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AULA ATIVIDADE ALUNO

AULA
ATIVIDADE
ALUNO
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Disciplina: Legislação Social e Trabalhista

Teleaula: 01

Prezado(a) aluno(a),
A aula atividade tem a finalidade de promover o autoestudo das competências e
conteúdos relacionados à Unidade de Ensino 01: “A Tutela dos direitos dos trabalhadores na
atualidade”.

Esta atividade foi programada da seguinte forma:


- Etapa 1: 1h20
- Intervalo: 20min
- Etapa 2: 1h20

Siga todas as orientações e conte sempre com a mediação do tutor e a interatividade no


Fórum de Discussão.

Bons estudos!

ETAPA 01: LEITURA

Você já ouviu falar em Pejotização? Não? Então faça as seguintes leituras:

PEJOTIZAÇÃO: O QUE É? CONFIRA AS REGRAS A PARTIR DA NOVA


REFORMA TRABALHISTA

O termo Pejotização surge da denominação Pessoa Jurídica: é utilizado para


descrever o ato de manter empregados através da criação de empresa pelos contratados
– a relação passa a ser entre empresas ao invés do contrato de trabalho entre a empresa
e seus empregados. O termo ficou vinculado a uma prática pejorativa, onde na verdade
o empregador nada mais faz do que maquiar a relação de trabalho – por reduzir os
direitos do empregado, a pejotização traria benefícios financeiros ao empregador.

Embora a Reforma Trabalhista tenha estabelecido algumas mudanças que por


princípio foram controversas, a pejotização é crime, uma vez que está claro na CLT quais
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são os atributos que caracterizam o empregado – e a jurisprudência, mesmo após a


aprovação da Reforma, manteve esta prática como contrária a legislação vigente.

Mas nem toda a contratação de pessoa jurídica para prestação de serviços a uma
empresa é ilegal: a terceirização, outro termo bastante conhecido, é legal e muito bem
aceita pelo mercado. Existe ainda a contratação de autônomos, que é muito comum e
acontece sem desrespeitar a lei, se feita de forma correta – seria a “pejotização legal”.

Conheça as diferenças entre o bom e o mau uso da contratação de pessoas jurídicas


– e mantenha seu negócio dentro dos melhores padrões de atuação.

O que é o fenômeno da pejotização?

Olhando para o ambiente econômico brasileiro, que apresenta grande número de


desempregados, poucas vagas de emprego formal e regras trabalhistas consideradas
pelos empregadores como prejudiciais aos negócios, não é difícil compreender porque o
fenômeno tomou grandes proporções e está presente em todos os cantos do país.

Nos casos conhecidos como pejotização, a empresa que precisa de determinados


serviços decide demitir seus funcionários, contratados pelo regime da CLT, e buscar a
contratação de Pessoas Jurídicas, na maioria das vezes que representam uma única
Pessoa Física. Há mudanças praticadas mais lentamente, onde as empresas passam a
substituir sua mão-de-obra contratada por PJ quando ocorrem demissões ou
aposentadorias, migrando lentamente parte dos contratos para este sistema.

Vamos a um exemplo: uma empresa de Tecnologia da Informação resolve que


determinada área pode passar a ser atendida por Pessoas Jurídicas, e muda sua forma
de contratação: ao invés de ter empregados com contratos regulamentados pela CLT, faz
contratos de prestação de serviços com empresas de um sócio único. Na prática, o que
aconteceu foi que a empresa passou a contar com um número similar de pessoas físicas
atendendo às suas necessidades, mas cada uma delas agora está representada por uma
PJ.

Este é exatamente o exemplo de que a pejotização é uma forma de ludibriar a


Justiça: embora os funcionários tenham perdido direitos garantidos pela legislação,
continuam prestando serviços somente para este empregador, com horário definido, de
forma não eventual.

Pelo lado do contratado, algumas vezes a pejotização parece uma saída positiva,
pois na redução dos encargos o profissional também acaba recebendo valor maior. A
relação contratual de PJ pode ser vantajosa – é verdade – mas somente é permitida se
não for confundida com relação de emprego. Se você estiver pensando em constituir PJ
para atendimento a um cliente específico, tenha em mente que ter uma empresa é
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interessante se você puder ter flexibilidade, atender mais clientes além deste, puder
escolher quais demandas vai atender ou não: tudo isso é contrário ao que
caracteriza vínculo empregatício.

