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DIREITO TRIBUTÁRIO

15 MELHORES DICAS SOBRE TRIBUTÁRIO

Dica 01: NOTIFICAÇÃO. CONTRATO INTERMITENTE.

O empregado será notificado, por qualquer meio eficaz de


comunicação, para exercer suas funções com pelo menos 3 dias
corridos de antecedência. Inexistindo resposta no prazo de 1 dia útil,
considera-se a recusa do empregado. A recusa não afasta a
subordinação para fins de vínculo de emprego.

Dica 02: CONTRATO INTERMITENTE – DIREITOS.

1. Salário maternidade, que será pago diretamente pela Previdência


Social.

2. Gozo de férias, após 1 (um) ano de prestação de serviços,


podendo, inclusive, fracionar em 3 (três) períodos.

3. FGTS.

Dica 03: CONTRATO INTERMITENTE – REMUNERAÇÃO.

Ao final de cada período contratado de serviço, o empregado receberá:

1. Remuneração;

2. Férias proporcionais com acréscimo de um terço;

3. Décimo terceiro salário proporcional;

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4. Repouso semanal remunerado;

5. Adicionais legais.

O empregado receberá um recibo de pagamento, que deverá


conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das
parcelas.

Dica 04: CONTRATO INTERMITENTE – MULTA.

Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que


descumprir (empregado ou empregador), sem justo motivo, pagará à
outra parte, no prazo de 30 (trinta) dias, multa de 50% (cinquenta por
cento) da remuneração que seria devida.

FIQUEM ATENTOS: para não ser cobrada a multa, as partes ajustarão


a execução do trabalho não cumprido, no prazo máximo de 30 dias
(compensação).

Dica 05: NORMA COLETIVA – VALIDADE, DURAÇÃO E CONFLITO –


ARTIGOS 614, §3º E 620 DA CLT.

O acordo coletivo e a convenção coletiva não poderão ser


pactuados com duração superior a 2 (dois) anos. Vencido o prazo fixado
na norma coletiva, não haverá ultratividade, ou seja, a norma perde
eficácia no último dia de validade.

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A jurisprudência tem invalidado cláusula de prorrogação de acordo
coletivo por tempo indeterminado, ficando a vigência limitada a dois
anos de prorrogação (OJ 322 da SDI-1 do TST).

As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho


(ACT) sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção
coletiva de trabalho (CCT).

Dica 06: OUTROS CONTRATOS A TERMO - CLT.

Obrigatoriamente por escrito. Se verbal, é considerado


indeterminado.

1. Serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a


predeterminação do prazo OU atividades empresariais de caráter
transitório – máximo de 2 anos;

2. Experiência: Até 90 dias.

CUIDADO: Em ambos os casos se admite uma única renovação, desde


que não ultrapasse o prazo limite. Ultrapassou ou renovou mais de uma
vez, convalida-se em prazo indeterminado.

Dica 07: CONTRATO A TERMO - DOMÉSTICO:

Obrigatoriamente, por escrito.

1. Contrato de experiência – até 90 dias, por escrito e com uma


única renovação.

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2. para atender necessidades familiares de natureza transitória e
para substituição temporária de empregado doméstico com
contrato de trabalho interrompido ou suspenso – até 2 anos, com
uma única renovação.

Dica 08: CONTRATO A TERMO – RURAL.

Aplicam-se as hipóteses da CLT e duas exceções:

1. Contrato Safra – período sazonal dependente de variações


estacionais da atividade agrária;

2. produtor rural pessoa física poderá realizar contratação de


trabalhador rural por pequeno prazo para o exercício de atividades
de natureza temporária – Até 2 meses por ano.

Dica 09: RESCISÃO ANTECIPADA DO CONTRATO A TERMO:

1. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que,


sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a
pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração
a que teria direito até o termo do contrato.

2. Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar


do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a
indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe
resultarem (NÃO PODE ULTRAPASSAR O VALOR ACIMA
DESCRITO).

