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Daniel Pereira Nunes - Consultor desde 2010 na Fisconet Soluções Tributárias.

Analista de Relações Trabalhistas. Compliance Trabalhista.

Advogado, Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, com conhecimento e prática em


Direito Trabalhista e Previdenciário, membro da consultoria e da equipe técnica de
redação e cursos da FISCONET.
13º SALÁRIO

LEI Nº 4.090, DE 13 DE JULHO DE 1962

Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado


será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial,
independentemente da remuneração a que fizer jus.

§ 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração


devida em dezembro, por mês de serviço, do ano
correspondente.

§ 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho


será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo
anterior.
13º SALÁRIO

DECRETO Nº 10.854, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2021

Regulamenta disposições relativas à legislação trabalhista e


institui o Programa Permanente de Consolidação, Simplificação e
Desburocratização de Normas Trabalhistas Infralegais e o
Prêmio Nacional Trabalhista.

Art. 76. O pagamento da gratificação de Natal, nos termos do


disposto na Lei nº 4.090, de 1962, e na Lei nº 4.749, de 1965,
será efetuado pelo empregador até o dia vinte de dezembro de
cada ano, e terá como base a remuneração devida nesse mês, de
acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.

§ 1º A gratificação corresponderá a um doze avos da


remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano
correspondente.
13º SALÁRIO

LEI Nº 4.749, DE 12 DE AGOSTO DE 1965

Art. 1º - A gratificação salarial instituída pela Lei número 4.090,


de 13 de julho de 1962, será paga pelo empregador até o dia 20
de dezembro de cada ano, compensada a importância que, a
título de adiantamento, o empregado houver recebido na forma
do artigo seguinte.

Art. 2º - Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o


empregador pagará, como adiantamento da gratificação referida
no artigo precedente, de uma só vez, metade do salário recebido
pelo respectivo empregado no mês anterior.

Adiantamento

§ 1º - O empregador não estará obrigado a pagar o


adiantamento, no mesmo mês, a todos os seus empregados.
13º SALÁRIO

ADIANTAMENTO COM AS FÉRIAS

LEI Nº 4.749, DE 12 DE AGOSTO DE 1965

Art. 2º - Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o


empregador pagará, como adiantamento da gratificação referida
no artigo precedente, de uma só vez, metade do salário recebido
pelo respectivo empregado no mês anterior.

§ 2º - O adiantamento será pago ao ensejo das férias do


empregado, sempre que este o requerer no mês de janeiro do
correspondente ano.

DECRETO Nº 10.854, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2021. Art. 78. O


empregador pagará, entre os meses de fevereiro e novembro de
cada ano, como adiantamento da gratificação de Natal, em
parcela única, metade do salário recebido pelo empregado no
mês anterior ao do pagamento.
13º SALÁRIO

PRIMEIRA PARCELA
Pagamento da primeira parcela é até 30 de novembro salvo se o
empregado a recebeu por ocasião das férias. Efetua-se o
adiantamento ao ensejo das férias do empregado, se requerido
em janeiro do correspondente ano.

O empregador não está obrigado a conceder o adiantamento


para todos os empregados no mesmo mês, mas deve observar o
prazo máximo até novembro.

Admissão até 17 de janeiro, inclusive:

Aos empregados admitidos até o dia 17 de janeiro de cada ano


será paga a gratificação natalina de maneira integral.

Mensalista, horista e diaristas:

Para os empregados mensalistas, horistas e diaristas, o valor da


primeira parcela será a metade do salário contratual percebido
no mês anterior.
13º SALÁRIO

SALÁRIO VARIÁVEL
Aos que percebem salário variável (comissionistas, tarefeiros,
etc.) será a metade da média até o mês de outubro.

Admissão após 17 de janeiro

Quando o empregado for admitido no curso do ano, o


adiantamento corresponderá à metade de 1/12 da remuneração
por mês de serviço ou fração igual ou superior a quinze dias.

Computa-se o período posterior à admissão do empregado,


atribuindo-se metade de 1/12 da remuneração mensal percebida
ou apurada por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15
dias.
13º SALÁRIO

SEGUNDA PARCELA

O prazo para pagamento da segunda parcela é até 20 de dezembro,


deduzindo-se, após o desconto dos encargos incidentes, o valor pago
referente à 1ª parcela.

Admissão até 17 de janeiro

Para os admitidos até 17 de janeiro, a 2ª parcela, que totaliza o 13º,


corresponde a um salário mensal de dezembro.

salário variável - A segunda parcela para os que percebem salário


essencialmente variável (comissões, tarefas etc.) será a média mensal
das importância percebidas de janeiro a novembro, ou mês de pagamento
da parcela se receber juntamente com as férias.

salário misto - Quando o salário for misto o 13º salário será a média da
parte variável percebida de janeiro a novembro, adicionada ao fixo
vigente no mês de dezembro. Para se apurar a remuneração integral
mensal somar o salário fixo de dezembro à média da parte variável de
janeiro a novembro, ou da admissão a novembro.
13º SALÁRIO

Admissão após 17 de janeiro

Aos admitidos após 17 de janeiro, paga-se o 13º salário


proporcionalmente a tantos 1/12 quantos os meses trabalhados,
contados da data da admissão até 31 de dezembro, considerando
mês completo a fração igual ou superior a 15 dias.

Salário variável - Pagamento da Diferença

Até 20 de dezembro, nem sempre é possível saber quanto ganharão,


neste mês, os empregados que trabalham por tarefa, produção, comissão
e outras modalidades semelhantes de salários variáveis.

Neste caso, computada a parcela variável do mês de dezembro, o cálculo


da gratificação deve ser revisto, acertando-se a diferença, se houver. O
resultado pode ser a favor do empregado ou da empresa. Havendo
diferença favorável ao empregado, o prazo para o seu pagamento é até
10 de janeiro do ano seguinte. Há quem entenda que o prazo para
pagamento da diferença do 13º salário deve ser efetuado até o 5º dia útil
e não até o dia 10 de janeiro do ano seguinte.
13º SALÁRIO

REMUNERAÇÃO

De acordo com o Decreto nº 57.155 de 1965 a remuneração do


13º salário será a base devida no mês de dezembro. Logo,
utiliza-se para efeitos de cálculos os valores devidos no
momento do pagamento.
Art. 1º O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei
nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as alterações constantes
da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, será efetuado pelo
empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se
por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o
tempo de serviço do empregado no ano em curso.
Sendo assim, todos os valores pagos a título de remuneração
integram a base de cálculo para pagamento do 13º salário na 1º
e 2º parcela.

