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De acordo com o
§ 2º do art. 458 da CLT,
não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo
empregador:
1. Vestuários, equipamentos e
outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho,
para a
prestação do serviço;
2. Educação, em estabelecimento
de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a
matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
3. Transporte destinado ao
deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte
público;
4. Assistência médica,
hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
5. Seguros de vida e de
acidentes pessoais;
6. Previdência privada;
9. A ajuda alimentação fornecida por empresa participante do programa de alimentação ao trabalhador (PAT).
A redação do referido parágrafo, dada pela lei 10.243/2001, está em conformidade com a Convenção 95 da
Organização Internacional do Trabalho - OIT.
Além dos itens 1 a 6 mencionados acima, as empresas poderão oferecer outras utilidades ou benefícios por simples
liberalidade ou por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Independente da utilidade oferecida é preciso que o empregador saiba que, dependendo da forma como é ofertada, o
valor a ela atribuída poderá ou não ser caracterizada salário.
NÃO CONFIGURAM SALÁRIO E NÃO FAZEM BASE PARA ENCARGOS
A
Lei 13.467/2017, que alterou o
art. 457 da CLT, trouxe nova redação ao § 2º, estabelecendo que ainda que habituais,
a partir de 11.11.2017, não integram a remuneração do empregado as parcelas abaixo:
Além de não integrarem a remuneração, as parcelas acima não se incorporam ao Contrato de Trabalho e não
constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro
a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício
de suas atividades, nos termos do
art. 457, § 3º da CLT.
O § 5º do
art. 458 da CLT estabelece que não compreende no salário e não fazem base para o salário de contribuição à
Previdência Social para efeitos do previsto no art. 28, § 9º, alínea "q" da Lei 8.212/1991, os valores pagos a título de:
O salário in natura ou também conhecido por salário utilidade, é entendido como sendo toda parcela, bem ou
vantagem fornecida pelo empregador ao empregado, como gratificação pelo trabalho desenvolvido ou pelo cargo
ocupado.
São valores pagos em forma de alimentação, habitação ou outras prestações equivalentes que a empresa, por força do
contrato ou do costume, fornece habitual e gratuitamente ao empregado.
Habitualidade: será caracterizado o salário utilidade pela habitualidade em seu fornecimento. Não há um
dispositivo legal que delimite o que é habitual ou quando ela se caracteriza, mas podemos tomar como
referência o entendimento pela jurisprudência em relação a outros rendimentos auferidos pelo empregado como
horas extras, gratificações e etc. A habitualidade pode ser diária, semanal, mensal, semestral ou anual.
Gratuidade: o salário utilidade é uma prestação fornecida gratuitamente ao empregado. Se a utilidade não fosse
gratuita, o empregado teria que comprá-la, ou despender de numerário para adquiri-la, demonstrando que há
uma vantagem econômica.
Fundamento na relação de emprego: as utilidades recebidas pelo empregado advêm da relação de emprego entre
as partes, ou seja, o empregado as recebe pelo que foi pactuado no contrato de trabalho;
Comutatividade: refere-se ao fato de que a prestação in natura, para ser caracterizada como salário, deve ser
dada "pelo" trabalho e não "para" o trabalho, ou seja, toda vez que seja meio necessário e indispensável para
determinada prestação de trabalho subordinado, a resposta será negativa;
Suprimento de necessidade vital do empregado: para se caracterizar salário utilidade, o benefício fornecido deve
ser de caráter vital do empregado. Por este prima, como dispõe o artigo 458 da CLT, em caso algum será
permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
EMENTA PRÊMIOS. NATUREZA SALARIAL. (...). Com efeito, é possível depreender da prova testemunhal que os
prêmios estavam vinculados à produção e ao atingimento de metas, o que evidencia a natureza salarial da parcela,
paga como forma de contraprestação ao trabalho. Logo, tais valores devem integrar a remuneração do demandante
para todos os efeitos legais, a teor do art. 457, § 1º da CLT, conforme redação vigente à época dos fatos. Dou, portanto,
provimento ao recurso para acrescer à condenação o pagamento das diferenças de horas extras (Súmula Regional nº
122, deste Tribunal), repouso semanal remunerado, férias com 1/3, 13º salário, aviso prévio e FGTS, pela integração
das parcelas"prêmio especial", "prêmio variável", "prêmio cob cota lucro gestão", "prêmio de serviços", "prêmio de
GLP, prêmios variáveis "no salário. (...). A ação foi ajuizada em 02/09/2016, ou seja, em
período anterior à vigência
da Lei nº 13.467/17 e a sentença assim resolveu a questão. Havendo incremento remuneratório pelo reconhecimento
da natureza salarial de prêmios recebidos ao longo do período contratual, nos termos do art. 457, § 1º, da CLT, com
redação anterior às modificações advindas da Lei 13.467/2017, devidas são as diferenças pelos reflexos dessa parcela
em todas as demais que tenham o salário como sua base de cálculo. (TRT-4 - ROT: 00213510720165040010, Data de
Julgamento: 02/03/2021, 7ª Turma).
