Você está na página 1de 170

CÁLCULOS TRABALHISTAS

NA VIGÊNCIA DO CONTRATO E NA
RESCISÃO
OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
 CONHECIMENTO DA LEGISLAÇÃO É MAIS IMPORTANTE DO QUE A CALCULADORA

 LEGISLAÇÃO NEM SEMPRE É CLARA

 SÚMULAS DO TST E OJ SDI

 SEMPRE OBSERVAR NORMA COLETIVA MAIS FAVORÁVEL


REMUNERAÇÃO MÍNIMA
 SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL
 PISO REGIONAL
 SALÁRIO NORMATIVO
 SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL
(LEGAL)
REMUNERAÇÃO MÍNIMA

1.100,00 : 220 R$ 5,00

5,00 X 120 R$ 600,20

Valor mensal R$ 600,00


PORQUE 220HS ???
 PORQUE EU PEGO A JORNADA
MENSAL E MULTIMPLICO POR 5???

 FAÇAMOS ASSIM:

 44 SEMANAIS DIVIDIDO POR 6 DIAS

 MULTIPLIQUE O RESULTADO POR 30


MÊS COM 30, 31 OU 28 DIAS
 PARA MENSALISTAS SEMPRE
CONSIDERA 30 DIAS
 EXCETO NA ADMISSÃO OU RESCISÃO
 AFASTAMENTO E RETORNO
 ART. 64 DA CLT
MÊS COM 30, 31 OU 28 DIAS
 Art. 64 - O salário-hora normal, no caso
de empregado mensalista, será obtido
dividindo-se o salário mensal
correspondente à duração do trabalho, a
que se refere o art. 58, por 30 (trinta)
vezes o número de horas dessa duração.
Parágrafo único - Sendo o número de dias
inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o
cálculo, em lugar desse número, o de dias
de trabalho por mês.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 457

Remuneração é a contraprestação devida pelo


empregador ao empregado em decorrência do trabalho
que este se obrigou a prestar por força do contrato de
trabalho.
Em algumas situações é devido o pagamento da
remuneração sem a execução de qualquer trabalho, por
exemplo, durante os afastamentos decorrentes de
doença, de nascimento de filho, férias, etc.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 457

Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do


empregado, para todos os efeitos legais, além do
salário devido e pago diretamente pelo empregador,
como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber.
§1o Integram o salário a importância fixa estipulada,
as gratificações legais e as comissões pagas pelo
empregador.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 457

§ 2o  As importâncias, ainda que habituais, pagas a


título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado
seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem,
prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho
e não constituem base de incidência de qualquer
encargo trabalhista e previdenciário. 
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 457

§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância


espontaneamente dada pelo cliente ao empregado,
como também o valor cobrado pela empresa, como
serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à
distribuição aos empregados.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 457
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância
espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como
também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou
adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos
empregados.
§ 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas
pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em
dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão
de desempenho superior ao ordinariamente esperado no
exercício de suas atividades.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 458
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro,
compreende-se no salário, para todos os efeitos legais,
a alimentação, habitação, vestuário ou outras
prestações "in natura" que a empresa, por força do
contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao
empregado. Em caso algum será permitido o
pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 458
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as
seguintes utilidades concedidas pelo empregador:    
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados
no local de trabalho, para a prestação do serviço;                   
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os
valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso
servido ou não por transporte público;                  
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante
seguro-saúde;                 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; 
VI – previdência privada;               
VII – (VETADO) 
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura.  
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 458
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-
utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não
poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por
cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
(Incluído pela Lei nº 8.860, de 24.3.1994)

§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-


utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do
justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada,
em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial
por mais de uma família.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 458
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as
seguintes utilidades concedidas pelo empregador:    
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados
no local de trabalho, para a prestação do serviço;                   
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os
valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso
servido ou não por transporte público;                  
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante
seguro-saúde;                 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; 
VI – previdência privada;               
VII – (VETADO) 
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura.  
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 458

§ 5o O valor relativo à assistência prestada por serviço


médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o
reembolso de despesas com medicamentos, óculos,
aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-
hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido
em diferentes modalidades de planos e coberturas, não
integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o
salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q
do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
REMUNERAÇÃO
CLT ART. 459
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a
modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período
superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões,
percentagens e gratificações.

§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por


mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto
dia útil do mês subsequente ao vencido.
FORMA DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO
 POR TEMPO
 POR PRODUÇÃO
 POR TAREFA

 FIXO
 COMISSÃO
 MISTO (FIXO + COMISSÃO

 SALÁRIO IN NATURA
(70% - ART. 82 DA CLT)
FORMA DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO
 SALÁRIO IN NATURA
(70% - ART. 82 DA CLT)

 Art. 82

 Parágrafo único - O salário mínimo pago


em dinheiro não será inferior a 30%
(trinta por cento) do salário mínimo
fixado para a região, zona ou subzona.
FORMA DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO
 POR PRODUÇÃO

EXEMPLO:

 Empregado contratado para montar


brinquedos, sendo que cada brinquedo
corresponde ao valor de R$ 2,00; a
produção no mês foi de 1000 peças e o
período teve 4 repousos semanais
remunerados. Os dias efetivamente
trabalhados foram 22.
FORMA DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO
 1000 x R$ 2,00 = R$ 2.000,00
(valor a ser pago pela produção)

 FALTOU ALGO??
FORMA DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO
 RSR/DSR:
 1000 : 22 = 45,45 (peças por dia
trabalhado)
 45,45 x 4 (nº de RSR no mês) =
181,80 (peças)
 181,80 x R$ 2,00 = R$ 363,60
 Remuneração total a que faz jus o
trabalhador no mês: R$ 2.363,60
(R$ 2.000,00 + R$ 363,60)
FORMA DE FIXAÇÃO DO SALÁRIO
 RSR:
 1000 : 22 = 45,45 (peças por dia trabalhado)

 NOTE QUE NO EXEMPLO UTILIZAMOS O NÚMERO DE


PEÇAS E NÃO O TOTAL DA REMUNERAÇÃO

 NOTE, AINDA QUE UTILIZAMOS COMO DIVISOR O


NÚMERO DE DIAS EFETIVAMENTE TRABALHADOS E
NÃO O NÚMERO DE DIAS ÚTEIS

 ESSE CÁLCULO FAVORECE O EMPREGADO E É O


ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO NA DOUTRINA E
JURISPRUDÊNCIA
TAREFA
 PRODUÇÃO EM CERTO ESPAÇO DE TEMPO

 PRODUZINDO ALÉM DO ESTIPULADO 2 ALTERNATIVAS

 PAGA-SE O EXCEDENTE; OU
 TENDO PREVISÃO CONTRATUAL... LIBERA MAIS CEDO

 Exemplo:
 O trabalhador foi contratado para produzir, no mínimo, 100
peças por dia, em uma jornada de 7 horas. O valor da peça
é fixado em R$ 0,30. Considerando-se um mês com 26 dias
úteis e 4 RSR.

 CALCULE A REMUNERAÇÃO MENSAL E O RSR


TAREFA
 100 x R$ 0,30 = 30,00/dia (valor a ser pago por dia
trabalhado (tarefa diária)
 Tarefa mensal = 100 x 26 = 2.600
 Valor da tarefa mensal = R$ 30,00 x 26 = R$ 780,00
 O repouso semanal remunerado é obtido pela divisão
da tarefa mensal pelo número de dias de efetivo
trabalho.
 Assim temos:
 RSR:
 2.600 : 26 = 100 peças por RSR
 100 x 4 (nº de RSR do mês) = 400
 400 x 0,30 = R$ 120,00
 Remuneração total a que o tarefeiro faz jus no mês:
R$ 900,00 (R$ 780,00 + R$ 120,00)
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 COMISSÕES
 GORJETAS
 DIÁRIAS PARA VIAGEM
 AJUDA DE CUSTO
 REEMBOLSO DE QUILOMETRAGEM
 PRÊMIOS E GRATIFICAÇÕES
 QUEBRA-DE-CAIXA
 SOBREAVISO
 ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 COMISSÕES
IMPORTANTE: Remuneração MISTA. A parcela fixa poderá
ser estabelecida em valor inferior ao mínimo legal, desde que,
somada à parte variável, iguale ou supere aquele valor.

 Empregado que ganha comissões fixadas


em 5% sobre as vendas que em
determinado mês efetuou vendas no valor
bruto de R$ 20.000,00

 CALCULE A REMUNERAÇÃO
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 GORJETAS

 ESPONTÂNEA PELO CLIENTE – ESTIMADA


 PELO EMPREGADOR – PRÉ DEFINIDA

 Qualquer que seja a forma, esta integra a


remuneração.
 Lei 13.419/17 – ART. 457 CLT (retenção
20/33 – cessação/12 meses/integração)
GORJETAS
 Entende-se que devem ser considerados no cálculo
das:

1. Férias
2. 13º salário

 E, não devem ser considerados para fins de cálculos


de:

1. Adicional noturno
2. Periculosidade
3. Insalubridade
GORJETAS
IMPORTANTE¹: SUMULA DO TST Nº 354 GORJETAS.
NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço
ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a
remuneração do empregado, não servindo de base de
cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno,
horas extras e repouso semanal remunerado.
IMPORTANTE²: Não é possível contratar um
trabalhador com salário exclusivamente com base
em gorjetas. O empregador deverá estipular uma
base fixa para o salário, observado, no mínimo, o
salário mínimo legalmente fixado.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 Ex: Salário fixo: R$ 1.700,00 e Gorjeta: R$
200,00
 Total da remuneração: R$ 1.900,00

 Repare que, neste exemplo, embora a


remuneração total tenha sido R$ 1.900,00
a empresa pagará ao empregado
apenas o valor estabelecido no
contrato (R$ 1.500,00), mas lançará em
folha de pagamento, de forma
discriminada, além do salário contratual, o
valor das gorjetas para efeito de incidências
de encargos legais.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 DIÁRIAS PARA VIAGEM

 DEVE HAVER PROPORÇÃO ENTRE O


VALOR DA DIÁRIA E O VALOR GASTO

 NÃO DEVE ULTRAPASSAR 50% DA


REMUNERAÇÃO MENSAL
(CLT 457,§2º)
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 EXEMPLOS PARA CALCULAR A
REMUNERAÇÃO MENSAL:

a) empregado vendedor externo, contratado


com salário de R$ 3.000,00, percebendo
“diárias para viagem” no valor de R$
800,00 mensais.
b) empregado vendedor externo, contratado
com salário de R$ 3.000,00, percebendo
“diárias para viagem” no valor de R$
1.800,00 mensais.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 RESPOSTAS:

a) Remuneração mensal: R$ 3.000,00 pois as


diárias não integram a remuneração.

b) Remuneração mensal: R$ 4.800,00 pois as


diárias integram a remuneração em sua
totalidade visto que ultrapassam 50% da
remuneração mensal .
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 AJUDA DE CUSTO

 PAGO DE UMA SÓ VEZ


 NÃO INTEGRA A REMUNERAÇÃO

 PAGO HABITUALMENTE OU
EVENTUALMENTE
 INTEGRA A REMUNERAÇÃO
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 EXEMPLO 1

 Empregado transferido definitivamente para


estabelecimento da empresa situado em localidade diversa
da resultante do contrato de trabalho:
Salário mensal: R$ 2.000,00
Ajuda de custo: R$ 5.000,00 (percebida uma única vez)

 EXEMPLO 2

 Salário mensal: R$ 2.000,00


 Ajuda de custo: R$ 500,00 (pago mensalmente)

 CALCULE A REMUNERAÇÃO MENSAL


PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 EXEMPLO 1

 Total da remuneração: R$ 2.000,00 (apesar de ser muito


superior à sua remuneração a ajuda de custo atendeu todos
os preceitos legais)

 EXEMPLO 2

 Remuneração total: R$ 2.500,00


 Obs¹: integrou por se dar de forma habitual
 Obs²: caso se tratasse de vendedor externo e a quantia
houvesse sido concedida para ressarcir despesas efetuadas
no exercício do trabalho, poderia a verba ser caracterizada
como diárias para viagem, deixando, por conseqüência, de
integrar a remuneração.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 REEMBOLSO DE QUILOMETRAGEM

 Alguns consideram verba de natureza indenizatória


 Outros entendem se tratar de verba de natureza salarial
 Há os que defendem ser verba com natureza de diárias para
viagem (entendimento predominante)

 IMPORTANTE: Caso o empregador determine aos


seus empregados que as despesas efetuadas sejam
devidamente comprovadas mediante apresentação de
notas fiscais, os valores pagos a título de diárias para
viagem, ainda que excedentes a 50% da remuneração
do trabalhador, e os pagos a título de ajuda de custo
ou reembolso de quilometragem não integrarão a
remuneração.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 PRÊMIOS E GRATIFICAÇÕES

 Na jurisprudência dominante, o valor


pago a título de prêmio concedido de forma
habitual (periódica) integra a remuneração
para fins de verbas trabalhistas, o valor
pago uma única vez não.