(CLT, artigo 457 e 458)


13º SALÁRIO

INCIDÊNCIAS
RUBRICAS INSS FGTS IR

1ª parcela Não. Art. 214, Sim. Art. Não. Art. 16, I


13º §6º, do Decreto 15 da Lei da Lei nº
Salário nº 3.048/99 nº 8.134/90
8.036/90

2ª parcela Sim.  Art. 214, Sim. Art. Sim. Art. 16, II


§6º, do Decreto 12, XIV IN da Lei nº
nº 3.048/99 SIT nº 8.134/90
144/18

13º Salário Sim.  Art. 214, Sim. Art. Sim. Arts. 3º e


(Proporcional pago na rescisão §6º, do Decreto 12, XIV IN 7º da lei nº
contratual) nº 3.048/99 SIT nº 7.713/88
144/18

13º Salário Sim. Art.1º do Sim. Art. Sim. Arts. 3º e


(1/12 - correspondente à projeção Decreto nº 12, XIV IN 7º da lei nº
do aviso prévio indenizado) 6.727/2009 SIT nº 7.713/88
144/18
13º SALÁRIO

FALTAS

Não são deduzidas para efeitos de 13º salário as faltas


legais/justificadas. (Art. 6º do Decreto nº 57.155/1965)

Auxílio por incapacidade temporária - Decreto nº 10.410 de 2020


O empregado que está ou esteve em gozo desse benefício recebe da
empresa o 13º salário proporcional relativo ao período de efetivo
trabalho, assim considerados os 15 primeiros dias de ausência, e o tempo
anterior e posterior ao afastamento, do 16º dia até o retorno ao trabalho,
computando-o para fins de pagamento do abano anual.

Auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho

O entendimento da Justiça do Trabalho é de que as faltas ou ausências


decorrentes de acidentes do trabalho não são consideradas para efeito de
cálculo da gratificação (Súmula do TST nº 46). Portanto, as ausências ao
serviço por acidente do trabalho não reduzem o cálculo e consequente o
pagamento do 13º salário.

Serviço militar - O empregado não faz jus ao 13º salário correspondente


ao período de afastamento. O período referente à ausência só é
computado para fins de indenização e estabilidade, não gerando qualquer
outro direito.
13º SALÁRIO

SALÁRIO MATERNIDADE

Para pagamento do 13º salário à empregada gestante, procede-se ao


cálculo normalmente como se não tivesse ocorrido o afastamento.
Entretanto, a empresa tem direito ao reembolso do 13º salário referente
ao período de licença-maternidade gozada pela empregada durante o
ano, que será realizado através da GPS/DARF/DCTFWeb onde serão
recolhidas as contribuições referentes ao 13º salário. Simplificando:

- dividir o valor do 13º salário pelo nº de meses considerados para o seu


cálculo;
- dividir o resultado da operação anterior por 30;
- multiplicar o resultado dessa operação pelo número de dias de gozo da
licença-maternidade no ano respectivo.

Justa Causa

Na hipótese de rescisão contratual por justa causa há o desconto. (Dec. nº


57.155\65, artigo 7º)
13º SALÁRIO

13º Salário Proporcional – 1ª Parcela – Salário Fixo

Empregado admitido em 15/03/2021 com salário


de R$ 1.900,00, recebe em novembro a 1ª parcela
de R$?

R$ 1.900,00 : 12 = R$ 158,33 (valor de 1/12)

R$ 158,33 x 8 (nº de meses de serviço até outubro)=R$


1.266,66

R$ 1.266,66 : 2 = R$ 633,33

Observa-se que, a parcela paga até 30/11/2021,


não há descontos.
13º SALÁRIO

13º salário Proporcional – 1ª Parcela – Comissão

Empregado admitido em 13/08/2021, com


comissões (+ RSR) no valor de R$ 2.765,70 até
outubro. Qual o valor da primeira parcela referente
ao 13º salário?

R$ 2.765,70 : 3 = R$ 921,90 (média das comissões)

R$ 921,90 : 12 (cálculo de 1/12) = R$ 76,82

R$ 76,82 x 3 (nº de meses de serviço até


outubro)=R$ 230,47

R$ 230,47 : 2

R$ 115,23 (cálculo da 1ª parcela).


13º SALÁRIO

13º Salário Integral – 1ª Parcela – Comissão

Empregado comissionista (sem parte fixa) recebe de


janeiro a outubro comissões no valor de R$
17.935,00

média mensal (R$ 17.935,00 : 10) = R$ 1.793,50

R$ 1.793,50 : 2 = R$ 896,75 (1ª parcela)


13º SALÁRIO

13º salário Integral – 2ª Parcela – Horista

Empregado horista recebe a 1ª parcela do 13º


salário em maio, por ocasião das férias, com
salário/hora de R$ 6,26 em abril. Qual o valor da 2ª
parcela, quando o salário/hora em dezembro é de
R$ 6,51?

- salário/hora em abril = R$ 6,26


- remuneração/base = R$ 6,26 x 220 = R$ 1.377,20
-1ª parcela em maio= R$ 6,26 x 220 : 2 = R$ 688,60

- salário/hora em dezembro = R$ 6,51


- 13º salário integral = R$ 6,51 x 220 = R$ 1.432,20
- 2ª parcela = R$ 1.432,20 - R$ 688,60 (1ª parcela)
= R$ 743,60.
13º SALÁRIO

13º Salário Proporcional - Fixo

Empregado admitido em 12 de julho de 2021 recebe a 1ª


parcela do 13º salário em novembro, cujo salário mensal
é de R$ 1.990,00 mensais (salário de outubro). Em
dezembro passa a R$ 2.120,00 mensais.

a) salário mensal em outubro = R$ 1.990,00

- 1ª parcela = 4/12 de R$ 1.990,00


- R$ 1.990,00 : 12 = 165,83 x 4 = R$ 663,33
-R$ 663,33 : 2 = R$ 331,66

b) salário mensal em dezembro = R$ 2.120,00

- 2ª parcela = 6/12 de R$ 2.120,00


- R$ 2.120,00 : 12 = 176,66 x 6 = R$ 1.060,00
- R$ 1.060,00 - R$ 331,66 = R$ 728,34
13º SALÁRIO

13º Salário Integral – Comissionista – 1ª


Parcela, início do exemplo

Empregado comissionista recebeu comissões e


RSR de janeiro a junho no valor de R$ 10.996,00.
O salário fixo na época é R$ 1.500,00.

- total da comissões de janeiro a junho = R$ 10.