FORNECIMENTO DE VEÍCULO. SALÁRIO UTILIDADE. INVIABILIDADE. Nos termos do artigo 458, §2º, III
da CLT, não serão consideradas como salário o transporte concedido pelo empregador, destinado ao deslocamento para
o trabalho e seu retorno, em percurso servido ou não por transporte público. (TRT da 3.ª Região; PJe: 0010857-
57.2015.5.03.0039 (RO); Disponibilização: 01/06/2016, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 444; Órgão Julgador: Nona
Turma; Redator: Convocado Alexandre Wagner de Morais Albuquerque).
SALÁRIO IN NATURA. HABITAÇÃO. AUSÊNCIA DO CARATÉR CONTRAPRESTATIVO. UTILIDADE
NECESSÁRIA PARA O TRABALHO. INTEGRAÇÃO INDEVIDA. Para que uma utilidade seja considerada salário
in natura, devem ser observados dois requisitos: habitualidade e caráter contraprestativo do fornecimento, ou seja, que
a utilidade se caracterize como uma retribuição pelo trabalho. É certo que qualquer utilidade fornecida pelo
empregador pode ensejar, ainda que indiretamente, uma vantagem econômica para o empregado. No entanto, isso não
pode servir para caracterizar o salário in natura, pois ausente o segundo requisito para sua caracterização, qual seja, a
natureza de retribuição pelo trabalho prestado. No caso dos autos, restou evidenciado que a utilidade era concedida,
não pelo trabalho, mas para a execução do trabalho. Era um instrumento necessário à realização desse trabalho, o que
a subsume na hipótese do artigo 458, §2º, I, da CLT. (TRT da 3.ª Região; PJe: 0010925-87.2015.5.03.0174 (RO);
Disponibilização: 27/05/2016, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 138; Órgão Julgador: Terceira Turma; Redator: Milton
V.Thibau de Almeida).
EMENTA: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO. NATUREZA SALARIAL.
REPERCUSSÕES. LICENÇA PRÊMIO. APIP. ATS. PLR. Não obstante o reconhecimento da natureza salarial do
auxílio alimentação concedido pela Caixa Econômica Federal, que não recorreu da sentença, as suas repercussões
devem ser apuradas em estrita observância às normas internas da empresa, que devem ser interpretadas restritivamente
em relação às parcelas pagas por liberalidade. Assim, observando as disposições acerca do pagamento da licença-
prêmio, APIP e ATS (RH 115), improsperável a pretensão obreira, uma vez que o auxílio alimentação não integra a
base de cálculo das referidas parcelas. Asseguram-se, contudo, ao empregado os reflexos sobre a PLR, uma vez que tal
benefício é apurado sobre o salário-base acrescido das verbas fixas de natureza salarial. Apelo a que se dá parcial
provimento. (TRT da 3.ª Região; Processo: 0002175-25.2014.5.03.0112 RO; Data de Publicação: 28/09/2015;
Disponibilização: 25/09/2015, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 293; Órgão Julgador: Sexta Turma; Relator: Rogerio
Valle Ferreira; Revisor: Anemar Pereira Amaral).