Pejotização é crime?

É justamente o que caracteriza o chamado vínculo empregatício que faz com que
a contratação de Pessoas Jurídicas passe de correta a ilegal: alguém que presta serviços
de maneira contínua, com subordinação, recebendo valores sempre similares (salário)
para outro que se beneficia do resultado deste trabalho é um empregado. Aos olhos da
Justiça do Trabalho, são estes elementos que demonstram a real relação de trabalho entre
as partes, independentemente da forma de contratação.

Aparecem de forma contínua questionamentos de profissionais que foram


contratados através da criação de uma Pessoa Jurídica própria para atuação junto a um
contratante, mas preenchendo todos os requisitos que caracterizam a relação de
emprego. O ato da empresa contratante é considerado como fraude.

É dizer que sim, a pejotização é criminalizada justamente porque, embora a relação


contratual seja entre Pessoas Jurídicas, as relações reais de trabalho são entre patrão e
empregado – o que é facilmente comprovado pelos funcionários que questionam as
contratantes.

O artigo 9° da CLT é onde se enquadra a ilegalidade deste formato de contratação.


O texto diz: “Serão nulos de pleno direito aos atos praticados com o objetivo de
desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente
Consolidação”.

O que caracteriza vínculo empregatício terceirizado?

As discussões a respeito do que caracterizaria vínculo empregatício mesmo no


caso de um serviço contratado através de empresa terceira passa pela definição do que
é emprego, conforme vimos.

O vínculo empregatício acontece quando determinadas características descritas na


CLT são cumpridas: Pessoalidade, Periodicidade, Subordinação e Onerosidade. Esta é
uma interpretação do descrito no Artigo 3º: “Considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.”

Por Pessoalidade podemos compreender o fato de que, quando alguém é


empregado para uma função, somente aquela pessoa pode comparecer ao trabalho para
executá-la – o emprego é vinculado à pessoa física. Se estiver doente e faltar ao trabalho,
não haverá substituição imediata. É importante compreender que este tipo de
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caracterização diferencia justamente o trabalho corretamente terceirizado, uma vez que


na contratação de uma empresa é possível a substituição. Tome como exemplo a
atividade de vigilante: se um condomínio tem um empregado para vigilante, se ele faltar
não haverá substituto; se o contrato for com uma empresa, esta enviará outra pessoa
para cumprir a jornada daquele que se ausentou.

Por Periodicidade (ou Não Eventualidade) entende-se que há regularidade no


atendimento por parte do contratado às necessidades do contratante. É uma prestação
de serviços contínua, sendo todos os dias da semana ou de quinze em quinze dias. Em
geral, a jurisprudência trabalhista olha com mais atenção para aqueles contratos onde o
serviço acontece mais de uma vez por semana, que seriam mais claros para o vínculo
empregatício. É importante perceber que não é somente a não eventualidade que
configura o vínculo, é preciso que estejam presentes também os outros pontos colocados.

A Subordinação aparece quando alguém tem que cumprir todas as regras impostas
pelo empregador, inclusive de horário: o trabalho acontece com escala determinada, nos
dias determinados, as férias devem ser acordadas entre o empregador e o funcionário.
Há uma forma de trabalho que o empregador também define – as práticas são do
contratante e não do contratado.

A Onerosidade trata do salário – quem é empregado, faz o trabalho devido em


troca de um valor combinado, conforme as regras da CLT.

Riscos Da Pejotização

Independentemente do modelo empregado na contratação dos serviços, o


contratante pode ser judicialmente autuado caso se comprovem as características do
vínculo de emprego.

Quando a relação de emprego é aceita pela Justiça do Trabalho, o contratante


assume todos os encargos que deveria ter pago ao trabalhador como se ele fosse seu
funcionário: tributos, férias, 13º salário, entre outros. Também há multa e pena de
detenção, conforme o artigo 203 do Código Penal: “Frustrar, mediante fraude ou violência,
direito assegurado pela legislação do trabalho. Pena: detenção de um ano a dois anos, e multa,
além da pena correspondente à violência”.