 Obs: a legislação previdenciária e fundiária


não faz qualquer ressalva sobre a
incidência ou não de prêmios, integrando,
portanto, a remuneração para fins de
incidências.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 QUEBRA-DE-CAIXA

 Não tem previsão legal.

 Normalmente decorre de documento


coletivo de trabalho.

 A integração é matéria controvertida


PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 QUEBRA-DE-CAIXA

 Entendimento jurisprudencial predominante é de que


integra a remuneração em sua totalidade
independentemente do fato de ter ocorrido
prejuízo ou não.

 SÚMULA Nº 247    QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA


JURÍDICA
A parcela paga aos bancários sob a denominação
"quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando
o salário do prestador de serviços, para todos os
efeitos legais.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 SOBREAVISO (CLT ART. 244,§ 2º)

 É imprescindível para a
caracterização do sobreaviso o
fato do empregado permanecer
em casa e não em outro lugar, se
a liberdade de ir e vir da pessoa
não fica prejudicada não haveria
que se falar em sobreaviso.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 SOBREAVISO (CLT ART. 244,§ 2º)

 A CLT previu este regime de


sobreaviso somente para os
ferroviários, entretanto, por
analogia, conforme determina o
art. 8º da CLT, foi estendido,
também, a outras atividades.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 SOBREAVISO (CLT ART. 244,§ 2º)

 BIP -> O entendimento do TST tem sido


no sentido de que o uso do BIP não
caracteriza sobreaviso. É o que se
depreende da Orientação
Jurisprudencial nº 49 da SDI (Seção de
Dissídios Individuais) que passou a
considerar que o fato do trabalhador portar
BIP não caracteriza o sobreaviso.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 SOBREAVISO (CLT ART. 244,§ 2º)

 Telefone Celular -> MATÉRIA


CONTROVERTIDA TENDO COMO
ENTENDIMENTO PREDOMINANTE O
FATO DE ESTAR O EMPREGADO
PRIVADO DE LOCOMOÇÃO (EM CASA)

 COMO PROVAR ESSA CONDIÇÃO???


SOBREAVISO
 Remuneração -> não há uma previsão legal,
apenas três correntes doutrinárias:

1. O empregado, por estar apenas de sobreaviso, e não


a disposição do empregador, não faz jus à
remuneração de sobreaviso, sendo remuneradas as
horas normais com no mínimo 50% nas horas em que
preste serviço extra.
2. O empregado que estiver à disposição do
empregador, aguardando ordens, terá direito as horas
de sobreaviso à razão de 1/3 da hora normal.
3. O empregado que estiver de sobreaviso, for chamado
e atender ao chamado receberá, além do 1/3 da hora
normal, as horas trabalhadas acrescidas de no
mínimo 50%, isto é, haverá o pagamento como horas
extras.
SOBREAVISO
 Exemplo 1
 Empregado com jornada mensal de 220hs e
salário de R$ 3.000,00, permaneceu por 10
horas de sobreaviso.
 R$ 3.000,00 : 220 (jornada mensal) = R$
13,64 (valor hora normal)
 R$ 13,64 : 3 = R$ 4,55 (1/3 da hora normal)
 R$ 4,55 x 10 = R$ 45,50 (valor a ser pago
pelas 10 horas de sobre aviso
 Remuneração mensal = R$ 3.045,50
SOBREAVISO
 Exemplo 2
 Empregado com jornada mensal de 220hs e salário de
R$ 3.500,00, permaneceu por 15 horas de sobreaviso
sendo chamado para o trabalho por 10 horas.
 R$ 3.500,00 : 220 (jornada mensal) = R$ 15,91
(valor hora normal)
 R$ 15,91 : 3 = R$ 5,30 (1/3 da hora normal)
 R$ 5,30 x 5 = R$ 26,50 (valor a ser pago a título de
sobre aviso)
 R$ 15,91 x 1,50 x 10 = R$ 238,65 (valor a ser pago a
título de horas extras)
 Remuneração mensal = R$ 3.765,15 (R$ 3.500,00
+ R$ 26,50 + R$ 238,65)
 Obs: nesse exemplo deveríamos calcular também o
RSR sobre as horas extras porém resolvemos
simplificar o exemplo.
PARCELAS QUE INTEGRAM A
REMUNERAÇÃO
 ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
CLT ATR 468 A 470

 DEFINITIVA – NÃO HÁ

 TEMPORÁRIA – 25%

 ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL SDI1 Nº-113


DO TST ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE
CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA.
DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA.
O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou
a existência de previsão de transferência no contrato
de trabalho não exclui o direito ao adicional. O
pressuposto legal apto a legitimar a percepção do
mencionado adicional é a transferência provisória.
PARCELAS “IN NATURA”
 CLT ART. 458
 LIMITE DE 70%
 HABITAÇÃO 25%
 ALIMENTAÇÃO 20%

 LEI 10.243/01 (DESDE QUE ESTENDIDO A TODOS)


 VESTUÁRIO
 EDUCAÇÃO
 TRANSPORTE (EXCETO EM DINHEIRO)
 ASSISTÊNCIA MÉDICA
 SEGUROS DE VIDA
 PREVIDÊNCIA PRIVADA
PARCELAS “IN NATURA”
 CARACTERÍSTICAS DOUTRINÁRIAS

1. FUNDAMENTO NA RELAÇÃO DE EMPREGO


2. HABITUALIDADE
3. COMUTATIVIDADE (PELO TRABALHO E NÃO
“PARA” O TRABALHO)
4. GRATUIDADE
5. NECESSIDADE VITAL (CIGARRO/BEBIDAS)
PARCELAS “IN NATURA”
 SÚMULA DO TST Nº 367 UTILIDADES "IN NATURA".
HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO.
CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO

 I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo


empregador ao empregado, quando indispensáveis para a
realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda
que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado
também em atividades particulares. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs
131 - inserida em 20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal
Pleno em 07.12.2000 - e 246 - inserida em 20.06.2001)

 II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de


sua nocividade à saúde. (ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida
em 29.03.1996)
HABITAÇÃO
 URBANO 25% - RURAL 20%

 PROBLEMÁTICA -> SÚMULA DO TST Nº 258


SALÁRIO-UTILIDADE. PERCENTUAIS
 Os percentuais fixados em lei relativos ao salário "in
natura" apenas se referem às hipóteses em que o
empregado percebe salário mínimo, apurando-se, nas
demais, o real valor da utilidade.

 DESOCUPAÇÃO -> Art. 9º, § 3º da Lei nº 5.889/73


fixa o prazo de 30 dias para que findo o contrato o
empregado proceda a desocupação, tal previsão é
para o Rural porém usa-se por analogia aos urbanos.
HABITAÇÃO
 Exemplo 1:
Salário contratual: R$ 4.000,00
Moradia fornecida
(preço de mercado): R$ 1.500,00

 Exemplo 2:
Quantidade de trabalhadores que habitam o
imóvel: 2
Salário contratual de um empregado:
R$ 4.000,00
Moradia fornecida (preço de mercado):
R$ 1.500,00
HABITAÇÃO
 Exemplo 1:
 Valor máximo a ser deduzido do salário:
R$ 1.000,00 (R$ 4.000,00 x 25%)
 Custo da habitação suportado pela empresa: R$ 500,00
 Total da Remuneração:
R$ 4.500,00 (R$ 4.000,00 + R$ 500,00)

 Exemplo 2:
 R$ 1.500,00 : 2 (quantidade de trabalhadores) = 750,00
 Valor máximo a ser deduzido do salário:
R$ 1.000,00 (R$ 4.000,00 x 25%)
 Valor do desconto habitação: R$ 750,00
 Custo da habitação suportado pela empresa: R$ 0,00
 Total da Remuneração: R$ 4.000,00
ALIMENTAÇÃO
 DENTRO DO PAT – NÃO INTEGRA

 FORA DO PAT – INTEGRA

 FIQUE ATENTO!! SE FORNECIDA ALIMENTAÇÃO PARA OS SÓCIOS, O


VALOR DESTA SERÁ CONSIDERADO PRO LABORE!!

 Pagamento em dinheiro - > será considerado parte integrante da


remuneração.

 Participação do empregado -> limitada a 20% do custo direto da


refeição. NÃO HÁ MAIS OBRIGATORIEDADE DE FAZER DESCONTO
PARA CARACTERIZAR O PAT.

 Premiação/ Punição -> É vedado à empresa beneficiária do PAT


suspender, reduzir ou suprimir o benefício do Programa a título de punição
ao trabalhador, bem como não poderá ser utilizado como premiação ao
trabalhador, portanto, a empresa não poderá beneficiar os trabalhadores
com cesta de Natal, por exemplo, através do PAT.
TRANSPORTE (LEI 7.418/85)
 O Vale-Transporte será custeado:

 I - pelo empregado, na parcela equivalente a 6% (seis por


cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos
quaisquer adicionais ou vantagens;
 II - pelo empregador, no que exceder à parcela referida no
item anterior.

 A base de cálculo para determinação da parcela a


cargo do empregado será:

 I - o salário básico ou vencimento; e


 II - o montante percebido no período, para os
trabalhadores remunerados por tarefa ou serviço feito ou
quando se tratar de remuneração constituída
exclusivamente de comissões, percentagens, gratificações,
gorjetas ou equivalentes.
TRANSPORTE
 Admissão ou Demissão dentro do Mês
 Ocorrendo a admissão ou a demissão do empregado dentro do mês,
entende-se que a empresa poderá descontar 6% sobre o salário em relação
aos dias que o empregado utilizou o vale-transporte.

 Desconto no Salário
 O valor da parcela a ser suportada pelo empregado será descontada
proporcionalmente à quantidade de Vale-Transporte concedida para
o período a que se refere o salário ou vencimento e por ocasião de
seu pagamento, salvo estipulado em contrário, em convenção ou
acordo coletivo de trabalho, que favoreça o beneficiário.