EMENTA: AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO - NATUREZA JURÍDICA - PRESCRIÇÃO TOTAL QUINQUENAL - NÃO
OCORRÊNCIA - PRESCRIÇÃO PARCIAL. Na hipótese sob exame, não incide prescrição total, porquanto a causa de
pedir e o pedido correlato referem-se a direito decorrente de lesão continuada pela não incorporação do auxílio-
alimentação ao salário para cálculo de outras parcelas trabalhistas, não se tratando de ato único do empregador.
Aplica-se ao caso o prazo quinquenal previsto no inc. XXIX do art. 7º da Constituição Federal em face da vigência do
pacto laboral (TRT da 3.ª Região; Processo: 0000609-20.2014.5.03.0022 RO; Data de Publicação: 20/02/2015;
Disponibilização: 19/02/2015, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 132; Órgão Julgador: Oitava Turma; Relator: Convocado
Paulo Eduardo Queiroz Goncalves; Revisor: Marcio Ribeiro do Valle).
EMENTA: UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO DA EMPRESA PARA VIABILIZAR A PRESTAÇÃO DO TRABALHO.
POSSIBILIDADE DE USO PARA FINS PARTICULARES. NATUREZA NÃO SALARIAL. O veículo fornecido
pela empresa à empregada vendedora, que seja indispensável ao exercício de sua função, não constitui salário
utilidade, ainda que houvesse previsão contratual para sua utilização para fins particulares. Desta forma, o caráter
salarial da verba in natura não se define pelo uso particular do veículo pela empregada, mas sim constituir um
benefício que não guarda relação com o exercício das suas funções. (TRT da 3.ª Região; Processo: 01489-2012-105-
03-00-2 RO; Data de Publicação: 10/03/2014; Órgão Julgador: Terceira Turma; Relator: Cesar Machado; Revisor:
Camilla G.Pereira Zeidler; Divulgação: 07/03/2014).
EMENTA: DIÁRIAS DE VIAGEM. NATUREZA SALARIAL VERSUS NATUREZA INDENIZATÓRIA.
AFERIÇÃO NO CASO CONCRETO. As diárias de viagem não possuem, originalmente, natureza salarial, mas, sim,
indenizatória. Entretanto, a fim de se evitar que tal parcela seja utilizada para dissimular o pagamento de parcelas
salariais, a CLT adotou critério objetivo para identificação da natureza da parcela em comento, estipulando que as
diárias de viagem excedentes em 50% do salário do empregado possuem natureza salarial (art. 457, § 2º). A respeito
do tema, ensina o Ministro Maurício Godinho Delgado, in Curso de Direito do Trabalho, 8ª ed. São Paulo: Ltr, 2009,
pág. 649, que "A intenção da lei tem de ser bem compreendida. O que pretendeu a CLT foi simplesmente fixar uma
presunção relativa, hábil a distribuir equitativamente o ônus da prova no tocante a essa matéria. Nesse contexto, se as
diárias para viagem não ultrapassarem 50% do salário mensal obreiro, presumir-se-ão regulares, destituídas assim de
natureza salarial (cabendo ao empregado, portanto, provar que, na verdade, naquele caso concreto, configuram-se
como fraudulentas). Caso as diárias venham a ultrapassar a fronteira de 50% do salário obreiro, serão presumidas
como fraudulentas, dotadas assim de natureza salarial. Caberá, neste segundo caso, ao empregador evidenciar que tais
diárias, embora elevadas, correspondem a efetivas despesas de viagens, não tendo, desse modo, qualquer caráter
retributivo e qualquer sentido fraudulento - tendo sido deferidas, pois, fundamentalmente para viabilizar as viagens de
trabalho". (TRT da 3.ª Região; Processo: 00360-2012-032-03-00-1 RO; Data de Publicação: 04/11/2013; Órgão
Julgador: Terceira Turma; Relator: Camilla G.Pereira Zeidler; Revisor: Emilia Facchini; Divulgação: 30/10/2013.