Se a empresa contratante mantiver pejotização de muitos trabalhadores, a dívida


trabalhista pode inclusive superar os limites da empresa, porque a caracterização de ato
ilícito alcança até mesmo o patrimônio dos sócios – e o volume de recursos para cobrir
todos os encargos que não foram pagos por um período longo pode ser bem grande.

Para evitar estes riscos, o ideal é o contratante observar em quais casos é possível
a contratação de Pessoa Jurídica de forma que realmente não caracterize a fraude a
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legislação – e manter a contratação de empregados nos casos em que este tipo de relação
se configura.

Pessoa jurídica pode ser empregado?

A PJ não caracteriza por si mesma um empregado, uma vez que se trata de uma
relação de contratação de uma empresa, regida por outras leis. O que muitas vezes
acontece, quando a pejotização está em prática, é que a pessoa física que compõe esta
Pessoa Jurídica contratada acaba por buscar, judicialmente, o vínculo empregatício com
o contratante.

Esse profissional pode sim ser considerado como empregado, aos olhos da lei, se
sua atuação estiver caracterizada da forma como expusemos: estiver trabalhando com
horário determinado, sob chefia de alguém, cumprindo ordens específicas – mesmo que
a relação contratual diga outra coisa.

Terceirização X Pejotização

Diferentemente da pejotização, a terceirização é quando uma empresa contrata


outra para um serviço específico. Os trabalhadores da contratada (que estão admitidos
com o regime CLT) atendem às necessidades da contratante. A diferença da pejotização
e da terceirização, então, está clara no que diz respeito aos direitos trabalhistas: enquanto
uma empresa terceirizada mantém vínculo com seus funcionários, mantendo todos os
seus direitos em dia, na pejotização o próprio “dono” da empresa é prestador dos
serviços, e não tem nenhum garantidor dos seus direitos pelo trabalho prestado.

Uma das provas mais claras de que se trata de pejotização é a de que há


Pessoalidade na relação: a empresa contratada não pode enviar qualquer funcionário
para atender a contratante – é sempre o mesmo profissional que faz as atividades. Por
isso, na terceirização os funcionários que atendem aos serviços em nome da contratada
podem ser alterados, não mantendo vínculo com a empresa onde estão atuando.

Pejotização e a Reforma Trabalhista

Uma das mudanças da Reforma Trabalhista que acabou sendo vista como porta
aberta para aumento da Pejotização é a possibilidade de contratação de empresas para
realização da atividade-fim.

Antes da Reforma, por exemplo, a contratação de uma empresa de programação


por uma empresa de tecnologia, por si só, já daria margem ao vínculo empregatício.
Agora, é possível manter este contrato entre empresas e não correr o risco de acabar com
uma despesa maior se os funcionários terceiros buscarem seus direitos na justiça,
resguardadas as outras condições necessárias para não caracterizar relação de emprego.
A mudança garantiu maior segurança jurídica para as empresas contratantes.
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Por outro lado, para que a pejotização não tome caráter de fraude – e sirva
simplesmente para desonerar os empregadores – ficou estabelecido também que a
contratação de ex-funcionários através de Pessoa Jurídica só pode acontecer após 18
meses transcorridos da demissão.

De qualquer forma, mesmo com a Reforma Trabalhista aprovada, os casos de


pejotização tem sido penalizados quando o profissional atuante consegue demonstrar as
características de vínculo empregatício, conforme descrevemos anteriormente. Neste
sentido, a penalização para a má prática segue sendo aplicada.

Fonte: TORRES, Vitor. Pejotização: Pejotização: o que é? Confira as regras a partir da


nova reforma trabalhista. Blog Contabilizei, 11 de outubro de 2022. Disponível em:
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-
online/pejotizacao/#:~:text=O%20termo%20Pejotiza%C3%A7%C3%A3o%20surge%20d
a,a%20empresa%20e%20seus%20empregados. Acesso em 02/08/2023.

ENTENDA OS PERIGOS DA PEJOTIZAÇÃO

Existem algumas questões sobre a contratação sob o regime de PJ, dúvidas como
quais são os prós e contras, bem como quais são os requisitos de um vínculo empregatício
e o qual a diferença para o prestador de serviço PJ.

