrato de aprendizagem extinguir-se-á:

I - no seu termo final;

II - quando o aprendiz completar vinte e quatro anos;

III - antecipadamente, nas seguintes hipóteses:

a) desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, que devem


ser comprovados mediante laudo de avaliação elaborado pela entidade
executora da aprendizagem, a quem cabe a sua supervisão e
avaliação, após consulta ao estabelecimento onde se realiza a
aprendizagem;
b) falta disciplinar grave prevista no art. 482 da CLT;
c) ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo,
comprovada por meio de declaração do estabelecimento de ensino;
d) a pedido do aprendiz;
e) fechamento do estabelecimento, quando não houver a possibilidade
de transferência do aprendiz sem que isso gere prejuízo ao próprio
aprendiz, morte do empregador constituído em empresa individual e
rescisão indireta. (PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021, art. 380)
APRENDIZ

Aplica-se o art. 479 da CLT (indenização, em caso de rescisão


antecipada pelo empregador, de metade da remuneração devida
até o término do contrato), somente às hipóteses de extinção do
contrato previstas no inciso III, alínea "e”.
Não se aplica o disposto nos art. art. 480 da CLT (indenização, em
caso de rescisão antecipada pelo trabalhador, de metade da
remuneração devida até o término do contrato), em nenhuma das
hipóteses de extinção do contrato previstas nas alíneas do inciso
III.

Continuidade do vínculo - Contrato por prazo indeterminado

Ao término do contrato de aprendizagem, havendo continuidade do


vínculo, o contrato passa a vigorar por prazo indeterminado, com
todos os direitos dele decorrentes, bastando que sejam
formalizadas as devidas alterações contratuais e realizados os
ajustes quanto às obrigações trabalhistas.
APRENDIZ
Causa da Verbas rescisórias
rescisão

Saldo Aviso- 13º salário Férias +1/3 FGTS Indenização CLT Indenização
de prévio art.479 CLT,
salário art.480
Integral Proporcio Integral Proporci Saque Multa
nal onal

Implemento da
SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO
idade

Desempenho
insuficiente ou
SIM NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
inadaptação do
aprendiz

Falta
disciplinar
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
grave (art. 482
CLT)

Ausência
injustificada à
escola que SIM NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
implica perda
do ano letivo
Causa da Verbas rescisórias
rescisão
Saldo Aviso-
de prévio
13º salário Férias +1/3 APRENDIZ
FGTS Indenização
CLT, art.479
Indenização
art.480
salário
Integral Proporcio Integral Proporci Saque Multa
nal onal

A pedido do
SIM NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
aprendiz

Fechamento do
estabeleciment
o sem
possibilidade
de
transferência
para outro e
SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO
sem prejuízo
ao aprendiz ou
morte do
empregador
constituído em
empresa
individual.

Rescisão
SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO
indireta

Descaracteriza
ção, quando
não se puder
transformar o SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO
contrato para
por prazo
indeterminado
APRENDIZ
Gestante

É assegurado à aprendiz gestante o direito à estabilidade provisória prevista no art.


10, II, "b", do ADCT.

Durante o período da licença maternidade, a aprendiz se afastará de suas atividades,


sendo-lhe garantido o retorno ao mesmo programa de aprendizagem, caso ainda
esteja em curso, devendo a entidade formadora certificar a aprendiz pelos módulos
que concluir com aproveitamento.

Na hipótese de o contrato de aprendizagem alcançar o seu termo final durante o


período de estabilidade, deverá o estabelecimento contratante promover um aditivo
ao contrato, prorrogando-o até o último dia do período da estabilidade, ainda que tal
medida resulte em contrato superior a dois anos ou mesmo que a aprendiz alcance
vinte e quatro anos.

Devem permanecer inalterados todos os pressupostos do contrato inicial, inclusive


jornada de trabalho, horário de trabalho, função, salário e recolhimentos dos
respectivos encargos, mantendo a aprendiz exclusivamente em atividades práticas.

Acidente do Trabalho

As regras previstas se aplicam também à estabilidade acidentária prevista no art.


118 da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991. (PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021, art.
387)
APRENDIZ

SÚMULA TST Nº 244. GESTANTE.ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação


do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012)

I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o


direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do
ADCT).

II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der


durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos
salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no
art. 10, inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo
determinado.”