EMENTA: SALÁRIO UTILIDADE. TELEFONE CELULAR. NÃO CONFIGURAÇÃO. A caracterização do salário
utilidade ocorre quando o empregador concede benefícios ao seu empregado e que se revelam como um plus salarial,
ou seja, como contraprestação pelo trabalho realizado. Lado outro, as benesses ofertadas ao empregado e que o
auxiliam na prestação dos serviços, otimizando-a e favorecendo a sua execução, não constituem salário, dada a sua
natureza instrumental e não retributiva. (TRT da 3.ª Região; Processo: 02179-2011-005-03-00-6 RO; Data de
Publicação: 29/04/2013; Órgão Julgador: Terceira Turma; Relator: Convocado Oswaldo Tadeu B.Guedes; Revisor:
Camilla G.Pereira Zeidler; Divulgação: 26/04/2013.
EMENTA: EDUCAÇÃO-SALÁRIO-UTILIDADE. EDUCAÇÃO. CONFIGURAÇÃO. A pesquisa acerca da natureza
de determinada parcela ou utilidade concedida pelo empregador deve considerar a existência ou não de efetivo plus
salarial. Isto é, se as utilidades não fossem fornecidas, o empregado deveria adquiri-las com seus próprios recursos.
Deve-se, ainda, ser observado o caráter retributivo (pelo trabalho) e a habitualidade da concessão da vantagem. Não
obstante, a regra do artigo 458 da CLT, flexibiliza o conceito de remuneração, prescrevendo o caráter não salarial de
certas utilidades fornecidas pelo empregador, entre elas a educação, "compreendendo os valores relativos a matrícula,
mensalidade, anuidade, livros e material didático" (artigo 458, II, da CLT). (TRT 3ª Região Décima Turma 0001675-
28.2010.5.03.0005 RO Recurso Ordinário Rel. Desembargador Márcio Flávio Salem Vidigal.06/09/2011).
EMENTA: HABITAÇÃO - SALÁRIO-UTILIDADE. HABITAÇÃO. INTEGRAÇÃO À REMUNERAÇÃO. A
habitação somente consistirá em salário-utilidade quando for fornecida pelo trabalho e não para o desenvolvimento do
trabalho. Na hipótese dos autos, a residência habitada pelo reclamante foi fornecida como instrumento para viabilizar a
execução do contrato de trabalho, mormente porque a empresa não está localizada nas proximidades de centros
urbanos, razão pela qual não há falar em integração na remuneração do salário-utilidade decorrente da moradia. (TRT
3ª Região Décima Turma 0021700-70.2009.5.03.0046 RO Recurso Ordinário Rel. Juíza Convocada Sueli Teixeira
.10/05/2011).
EMENTA: SALÁRIO IN NATURA " RURÍCOLA " ART. 9ª, § 5º, DA LEI 5.889/73 - Para a configuração do salário
in natura são necessários dois critérios básicos: a habitualidade e a gratuidade. No entanto, no caso dos rurícolas, a Lei
n. 5.889/73 dispõe acerca de outro requisito, qual seja, que a moradia fornecida pelo empregador rural somente não
integra o salário do trabalhador rural se cedida por meio de contrato escrito celebrado entre as partes, com testemunhas
e com notificação obrigatória ao respectivo sindicato de trabalhadores rurais (artigo 9º, §5º). De maneira que presentes
a habitualidade e gratuidade na concessão da habitação, inexistente contrato firmado entre as partes e não
comprovando o empregador que a moradia na fazenda era fornecida para o trabalho, no intuito de facilitar o exercício
das funções do rurícola, não se constituindo em vantagem pessoal pelo trabalho, forçoso é reconhecer que habitação
era concedida como "plus" salarial. Processo TRT - 00728-2005-080-03-00-6 RO. Relator Convocada Olívia
Figueiredo Pinto Coelho. Belo Horizonte, 02 de agosto de 2006.