 Justa Causa
 O empregado firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte
exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-
versa.
 A declaração falsa ou o uso indevido do Vale-Transporte constituem falta
grave, portanto, passível de demissão por justa causa.
TRANSPORTE
 PARA NÃO ERRAR O DESCONTO:
1. CALCULE OS 6%
2. CALCULE O VALOR CONCEDIDO
3. DESCONTE O MENOR VALOR

 EXEMPLO
 SALÁRIO: R$ 500,00
 VT CONCEDIDO: 35
 CADA VT = R$ 0,75
1. TOTAL EM VT = 35 X 0,75 = R$ 26,25
2. 6% DE R$ 500,00 = R$ 30,00
3. MENOR VALOR = R$ 26,25
TRANSPORTE
 PROBLEMÁTICA

 6% DO SALÁRIO INTEGRAL

 6% DO SALÁRIO EFETIVAMENTE
TRABALHADO

 PARECERES DO MTE NOS 2


SENTIDOS
DESCONTOS
 RESULTANTES DE ADIANTAMENTO

 RESULTANTES DE LEI
 INSS (TETO/MÚLTIPLOS VÍNCULOS)
 IR
 VT
 VA
 FALTAS INJUSTIFICADAS (CLT 473 E 64)
 FALTAS INJUST. 28, 29, 30 OU 31 DIAS
 FALTAS INJUST. SALÁRIO MINIMO 30DIAS
 RSR ART. 11 DO DECRETO 27.048/49 (SEMANA ANTERIOR)
 RSR FALTA NO DIA 06.10.2010 DESCONTA RSR DO DIA 12.10.2010
(FERIADO) E DO DOMINGO 17.10.2010
 RSR – MENSALISTA – “DESCONTO EMBUTIDO” CONFLITO COM O DEC.
27.048/49
 DANO CAUSADO PELO EMPREGADO – CLT 462, §1º (ACORDADO E DOLO)

 RESULTANTES DE NORMA COLETIVA


 NORMA LÍCITA OU SEJA NOS TERMOS DO ART. 611 DA CLT
SALÁRIO MATERNIDADE
 COMPENSAÇÃO X DEDUÇÃO
 SEFIP
 DURAÇÃO (120 DIAS/2 SEMANAS)
 ABORTO NÃO CRIMINOSO (23ª SEMANA –
CONSIDERA-SE PARTO)
 PRORROGAÇÃO
 ADOÇÃO – PROBLEMÁTICA (ART. 296 DA
IN 45/2010)
 SALÁRIO VARIÁVEL – MÉDIA 6 MESES
 TRIBUTAÇÃO NORMAL
SALÁRIO-FAMÍLIA
 COMPENSAÇÃO X DEDUÇÃO

 MÊS DE AFASTAMENTO E RETORNO

 MÊS DE ADMISSÃO E RESCISÃO

 DEVIDO A PARTIR DA APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO

 SUSPENSÃO POR FALTA DE COMPROVAÇÃO (VACINA/FREQUÊNCIA)

 COMPROVADA – PAGA-SE TODO O VALOR

 OBS: SUSPENSÃO SÓ EXISTE A PARTIR DO MOMENTO QUE É DEVIDO O


BENEFÍCIO, OU SEJA, SÓ DEPOIS QUE A EMPRESA COMEÇA A PAGAR!!

 SALÁRIO-FÁMILIA NÃO INCORPORA A REMUNERAÇÃO

 Exemplo: Empregado com direito a 2 cotas de salário-família


Remuneração mensal = R$ 700,00
Valor da cota = R$ 19,48 / Total de salário-família = R$ 38,96 (REAJUSTE ANUAL)
Total da Remuneração = R$ 700,00
SALÁRIO-FAMÍLIA
 O direito ao salário-família cessa
automaticamente:

 I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês


seguinte ao do óbito;

 II - quando o filho ou equiparado completar quatorze


anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês
seguinte ao da data do aniversário;

 III - pela recuperação da capacidade do filho ou


equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da
cessação da incapacidade; ou

 IV - pelo desemprego do segurado.


COMPLEMENTAÇÃO DE
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO
 NORMALMENTE DECORRE DE NORMA COLETIVA

 NÃO INTEGRA A REMUNERAÇÃO DESDE QUE


ESTENDIDO A TODOS

 EXEMPLO CLÁSSICO: AUXÍLIO-DOENÇA = 91%

 Exemplo:
Empregado com salário de R$ 2.000,00
Benefício pago pelo INSS = R$ 910,00
(91% do sal. Benefício que não necessariamente será o valor do salário)
NESSE EXEMPLO CONSIDERAMOS QUE O SALÁRIO DE BENEFÍCIO É DE R$ 1.000,00
Complementação paga pela empresa =
R$ 2.000,00 – R$ 910,00 = R$ 1.090,00
INDENIZAÇÕES
 São verbas pagas com o intuito de ressarcir o
empregado por algum dano ou prejuízo sofrido,
estas não integram a remuneração do
trabalhador.

 IMPORTANTE -> PARA NÃO HAVER A


INTEGRAÇÃO NÃO BASTA O TÍTULO DE
INDENIZAÇÃO MAS SIM QUE O MOTIVO SEJA A
COMPENSAÇÃO DE UM PREJUÍZO OU DANO
SOFRIDO, ISTO É, SUA NATUREZA JURÍDICA
DEVE SER INDENIZATÓRIA E NÃO
REMUNERATÓRIA (CUIDADO COM
SENTENÇAS E ACORDOS TRABALHISTAS)
INDENIZAÇÕES
 Entre as indenizações legalmente previstas temos:

1. Indenização compensatória de 40% do FGTS (art. 18 da Lei 8.036/90)

2. Indenização por tempo de serviço (anterior à CF/88, 1 mês de salário


por ano ou fração de 6 meses)

3. Rescisão antecipada de contrato por prazo determinado (art. 479 da


CLT)

4. Indenização por dispensa sem justa causa no período de 30 dias


que antecedem a data base da correção salarial. (art. 9º da Lei nº
7.238/84) CUIDADO COM AVISO INDENIZADO POIS PROJETA 30 DIAS

5. Plano de Demissão Voluntária – indenização por ano de trabalho


instituído pelo empregador com a assistência do sindicato da categoria.

6. DANO MORAL

7. DANO MATERIAL -> DEPENDE DA ORIGEM DO DANO


EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo
empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo,
nacionalidade ou idade. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)

§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo
de serviço não for superior a 2 (dois) anos.

§ 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal


organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer
aos critérios de antigüidade e merecimento.

§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por


merecimento e por antingüidade, dentro de cada categoria profissional.

§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental


atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para
fins de equiparação salarial.

 Art. 5º A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem


distinção de sexo.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
 Requisitos

 trabalho para o mesmo empregador;
 GRUPO ECONÔMICO

 mesma localidade;
 SÚMULA 6 DO TST – MESMA CIDADE

 empregados desempenhando a mesma função;


 MESMAS TAREFAS – CARGO IGUAL MAS TAREFAS DIFERENTES NÃO DARÃO
O PARADIGMA

 diferença de tempo na mesma função não superior a 2 anos;


 TEMPO NA FUNÇÃO E NÃO NO EMPREGO

 execução do trabalho com a mesma produtividade;

 mesma perfeição técnica.


 TRABALHO INTELECTUAL OU ARTÍSTICO – DIFÍCIL DE EQUIPARAR
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
 READAPTADO
 DEFICIÊNCIA FÍSICA OU MENTAL

 QUADRO DE CARREIRA
 HOMOLOGADO PELO MTE
 VIA DE REGRA:
 a) discriminação ocupacional de cada
cargo, com denominação de carreiras e
suas subdivisões;
 b) critérios de promoção alternadamente
por merecimento e antiguidade;
 c) critérios de avaliação e desempate.
SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO
SÚMULA DO TST Nº 159    SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER
NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter
meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado
substituto fará jus ao salário contratual do substituído.
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a
ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor.
(ex-OJ nº 112 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)

 Observações:

 Substituição eventual (imprevisível)


 Substituição não eventual (previsível, férias por exemplo)
 Substituição Definitica
ACÚMULO DE FUNÇÕES
 Exemplo
Jornada: 220hs
Atividade de auxiliar administrativo: 110hs
Atividade de motorista: 110hs
Salário de auxiliar: R$ 600,00 (220hs)
Salário de motorista: R$ 1.000,00 (220hs)
Remuneração: R$ 800,00 (R$ 300,00 + R$ 500,00)

 Há entendimento no sentido de pagar o melhor


salário e um “plus” que retribua o acúmulo de
função.

 Alguns sindicatos prevêem adicional em forma


de percentual. NORMALMENTE COM O NOME DE
“PLUS SALARIAL”
IRREDUTIBILIDADE SALARIAL
 Vejamos o que diz a CF/88

 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
 V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

 Vejamos o que dispõe a CLT:

 Art. 124 - A aplicação dos preceitos deste Capítulo não poderá, em caso algum, ser
causa determinante da redução do salário.

 Art. 377 - A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada


de ordem pública, não justificando, em hipótese alguma, a redução de salário.

 Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do


empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositvos de lei ou de
contrato coletivo.

 Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas
condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente
desta garantia.
PRAZO PARA PGTO DO SALÁRIO
 O salário dos empregados mensalistas devem ser
pagos até o 5º dia útil do mês subseqüente ao
vencido.

 Na contagem dos dias deve-se incluir o sábado e


excluir os domingos e feriados, inclusive os estaduais
e municipais.

 Tratando-se de pagamento estipulado por quinzena


ou semana, deve ser observado o prazo de quitação
até o 5º dia útil após o vencimento.

 CLT ART. 459 E IN SRT 01/89


FORMA DE PAGAMENTO
 Dinheiro: em dia útil e no local do
trabalho, dentro do horário de serviço ou
imediatamente após o encerramento deste.

 Cheque: deverá conceder aos


empregados:
1. Horário que permita o desconto imediato
do cheque
2. Transporte caso o acesso ao
estabelecimento de crédito exija a sua
utilização
RECIBO DE PAGAMENTO
 CLT:

Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser


efetuado contra recibo, assinado pelo
empregado; em se tratando de analfabeto,
mediante sua impressão digital, ou, não
sendo esta possível, a seu rogo.
Parágrafo único. Terá força de recibo o
comprovante de depósito em conta
bancária, aberta para esse fim em nome
de cada empregado, com o consentimento
deste, em estabelecimento de crédito
próximo ao local de trabalho.
CONVERSÃO DA HORA
 EXEMPLO
 1:30h x R$ 2,80 = ????
 1,50h x R$ 2,80 = R$ 4,20

BASE HORA PARA(DIVIDIR POR 60 MIN.) DECIMAL


00:30 30 : 60 0,50
01:20 20 : 60 1,33
02:40 40 : 60 2,67
03:18 18 : 60 3,30
15:36 36 : 60 15,60
18:29 29 : 60 18,48
19:42 42 : 60 19,70
CONVERSÃO DA HORA
 E SE QUISER O CONTRÁRIO? CONVERTER DECIMAL
EM HORA?
 MULTIPLIQUE POR 60

BASE HORA PARA(DIVIDIR POR 60 MIN.) DECIMAL HORA


00:30 30 : 60 0,50 X 60 = 30
01:20 20 : 60 1,33 X 60 =
1:20
02:40 40 : 60 2,67 X 60 =
2:40
03:18 18 : 60 3,30 X 60 =
15:36 36 : 60 15,60 X 60 =
18:29 29 : 60 18,48 X 60 =
19:42 42 : 60 19,70 X 60 =
HORA EXTRA
 CONSIDERA-SE JORNADA DIÁRIA E NÃO SEMANAL
OU MENSAL

 NÃO EXCEDENTE À 2 HORAS

 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 33
 JORNADA. PRORROGAÇÃO. EFEITOS DO PAGAMENTO
RELATIVO AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO. O pagamento
do adicional por serviço extraordinário não elide a infração
pela prorrogação de jornada além dos limites legais ou
convencionais, uma vez que o serviço extraordinário deve
ser remunerado, independentemente de sua licitude. Isso
porque as normas limitadoras da jornada visam a evitar
males ao trabalhador, protegendo-lhe a saúde e o bem-
estar, não se prestando a retribuição pecuniária como
substituta da proteção ao bem jurídico.
REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 59 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT.
HORA EXTRA (ART. 61 CLT)
 CONSIDERA-SE JORNADA DIÁRIA E NÃO SEMANAL OU MENSAL

 NÃO EXCEDENTE À 2 HORAS

 50% (ART. 7º DA CF/88)

 MENOR – SOMENTE EM CASO EXCEPCIONAL

 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 33
 JORNADA. PRORROGAÇÃO. EFEITOS DO PAGAMENTO RELATIVO AO
TRABALHO EXTRAORDINÁRIO. O pagamento do adicional por serviço
extraordinário não elide a infração pela prorrogação de jornada além dos
limites legais ou convencionais, uma vez que o serviço extraordinário deve
ser remunerado, independentemente de sua licitude. Isso porque as
normas limitadoras da jornada visam a evitar males ao trabalhador,
protegendo-lhe a saúde e o bem-estar, não se prestando a retribuição
pecuniária como substituta da proteção ao bem jurídico.
REFERÊNCIA NORMATIVA: Art. 59 da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT.
HORA EXTRA
 SÚMULA nº 264, do TST

 "A remuneração do serviço


suplementar é composto do valor da
hora normal, integrado por parcelas
de natureza salarial e acrescido do
adicional previsto em Lei, contrato,
acordo, convenção coletiva ou
sentença normativa."
HORA EXTRA
 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 31
 JORNADA. PRORROGAÇÃO. NECESSIDADE
IMPERIOSA.

