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RELAÇÃO DE EMPREGO
No que diz respeito ao servidor público, este não está inserido na relação de
trabalho e sim na relação administrativa que possui com o ente público.
1-EMPREGADO:
Pode ser conceituado como toda pessoa física que presta serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário (artigo 3º da
CLT)
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Sobre esse assunto vale lembrar que não é elemento essencial quando se trata de
empregador, pois existe no direito do trabalho a figura da sucessão empresarial.
- ser pessoa física o entendimento dominante é que não pode uma pessoa jurídica ser
empregado.
ALGUMAS PONTUAÇÕES
Do trabalho em domicílio
Para que ocorra o vinculo de emprego deverão ser analisados caso a caso,
observando o artigo 2º e 3º da CLT e o artigo 6º também do mesmo instituto legal que
prevê : “ Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador
e o executado no domicílio do empregado, desde que seja caracterizada a relação de
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emprego” . Assim, o local da prestação de serviço não é requisito para a configuração
do vinculo de emprego.
Maiores de 16 anos e menores de 18 anos são relativamente capazes (não podem firmar
recibos rescisórios sem assistência artigo 439 CLT).
2-EMPREGADOR:
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pessoal de serviço (art. 2°, caput) e, ainda, por equiparação, “os profissionais liberais,
as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins
lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados” (art. 2°, §1°).
O termo empresa não está correto, o certo e o mais utilizado é o empregador pode
ser pessoa física ou jurídica.
Pode o empregado trabalhar para o mesmo grupo econômico, onde duas ou mais
empresas estão sob comando único, seja familiar ou de sócios comuns, para tanto a S
TST nº 129 afirma que “ A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo
grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência
de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.”
Alguns tipos:
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muitas vezes a aplicação da advertência seguida de dispensa por justa
causa.
- Empresa individual ou coletiva: nomenclatura não aceita pela maioria dos autores,
pessoa jurídica empreendedora e pessoa física que exerce atividade organizada com
empregados.
Vale ressaltar que inexiste sucessão quando uma empresa adquire o acervo
daquela que faliu, via arrematação em hasta pública (artigo 60 §único e 141, II, da Lei
de Recuperação Judicial 11.101/2005).
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OBSERVAÇÕES:
VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Empregado Empregador
1-Pessoalidade 1-Risco da atividade econômica
2-Habitualidade 2-Poder de direção
3-Subordinação A)organização
4-Onerosidade B)controle
C)disciplinar
TERCEIRIZAÇÃO:
O referido instituto era normatizado pela STST n° 331 e também a STSTn° 257
trata do contrato do vigilante contratado por banco ou por intermediária e que não é
considerado bancário, porém em 31/03/2017 foi sancionado o projeto de Lei
4.302/1998, que trouxe inúmeras alterações ao instituto.
Agora todas as atividades podem ser terceirizadas, não sedo observado neste
contexto a diferença entre terceirização da atividade meio e fim, muito menos existe
agora a divisão entre terceirização lícita ou ilícita.
Figuras:
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Na terceirização o empregado mantém vinculo empregatício com a empresa
prestadora de serviços e não com a tomadora dos serviços, com intuito de maximizar
lucros.
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§ 1o A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho
realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para
realização desses serviços.
“Art. 5º-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com
empresa de prestação de serviços determinados e específicos.
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II - especificação do serviço a ser prestado;
MICHEL TEMER
Antonio Correia de Almeida
Eliseu Padilha
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obra temporária para atividades permanentes de empresas tomadoras.
Terceirização de atividades finalísticas de empresas públicas e privadas.
BIBLIOGRAFIA
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