996,00

- média mensal das comissões = R$ 10.996,00 :


6 = R$ 1.832,66

- 1ª parcela = R$ 1.832,66 + R$ 1.500,00 =


3.332,66 : 2 = R$ 1.666,33
13º SALÁRIO

13º Salário Integral – Comissionista – 2ª


Parcela, continuação do exemplo 19

Sabendo-se que de julho a novembro, o


empregado recebe mais R$ 10.991,00 de
comissões e fixo de R$ 1.500,00, tem-se:

- total das comissões de janeiro a novembro =


R$ 10.996,00 + R$ 10.991,00 = R$ 21.987,00

- média mensal = R$ 21.987,00 : 11 = R$


1.998,81

- 2ª parcela = R$ 1.998,81 + R$ 1.500,00 = R$


3498,81 - R$ 1.666,33 (1ª parcela) = R$
1.832,48.
13º SALÁRIO

13º Salário Integral – Comissionista – Diferença,


continuação exemplo 20

Em dezembro o empregado recebe R$ 1.228,00 de


comissões, mantendo-se o fixo em R$ 1.500,00.
Refaz-se o cálculo, na forma seguinte:

- total da comissões de janeiro a dezembro = R$


10.996,00 (janeiro a junho) + R$ 10.991,00 (julho a
novembro) + R$ 1.228,00 (dezembro) = R$ 23.215,00
- média mensal = R$ 23.215,00 : 12 = R$ 1.934,58
-13º salário integral = R$ 1.934,58 + R$ 1.500,00 =
R$ 3.434,58
- 1ª + 2ª parcelas = R$ 1.666,33 + R$ 1.832,48 = R$
3.498,81
- Diferença = R$ 3.498,81 - R$ 3.434,58 = R$ 64,23
13º SALÁRIO

Gratificação Natalina - 13º Salário Serviço Militar

Para fins trabalhistas, o empregado afastado para o serviço


militar obrigatório terá direito ao 13º Salário, correspondente ao
período anterior e posterior (se houver) ao afastamento.

O artigo 1º, § 2º da Lei nº 4.090/1962, estabelece que a fração


igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será devida como
mês integral para contagem de 1/12 da remuneração, para fins do
pagamento de décimo terceiro.

Sendo assim, como o empregado estará afastado do seu trabalho


e não prestando serviço ao empregador e sim prestando ao
serviço militar, não terá direito aos avos de 13º (décimo terceiro
salário), mas o direito já adquirido antes do seu afastamento o
empregado não perderá.
13º SALÁRIO

Empregado afastado para prestar Serviço Militar Obrigatório

Empregado admitido em 02.01.2020 ficou afastado do trabalho em 2020


para cumprimento das exigências do serviço militar obrigatório no período
de 02.05.2020 até 31.08.2020 e retorna em 01.09.2020 às atividades
normais na empresa. Nessa hipótese, a empresa deverá calcular e pagar o
13º salário de 2020 desse empregado proporcionalmente aos períodos
tidos como efetivamente trabalhados.

De acordo com o exemplo em questão, a empresa deverá computar 4/12


relativos ao 13º proporcional em 2020, dos quais: janeiro, fevereiro, março
e abril.

a) 4/12 correspondem ao período de 02.05.2020 até 31.08.2020 (contrato


interrompido para prestação do serviço militar). Logo, não há cálculo do
13º salário.

b) Retornando, o empregado no mês de setembro em diante, a empresa


deverá calcular novamente os respectivos avos que o empregado irá
adquirir. Logo, setembro, outubro, novembro e dezembro. Total 8/12 avos
de 13º salário.
13º SALÁRIO
Empregado Diarista

Empregado diarista recebe a 1ª parcela do 13º salário por


ocasião das férias em abril, à razão da remuneração de R$
170,00 diários vigentes em março. Em dezembro passa a R$
190,00 diários. Qual o valor da 1ª e 2ª parcela?

1ª Parcela

- salário/dia em março = R$ 170,00


-1ª parcela em abril = R$ 170,00 x 30 = R$ 5100 : 2 = R$
2.550,00

2ª Parcela

- salário/dia em dezembro = R$ 190,00


- 13º salário integral (R$ 190,00 x 30) = R$ 5.700,00
- 2ª parcela (R$ 5.700,00 - R$ 2.550,00 = 1ª parcela) = R$
3.150,00
13º SALÁRIO

Suspensão do contrato de trabalho nos termos da Lei


14.020/2020, Decreto nº 10.470, de 24 de agosto de 2020 e
DECRETO Nº 10.517, DE 13 DE OUTUBRO DE 2020.

Não está expresso na legislação o procedimento que deverá ser


realizado. Entretanto, tendo em vista que durante a suspensão o
contrato não gera nenhum efeito, esse período não será
computado para cálculo do 13º salário, salvo se a SEPRT vier a se
posicionar e sentido diverso. Conceito de Suspensão do Contrato
de Trabalho.

Suspensão do contrato, é a sustação temporária dos


principais efeitos do contrato de trabalho em relação
às partes, em virtude de um fato relevante
juridicamente, preservando assim, o contrato de
trabalho.

Medida Provisória nº 1.045/2021. Orientações.


13º SALÁRIO

Suspensão do contrato de trabalho nos termos da Lei


14.020/2020, Decreto nº 10.470, de 24 de agosto de 2020 e
DECRETO Nº 10.517, DE 13 DE OUTUBRO DE 2020.

Nota Técnica SEI nº 51520/2020/ME de 18/11/2020

Realizar considerações em aula.

.
13º SALÁRIO

Redução de jornada e salário nos termos da Lei 14.020/2020,


Decreto nº 10.470, de 24 de agosto de 2020 e DECRETO Nº
10.517, DE 13 DE OUTUBRO DE 2020.

Na redução de jornada e salário, atualmente o entendimento


segue o critério que não há alterações para fins de pagamento do
13º salário, uma vez que o empregado continua prestando
serviços (apenas de forma reduzida).

Assim, orienta-se efetuar o cálculo com base no valor INTEGRAL


do salário, pois a redução de jornada e salário tem o objetivo de
reduzir o salário durante o tempo da calamidade pública,
conforme necessidade da empresa e não reduzir os demais
direitos do empregado.

Nota Técnica SEI nº 51520/2020/ME de 18/11/2020

Medida Provisória nº 1.045/2021. Orientações.


FÉRIAS INDIVIDUAIS

DIREITO

A Constituição Federal de 1988 assegura, dentre outros direitos


sociais do trabalhador urbano e rural, o gozo de férias anuais
remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem à melhoria de sua condição social:

XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um


terço a mais do que o salário normal;

Este direito, está compreendido nos artigos 129 a 153 da CLT, e


tem como finalidade básica a recuperação das forças gastas pelo
trabalhador no curso de cada ano de serviços prestados ao
mesmo empregador, permitindo o afastamento do ambiente onde
cotidianamente executa suas tarefas.
FÉRIAS INDIVIDUAIS

DIREITO

Todo empregado tem direito, anualmente, ao gozo de


um período de férias. (artigo 129 e 130 da CLT)

Período aquisitivo e concessivo 12 meses

Desde que haja concordância do empregado, as férias


poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo
que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias
corridos e os demais não poderão ser inferiores a
cinco dias corridos, cada um. (CLT, art. 134 na
redação da Lei nº 13.467/17).
FÉRIAS INDIVIDUAIS

Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de


trabalho, o empregado tem direito a férias na seguinte
proporção:

Dias corridos de férias Nº de faltas injustificadas ao serviço no


curso do período aquisitivo

30 até 5
24 de 6 a 14
18 de 15 a 23
12 de 24 a 32
FÉRIAS INDIVIDUAIS

PERDA DO DIREITO
CLT, art. 133

a) deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 dias


subsequentes à sua saída;
b) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários,
por mais de 30 dias;
c) deixar de trabalhar, com percepção de salário, por mais de 30
dias em virtude de paralisação parcial ou total da empresa; e
d) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente
do trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora
descontínuos, no mesmo período aquisitivo.