 I - Os serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa


acarretar prejuízos manifestos autorizam a prorrogação da
jornada apenas até 12 horas, caracterizando-se como tais
aqueles que, por impossibilidade decorrente de sua própria
natureza, não podem ser paralisados num dia e retomados
no seguinte, sem ocasionar prejuízos graves e imediatos.

 II - Se a paralisação é apenas inconveniente, por acarretar


atrasos ou outros transtornos, a necessidade de
continuação do trabalho não se caracteriza como imperiosa
e o excesso de jornada não se justifica. REFERÊNCIA
NORMATIVA: Art. 59, caput , e art. 61 da Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT.
HORA EXTRA
 PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 49

 JORNADA. CONTROLE. GERENTES.

 O empregador não está desobrigado de


controlar a jornada de empregado que
detenha simples título de gerente, mas que
não possua poderes de gestão nem
perceba gratificação de função superior a
40% do salário efetivo. REFERÊNCIA
NORMATIVA: Art. 62, II e parágrafo único e
art. 72 § 2º da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT.
HORA EXTRA
 SALÁRIO COMPLESSIVO – VEDAÇÃO

 SÚMULA nº 91, do TST

 "Nula é a cláusula contratual que fixa


determinada importância ou percentual
para atender englobadamente vários
direitos legais ou contratuais do
trabalhador." 
HORA EXTRA
 COMISSIONISTA

 SÚMULA nº 340, do TST

 "O empregado, sujeito a controle de horário,


remunerado à base de comissões, tem direito ao
adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por
cento) pelo trabalho em horas extras, calculado
sobre o valor-hora das comissões recebidas no
mês, considerando-se como divisor o número de
horas efetivamente trabalhadas."
HORA EXTRA
 Exemplo
  
 Empregado que no horário normal de trabalho auferiu comissões de R$
1.000,00 e em horário extraordinário R$ 500,00, durante o mês. A jornada
normal do empregado era de 6 (seis) horas diárias (totalizando 180 horas
mensais) e realizou 40 (quarenta) horas extras no mês. Adicional de hora
extra é de 50%:

 Base de cálculo das horas extras =


total de comissões no mês dividido por número de horas trabalhadas.

 Base de cálculo das horas extras =


(R$ 1.000,00 + R$ 500,00 = R$ 1.500,00) : (180 + 40 = 220)
= R$ 6,82

 Adicional de horário extraordinário:


R$ 6,82 x 50% x 40 horas extras = R$ 409,20.
HORA EXTRA
 Comissionista com Salário Fixo
  
 Exemplo
  
 Para o empregado comissionista que recebe parte em salário fixo, o
cálculo das horas extras deve ser feito separadamente. Tomando-
se por base as comissões do exemplo anterior e considerando que o
empregado realizou 32 (trinta e duas) horas extras, recebendo
salário fixo mensal de R$700,00 (setecentos reais), teríamos:

Salário fixo = R$700,00


Carga horária mensal = 180 horas
Horas extras = 32 horas
Total horas extras = (180 + 32) = 212 horas
Comissões = R$1.000,00
Comissões em horário extraordinário = R$500,00
HORA EXTRA
 Cálculo das horas extras sobre o salário fixo:

Horas extras sobre salário fixo =


(salário : carga horária mensal x nº horas extras) + % hora extra

Horas extras sobre salário fixo =


(R$700,00 : 180 x 32) + 50%

Horas extras sobre salário fixo = (R$3,89 x 32) + 50%

Horas extras sobre salário fixo = R$124,48 + 50%

Horas extras sobre salário fixo = R$186,72  


HORA EXTRA
 Cálculo das horas extras sobre as comissões:
 
Horas extras sobre comissões =
total comissões no mês : nº total horas trabalhadas x nº horas extras x % hora extra

Horas extras sobre comissões = R$1.500,00 : 212 x 32 x 50%

Horas extras sobre comissões = R$7,08 x 32 x 50%

Horas extras sobre comissões = R$226,56 x 50%

Horas extras sobre comissões = R$113,28


 
Valor total horas extras do mês =
horas extras sobre salário + horas extras sobre comissões

Valor total horas extras do mês = R$186,72 + R$339,84

Valor total horas extras do mês = R$ 526,56


HORA EXTRA INSALUBRE
 SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO

 Orientação Jurisprudencial 47 do TST


- SDI.
 HORA EXTRA. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO.
A base de cálculo da hora extra é o
resultado da soma do salário contratual
mais o adicional de insalubridade."
HORA EXTRA -
PERICULOSISADE
 O adicional de periculosidade é calculado
sobre o salário e a hora extra sobre a hora
normal (§ 1º do artigo 59 da CLT).

 SÚMULA nº 191 do TST:


 "O adicional de periculosidade incide apenas
sobre o salário básico e não sobre este acrescido
de outros adicionais. Em relação aos
eletricitários, o cálculo do adicional de
periculosidade deverá ser efetuado sobre a
totalidade das parcelas de natureza salarial."
HORA EXTRA NOTURNA
 Quando o serviço suplementar for prestado durante o
horário noturno, o empregado fará jus aos adicionais
noturno e extra (20% + 50%) cumulativamente.
 Exemplo

 Salário-hora normal              R$ 4,00


Adicional Noturno                 R$ 0,80 (20% de R$ 4,00)
Adicional de hora extra         R$ 2,00 (50% de R$ 4,00))
Valor da hora extra noturna  R$ 7,20  (R$ 4,00x1,20x1,50)

 OBS: NÃO ESQUEÇA QUE A HORA NOTURNA É


REDUZIDA CONFORME VEREMOS MAIS ADIANTE!!
HORA “IN ITINERE”
 Art. 58, § 2º da CLT:
 "§ 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por
qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-
se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a
condução."
 Neste sentido, os enunciados da Súmula nº 90, do TST (Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005), adiante
transcritos:
 I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de
trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é
computável na jornada de trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/78, DJ 10.11.1978)
 II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do
transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas “in itinere”. (ex-OJ
nº 50 - Inserida em 01.02.1995)
 III- A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere”. (ex-
Súmula nº 324 - RA 16/1993, DJ 21.12.1993)
 IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa,
as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (ex-
Súmula nº 325 RA 17/1993, DJ 21.12.1993)
 V - Considerando que as horas “in itinere” são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que
extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional
respectivo. (ex-OJ nº 236- Inserida em 20.06.2001)
 Ainda, destaque-se o teor da SÚMULA nº 320, do TST
 "O fato de o empregador cobrar, parcialmente, ou não, importância pelo transporte fornecido, para
local de difícil acesso, ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção do
pagamento das horas "in itinere"."
HORA “IN ITINERE”
 Art. 58, § 2º da CLT:
 "§ 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por
qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-
se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a
condução."
 Neste sentido, os enunciados da Súmula nº 90, do TST (Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005), adiante
transcritos:
 I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de
trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é
computável na jornada de trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/78, DJ 10.11.1978)
 II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do
transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas “in itinere”. (ex-OJ
nº 50 - Inserida em 01.02.1995)
 III- A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere”. (ex-
Súmula nº 324 - RA 16/1993, DJ 21.12.1993)
 IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa,
as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (ex-
Súmula nº 325 RA 17/1993, DJ 21.12.1993)
 V - Considerando que as horas “in itinere” são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que
extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional
respectivo. (ex-OJ nº 236- Inserida em 20.06.2001)
 Ainda, destaque-se o teor da SÚMULA nº 320, do TST
 "O fato de o empregador cobrar, parcialmente, ou não, importância pelo transporte fornecido, para
local de difícil acesso, ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção do
pagamento das horas "in itinere"."
VARIAÇÕES NO PONTO

 Não serão descontadas nem computadas


como jornada extraordinária as variações
de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o
limite máximo de dez minutos diários.
12 X 36

 NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL

 JORNADA DE 8 REPOUSO DE 24
 JORNADA DE 12 REPOUSO DE 36
 JORNADA DE 24 REPOUSO DE 72
12 X 36
 Os Tribunais do Trabalho têm manifestado
entendimentos divergentes sobre a matéria, havendo
decisões nos seguintes sentidos:

 - O regime de 12 por 36 pode ser adotado, desde que


previsto em norma coletiva da categoria e a jornada de
trabalho semanal não exceda o limite legal;

 - É devido apenas o adicional de horas extras relativamente


às horas trabalhadas após a oitava hora;

 - São devidas as horas de trabalho excedentes da oitava


diária, por violar norma de ordem pública.
INTERVALO PARA REPOUSO OU
ALIMENTAÇÃO
 artigo 71 da CLT, o empregador que não conceder ao
empregado o intervalo legal para repouso e alimentação,
ficará obrigado a remunerar o período correspondente com
um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento)
sobre o valor da hora normal de trabalho.

 INCRIVEL!! -> Antes da edição da referida Lei, o


entendimento do Tribunal Superior do Trabalho,
consubstanciado no revogado Enunciado nº 88, era no
sentido de que "o desrespeito ao intervalo mínimo entre dois
turnos de trabalho, sem importar em excesso na jornada
efetivamente trabalhada, não dá direito a qualquer
ressarcimento ao obreiro, por tratar-se apenas de infração
sujeita à penalidade administrativa".
INTERVALOS NÃO PREVISTOS
EM LEI
 SÚMULA nº 118, do TST

 "Os intervalos concedidos pelo


empregador, na jornada de trabalho, não
previstos em Lei, representam tempo à
disposição da empresa, remunerados
como serviço extraordinário, se acrescidos
ao final da jornada."
HORAS EXTRAS E RSR
 A integração das horas extras no descanso semanal remunerado,
calcula-se da seguinte forma:

- somam-se as horas extras do mês;


- divide-se o total de horas pelo número de dias úteis do mês;
- multiplica-se pelo número de domingos e feriados do mês;
- multiplica-se pelo valor da hora extra com acréscimo.
 
 Fórmula:
 
DSR = (valor total das horas extras do mês ) x domingos e feriados do mês  x  valor da hora extra com acréscimo
                    número de dias úteis                        

 
 O sábado é considerado dia útil, exceto se recair em feriado.
 
 Caso as horas extras feitas durante o mês tenham percentuais
diferentes, a média terá que ser feita separadamente.
 
HORAS EXTRAS E RSR
 Exemplo
 
Durante o mês de outubro o empregado prestou 26 horas extras, com adicional de 50%.
Valor da hora normal R$ 6,50.

- valor da hora extra: R$ 6,50 + 50% = R$ 9,75


- número de domingos + feriado (do dia 12.10) em outubro = 5
 
 Cálculo:
 
DSR = (valor total das horas extras do mês ) x domingos e feriados do mês  x  valor da hora extra com acréscimo
             número de dias úteis
 
DSR =   (    26 horas  )  x  5  x  R$ 9,75
       26 dias úteis
DSR = 1 x 5 x R$9,75
DSR = R$48,75
 
Nota: para cálculos reais, verificar o número de domingos do mês de outubro do
ano respectivo. O cálculo acima é apenas exemplificativo.
HORAS EXTRAS E 13º
 Média do número de horas do respectivo
ano, multiplicada pelo valor do salário-hora da
época do pagamento, acrescido do adicional de
hora extra. Em caso de rescisão, será apurada a
média de janeiro até o mês anterior ao da
rescisão.