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3. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o
termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por
qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos
contratos por prazo indeterminado.

Dica 10: NORMA COLETIVA CATEGORIA DIFERENCIADA.

Categoria diferenciada é aquela composta por empregados que


exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto
profissional especial ou em consequência de condições de vida
singulares (art. 511, § 3o, da CLT).

As normas coletivas entabuladas pelo sindicato da categoria


diferenciada somente serão aplicadas aos empregados, quando o
empregador participar da negociação coletiva diretamente ou for
representado pelo respectivo sindicato patronal (Súmula nº 374 do
TST).

DICA ÚTIL: O empregado de categoria diferenciada eleito


dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa
atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o
qual foi eleito dirigente.

Dica 11: NORMA COLETIVA – JORNADA E INTERVALOS – ARTIGO


611-B, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CLT.

Com a reforma trabalhista as normas que envolvem jornada de


trabalho e intervalos não mais correspondem a normas de saúde,

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higiene e segurança e, por isso, podem ser negociados para suprimir ou
reduzir aquilo previsto em lei, o que faz perder eficácia as súmulas 437,
449 e outras do TST.

De acordo com o artigo 611-A da CLT, o negociado prevalecerá


sobre o legislado para o pacto quanto a jornada de trabalho, respeitado
o módulo constitucional, banco de horas anual e intervalo intrajornada,
respeitado o mínimo de 30 (trinta) minutos quando a jornada for superior
a 6 (seis) horas.

Dica 12: CONTRAPARTIDA EM NORMA COLETIVA – ARTIGO 611-A,


§2º, DA CLT.

A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas


em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua
nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.

Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de


convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a
cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem
repetição do indébito.

Dica 13: REDUÇÃO DE SALÁRIO E JORNADA – PROTEÇÃO DO


EMPREGO.

Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a


convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a
proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de
vigência do instrumento coletivo.

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OBS: Apenas a norma coletiva está autorizada a proceder com a
redução do salário. A redução por ato unilateral do empregador ou
bilateral, sem a participação do sindicato, torna o ato nulo de pleno
direito.

Dica 14: O QUE PODE SER NEGOCIADO PARA SUPRIMIR OU


REDUZIR DIREITOS ESTABELECIDOS EM LEI – NEGOCIADO X
LEGISLADO?

A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, têm


prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:

1. Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites


constitucionais;

2. Banco de horas anual;

3. Intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos


para jornadas superiores a seis horas;

4. Adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei


no 13.189, de 19 de novembro de 2015;

5. Plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição


pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que
se enquadram como funções de confiança;

6. Regulamento empresarial;

7. Representante dos trabalhadores no local de trabalho;

8. Teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;

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9. Remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas
pelo empregado, e remuneração por desempenho individual;

10. Modalidade de registro de jornada de trabalho;

11. Troca do dia de feriado;

12. Enquadramento do grau de insalubridade;

13. Prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença


prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;

14. Prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente


concedidos em programas de incentivo;

15. Participação nos lucros ou resultados da empresa;

Se não houver autorização no artigo 611-A da CLT, significa que


não pode ter redução ou supressão. Cuidado com o 611-B da CLT.
Entendo que é melhor decorar o que pode ser negociado.

Dica 15: HIPERSUFICIENTE – ARTIGO 444, PARÁGRAFO ÚNICO,


DA CLT.

Considera-se hipersuficiente o empregado que receba salário


mensal igual ou superior a 2 (duas) vezes o teto dos benefícios do
RGPS (regime geral de previdência social) e tenha concluído o ensino
superior.

ATENÇÃO: SALÁRIO IGUAL OU SUPERIOR.

O hipersuficiente ou autossuficiente poderá negociar diretamente


com seu empregador as hipóteses previstas no artigo 611-A da CLT, ou

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seja, para ele a supressão ou redução de alguns direitos não depende
de norma coletiva.

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