Inicia-se novo período aquisitivo quando o empregado, após o


implemento de qualquer das condições previstas, retornar ao
serviço.
FÉRIAS INDIVIDUAIS

FALTAS JUSTIFICADAS

a) até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente


(pais, avós, etc.), descendentes (filhos, netos, etc.), irmão ou pessoa que,
declarada, em sua CTPS, viva sob sua dependência econômica;
b) até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;
c) por 5 dias, enquanto não for fixado outro prazo em lei, como licença paternidade
(art. 7º, XIX, CF/88 c/c art. 10, § 1º do ADCT);
d) por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue devidamente comprovada;
e) até 2 dias consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral, nos termos da
lei respectiva;
f) no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar
referidas na letra “c” do art. 65 da Lei nº. 4375/64 (Lei do Serviço Militar)
g) nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
h) comparecimento para depor como testemunha, quando devidamente arrolado ou
convocado (CLT, art. 822; CPC, art. 419, parág. único; e CPP, art. 453, parág. único
c/c art. 430);
i) comparecimento como parte à Justiça do Trabalho (Súmula do TST nº 155);
j) até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares
durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (Incluído dada pela
Lei nº 13.257, de 2016)
k) por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta
médica. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
l) - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização
de exames preventivos de câncer devidamente comprovada. (Incluído pela Lei nº
13.767, de 2018)
FÉRIAS INDIVIDUAIS

ABONO PECUNIÁRIO
É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a
que tiver direito em abono pecuniário.

Conforme o número de dias corridos de férias a que faz jus o


empregado pode pleitear a conversão e o pagamento do abono
pecuniário. Muito embora a lei fixe em 1/3 o limite do abono
pecuniário, é possível a conversão inferior a esse limite,
mediante acordo entre empregado e empregador.

O abono deve ser requerido pelo empregado, até 15 dias antes


do término do período aquisitivo. Se for requerido após o citado
prazo, a concessão ou não do abono fica a critério do
empregador.

O pagamento do abono vincula-se à concessão das férias, assim


não há pagamento de abono sem o respectivo descanso.
A remuneração do abono pecuniário deve ser calculado sobre a
remuneração de férias, já acrescida de um terço constitucional.
FÉRIAS INDIVIDUAIS

REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS


De acordo com o artigo 142 da CLT:
Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na
data da sua concessão.

§ 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do
período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.

§ 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a media da produção no
período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na
data da concessão das férias.

§ 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a


média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das
férias.

§ 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na


Carteira de Trabalho e Previdência Social.

§ 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão


computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.

§ 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional
do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada a
média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas,
mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.
FÉRIAS INDIVIDUAIS

CONCESSÃO E ÉPOCA DAS FÉRIAS

As férias são concedidas por ato do empregador nos 12


meses subsequentes à data em que o empregado
completar o aquisitivo.

É vedado o início das férias no período de dois dias que


antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
(CLT, art. 134 na redação da Lei nº 13.467/17).

Neste sentido dispõe o Precedente Normativo nº 100 do


TST.

FÉRIAS – INÍCIO DO PERÍODO DE GOZO: o início das


férias, coletivas ou individuais, não poderá coincidir com o
sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de
repouso semanal.
FÉRIAS INDIVIDUAIS

PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO

Para fins de concessão das férias, deve-se observar:

a) participação escrita ao empregado;


b) participação com antecedência mínima de 30 dias do início do
efetivo gozo;
c) assinatura do empregado no respectivo aviso;
d) anotação no livro ou ficha de Registro de Empregados;
e) apresentação da CTPS para a devida anotação, sob pena de o
empregado não poder gozar as férias.

(CLT, artigo 135)

§ 3º Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio


digital, a anotação será feita nos sistemas a que se refere o § 7º
do art. 29 desta Consolidação, na forma do regulamento,
dispensadas as anotações de que tratam os §§ 1º e 2º deste
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
FÉRIAS INDIVIDUAIS

MEMBROS DA MESMA FAMÍLIA

CLT, Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor
consulte os interesses do empregador.

§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo


estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no
mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar
prejuízo para o serviço. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535,
de 13.4.1977)

§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá


direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
FÉRIAS INDIVIDUAIS

AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA Decreto nº 10.410 de


2020

O respectivo gozo não é suspenso ou interrompido, fluindo o


período normalmente a título de férias. Logo, o empregado com
atestado durante as férias não há suspensão das férias.

Gestante - superveniência de parto

Ocorrendo o nascimento da criança no decorrer das férias, o gozo


das mesmas fica suspenso durante o período do salário-
maternidade (120 dias),sendo retomado logo após o término do
benefício previdenciário.

Ainda nesta seara, o salário-maternidade é devido à segurada da


Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início
no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de
ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas
na legislação no que concerne à proteção à maternidade. (artigo
71 da Lei nº 8.213/1991).
FÉRIAS INDIVIDUAIS

PAGAMENTO EM DOBRO
O empregado adquire direito à remuneração em dobro das férias quando o
empregador não as concede nos 12 meses subsequentes à aquisição do
respectivo período.

O pagamento de férias em dobro tem caráter de penalidade, imposta ao


empregador que descumpre o prazo legal de concessão. Dai o gozo
simples e a remuneração dobrada.

Súmula nº 450 do TST - É devido o pagamento em dobro da remuneração


de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT,
quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha
descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal (dois
dias antes).

PRESCRIÇÃO

É contada a partir do término do período concessivo ou, se for o caso, da


cessação do contrato de trabalho.

As férias prescrevem no prazo de 5 anos contados do término do período


concessivo, ou, se for o caso, até o limite de 2 anos após a extinção do
contrato.
FÉRIAS INDIVIDUAIS

FÉRIAS EXEMPLOS
 

1) Empregado entra em gozo de férias de 30 dias no dia


01.10.