 SÚMULA 45, TST:


 "A remuneração do serviço suplementar,
habitualmente prestado, integra o cálculo da
gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de
13.07.1962."
HORAS EXTRAS E FÉRIAS
 Férias
 Média do número de horas do período
aquisitivo, multiplicada pelo valor do
salário-hora da época da concessão,
acrescido do adicional de hora extra.
BANCO DE HORAS
 ART. 59 CLT

 Determina que a compensação das horas extras realizadas


deve acontecer no prazo de um ano, respeitada a jornada de
10 horas diárias. Esta regra é válida para qualquer
modalidade de contrato de trabalho, mas sempre através de
convenção ou acordo coletivo.
 
 Na hipótese de rescisão de contratos (de qualquer
natureza) antes que a compensação das horas extras
trabalhadas ocorra, o empregado terá direito ao pagamento
das horas extras com o acréscimo previsto na convenção ou
acordo coletivo, que não poderá ser inferior a 50% do valor
da hora normal.
SUPRESSÃO DE HORAS EXTRAS
 SÚMULA DO TST Nº 291 Horas extras - Revisão do
Enunciado nº 76

 "A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar


prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano,
assegura ao empregado o direito à indenização
correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas
para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de
prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo
observará a média das horas suplementares efetivamente
trabalhadas nos últimos doze meses, multiplicada pelo valor
da hora extra do dia da supressão".(Res. 1/1989 DJ
14.04.89) Referência: CF, art. 7º, XIII - CLT, arts. 8º, 58, 59
e 61 - Lei nº 5811/1972, art. 9º.
SUPRESSÃO DE HORAS EXTRAS
 Exemplo:
 Empregado que trabalhou em regime extraordinário durante 4 anos e 9 meses, recebendo adicional de
horas extraordinárias de 50%. Seu salário mensal na época da supressão, em agosto de 2003,
correspondia a R$ 580,00.
 As horas extras realizadas de agosto/2002 até julho/2003 são as seguintes:
 agosto/02                         44
setembro/02                         40
outubro/02                           40
novembro/02                        44
dezembro/02                        46
janeiro/03                            46
fevereiro/02                         44
março/03                             40
abril/03                                42
maio/03                               40
junho/03                              30
julho/03                               40
total                                  496

496 : 12 = 41,3333 (média aritmética das horas extras dos últimos 12 meses)

R$ 580,00 (salário mensal) : 220 (jornada contratada) = R$ 2,64  (salário hora)

R$ 2,64 x 1,50 = R$ 3,95 (salário X hora extra)

R$ 3,95 x 41,3333 = R$ 163,27 x 5


( considera-se 5 anos em virtude de o empregado ter trabalhado 4 anos e 9 meses, ou seja, fração superior a 6 meses)=
R$ 816,35 Valor da indenização = R$ 816,35
ADICIONAL NOTURNO
 URBANO – 22HS – 05HS
 RURAL – 21HS – 04HS

 20%

 ART. 73, § 5º - PRORROGAÇÃO DO HORÁRIO – POLÊMICA!!


HÁ ENTENDIMENTO QUE CONTINUA HORA NOTURNA MESMO
APÓS 05:00hs – SÚMULA 60 DO TST

 HORA NOTURNA (52min 30seg)


 52,5 -------------- 1 52,5x = 60 x 1
 60 ---------------- x x = 60 : 52,50 = 1,1428571 ou 14,28571 %
(equivalência em horas)

 Uma jornada de 8 horas diurnas ou normais corresponde a 7


horas de efetivo trabalho noturno:
 8 horas normais : 1, 1428571 = 7 horas noturnas  
ADICIONAL NOTURNO
Tabela de Equivalência de Horas entre Trabalho Diurno e Noturno
Horas Normais Efetivamente
Jornada de Trabalho Equivalente
Trabalhadas no Período Quantidade de Horas Noturnas a Pagar -
(Horário Normal  acrescido de
Noturno (Horário de Relógio Número Multiplicador
14,28571%)
das 22 às 5hs.)

1 hora (60 min.) 01h 08min. 34seg. 1,1428571


2hs. (120 min. ) 02hs. 17 min. 08 segs. 2,2857142
3hs. (180 min.) 03hs. 25min. 42 segs. 3,4285713
4hs. (240 min.) 04hs. 34min. 17segs. 4,5714184
5hs. (300 min.) 05hs. 42min. 51segs. 5,7142855
6hs. (360 min.) 06hs. 51min. 25segs. 6,8571426
7hs. (420 min.) 08hs. 00 min. 00segs. 8,0000000
ADICIONAL NOTURNO
 Exemplo:
 Empregado trabalhou das 22:00 às 03:00

22:00 às 03:00 = 5 horas normais (de 60 minutos)

5 horas x 1,1428571 = 5,7142855

0,7142855 x 60 : 100 = 0,42 

Assim, 5 horas normais correspondem a 5 horas


e 42 minutos no horário noturno.
ADICIONAL NOTURNO
 Outro método para calcular a hora reduzida:
 Convertendo-se o total de horas em minutos e, em seguida,
dividindo o resultado por 52,50

 Por exemplo:
 Empregado que trabalha das 22 horas de um dia às 3
horas do dia seguinte:
5 horas trabalhadas x 60 minutos = 300 minutos
300 minutos : 52,50 = 5,7142857 horas
(note-se que os números após a vírgula estão em horas e devem ser
convertidas para minutos multiplicando-se por 60)
0,7142857 x 60 minutos = 42 minutos

Total de horas trabalhadas em razão da redução de horas, hora noturna =


5 horas e 42 minutos
ADICIONAL NOTURNO
 Transferência de turno

 Havendo transferência de turno, apesar da


discussão em torno do art. 468 da CLT, o
TST aprovou a SÚMULA nº 265 que
determina “a transferência para o
período diurno de trabalho implica na
perda do direito ao adicional noturno”.  
HORA EXTRA NOTURNA
 OJ SDI 97 DO TST. HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE
CÁLCULO. Inserida em 30.05.97
 O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras
prestadas no período noturno.

 Assim, caberá ao empregador, observando previsão em convenção ou


acordo coletivo de trabalho, adotar o procedimento que julgar conveniente.
Integração ao salário - > O adicional relativo ao trabalho noturno, quando
pago com habitualidade, integra o salário para todos os efeitos legais.

 Assim, para o cálculo da remuneração de férias, 13º salário, descanso


semanal remunerado, aviso prévio indenizado etc., leva-se em conta o
adicional noturno conforme determina a Súmula nº 60 TST.

 Nº 60 ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E


PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO.
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada
esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese
do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 06 - Inserida em 25.11.1996)
ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE
 DEPENDE DE LAUDO
 RETIRADA – POSSIBILIDADE – SÚMULA 80 TST
 PAGOU ERRADO NÃO TEM COMO RETIRAR
 10% 20% 40%

 BASE DE CÁLCULO – POLÊMICA


 SÚMULA 228 DO TST – SALÁRIO-BASE
 SÚMULA SUSPENSA PELO STF
 SÚMULA VINCULANTE Nº 4 Ñ VINCULAÇÃO DO
SALÁRIO MÍNIMO COMO INDEXADOR

 PROPORCIONALIDADE – DUPLO ENTENDIMENTO


ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE ART. 193 E
195 DA CLT
 30% DO SALÁRIO BÁSICO

 CLT ART 142, § 5º - INTEGRA O SALÁRIO PARA TODOS


OS FINS

 SÚMULA DO TST 191    ADICIONAL. PERICULOSIDADE.


INCIDÊNCIA - O adicional de periculosidade incide apenas
sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros
adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do
adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a
totalidade das parcelas de natureza salarial.

 PROPORCIONALIDADE – DUPLO ENTENDIMENTO


RSR
 Enunciado 27 - "COMISSIONISTA - É devida
remuneração do repouso semanal e dos
dias feriados ao empregado comissionista,
ainda que pracista."

 Enunciado 172 - "REPOUSO REMUNERADO .


HORAS EXTRAS. CÁLCULO - Computam-se
no cálculo do repouso remunerado as horas
extras habitualmente prestadas."
RSR
 A apuração do reflexo do DSR sobre os adicionais é feita com base
no número de dias úteis do mês em relação aos domingos e
feriados. Normalmente se considera o período de 01 a 30 ou 31
(mês fechado) para se fazer esta contagem, independentemente do
período de apuração das horas extras, já que muitas empresas
antecipam o período de apuração de horas (ponto) para ter tempo
hábil para fechamento da folha de pagamento.

 Exemplo
 Considerando que a empresa fechou a apuração das horas no
período de 21.10.2007 a 20.11.2007 para pagamento na folha de
novembro/2007, o cálculo do DSR será com base no mês de
novembro, ou seja, período de 01 a 30.11.2007.

 Novembro = 30 dias
 Dias úteis = 24 dias
 Domingos/Feriados = 06 dias
RSR
 MENSALISTA – JÁ ESTÁ EMBUTIDO

 HORISTA, DIARISTA OU SEMANALISTA – 1/6


DO TOTAL DAS HORAS TRABALHADAS NA
SEMANA
 SOMA O NÚMERO DE HORAS TRABALHADAS NA
SEMANA E DIVIDE POR 6
 EX: TRABALHOU 6hs de seg a sex.
 Total de horas na semana: 6x5=30
 30/6 = 5hs (RSR)
RSR
 TAREFEIRO – DIVIDIR A REMUNERAÇÃO DAS
TAREFAS EXECUTADAS DURANTE A SEMANA
PELO NÚMERO DE DIAS EFETIVAMENTE
TRABALHADOS

 EXEMPLO

 REMUNERAÇÃO POR TAREFA: R$12,OO


 TAREFAS NA SEMANA: 8
 DIAS TRABALHADOS NA SEMANA: 4
 (12 X 8) / 4 = R$ 24,00
RSR
 COMISSIONISTA –
 COMISSÕES AUFERIDAS NO MÊS
 DIVIDIDO POR
 NÚMERO DE DIAS ÚTES (INCLUSIVE SÁBADO)
 MULTIPLICAR O RESULTADO PELO NÚMERO DE DOMINGOS E FERIADOS

 REFLEXO NAS HORAS EXTRAS

 NÚMERO DE HORAS EXTRAS


 DIVIDIDO POR
 NÚMERO DE DIAS ÚTES (INCLUSIVE SÁBADO)
 MULTIPLICAR O RESULTADO PELO NÚMERO DE DOMINGOS E FERIADOS

 REFLEXO NO ADICIONAL NOTURNO

 TOTAL DE ADICIONAL NOTURNO NO MÊS


 DIVIDIDO POR
 NÚMERO DE DIAS ÚTES (INCLUSIVE SÁBADO)
 MULTIPLICAR O RESULTADO PELO NÚMERO DE DOMINGOS E FERIADOS
RSR
 PAGAMENTO EM DOBRO
 SÚMULA TST -146    TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO
COMPENSADO O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve
ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.

 1º PASSO – CALCULAR O VALOR DE 1 DIA DE SALÁRIO (SALÁRIO : 30)


 SALÁRIO DE R$ 500,00 : 30 = R$ 16,66
 LANÇA ESSE VALOR POIS ESSA SERIA A DOBRA VISTO QUE O SALÁRIO DO
DIA JÁ ESTÁ EMBUTIDO NOS R$ 500,00

 CUIDADO!! PRECEDENTE 38 DO TRT 2ª REGIÃO (SP)


 O TRABALHO NO DSR E FERIADOS SERÁ PAGO EM DOBRO INDEPENDENTEMENTE DA
REMUNERAÇÃO DESSES DIAS, JÁ DEVIDA AO EMPREGADOR POR FORÇA DE LEI.