A contratação através de uma Pessoa Jurídica (PJ) ainda gera muitas dúvidas aos
trabalhadores. Algumas empresas optam por esse tipo de contratação, buscando reduzir
custos e manter uma mão de obra qualificada.

Ao contratar uma Pessoa Jurídica a empresa está contratando um profissional


especializado na área em que irá prestar o serviço de acordo com a demanda, não havendo
qualquer pessoalidade com o contratado, ou seja, qualquer pessoa poderá realizar o
trabalho designado.

Em muitos casos essas empresas mantêm em seu quadro de colaboradores,


prestadores de serviços que são tratados como empregados, com o intuito de se eximir
dos direitos trabalhistas, como, por exemplo, pagamento de FGTS, férias, horas extras,
entre outros.

Para piorar, essas instituições durante o processo de admissão obrigam o


empregado a constituir uma pessoa jurídica, sob condição da efetivação do contrato.
Dessa forma, o trabalhador na expectativa do emprego aceita tal condição e com isso,
deixa de receber os direitos trabalhistas durante o contrato.

O tratamento do contratado PJ como empregado é conhecido como pejotização, e é


muito comum nos setores de Tecnologia, Saúde (médicos), entre outros.
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Existem algumas questões sobre a contratação sob o regime de PJ, dúvidas como
quais são os prós e contras, bem como quais são os requisitos de um vínculo empregatício
e o qual a diferença para o prestador de serviço PJ.

Primeiramente, a contratação por Pessoa Jurídica (PJ) nada mais é que uma
celebração de contrato civil entre empresas. Para isso, o contratado ou prestador de
serviços, deve ter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ativo na Receita
Federal. Em relação ao serviço prestado, o contratante deve emitir nota fiscal, para isso,
em alguns casos deve possuir alvará de funcionamento perante a Prefeitura para a
emissão das notas, inscrição estadual, entre outras burocracias necessárias.

O prestador de serviço não possui vínculo empregatício com a contratante, logo,


pode prestar serviços em várias empresas, pois é contratado para realizar tarefa
específica, com prazo estabelecido em contrato, podendo inclusive contratar ou
subcontratar pessoas.

O prestador de serviços deve se atentar a cumprir todas as obrigatoriedades de uma


empresa, como realizar relatórios, calcular e recolher o imposto de renda pessoa jurídica,
pagar tributos como Imposto sobre Serviços (ISS), entre outros.

Ao ser contratado, é proibido que haja entre as partes os requisitos que compõem
uma relação de emprego, como pessoalidade e subordinação, além de não haver
responsabilidades sobre os encargos e obrigações trabalhistas.

Compensa ser PJ?

Compensa quando o trabalhador busca autonomia e liberdade para cuidar e


organizar as próprias atividades, no seu tempo e procurar ter maior expectativa de
aumento de renda.

O PJ não possui vínculo empregatício, logo, recebe por projeto realizado, como
estipulado em contrato. A autonomia nessa modalidade de trabalho fornece a
possibilidade de montar a sua própria agenda, já que não se vincula a uma jornada diária,
dando ainda, a possibilidade de cuidar de sua remuneração, já que para isso, basta
contratar outras empresas e atuar em mais projetos.

Por outro lado, o PJ não tem os direitos do empregado comum, como 13°, férias +
1/3, vale-transporte, FGTS e em caso de demissão multa de 40% do FGTS e seguro-
desemprego.

Além disso, o risco do negócio é por conta do PJ, ou seja, normalmente não há
qualquer garantia, podendo com um pequeno prévio aviso, ter seu contrato rescindido,
sem qualquer receber valores rescisórios.
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Não se pode esquecer que além de prestar o serviço contratado propriamente dito,
em geral esses "PJs", deve ter noção comercial, fiscal, jurídica e administrativa, pois
geralmente trabalham de forma individual.

Esse trabalhador deve se atentar quanto aos recolhimentos dos impostos e fugir da
sonegação para manter o CNPJ em dia, na maioria dos casos, geralmente são optantes do
Simples Nacional, por ser mais fácil, menos burocrática, pagando impostos entre 4,5% a
33% da remuneração bruta.