O salário mensal é de R$ 1.800,00. Para obtermos o


valor total das férias, calcula-se da seguinte forma:
 
R$ 1.800,00 : 31 = R$ 58,06

R$ 58,06 x 30 dias = R$ 1.741,93 (férias)


+ 1/3 CF = R$ 580,64  (R$ 1.741,93 : 3)

Total = R$ 2.322,57 (R$ 1.741,93 + R$ 580,64)


 
O saldo de salário desse empregado no mês de outubro
será correspondente a 1 dia: R$ 58,06
FÉRIAS INDIVIDUAIS

FÉRIAS EXEMPLOS

2) Férias Proporcionais na rescisão


 
Empregado faz jus a 7/12 de férias proporcionais, neste
período recebeu comissões no valor de R$ 26.950,00 (já
incluído o RSR).
 
Média das comissões: R$ 26.950,00 : 7 = ............ R$
3.850,00

 
Férias proporcionais: R$ 3.850,00 : 12 x 7 .......... R$
2.245,83
+
1/3 da CF/88: R$ 2.245,83 : 3 = ...........................R$
748,61
 
Total: R$ 2.994,44 (R$ 2.245,83 + R$ 748,61)
FÉRIAS INDIVIDUAIS

FÉRIAS EXEMPLOS

3) Férias com Abono Pecuniário

Empregado com salário mensal de R$ 1.674,00 em abril, gozou


férias de 11 a 30/04, convertendo 10 dias em abono pecuniário
(1º a 10/04). Pagamento das férias e do abono em 28/03.

FÉRIAS

- 20 dias de férias (R$ 1.674,00 : 30) ........................... R$


55,80

-   R$ 55,80 x 20 ....................................................... R$


1.116,00

- 1/3 CF (R$ 1.116,00 : 3) .......................................….R$


372,00

-  Total .............................................................……... R$
1.488,00
FÉRIAS INDIVIDUAIS

CONTINUAÇÃO ABONO
 
- 10 dias em abono pecuniário (R$ 1.674,00 : 30) ......... R$
55,80
 
-  R$ 55,80 x 10 .................................................. R$ 558,00
 +

-  1/3 CF (R$ 558,00 : 3) ...................................... R$


186,00  

Total ................................................................ R$ 744,00


 
Férias + abono (R$ 1.488,00 + R$ 744,00) ..........................

R$ 2.232,00
FÉRIAS COLETIVAS

FÉRIAS COLETIVAS

Férias coletivas são aquelas concedidas a todos os empregados ou de


determinados estabelecimentos ou setores de uma empresa.

As férias coletivas poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais,


desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. (CLT, art.
139). Compete exclusivamente ao empregador estabelecer quais
departamentos ou setores, ou se todos empregados da empresa gozarão
férias coletivas

Requisitos para concessão:  

a) comunicar ao órgão local do MTE com antecedência mínima de 15 dias,


as datas de início e fim das férias;
b) precisar, na comunicação, quais os estabelecimentos ou setores
abrangidos pela medida;
c) enviar, no prazo de 15 dias, cópia da aludida comunicação aos
sindicatos representativos da respectiva categoria profissional; e
d) providenciar a afixação de aviso sobre a adoção do regime nos locais
de trabalho.  
FÉRIAS COLETIVAS

Empregados com menos de 12 meses de serviço  

Gozam, na oportunidade férias proporcionais, iniciando-se novo período


aquisitivo, a contar do primeiro dia de gozo (CLT, art. 140).

Férias coletivas inferiores ao direito adquirido  

Férias coletivas superiores ao direito adquirido

 
Empregados com 12 ou mais meses de serviço

As férias coletivas caracteriza apenas antecipação do aquisitivo em curso.

Abono Pecuniário

Deve ser objeto de acordo coletivo entre a empresa e o sindicato


representativo da respectiva categoria profissional.
FÉRIAS COLETIVAS

Tabela de Férias Proporcionais

de 6 a 14 de 15 a 23
Férias proporcionais até 5 faltas de 24 a 32 faltas
faltas faltas

1/12 2,5 dias 2 dias 1,5 dias 1 dia

2/12 5 dias 4 dias 3 dias 2 dias

3/12 7,5 dias 6 dias 4,5 dias 3 dias

4/12 10 dias 8 dias 6 dias 4 dias

5/12 12,5 dias 10 dias 7,5 dias 5 dias

6/12 15 dias 12 dias 9 dias 6 dias

7/12 17,5 dias 14 dias 10,5 dias 7 dias

8/12 20 dias 16 dias 12 dias 8 dias

9/12 22,5 dias 18 dias 13,5 dias 9 dias

10/12 25 dias 20 dias 15 dias 10 dias

11/12 27,5 dias 22 dias 16,5 dias 11 dias

12/12 30 dias 24 dias 18 dias 12 dias


FÉRIAS COLETIVAS

Empregados menores de 18 e maiores de 50 anos de idade

Tendo em vista a revogação do § 2º do art. 134 da CLT, pela Lei nº


13.467/17, o empregado menor de 18 anos e maior de 50 anos
poderá fracionar seu período de férias.

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

As MEs e EPPs são dispensadas, entre outros, do cumprimento das


seguintes obrigações:

- da afixação de Quadro de Trabalho em suas dependências;

- da anotação das férias dos empregados nos respectivos livros ou


fichas de registro;

- de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a concessão de


férias coletivas. (Lei Complementar 123/06, Art. 51)
FÉRIAS COLETIVAS

Férias coletivas inferiores ao direito adquirido

- Admissão: 05.05.2020

- Férias coletivas: 10 dias (09 a 18.11.2020)

- Faltas injustificadas ao serviço: 5

- Direito adquirido: 15 dias (6/12: 05.05.2020 a 06.11.2020)

- Início do novo período aquisitivo: 09.11.2020

- Salário = R$ 1.870,00 (mensalista)

- 10 dias de férias =R$ 623,33 (R$ 1.870,00 : 30 x 10) R$ 62,33 x 10


= R$  623,33
                                                                                 
-1/3 (CF) = R$ 207,77  (R$  623,33 : 3)

- Total bruto  = R$ 831,10


FÉRIAS COLETIVAS

Férias coletivas superiores ao direito adquirido

- Admissão: 1º.07.2020

- Férias coletivas: 15 dias (09 a 23.11.2020)

- Faltas injustificadas ao serviço: 3

- Direito adquirido: 10 dias (4/12: 1º.07 a 08.11.2020)

- Início do novo período aquisitivo: 09.11.2020

- Remuneração: 10 dias a título de férias proporcionais adquiridas:

-Salário = R$ 1.980,00 (mensalista)

- 10 dias de férias = R$ 660,00 (1.980,00 : 30 x 10) R$ 66,00 x 10 = R$


660,00

1/3 (CF) de R$ 660,00  = R$ 220,00

- Total bruto = R$ 880,00


FÉRIAS Covid 19

Considerações referentes a Nota Técnica SEI nº 51520/2020/ME de


18/11/2020

Procedimentos

Medida Provisória nº 1.046/2021


RESCISÃO DE CONTRATO
DE TRABALHO

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A rescisão é o momento de rompimento contratual, quando ocorre o


término da relação de trabalho, que pode ser por iniciativa do
empregador ou do empregado, na qual uma das partes resolve não dar
mais continuidade à relação de emprego.