EMENTA: AJUDA ALIMENTAÇÃO " PREVISÃO EM NORMA COLETIVA " REFERÊNCIA À LEI 6.321/76 "
AUSÊNCIA DE ADESÃO AO PAT " NATUREZA SALARIAL - O fornecimento habitual de ajuda alimentação
constitui um acréscimo contraprestativo de vantagens ofertadas ao trabalhador, conferindo à conduta empresária o
caráter de pagamento salarial, enquadrando-se como salário in natura. Esclareça-se que norma jurídica contida em
instrumento normativo coletivo pode negar a natureza salarial a respectiva ajuda fornecida pelo empregador ao
empregado. Contudo, quando esta norma jurídica coletiva fizer remissão expressa aos termos da lei 6.321/76 e seus
decretos regulamentadores, instituidores do PAT, e a empresa não constituir prova de que é participante do Programa
de Alimentação do Trabalhador, a ajuda alimentação fornecida pelo empregador terá caráter salarial, integrando,
portanto, para todos os efeitos legais a remuneração do obreiro. Processo TRT - 00527-2005-103-03-00-8 RO. Relator
Desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira. Belo Horizonte, 24 de janeiro de 2006.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DO SALÁRIO IN NATURA. O acórdão está devidamente
fundamentado, tendo declinado objetivamente os motivos que levaram a Turma a manter a sentença quanto ao
reconhecimento da natureza salarial da moradia fornecida gratuitamente ao reclamante pela reclamada, tendo em vista
que a mesma não produziu prova da instrumentalidade desta (item 2, fl. 424). Assim, diante dos fundamentos do
acórdão, por óbvio, restou reconhecido que a habitação era fornecida pela prestação de serviços e não para a
prestação de serviços, tratando-se de salário in natura , nos termos do artigo 458 da CLT. Ademais, é desnecessária a
referência expressa aos dispositivos legais e constitucionais apontados pela parte. Nesse sentido, aliás, o entendimento
consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 118 da SDI-1 do TST. Número do processo: TRT - 01192-2004-001-
04-00-8 (RO). Juíza Relatora IONE SALIN GONÇALVES. Porto Alegre, 26 de abril de 2007.
SALÁRIO IN NATURA - REEMBOLSO DE DESPESAS COM EDUCAÇÃO - NÃO INTEGRAÇÃO AO
SALÁRIO - ART. 458, § 2º, II, DA CLT - O reembolso, pelo empregador, das despesas com educação do empregado,
a título gratuito, não deve ser considerado salário, pois não constitui contraprestação do trabalho. A nova redação dada
ao § 2º do artigo 458 da CLT pela Lei nº 10.243, de 19/06/2001, confirma o entendimento - TST-RR-738.057/2001.1 -
3ª Turma.
"PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS. PAGAMENTO MENSAL. A empresa deveria observar as condições previstas na
Lei nº 10.101 para conceder a participação nos lucros ou resultados, entre as quais de não fazer pagamentos mensais.
A norma coletiva não pode prever participação nos lucros de forma mensal, dispondo contra a previsão da lei. Esta
estabeleceu condições para o pagamento da participação nos lucros não ter natureza salarial, que não podem ser
modificadas pela determinação da norma coletiva." (TIPO: RECURSO ORDINÁRIO DATA DE JULGAMENTO:
24/08/2006 RELATOR(A): SÉRGIO PINTO MARTINS REVISOR(A): ROSA MARIA ZUCCARO ACÓRDÃO Nº:
20060660664 PROCESSO Nº: 02267-2003-462-02-00-0 ANO: 2005 TURMA: 2ª DATA DE PUBLICAÇÃO:
12/09/2006).
Base legal: Art. 458 da CLT;
Lei 10.101/2000;
Decreto 05/1991;
Lei 12.761/2012;
Súmula TST 367;
Lei 13.467/2017
e os citados no texto.
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