Esses profissionais, devem declarar parte de sua remuneração como PRO-LABORE


(remuneração do sócio), desse valor, que será descontado 11% de INSS, para ter direito
aos benefícios previdenciários, como licença maternidade, auxílio-doença, aposentadoria,
entre outros, ou quais são pagos por ele mesmo.

Em quais casos pode ocorrer há pejotização e a fraude trabalhista?

Quando preenche os requisitos de um empregado "CLT", que são pessoalidade,


onerosidade, habitualidade e subordinação.

Dessa forma, a partir do momento em que o prestador de serviços passa a receber


cobranças, seja de metas ou de horários, sendo esse obrigado a prestar serviço de forma
pessoal, já possui indícios de uma relação de emprego, abrindo brecha ao prestador para
pedir o reconhecimento do vínculo.

Nesses casos, a relação de emprego é mascarada por um contrato entre empresas.


O prestador possui equipamentos na empresa, tem um horário diário para cumprir,
recebe ordens e responde à empresa, recebe salário mensalmente que é demonstrado
através da nota fiscal emitida pelo prestador, provavelmente nesses casos estamos diante
de uma fraude trabalhista e um vínculo empregatício.

Todas as vantagens e liberdade que o prestador de serviços teria direito acabam


sendo substituídas pelas cobranças do empregador, porém, sem os direitos trabalhistas
do empregado comum.

O que preciso para demonstrar que sou de fato empregado?

E-mails ou mensagens que demonstrem a subordinação. Extratos bancários ou


holerites que demonstrem a onerosidade. Crachá ou cartão de visita que demonstre a
pessoalidade. Cartões de ponto ou testemunhas que demonstre a habitualidade.

Além desses documentos, o mais importante é a prova testemunhal, que pode ser
qualquer pessoa que tenha presenciado seu trabalho.

Ressalta-se que a cumulatividade dessas provas facilita o reconhecimento do


vínculo.
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O contratado PJ deve saber que o fato de ter um contrato de prestação de serviços


não impede o reconhecimento do vínculo e caso seja verificado que o intuito da empresa
em contratar um PJ foi de diminuir os custos, o contrato será nulo, ou seja, sem validade
jurídica e este poderá ser considerado como empregado, tendo direito de receber suas
verbas trabalhistas.

Fonte: OLIVEIRA, Jonas Figueiredo de. Entenda os perigos da pejotização. Migalhas, 26


mar. 2021. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/342502/entenda-os-
perigos-da-pejotizacao Acesso em 02/08/2023.

ETAPA 02: REFLEXÃO E DISCUSSÃO

Agora, vamos refletir:


Via de regra, ao contratar uma pessoa jurídica a empresa está contratando um
profissional especializado na área que irá prestar o serviço de acordo com a demanda, não havendo
qualquer pessoalidade com o contratado, ou seja, qualquer pessoa poderá realizar o trabalho
designado. Mas, em muitos casos, a pessoa jurídica contratada é tratada como empregada. E o
tratamento do contratado pessoa jurídica como empregado é conhecido como pejotização.

Nesse sentido, pergunta-se:


1. Qual a linha tênue entre terceirização e pejotização?
2. Quando ocorre fraude trabalhista na contratação de uma pessoa jurídica por outra?
3. Qual princípio do Direito do Trabalho que poderá ser invocado para demonstrar que a pessoa
jurídica é, na verdade, empregada?

Que tal debatermos sobre o tema?


Imagine-se na seguinte situação: em uma determinada empresa, que está começando as
suas atividades com dificuldade e sem muitos recursos financeiros, o trabalho é prestado por pessoas
jurídicas (MEI) que foram contratados para desempenhar quase todas as funções dessa empresa. O
tratamento humano é digno e a remuneração é satisfatória. Entretanto, um dos “prestadores de
serviços” descobre que pode estar envolvido numa fraude trabalhista e chama o dono da empresa
para conversar.

Escolha um lado e defenda-o com todos os seus argumentos:


− Lado A) → Você é o dono da empresa.
− Lado B) → Você é um dos “prestadores de serviços” na empresa.
Escreva seus argumentos e faça um DEBATE na turma!
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Ótimos estudos!
Profa. Patrícia Graziela Gonçalves

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