(CLT, artigo 477 a 486)

Exemplos:

a) Pedido de demissão do empregado

b) Rescisão sem justa causa motivada pelo empregador

c) Rescisão por justa causa, artigo 482 da CLT

d) Rescisão por acordo entre as partes, 484-A da CLT


RESCISÃO DE CONTRATO
DE TRABALHO

AVISO PRÉVIO

O aviso prévio é a intenção de avisar a outra parte que ocorrerá a


resilição do contrato de trabalho. Em virtude dessa definição, o aviso é o
prazo que antecede a resilição contratual, onde a sua falta por uma das
partes (empregado ou empregador) gera a obrigação de indenizar a
outra parte.

(artigo 7°, inciso XXI da CF/88, em conjunto com os artigos 487 a 491 da
CLT)

Aviso Prévio Indenizado ou Trabalhado (CLT, artigo 487 § 1º e §2º)


AVISO PRÉVIO
AVISO PRÉVIO

A parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato de trabalho


poderá fazê-lo, desde que dê ciência à outra parte de sua intenção com
antecedência mínima de 30 dias.

I - Aviso Prévio Trabalhado

Ocorre quando o empregado trabalha durante o prazo do AP (recebido ou


concedido).

II - Aviso Prévio Indenizado

Rescisão por iniciativa do empregado - hipótese em que o empregado


pede demissão e não quer cumprir o AP, sendo-lhe descontado o valor
correspondente das verbas rescisórias.

Rescisão por iniciativa do empregador - neste caso, o empregador


dispensa o empregado, sem justa causa, e não concede o AP,
indenizando-lhe o valor correspondente.

O prazo para pagamento e assistência, se for o caso, é de 10 dias


corridos, contados da data da notificação da demissão. (artigo 477 da
CLT § 6º)
AVISO PRÉVIO

A partir da publicação da Lei nº 13.467/17,observar:

Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá


proceder à anotação na CTPS, comunicar a dispensa aos
órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas
rescisórias no prazo. O pagamento a que fizer jus o
empregado será efetuado:

I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme


acordem as partes; ou
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for
analfabeto.

A entrega ao empregado de documentos que comprovem a


comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes
bem como o pagamento dos valores constantes do
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser
efetuados até dez dias contados a partir do término do
contrato.
AVISO PRÉVIO

O entendimento é de que o início do aviso prévio terá a contagem no


dia seguinte da comunicação.

PORTARIA/MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021

Regulamenta disposições relativas à legislação trabalhista, à inspeção


do trabalho, às políticas públicas e às relações de trabalho.

Art. 14. O registro de empregados é composto por dados relativos à


admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, férias,
acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do
trabalhador e deverão ser informados nos seguintes prazos:

VII - até o décimo dia seguinte ao da ocorrência, os dados de


desligamento quando acarretar extinção do vínculo empregatício,
observado o disposto no § 6º do caput, com a indicação da data e do
motivo do desligamento, da data do aviso prévio e, se indenizado, da
data projetada para término do contrato de trabalho.

§ 6º A contagem do prazo de que trata o inciso VII do caput exclui o


dia do desligamento e inclui o do vencimento.
AVISO PRÉVIO

III - Redução da Jornada

A duração normal da jornada de trabalho do empregado, durante


o AP, quando a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, é
reduzida em 2 horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

Sem prejuízo do salário integral, faculta-se ao empregado


substituir a redução de 2 horas da jornada diária, optando por
faltar 7 dias corridos. O empregado, neste caso, cumpre o
período normal do AP em 23 dias. A critério das partes, as
reduções podem se dar no início, meio ou fim do respectivo
período ou jornada.

É ilegal substituir o período de redução do AP por horas extras,


compensações ou mesmo pelo pagamento do respectivo período
em dinheiro (Súmula do TST nº 230).

IV - Integração ao tempo de serviço

O prazo do AP, ainda que não trabalhado (indenizado), salvo


quando indenizado pelo empregado, integra o tempo de serviço
do empregado para todos os efeitos legais (CLT, art. 487, § 1 o).
AVISO PRÉVIO

V - Reconsideração do Aviso prévio

Considerando que os efeitos do contrato de trabalho terminam somente


após o término do AP, é lícita a reconsideração do ato pela parte
notificante, sendo facultado à parte notificada aceitá-la ou não. (CLT, art.
489, § único).

Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de


expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o
ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a
reconsideração.

Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a


prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar,
como se o aviso prévio não tivesse sido dado.

A reconsideração pode ocorrer por:

a) manifestação expressa da parte notificante, antes do término do prazo


do aviso; e

b) manifestação tácita, quando há continuidade do trabalho além do


prazo do aviso.
AVISO PRÉVIO

VI – Remuneração

Salário fixo

A remuneração do APT ou API corresponde à mesma do


respectivo período.

Salário pago por comissão

a) aviso prévio indenizado - apura-se a média dos últimos 12


meses de serviço;

b) aviso prévio indenizado de empregado com menos de 1


ano de serviço - o cálculo do API observa a média dos meses
trabalhados até a data da rescisão.

c) aviso prévio trabalhado - o empregado recebe o fixo atual,


mais as comissões correspondentes às vendas efetuadas no
prazo do aviso. Ao resultado soma-se o RSR a apurar,
segundo as comissões percebidas no período.
AVISO PRÉVIO

VII- Inclusão de Horas Extras

Para efeito de cálculo, somam-se as horas extras realizadas nos


últimos 12 meses ou da data da admissão à rescisão e divide-se
por 12 ou pelo número de meses trabalhados, se inferior. O
resultado (média do número de HE) multiplica-se pelo valor da
HE vigente à data do pagamento do API.

VIII - Indenização Adicional

O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias


que antecede a data de sua correção salarial (data-base), faz jus
a uma indenização adicional correspondente a um salário
mensal.

Para fins de pagamento desta indenização é contado o tempo do


AP, inclusive o indenizado (Lei nº 7.238/1984 artigo 9º e Súmula
do TST nº 182).
AVISO PRÉVIO

IX - Estabilidade provisória

Tem predominado no TST o entendimento de que o AP e a


estabilidade provisória são institutos jurídicos de finalidades
diversas, não se permitindo a contagem simultânea dos períodos
referentes a cada um.

Algumas hipóteses de estabilidade no emprego.

Membro da CIPA – veda-se a dispensa arbitrária ou sem justa


causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA, desde
o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato (CF/88 – ADCT, art. 10,II,”a”, e CLT, art. 165). A
Justiça do Trabalho tem entendido que essa garantia se estende,
também, ao suplente da CIPA. Entendimento este expressado
através da Súmula do TST nº 339.