 COM ISSO SERIA DEVIDO ALÉM DOS R$ 500,00 MAIS R$ 16,66 X 2 =


 R$ 33,32
FÉRIAS CLT ARTS. 129 A 153
 PERÍODO AQUISITIVO 12 MESES –
DATA A DATA
 PERÍODO CONCESSIVO 12 MESES –
DATA A DATA
 EMPREGADO ADMITIDO EM
15.03.2004
 PERÍODO AQUISITIVO:
 PERÍODO CONCESSIVO:
FÉRIAS – INÍCIO DO GOZO

 Precedente Normativo nº 100 do TST.

 FÉRIAS – INÍCIO DO PERÍODO DE


GOZO: o início das férias, coletivas ou
individuais, não poderá coincidir com
o sábado, domingo, feriado ou dia de
compensação de repouso semanal.
FÉRIAS – INÍCIO DO GOZO
 Fracionamento
 Somente em casos excepcionais as férias podem ser
concedidas em dois períodos, um dos quais não será inferior
a 10 dias corridos (CLT, art. 134. § 1º).  A lei não define os
casos excepcionais, tampouco deixa a definição a critério do
empregador.  Admite, apenas, a possibilidade de sua
caracterização:
 a) a juízo do empregador, em caso de força maior que
o impeça de concedê-las integralmente, ou lhe
ocasione sérios prejuízos econômicos, ao menos; ou
 b) a pedido do empregado, desde que comprove
motivo justo que o autorize a solicitar o gozo 
parcelado, e o empregador a consenti-lo.
FÉRIAS CLT ART. 133
 Perda do direito
 Não tem direito a férias o empregado que, no curso do
período aquisitivo:
 a) deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 dias
subseqüentes à sua saída;
 b) permanecer em gozo de licença, com percepção de
salários, por mais de 30 dias; (DEVE PAGAR 1/3)
 c) deixar de trabalhar, com percepção de salário, por mais
de 30 dias em virtude  de paralisação parcial ou total da
empresa; e
 d) tiver percebido da Previdência Social prestações de
acidente do trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6
meses, embora descontínuos, no mesmo período aquisitivo.
FÉRIAS CLT ART. 132
 Serviço militar obrigatório

O tempo de trabalho anterior à apresentação do


empregado para serviço militar obrigatório
computa-se no período aquisitivo, desde que o
mesmo compareça ao estabelecimento dentro de
90 dias da data da respectiva baixa (CLT, art.
132).  Portanto, o período de afastamento não é
computado  para efeito de férias, sendo o
período anterior completado quando o
empregado retornar ao serviço.
FÉRIAS CLT ART. 132
 Abono Pecuniário
 É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias
a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da
remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes
(CLT, art. 143, “caput”).
 -> Muito embora a lei fixe em 1/3 o limite do abono
pecuniário, é possível a conversão inferior a esse limite,
mediante acordo entre empregado e empregador (POIS
AUMENTA O GOZO)

 O abono deve ser requerido pelo empregado, até 15 dias


antes do término do período aquisitivo. 
FÉRIAS CLT ART. 132
 Exemplo:
 Empregado com salário mensal de R$ 1.674,00 em novembro, gozou férias de 11 a 30/11,
convertendo 10 dias em abono pecuniário (1º a 10/11).
 FÉRIAS
 - 20 dias de férias (R$ 1.674,00 : 30)                        R$     55,80
 -  R$ 55,80 x 20 .....................................                   R$ 1.116,00
 - 1/3 CF (R$ 1.116,00 : 3) .........................               R$    372,00
 - Total .....................................................              R$ 1.488,00
 ABONO
 - 10 dias em abono pecuniário (R$ 1.674,00 : 30)    R$ 55,80
 - R$ 55,80 x 10 .................................                      R$ 558,00
 - 1/3 CF (R$ 558,00 : 3) ........................                   R$ 186,00
 - Total .................................................                   R$ 744,00
 Férias abono (R$ 1.488,00 R$ 744,00)                R$ 2.232,00
 Além da remuneração supracitada,o empregado tem direito a receber o saldo de salário
normal, sem o acréscimo de 1/3, relativo aos 10 dias que trabalhar do período de férias
convertido em abono pecuniário (1º a 10.11).
 Exemplo: saldo de salário: R$ 558,00

 DETALHE: ESSE MÊS ELE RECEBERÁ 2.232,00 + 558,00 (FIQUE ATENTO QUANTO À
INCIDENCIA DE INSS, FGTS (SALÁRIO DO MÊS MAIS O GOZO) E IRPF (BASE SEPARADA
DO SALÁRIO)
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 a)  para o mensalista - remuneração mensal
vigente no mês da concessão das férias,
acrescida de 1/3 da CF/88.
 Exemplo MÊS COM 30 DIAS:

 - Início das férias: 01.04.05


- Término das férias: 30.04.05
- Salário mensal: R$ 434,00
- 1/3 constitucional: R$ 144,66 (R$ 434,00 : 3) 
- Total de remuneração de férias: R$ 578,66
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 a)  para o mensalista - remuneração mensal vigente no mês da
concessão das férias, acrescida de 1/3 da CF/88.

 Exemplo MÊS COM 31 DIAS:

 - Empregado entra em gozo de férias no dia 01.10 até 30.10.


- Salário mensal de R$ 700,00. Para obtermos o valor total das férias,
calcula-se da seguinte forma:

 R$ 700,00 : 31 = R$ 22,58
R$ 22,58 x 30 dias = R$ 677,40 (férias)
1/3 CF = R$ 677,40 : 3 = R$ 225,80
Total = R$ 903,20 ( R$ 677,40 R$ 225,80)

 O saldo de salário desse empregado no mês de outubro será


correspondente a 1 dia: R$ 22,58
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 b)  para o  horistas - remuneração horária vigente no mês da
concessão das férias, multiplicada pelo número de horas de
férias a que o empregado fizer jus, acrescida de 1/3.

  c) para o    diarista - remuneração diária vigente no mês da


concessão das férias, multiplicada pelo número de dias de
férias a que  o empregado fizer jus, acrescida de 1/3.

  d)  horistas com jornada de trabalho variável - neste caso,


apura-se a média das horas diárias trabalhadas no período
aquisitivo, aplicando ao resultado o valor do salário/hora
devido na data da concessão, acrescido de 1/3.

 e)  tarefeiro - toma-se por base a média da produção no


período aquisitivo do direito a férias, aplicando ao resultado
o valor da remuneração da tarefa na data da concessão,
acrescida de 1/3 da CF/88.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 f) comissão, percentagem - apura-se a média percebida pelo empregado nos
12 meses que precederem a concessão das férias, acrescida de 1/3 da CF/88. 
Observar a média do nº de meses, quando prevista em acordo, convenção ou
dissídio coletivo de trabalho da categoria profissional quando mais benéfica ao
empregado.  A legislação trabalhista não faz qualquer menção quanto à
atualização monetária do valor das comissões, razão pela qual também deve ser
consultado o sindicato da categoria profissional respectiva, quanto a eventual
existência de cláusula em documento coletivo de trabalho, dispondo neste
sentido.

 OJ-SDI1-181 COMISSÕES. CORREÇÃO MONETÁRIA.


CÁLCULO. Inserida em 08.11.00
O valor das comissões deve ser corrigido monetariamente
para em seguida obter-se a média para efeito de cálculo de
férias, 13º salário e verbas rescisórias.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO

 g) adicionais - os adicionais por trabalho


extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso são
computados nos salários que serve de base de cálculo
da remuneração das férias.  Quando, no momento das
férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo
adicional do período aquisitivo, ou valor deste não
tiver sido uniforme, computa-se a média duodecimal
recebida naquele período, após a atualização das
importâncias pagas, mediante incidência dos
percentuais dos reajustamentos salariais
supervenientes (CLT, art. 142, § 6º).  Na hipótese de
percepção de adicionais extraordinários variáveis
(50%, 60%, etc.), deve-se fazer um cálculo separado
para cada média.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 Como as férias são pagas em dias de gozo em primeiro lugar deverá ser
encontrada  a remuneração diária, conforme cálculo a seguir:
 1) Mês de 28 dias
 Início: 1º/02/05
 Término: 02/03/05
 Remuneração mensal: R$ 500,00
 Remuneração diária: Fevereiro/05 – R$ 500,00 : 28 = R$ 17,86
                               Março/05 –     R$ 500,00 : 31 = R$ 16,13
 Total da remuneração de férias 1/3 CF: R$ 709,68       onde temos:
 Fevereiro/05: R$ 17,86 x 28 = R$ 500,00 R$ 166,67 (1/3 CF) = R$ 666,67
 Março/05:      R$ 16,13 x 2  =  R$ 32,26 R$ 10,75 (1/3 CF)     = R$ 43,01
 Saldo de salário de março/05: R$ 467,77 (R$ 16,13 x 29 dias)

 Assim, o empregado receberá a título de férias, dois dias antes do


gozo, R$ 709,68 e o saldo de salário de março, no valor de R$
467,77, até o 5º dia útil de abril ou no prazo de pagamento de salário
utilizado pela empresa.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 Como as férias são pagas em dias de gozo em primeiro lugar deverá ser
encontrada  a remuneração diária, conforme cálculo a seguir:
 1) Mês de 28 dias
 Início: 1º/02/05
 Término: 02/03/05
 Remuneração mensal: R$ 500,00
 Remuneração diária: Fevereiro/05 – R$ 500,00 : 28 = R$ 17,86
                               Março/05 –     R$ 500,00 : 31 = R$ 16,13
 Total da remuneração de férias 1/3 CF: R$ 709,68       onde temos:
 Fevereiro/05: R$ 17,86 x 28 = R$ 500,00 R$ 166,67 (1/3 CF) = R$ 666,67
 Março/05:      R$ 16,13 x 2  =  R$ 32,26 R$ 10,75 (1/3 CF)     = R$ 43,01
 Saldo de salário de março/05: R$ 467,77 (R$ 16,13 x 29 dias)

 Assim, o empregado receberá a título de férias, dois dias antes do


gozo, R$ 709,68 e o saldo de salário de março, no valor de R$
467,77, até o 5º dia útil de abril ou no prazo de pagamento de salário
utilizado pela empresa.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 2) Mês de 31 dias
 Exemplo 01
 Início: 1º/03/05
 Término: 30/03/05
 Remuneração mensal: R$ 500,00
 Remuneração diária: R$ 500,00 : 31 = R$ 16,13
 Total da rem. de férias 1/3 CF=R$ 645,20      
 onde:
 R$ 16,13 x 30 = R$ 483,90 R$ 161,30
 Saldo de salário de março/05 : R$ 16,13
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 2) Mês de 31 dias
 Exemplo 02
 Empregado entra em gozo de férias no dia 01.10 a 30.10.
Salário mensal de R$ 700,00. Para obtermos o valor total das
férias, calcula-se da seguinte forma:
 R$ 700,00 : 31 = R$ 22,58
 R$ 22,58 x 30 dias = R$ 677,40 (férias)
 1/3 CF = R$ 677,40 : 3 = R$ 225,80
 Total = R$ 903,20 (R$ 677,40 R$ 225,80)
 O saldo de salário desse empregado no mês de outubro será
correspondente a 1 dia: R$ 22,58
 R$ 22,58 x 1 dia = R$ 22,58
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 Pagamento em Dobro

 O empregado adquire direito à remuneração em dobro das


férias quando o empregador não as concede nos 12 meses
subseqüentes à aquisição do respectivo período

 (CLT, art. 137, “caput”).

 Caso o empregado tenha completado o período aquisitivo no


curso de uma das interrupções da prestação de serviço
previstas no art. 131 da CLT, entende-se que o prazo de 12
meses para a concessão das férias começa a fluir somente a
partir do restabelecimento da plena execução do contrato de
trabalho.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 Pagamento na Rescisão
 Na cessação do contrato de trabalho assegura-se ao
empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o
caso, correspondente ao período de férias  cujo direito tenha
adquirido.