O MTE, por meio da Nota Técnica nº 79/15 de 30/04/15, firmou


posicionamento, no sentido de que a redação do item III, da Súmula 244 do
TST, é aplicável aos contratos de aprendizagem, assim, passa a entender que o
direito à estabilidade provisória das gestantes aplica-se também aos contratos
de aprendizagem, estendendo a garantia de emprego à aprendiz gestante.
ALTERAÇÃO DE
CONTRATO

As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das


partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de
proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às
decisões das autoridades competentes. (CLT, art. 444).

Observa-se que, nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das


respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não
resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula infringente desta garantia (CLT art.468).

Para que a alteração contratual tenha validade e seja considerada lícita, deve-se
observar duas condições:

a) mútuo consentimento, deve haver a anuência de ambas as partes, ou seja,


tanto o empregador como o empregado devem concordar com a alteração
contratual;

b) ausência de prejuízo direto ou indireto ao empregado: mesmo que o


empregado concorde com as alterações propostas pelo empregador, ou vice-
versa, mas caracterizando prejuízo, ainda que indireto, a alteração não terá
validade, sendo, portanto, nula de pleno direito.
READMISSÃO DO
EMPREGADO

Considera-se fraudulenta a rescisão seguida de recontratação ou de


permanência do trabalhador em serviço quando ocorrida dentro dos
noventa dias subsequentes à data em que formalmente a rescisão se
operou. (Port. MTP nº 671/21,art. 312).
Nesse caso, a recontratação a prazo indeterminado não deve ser
realizada antes de 90 sob o risco de ser fraudulenta, bem como deve ser
respeitado o prazo de 180 dias pra que o empregado seja recontratado
com novo contrato de experiência, conforme dispõe o artigo 452 da CLT.
O artigo 452 da CLT dispõe sobre o prazo de 180 dias:
(...) Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que
suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo
determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de
serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
Observar norma coletiva da categoria profissional que poderá determinar
um período maior a ser observado para recontratar com contrato de
experiência.
EMPREGADO
APOSENTADO

O trabalhador aposentado que pretende retornar ao


trabalho, poderá ser admitido novamente pela
empresa, desde que, a aposentadoria não seja por
invalidez. (CLT, artigo 475)

Ocorrendo a admissão ou readmissão do empregado


aposentado, a empresa deverá observar todas as
obrigações normais de uma admissão de empregados
em geral, como por exemplo: Registro na CTPS –
digital pelo eSocial, no livro de registro, exames
médicos (admissional, demissional e outros), depósitos
do FGTS e contribuição previdenciária e sindical.
AUXÍLIO DOENÇA

AUXÍLIO DOENÇA

De acordo com o Decreto nº 10.410 de 2020 o auxílio por incapacidade temporária será
devido ao segurado que, uma vez cumprido, quando for o caso, o período de carência
exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais
de quinze dias consecutivos.

Art. 71. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, uma vez
cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, conforme
definido em avaliação médico-pericial. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 72. O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a
noventa e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 e
será devido:(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

I- a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado,


exceto o doméstico;(Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

II- a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados, desde que o
afastamento seja superior a quinze dias; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020)

III- a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do
afastamento da atividade, para todos os segurados.
ACIDENTE DO
TRABALHO
ACIDENTE DO TRABALHO

De acordo com a Lei nº 8.213, 1991.

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de
empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Estabilidade

Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-
doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

SÚMULA 378 TST


I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória
por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ
nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)

II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a


conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida,
doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.
(primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia
provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº
8.213/91.
ATESTADOS MÉDICOS

Atestados Médicos

Constituem motivos justificados para o não comparecimento do empregado ao serviço, entre


outros, a doença do empregado, devidamente comprovada, mediante atestado médico,
conforme determina o art. 159 do DECRETO Nº 10.854, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2021.

Constata-se que a apresentação de atestado médico que comprove a doença do empregado e


sua consequente incapacidade, justifica o não comparecimento ao trabalho, devendo a
empresa remunerar as respectivas horas de ausência.

LEI Nº 14.128, DE 26 DE MARÇO DE 2021

Art. 7º O art. 6º da Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949, passa a vigorar acrescido dos
seguintes §§ 4º e 5º:

“Art. 6º .............................................................................................................

.................................................................................................................................
4º Durante período de emergência em saúde pública decorrente da Covid-19, a imposição de
isolamento dispensará o empregado da comprovação de doença por 7 (sete) dias.

§ 5º No caso de imposição de isolamento em razão da Covid-19, o trabalhador poderá


apresentar como justificativa válida, no oitavo dia de afastamento, além do disposto
neste artigo, documento de unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) ou
documento eletrônico regulamentado pelo Ministério da Saúde.”(NR)

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