Gestante - veda-se a dispensa arbitrária ou sem justa causa da


empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até 5
meses após o parto (CF/88 – ADCT, art. 10,II,”b”).
AVISO PRÉVIO

Dirigente sindical – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a


partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação
sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do
mandato, salvo se cometer falta grave nos termos do art. 482 da CLT
(CF/88, art. 8º,VIII, e CLT, art. 543).

Acidente do Trabalho – o segurado que sofreu acidente do trabalho tem


garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu
contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente (Lei nº
8213/91, art. 118). 

Membros do Conselho Curador do FGTS – aos representantes dos


trabalhadores, efetivos e suplentes, é assegurada a estabilidade no
emprego, desde a nomeação até um ano após o término do mandato de
representação, podendo ser demitido somente por motivo de falta grave,
comprovada por meio de processo sindical (Lei nº 8.036/90, art. 3º, §
9º).

Decenal – confere-se a estabilidade no emprego aos empregados


admitidos como não optantes pelo regime do FGTS antes da CF/88, desde
que contassem com 10 anos ou mais de serviço na mesma empresa em
05/10/88 (Lei nº 8.036/90, art. 14).
Justa Causa

Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho


pelo empregador:

a)Ato de Improbidade;
b)Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento;
c)Negociação Habitual ou Prejudicial ao Serviço ou Concorrência;
d)Condenação Criminal;
e)Desídia;
f)Embriaguez Habitual ou em Serviço;
g)Violação de Segredo da Empresa;
h)Insubordinação e Indisciplina;
i)Abandono de Emprego;
j)Ato Lesivo da Honra ou da Boa Fama ou Ofensas Físicas;
k)Ato Lesivo da Honra ou da Boa Fama Praticado contra o
Empregador;
l)Prática Constante de Jogos de Azar;
m)perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei
para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa
do empregado; (Lei nº 13.467/17).
RESCISÃO DE CONTRATO

Rescisão Fraudulenta

CLT, art. 451 e 452

(Portaria nº 16.655 publicada no DOU de 14.07.2020) –


Período de Pandemia

Rescisão por Morte

Dependentes habilitados INSS

Prazo 10 dias
RESCISÃO DE CONTRATO

VERBAS RESCISÓRIAS

Dispensa sem justa causa

 Empregados com menos de 1 ano

•aviso prévio;
•13º salário;
•férias proporcionais com 1/3 da CF/88;
•saldo de salário
•FGTS – 40%
•FGTS – 8%

Empregados com mais de 1 ano

•aviso prévio;
•13º salário;
•férias vencidas com 1/3 da CF /88;
•férias proporcionais com 1/3 da CF/88;
•saldo de salário;
•FGTS – 40%;
•FGTS – 8%
RESCISÃO DE CONTRATO

•CÓDIGO DE SAQUE – 01

•DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO

•Original e cópia da CTPS (folha de rosto/verso e página do contrato de


trabalho) para as rescisões de contratos de trabalho formalizadas a partir
11/11/2017, desde que o empregador tenha comunicado à CAIXA a
data/código de movimentação pelo Conectividade Social ou na Guia de
Recolhimento Rescisório;

A Lei 13.467, publicada em 13/07/2017, que trata da Modernização


Trabalhista, estabelece que o saque do FGTS, para as rescisões
formalizadas a partir de 11/11/2017, passa a ser feito mediante
apresentação da CTPS acompanhada da informação prestada pelo
empregador da rescisão do contrato de trabalho e não será mais
necessária a apresentação dos formulários TRCT, TQRCT ou THRCT.

A Lei 13.467, revogou a exigência de homologação para contrato de


trabalho com duração superior a 01(um) ano, com vigência a partir de
11/11/2017.
RESCISÃO DE CONTRATO
 

Seguro Desemprego

Finalidade

a) Prover assistência financeira temporária ao trabalhador


desempregado em virtude de dispensa sem justa causa,
inclusive a indireta; e

b) auxiliar os trabalhadores na busca de emprego,


promovendo, para tanto, ações integradas de orientação,
recolocação e qualificação profissional.

Período Aquisitivo

A concessão do seguro-desemprego poderá ser retomada a


cada novo período aquisitivo.

O período aquisitivo de 16 meses é contado da data de


dispensa que deu origem à última habilitação, não podendo
ser interrompido quando a concessão do benefício estiver em
curso.
  SEGURO DESEMPREGO

Direito

Terá direito a perceber o seguro-desemprego o trabalhador


dispensado sem justa causa, inclusive a indireta, que
comprove:

a)ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a


ela equiparada, relativos:

a.1) a pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito)


meses imediatamente anteriores à data da dispensa, quando
da primeira solicitação;

a.2) a pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze)


meses imediatamente anteriores à data da dispensa, quando
da segunda solicitação;

a.3) a cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores


à data da dispensa quando das demais solicitações;
SEGURO DESEMPREGO

 
b)não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de
prestação continuada, previsto no Regulamento de Benefícios
da Previdência Social, excetuando o auxílio-acidente e a
pensão por morte;

c) não estar em gozo do auxílio-desemprego;

d) não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente


a sua manutenção e de sua família;

e) matrícula e frequência, quando aplicável, em curso de


formação inicial e continuada ou de qualificação profissional
habilitado pelo Ministério da Educação, ofertado por meio da
Bolsa-Formação Trabalhador concedida no âmbito do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) ou de vagas gratuitas na rede de educação
profissional e tecnológica.
  SEGURO DESEMPREGO

Concessão

O benefício do seguro-desemprego será concedido:

a)ao trabalhador desempregado por um período máximo de 3


a 5 meses, de forma contínua ou alternada, a cada período
aquisitivo, contados da data de dispensa que deu origem à
última habilitação, cuja duração será definida pelo Conselho
Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat);

b) poderá ser retomado a cada novo período aquisitivo,


satisfeitas as condições exigidas.