 O aviso prévio, quando devido, integra o tempo de


serviço do empregado para todos os efeitos legais,
ainda que o empregador tenha pago antecipadamente os
salários do correspondente período, sem exigir a prestação
do trabalho (indenizado). Assim, é evidente que ele irá
compor sempre o período aquisitivo do direito a férias, visto
que somente com o seu decurso é que se opera a resilição
contratual.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 Pagamento na Rescisão

 Empregado com mais de 1 ano de serviço:



 Nos casos de dispensa sem justa causa e pedido de
demissão, o empregado faz jus à remuneração relativa ao
período incompleto de férias, na proporção de 1/12 de 30,
24, 18 ou 12 dias, segundo as faltas injustificadas no período
aquisitivo, por mês de serviço ou fração igual ou superior 
a 15 dias, contados do início do período aquisitivo, e não
dentro do mês civil.
 Na dispensa com justa causa, o empregado não faz jus a
férias proporcionais, mas somente às vencidas, se houver,
acrescidas de 1/3 da CF.
FÉRIAS CLT - REMUNERAÇÃO
 Pagamento na Rescisão

 Empregado com menos de 1 ano de serviço:

 Na dispensa sem justa causa e no pedido de demissão as férias


proporcionais são pagas na rescisão contratual.

 Empregado faz jus a 7/12 de férias proporcionais, neste período recebeu


comissões no valor de R$ 26.950,00 (já incluído o RSR), assim:

 Média das comissões: R$ 26.950,00 : 7 = ......................R$ 3.850,00


 - férias proporcionais:  R$ 3.850,00 : 12 x 7 =                 R$ 2.245,83
  -1/3 da CF/88: R$ 2.245,83 : 3 = R$ 748,61
 -Total: R$ 2.994,44 ( R$ 2.245,83 R$ 748,61)

 Na dispensa com justa causa não faz jus a férias proporcionais.


13º SALÁRIO
 DIREITO

 Seu valor corresponde a 1/12 da


remuneração devida, por mês de
serviço do ano correspondente,
considerando-se mês integral a fração
igual ou superior a 15 dias de
trabalho, no mês civil, desprezando-se
fração menor.
13º SALÁRIO
 Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber. (457 CLT)

 Ao salário integram-se:
- importância fixa estipulada, comissões;
- percentagens;
- gratificações ajustadas (enunciado TST 78);
- diárias para viagem excedentes a 50% do salário percebido pelo
empregado e;
- os abonos pagos pelo empregador
(CLT, art. 457, §§).

 Também integram o salário para efeito do cálculo do 13º salário:


- Adicional de insalubridade;
- adicional de periculosidade;
- horas extras habitualmente prestadas (enunciado TST 45 e 291)
- adicional noturno habitual (enunciado TST 60) e;
- salário-utilidade
13º SALÁRIO
 A legislação trabalhista não prevê expressamente
a integração desses adicionais no cálculo do 13º
salário

 Porém, o art. 7º, VIII da CF, determina que o


13º salário deve ser calculado com base na
remuneração integral

 PORTANTO a inclusão de adicionais ou


vantagens percebidos pelo empregado de forma
habitual passou a ser uma garantia
constitucional.
13º SALÁRIO
 PRIMEIRA PARCELA

 ATÉ 30 DE NOVEMBRO

 Admissão até 17 de janeiro, inclusive:


 Aos empregados admitidos até o dia 17 de
janeiro de cada ano será paga a
gratificação natalina de maneira integral.
13º SALÁRIO
 PRIMEIRA PARCELA
 a) Mensalista, horista e diaristas:
 Para os empregados mensalistas, horistas e diaristas, o valor
da primeira parcela será a metade do salário contratual
percebido no mês anterior.
 Exemplo:
 - Mensalista com salário de R$ 320,00 percebe a título de
primeira parcela R$ 160,00 (R$ 360,00 :2);
 - Horista com salário de R$ 4,80 faz jus à metade de 220
horas ( se contratado à base de 220 h mensais)
 R$ 4,80 x 220 = R$ 1.056,00 : 2 = R$ 528,00
 - Diarista com salário de R$ 42,00 recebe metade de 30 dias
 R$ 42,00 x 30 : 2 = R$ 630,00 (1ª parcela)
13º SALÁRIO
 PRIMEIRA PARCELA
 b) Salário variável
 Aos que percebem salário variável ( comissionistas,
tarefeiros, etc.) será a metade da média até o mês de
outubro.
 Para salário variável, sem parte fixa, somam-se as parcelas
percebidas mensalmente, divide-se o total pelo número de
meses trabalhados, encontrando-se a média mensal. A 1ª
parcela do 13º salário corresponde à metade dessa média
mensal.
 Exemplo:
 Empregado comissionista (sem parte fixa) recebe, de janeiro
a outubro comissões no valor de R$ 7.935,00
média mensal (R$ 7.935,00 : 10) = R$ 793,50 : 2 = R$
396,75 (1ª parcela)
13º SALÁRIO
 PRIMEIRA PARCELA

 Admissão após 17 de janeiro.


 Quando o empregado for admitido no curso do
ano, o adiantamento corresponderá à metade de
1/12 da remuneração por mês de serviço ou
fração igual ou superior a quinze dias.
O salário mensal é estabelecido na forma dos
exemplos anteriores. Computa-se, todavia, o
período posterior à admissão do empregado,
atribuindo-se metade de 1/12 da remuneração
mensal percebida ou apurada por mês de serviço
ou fração igual ou superior a 15 dias.
13º SALÁRIO
 PRIMEIRA PARCELA

 Admissão após 17 de janeiro.


 a) Mensalista:
 Empregado admitido em 15 / 03 com salário de R$ 768,00 em outubro recebe a 1ª
parcela de R$ 256,00, isto porque:
 R$ 768,00 : 12 = R$ 64,00 ( valor de 1/12)
 R$ 64,00 x 8 ( nº de meses de serviço até outubro) = R$ 512,00
 R$ 512,00 : 2 = R$ 256,00
 b) Comissionista ( sem parte fixa)
 Empregado admitido em 13 /08, com comissões no valor de R$ 765,70
 R$ 765,70 : 3 = R$ 255,23 (média das comissões)
R$ 255,23 : 12 ( cálculo de 1/12) = R$ 21,27 x 3 ( nº de meses de serviço até
outubro) = R$ 63,81 (:2)
R$ 31,91 ( cálculo da 1ª parcela).
 c) Tarefeiro
 Empregado admitido em 12/08, produz um total de 1.200 peças nos meses de
agosto, setembro e outubro, o salário/peça em outubro é de R$ 4,33.
 Média mensal = 1.200 : 3 x R$ 4,33 = R$ 1.732,00 : 12 ( cálculo de 1/12 ) = R$
144,33 x 3 ( nº de meses de serviço até outubro) = R$ 432,999 : 2 = R$ 216,50.
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA

 O prazo para pagamento da segunda


parcela é até 20 de dezembro, deduzindo-
se, após o desconto dos encargos
incidentes, o valor pago referente à 1ª
parcela .
A gratificação natalina é proporcional aos
meses de serviço do empregado em cada
ano, dezembro é termo e não condição para
a aquisição do direito.
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA

 O prazo para pagamento da segunda


parcela é até 20 de dezembro, deduzindo-
se, após o desconto dos encargos
incidentes, o valor pago referente à 1ª
parcela .
A gratificação natalina é proporcional aos
meses de serviço do empregado em cada
ano, dezembro é termo e não condição para
a aquisição do direito.
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA
 Admissão até 17 de janeiro
 Para os admitidos até 17 de janeiro, a 2ª parcela, que
totaliza o 13º, corresponde a um salário mensal de
dezembro .
 a) mensalista, horistas e diarista
 Exemplo : mensalista
 Empregado mensalista, com salário de R$ 500,00 em
outubro, recebe a 1ª parcela do 13º salário em novembro, o
salário vigente em dezembro ficou mantido em R$ 500,00.
 R$ 500,00 - R$ 250,00 (1ª parcela) = R$ 250,00.
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA
 Admissão até 17 de janeiro
 a) mensalista, horistas e diarista
 Exemplo: horista
 Empregado horista recebe a 1ª parcela do 13º salário em maio, por
ocasião das férias, com salário/hora de R$ 2,26 em abril. Qual o
valor da 2ª parcela, quando o salário/hora em dezembro é de R$
2,51?
 - salário/hora em abril = R$ 2,26
 - remuneração/base = R$ 2,26 x 220 = R$ 497,20
 - 1ª parcela em maio = R$ 2,26 x 220 : 2 = R$ 248,60
 - salário/hora em dezembro = R$ 2,51
 - 13º salário integral = R$ 2,51 x 220 = R$ 552,20
 - 2ª parcela = R$ 552,20 - R$ 248,60 ( 1ª parcela) = R$ 303,60.
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA
 Admissão até 17 de janeiro
 a) mensalista, horistas e diarista
 Exemplo : diarista
 Empregado diarista recebe a 1ª parcela do 13º salário por
ocasião das férias em abril, à razão da remuneração de R$
22,10 diários vigentes em março. Em dezembro passa a R$
27,50 diários. Qual o valor da 2ª parcela ?

 - salário/dia em março = R$ 22,10


 - 1ª parcela em abril = R$ 22,10 x 30 : 2 = R$ 331,50
 - salário/dia em dezembro = R$ 27,50
 -13º salário integral = R$ 27,50 x 30 = R$ 825,00
 - 2ª parcela = R$ 825,00 - R$ 331,50 = R$ 493,50
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA
 Admissão até 17 de janeiro
 b) salário variável
 A segunda parcela para os que percebem salário essencialmente variável ( comissões,
tarefas etc.) será a média mensal das importância percebidas de janeiro a novembro, ou
mês de pagamento da parcela se receber juntamente com as férias.
 Comissionista
 Exemplo - 13º integral
 Empregado comissionista recebe comissões de janeiro a junho no valor de R$ 996,00. O salário
fixo na época é R$ 300,00.
 - total da comissões de janeiro a junho =R$ 996,00
 - média mensal das comissões = R$ 996,00 : 6 = R$ 166,00
 - 1ª parcela = R$ 166,00 R$ 300,00 : 2 = R$ 233,00  
 Sabendo-se que de julho a novembro recebe mais R$ 991,00 de comissões e fixo de R$ 300,00,
tem-se:
 - total das comissões de janeiro a novembro = R$ 996,00 R$ 991,00 = R$ 1.987,00
 - média mensal = R$ 1.987,00 : 11 = R$ 180,64
 -2ª parcela = R$ 180,64 R$ 300,00 = R$ 480,64 - R$ 233,00 = R$ 247,64.
 Em dezembro o empregado recebe R$ 228,00 de comissões, mantendo-se o fixo em R$ 300,00.
Refaz-se o cálculo, na forma seguinte:
 - total da comissões de janeiro a dezembro = R$ 996,00 R$ 991,00 R$ 228,00 = R$ 2.215,00
 - média mensal = R$ 2.215,00 : 12 = R$ 184,58
 - 13º salário integral = R$ 184,58 R$ 3000,00 = R$ 484,58
 - 1ª 2ª parcelas = R$ 233,00 R$ 247,64 = R$ 480,64
 - valor a favor do empregado = R$ 484,58 - R$ 480,64 = R$ 3,94 (SEFIP – CUIDADO)
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA
 Admissão após 17 de janeiro
 Aos admitidos após 17 de janeiro, paga-se o 13º salário
proporcionalmente a tantos 1/12 quantos os meses
trabalhados, contados da data da admissão até 31 de
dezembro, considerando mês completo a fração igual ou
superior a 15 dias.
 a) mensalista
 Exemplo: Empregado admitido em 10/05, com salário
mensal de R$ 737,00:
 - salário em dezembro: R$ 855,00
 - tempo de serviço de 10/05 a 31/12 = 8/12
 - cálculo: R$ 855,00 : 12 = R$ 71,25 ( valor de 1/12)
 - R$ 71,25 x 8 = R$ 570,00 ( 13º salário proporcional)  
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA
 Admissão após 17 de janeiro
 Empregado admitido em 12 de julho recebe a 1ª parcela do
13º salário em novembro, cujo salário mensal é de R$
990,00 mensais ( salário de outubro). Em dezembro passa
a R$ 1.120,00 mensais.
 - salário mensal em outubro = R$ 990,00
 - 1ª parcela = 4/12 de R$ 990,00
 - R$ 990,00 : 12 x 4 = R$ 330,00
 - R$ 330,00 : 2 = R$ 165,00
 - salário mensal em dezembro = R$ 1.120,00
 - 2ª parcela = 6/12 de R$ 1.120,00
 - R$ 1.120,00 x 6 : 12 = R$ 560,00
 - R$ 560,00 - R$ 165,00 = R$ 395,00
13º SALÁRIO
 SEGUNDA PARCELA
 Admissão após 17 de janeiro
 b) salário misto

 Média da parte variável percebida da janeiro a novembro,


adicionada ao fixo vigente no mês de dezembro, para os que
percebem salário misto.