A determinação do período máximo observará a seguinte


relação entre o número de parcelas mensais do benefício do
seguro-desemprego e o tempo de serviço do trabalhador nos
36 meses que antecederem a data de dispensa que originou o
requerimento do seguro-desemprego, vedado o cômputo de
vínculos empregatícios utilizados em períodos aquisitivos
anteriores.
  SEGURO DESEMPREGO

I - para a primeira solicitação:

a) 4 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo


empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela
equiparada, de no mínimo 12 e, no máximo, 23 meses,
no período de referência; ou

b) 5 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo


empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela
equiparada, de no mínimo 24 meses, no período de
referência;
  SEGURO DESEMPREGO

II - para a segunda solicitação:

a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar


vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa
física a ela equiparada de, no mínimo, 9 (nove) meses
e, no máximo, 11 (onze) meses, no período de
referência;

b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar


vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa
física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses
e, no máximo, 23 (vinte e três) meses, no período de
referência;

c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar


vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa
física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e
quatro) meses, no período de referência;
  SEGURO DESEMPREGO

III - a partir da terceira solicitação:

a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar


vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa
física a ela equiparada de, no mínimo, 6 (seis) meses e,
no máximo, 11 (onze) meses, no período de referência;

b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar


vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa
física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses
e, no máximo, 23 (vinte e três) meses, no período de
referência;

c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar


vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa
física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e
quatro) meses, no período de referência. (Lei nº 13.134- DOU
18.06.15)
SEGURO DESEMPREGO

A partir de Janeiro de 2022

Faixas de Salário
Valor da Parcela
Médio

Até R$ 1.858,17 Multiplica-se salário médio por 0.8 (80%)

De R$ 1.858,18 A média salarial que exceder a R$


1.858,17 multiplica-se por 0,5 (50%) e
Até R$ 3.097,26 soma-se a R$ 1.486,53

Acima de R$ O valor da parcela será de R$ 2.106,08,


3.097,26 invariavelmente.
VERBAS RESCISÓRIAS

  Por Acordo

•Aviso Prévio , se Indenizado – 50%

•FGTS – 20 %

•Seguro desemprego – NÃO

•Férias vencidas com 1/3 da CF /88

•Férias proporcionais com 1/3 CF

•13º salário

•Saque do FGTS – 80%


(Lei nº13.467/17)
VERBAS RESCISÓRIAS

 Saque  Por Acordo

• CÓDIGO 07 – RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR


ACORDO
ENTRE TRABALHADOR E EMPREGADOR – FORMALIZADA A
PARTIR DE 11/11/2017 – LEI 13.467/2017

• BENEFICIÁRIO – Trabalhador ou diretor não empregado;

• MOTIVO: Rescisão do contrato de trabalho por acordo entre


trabalhador e empregador.

•DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO - Original e cópia da CTPS


das páginas folha de rosto/verso e do contrato de trabalho (para
as rescisões formalizadas a partir de 11/11/2017) desde que o
empregador tenha comunicado à CAIXA a data/código de
movimentação pelo Conectividade Social ou na Guia de
Recolhimento Rescisório.
VERBAS RESCISÓRIAS

•DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não


empregado; e
- Cartão do Cidadão ou Cartão de Inscrição PIS/PASEP/NIT; ou

•INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES - O saque ocorre em um


único débito totalizando 80% do saldo existente na data do
débito na conta vinculada.

-A Lei 13.467, publicada em 13/07/2017, que trata da


Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação
para contrato de trabalho com duração superior a 01(um) ano,
com vigência a partir de 11/11/2017.

•VALOR DO SAQUE - 80% do saldo disponível na conta


vinculada, na data do débito.
VERBAS RESCISÓRIAS

Os códigos de movimentações a serem informadas quando da


rescisão do contrato de trabalho são:

CÓDIGO SITUAÇÃO

I1 Rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador,


inclusive rescisão antecipada do contrato a termo.

I2 Rescisão por culpa recíproca ou força maior.

I3 Rescisão por término do contrato a termo

I4 Rescisão sem justa causa do contrato de trabalho do


empregado doméstico, por iniciativa do empregador.

I5 Rescisão de contrato por acordo entre empregado e


empregador. Para todas as categorias
VERBAS RESCISÓRIAS

  Justa Causa

Empregados com menos de 1 ano

•Saldo de salário

Empregados com mais de 1 ano

•Saldo de salário e férias vencidas com 1/3 da CF /88


VERBAS RESCISÓRIAS

Pedido de demissão

Empregados com menos de 1 ano

Saldo de salário;
13º salário;
férias proporcionais com 1/3 da CF

Empregados com mais de 1 ano

•saldo de salário;
•13º salário;
•férias vencidas com 1/3 da CF/88;
•férias proporcionais com 1/3 da CF/88
VERBAS RESCISÓRIAS

Contrato de Experiência

Extinção automática

-saldo de salário
-férias proporcionais
-1/3 sobre as férias
-13º salário proporcional
-liberação do FGTS com código 04, se for o caso

Rescisão antecipada, sem justa causa, por iniciativa do


empregado

-saldo de salário
-13º salário proporcional
-férias proporcionais com 1/3 constitucional

Obrigação
- indenização a favor do empregador, se for o caso (CLT, art.
480)
VERBAS RESCISÓRIAS

Rescisão antecipada, sem justa causa, por iniciativa do


empregador

- saldo de salário;

- férias proporcionais;

- 1/3 sobre as férias;

- 13º salário proporcional;

- liberação do FGTS com código 01, se for o caso;

- 40% sobre o FGTS - Dec. Nº. 99.684/90, art. 14

- indenização prevista no art. 479 da CLT;

- seguro desemprego.
HOMOLOGAÇÃO

Revogação do § 1º do art. 477 da CLT "O pedido de demissão ou


recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por
empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando
feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade
do Ministério do Trabalho e Previdência Social."

"Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador


deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e
Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos
competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no
prazo e na forma estabelecidos neste artigo.

O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:

I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme


acordem as partes; ou
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for
analfabeto.
CTP PESSOAL 2020

A entrega ao empregado de documentos que comprovem a


comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes
bem como o pagamento dos valores constantes do
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser
efetuados até dez dias contados a partir do término do
contrato.

A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e


Previdência Social é documento hábil para requerer o benefício
do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada
no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses
legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo
tenha sido realizada.

DEIXA DE EXISTIR A HOMOLOGAÇÃO NAS RESCISÕES DE


CONTRATOS DE TRABALHO.
Atualização Trabalhista
2020
Atualização Trabalhista 2020 - O impacto do Covid 19 e o futuro das
Relações de Trabalho

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. O FUTURO DOS NOVOS CONTRATOS DE TRABALHO

2. TRABALHO TEMPORÁRIO

3. JORNADA DE TRABALHO

4. CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL

5. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

6. CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

7. VALE TRANSPORTE

8. AVISO PRÉVIO E SUAS REPERCUSSÕES

9. ALTERNATIVAS TRABALHISTAS EM DECORRÊNCIA DO CORONAVIRUS

10. RESCISÃO CONTRATUAL - O IMPACTO DO COVID 19 E O FUTURO


DAS RELAÇÕES DE TRABALHO
Gestão de Departamento
Pessoal

Gestão de Departamento Pessoal - Orientações e Procedimentos para


solucionar questões recorrentes nas empresas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

2. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

3. AVISO PRÉVIO

4. ALIMENTAÇÃO

5. COVID 19

6. ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

7. VALE TRANSPORTE

8. GRAVIDEZ SOLUCIONANDO QUESTÕES EMBLEMÁTICAS

9. AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA

10. SALÁRIO MATERNIDADE


CTP PESSOAL 2022

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