 Para se apurar a remuneração integral mensal, em todos os


casos, usa-se critério idêntico ao utilizado na apuração da
remuneração integral mensal para pagamento da 1ª parcela;
somar o salário fixo de dezembro à média da parte variável
de janeiro a novembro, ou da admissão a novembro.
13º SALÁRIO
 Salário variável - Pagamento da Diferença

 Até 20 de dezembro, nem sempre é possível saber quanto ganharão OS


EMPREGADOS COM REMUNERAÇÃO VARIAVEL.

 Neste caso, computada a parcela variável do mês de dezembro, o cálculo da


gratificação deve ser revisto, acertando-se a diferença, se houver.

 O resultado pode ser a favor do empregado ou da empresa.

 PAGAMENTO ATÉ O DIA 10 DE JANEIRO artigo 2º do Dec nº 57.155/65

 Entretanto, nos termos do parágrafo 1º do art. 459 da CLT , com redação


dada pela Lei nº 7855/89, o pagamento do salário mensal deve ser efetuado,
o mais tardar, até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido.

 Assim, há quem entenda que o prazo para pagamento da diferença do 13º


salário deve ser efetuado até o 5º dia útil e não até o dia 10 de janeiro do
ano seguinte.
13º SALÁRIO
 AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO
 PAGAMENTO PROPORCIONAL (LEMBRAR DOS 15
DIAS)

 AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
 PAGAMENTO PROPORCIONAL (LEMBRAR DOS 15
DIAS)
 PORÉM A EMPRESA DEVE VERIFICAR QUANTO O
EMPREGADO RECEBERÁ DE ABONO ANUAL E
COMPLEMENTAR PARA QUE O EMPREGADO NÃO
TENHA PREJUÍZOS. (INTERPRETAÇÃO DA
SÚMULA 46 DO TST)
13º SALÁRIO
 Serviço militar
 No caso de convocação para prestação do
serviço militar obrigatório, o empregado
não faz jus ao 13º salário correspondente
ao período de afastamento. O período
referente à ausência só é computado para
fins de indenização e estabilidade, não
gerando qualquer outro direito ( CLT, art.
4º, parág. único).
13º SALÁRIO
 Salário Maternidade

 Exemplo: Empregada com salário em dezembro


de R$ 1.000,00, esteve em licença maternidade
de 1º/01/03 a 30/04/03. Receberá da empresa a
título de 13º salário o correspondente a 8/12.

 R$ 1.000,00 : 12 x 8 = R$ 666,67 (empresa)


R$ 1.000,00 : 12 x 4 = R$ 333,33 (INSS)
(mas quem paga é a empresa)

 FIQUE ATENTO PARA A DEDUÇÃO NO SEFIP!!


13º SALÁRIO
 ENCARGOS SOCIAIS

 INSS (DIA 20 DE DEZEMBRO E AJUSTE


DIA 20 DE JANEIRO)

 FGTS (NO MÊS DO PAGAMENTO DE CADA


PARCELA)

 IRPF (CALCULO SEPARADO)


RESCISÃO CONTRATUAL
 CÁLCULO DA MAIOR REMUNERAÇÃO
 A maior remuneração, que deverá constar no Termo de Rescisão do
Contrato de Trabalho, será o resultado da soma do salário fixo do
empregado, dos adicionais fixos e da média dos adicionais variáveis. Se o
empregado tem mais de um ano de registro, a média será dos últimos 12
meses, caso contrário será dos meses trabalhados.
 CÁLCULO DO SALDO DE SALÁRIOS NA RESCISÃO
 O saldo de salário será o valor da remuneração auferida no período
compreendido entre o início do mês e o efetivo desligamento do
empregado.
 O saldo de salário será calculado de acordo com o valor dos dias
trabalhados nesse período somado aos adicionais percebidos no mesmo
intervalo (Por exemplo, adicional de insalubridade, de periculosidade, horas
extras, adicional noturno, comissões, prêmios, gratificações, etc.)

 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO E FÉRIAS NA RESCISÃO


 Na rescisão do contrato de trabalho serão pagos 13º salário relativo ao ano
do término do contrato e férias, que poderão ser vencidas ou
proporcionais.
AVISO PRÉVIO (ART. 487 DA CLT)
 VALOR DO AVISO PRÉVIO
 Aviso Prévio Trabalhado
 O valor do aviso prévio trabalhado será a própria remuneração auferida no mês, incluindo salário-base e quaisquer adicionais.

 Aviso Prévio Indenizado (EMREGADOR INDENIZA MAS EMPREGADO TAMBÉM!!!)


 O valor do aviso indenizado é composto pelo salário base do empregado somado aos adicionais fixos recebidos e à média dos
adicionais variáveis. No caso do empregado que recebe apenas valores variáveis, o aviso será pago conforme a média salarial.
Médias:
- Empregado com mais de um ano de trabalho – média dos últimos 12 meses
- Empregado com menos de um ano de trabalho – média dos meses de trabalho

 EMPREGADO QUE PEDE DISPENSA DO CUMPRIMENTO


 SÚMULA DO TST Nº 276    AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO - O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo
empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de
haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.

 CONTAGEM DO AVISO

 Conforme a Súmula TST nº 380:


 “Aviso Prévio - Início da Contagem - Art. 132 do Código Civil de 2002 - (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 122 da
SBDI-1) - Aplica-se a regra prevista no caput do art. 132 do Código Civil de 2002 à contagem do prazo do aviso prévio,
excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento. (Ex-OJ nº 122. Inserida em 20.04.1998) (Súmula editada pela
Resolução TST nº 129, DJ 20.04.2005)”
 Assim, com base no entendimento acima, o aviso prévio deverá ser sempre contado do dia seguinte ao da notificação.

 AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA - OJ-SDI1-14 AVISO PRÉVIO CUMPRIDO EM CASA. VERBAS RESCISÓRIAS. PRAZO
PARA PAGAMENTO.
Em caso de aviso prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é até o décimo dia da notificação de
despedida.
AVISO PRÉVIO
 CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O AVISO PRÉVIO
 Em 12.01.2009 foi publicado o Decreto nº 6.727/2009, que revogou a
alínea "f" do inciso V do § 9º do art. 214 do Decreto nº 3.048/99, que
trazia a isenção de contribuição previdenciária para o aviso prévio
indenizado.
 Assim, desde 12.01.2009, o aviso prévio indenizado é tributado pela
contribuição previdenciária.
 VEJA CÁLCULO DA INCIDÊNCIA NA IN RFB 925/09

 CONTRIBUIÇÃO PARA O IR FONTE SOBRE O AVISO PRÉVIO


 A incidência da contribuição para o IR Fonte sobre o aviso prévio irá
depender do tipo de aviso concedido:
 a) Aviso prévio trabalhado: deverá ser retido o IR Fonte;
 Art. 2º Instrução Normativa SRF nº 15/2001
 b) Aviso prévio indenizado: não há incidência de IR Fonte.
 Art. 5º, V Instrução Normativa SRF nº 15/2001
AVISO PRÉVIO
 CURIOSIDADE QUANTO A ANOTAÇÃO NA CTPS

 SÚMULA 371 X OJ 82 DO TST X IN SRT 15/2010


 SUM-371    AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-
DOENÇA NO CURSO DESTE A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do
aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-
aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no
curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o
benefício previdenciário. (ex-OJs nºs 40 e 135 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 28.11

 OJ-SDI1-82 AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. Inserida em 28.04.97


A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio,
ainda que indenizado.

 IN SRT 15 DE 2010
 Art. 17. Quando o aviso prévio for indenizado, a data da saída a ser anotada na Carteira de
Trabalho e Previdência Social - CTPS deve ser:
 I - na página relativa ao Contrato de Trabalho, a do último dia da data projetada para o aviso
 5
 prévio indenizado; e
 II - na página relativa às Anotações Gerais, a data do último dia efetivamente trabalhado.
 Parágrafo único. No TRCT, a data de afastamento a ser consignada será a do último dia
efetivamente trabalhado.
VERBAS RESCISÓRIAS
 SALDO DE SLÁRIO

 13º SALÁRIO (SÚMULA 157 TST – PEDIDO DE DEMISSÃO – DIREITO)

 FÉRIAS (VER SÚMULA 171 E 261 DO TST) – PERITOS (OBSERVEM A SÚMULA 7 DO TST)
Média das férias proporcionais – média do período correspondente à proporção, excluindo o mês de saída
(CLT 142, § 2º e 3º)
Férias vencidas
Comissões = média últimos 12 meses (142,§ 3º)
Hora extra e ad. noturno = média período aquisitivo (142,§ 2º)
 AVISO PRÉVIO (média últimos 12 meses)
Comissões (analogia art. 487, §3º)
Adicional noturno (súmula 60 do TST)
Hora extra (súmula 94 TST)
 SALÁRIO-FAMÍLIA
 FGTS (MÊS RESCISÃO, MULTA 40% + 10%)
 INDENIZAÇÕES (479 CLT, Indenização por dispensa sem justa causa no período de 30 dias que
antecedem a data base da correção salarial art. 9º da Lei nº 7.238/84 CUIDADO COM AVISO
INDENIZADO POIS PROJETA 30 DIAS)
 SÚMULA 314 DO TST    INDENIZAÇÃO ADICIONAL. VERBAS RESCISÓRIAS. SALÁRIO
CORRIGIDO - Se ocorrer a rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-
base, observado a Súmula nº 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já
corrigido não afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis nºs 6.708, de 30.10.1979 e
7.238, de 28.10.1984.
VERBAS RESCISÓRIAS
 PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

 AVISO TRABALHADO
 DIA ÚTIL SEGUINTE

 AVISO INDENIZADO
 DIA ÚTIL SEGUINTE!! ART. 20 DA IN SRT 15/2010 –
NÃO PRECISA MAIS ANTECIPAR.

 DISPENSA DO CUMPRIMENTO
 DIA ÚTIL APÓS OS 10 DIAS OU APÓS OS 30 DIAS – O
QUE OCORRER PRIMEIRO – ART. 21 DA IN 15/2010
DIFERENÇAS DE DISSÍDIO
 NA VIGÊNCIA DO CONTRATO
1. RECALCULAR
2. O SALÁRIO DO TRABALHADOR
3. HORAS EXTRAS
4. ADICIONAL NOTURNO
5. RSR
6. INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
7. GFIP 650????

 RESCISÕES COMPLEMENTARES
1. REFAZER OS CÁLCULOS DA VIGÊNCIA DO CONTRATO
2. REFAZER OS CÁLCULOS DA RESCISÃO
3. GFIP 650 – 8%
4. GRRF – CUIDADO!! NÃO ESQUEÇA QUE É SOMENTE PARA PAGAR
A MULTA DO FGTS (40%) E A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (10%)

Você também pode gostar