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CONTRATO DE TRABALHO
1. RELAÇÃO DE TRABALHO
1.1. TRABALHO SUBORDINADO: CONTRATO DE TRABALHO
1.2. TRABALHO AUTÔNOMO: CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS
2. CARACTERÍSTICAS
CRIAR:
OBRIGAÇÕES
DIREITOS
SINALAGMÁTICO: BILATERAL
DE DIREITO PRIVADO
É de direito privado por conta dos interesses que veiculam entre as partes.
Ex.: a prefeitura contrata professores para uma escola municipal pela CLT,
considerando que é um contrato de trabalho é de interesse privado entre as
partes, mas o serviço prestado é de interesse público.
ONEROSO
ALTERIDADE
DE TRATO SUCESSIVO
Ex.: quando o empregador paga o salário, até o 5º dia útil do mês subseqüente,
aí o mês trabalhado está pago, aí ao pé da letra tem que se renovar o contrato
a cada mês, mas o contrato de trabalho é por tempo indeterminado. No dia 1º
do trabalhador é um devedor de sua obrigação, e no 30º dia do mês não é
devedor porque cumpriu a sua obrigação, mas agora é credor esperando o seu
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Quando a lei prevê uma solenidade é da essência do ato, e que se a sua forma
não for observada é ato nulo, e o contrato de trabalho não tem forma prescrita
em lei.
A forma é um instrumento.
O DT não exige forma, porque bastaria não tê-la para não existir o contrato de
trabalho, para este não existir.
4 CARACTERÍSTICAS DO EMPREGADO
4. NATUREZA JURÍDICA:
EMPREGADO
EMPREGADOR
É a sua essência, a sua realidade para qual foi criado, tem um sistema
obrigacional para constituir direitos e deveres na esfera trabalhista, que teve
origem no direito civil.
c) de contrato de experiência.
forma expressa, mesmo que não tivesse salário. O que pode ser determinado
ou indeterminado que é a duração do CT.
Se houvesse uma exigência de uma forma, bastava que não existisse para que
não tivesse CT, em claros prejuízos para o empregado, por isso que o CT não
é solene, não formal.
5.1.1. CARACTERÍSTICAS
SUBJETIVA: INÍCIO
OBJETIVA: TÉRMINO
Objetivo tem que ser concreto ou expresso, é exigido na técnica do CT, porque
tem uma data para começar, mas não tem uma data para terminar, e que não é
eterno, podendo um dia acabar, mas não há uma data certa para acabar, para
o CTTI precisa que haja uma comunicação verbal ou escrita ou expressa, não
pode ser tácita.
O CT não pode terminar hoje, pois precisa que haja a comunicação, aviso, é
uma comunicação que é o viso prévio que se projeta para 30 dias para frente,
no 30º dia após seu aviso prévio será a data da extinção do CT.
GARANTIAS MÍNIMAS
O CTTD é oposto ao CTTI, porque sabe quando entra e quando sai, tem uma
data de início e de fim, que é quando o trabalho acaba.
É devido a certas situações que não se aceita o CTTI; ex.: um pedreiro para
fazer uma calçada, quando acaba seu serviço não precisa mais, porque é
transitório, porque não é todo e qualquer tipo de trabalho que é para atender as
situações transitórias, por isso é que existe no DT, esta é a característica que
legitima todo e qualquer CTTD, só será válido quando for para contemplar uma
situação provisória para não ser fraudulento.
Aí a CLT exige a observância rígida das regras, porque tem que ser
observadas em obediência ao princípio da continuidade, se não assim seguir
será transformado em CTTI a partir do início do trabalho, a fim de não ter
prejuízos para o empregado.
c) de contrato de experiência.
A. TERMO PRÉ-FIXADO
E quando acaba tem uma previsão aproximada que será dependente das
condições metereológicas ou climáticas, ex.: contrato de safra pode começar
ou terminar antes.
c) de contrato de experiência.
Ex.: feira Brasil, mostra Brasil, pode ser permanente ou provisório, porque se
em cada cidade contrata para complementar é CTTD, e para os que trabalham
diretamente é CTTI.
Art. 445. O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser
estipulado por mais de dois anos, observada a regra do artigo 451.
A lei diz que o contrato de trabalho por tempo determinado não pode por mais
de 2 anos, que é o teto, porém o CTTD que for prorrogado mais de uma vez,
pode ser considerado por determinação de prazo, pois a lei só autoriza uma
prorrogação, aí se pode contratar por no máximo 2 anos, que é o prazo
máximo; há alguns que pensam em que se pode fixar por mais de 2 anos
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Ex.: 1 contrato de 1 ano, e se prorroga por mais 6 meses, aí não pode ser mais
prorrogado, porque a lei só autoriza uma prorrogação, é o mesmo pensamento
do contrato de experiência; ex.: 30 dias e se prorroga por mais 30 dias, não
pode mais prorrogar, e só pode prorrogar pelo prazo máximo.
C1----------------------------------C2
Houve um CTTD de 2 anos, e com 1 ano de serviço o empregador diz que não
quer mais o serviço, aí se paga o FGTS, seguro desemprego pelo prazo de 1
ano trabalhado, aí o empregador indeniza pela metade do salário pelo tempo
que faltava, que é a rescisão antecipada pelo CTTD, mas se for pelo
empregado que rescinda o contrato, também tem que pagar ao empregador
igual ao que o empregador teria que pagar.
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Tanto para o contrato de safra como para o contrato de obra certa tem que ter
uma lei específica.
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Apesar do contrato de safra ser regido pela lei nº: 5889/73, a regra é que a lei
específica prevalece sobre a lei geral.
Só que a própria lei específica diz que pode ser aplicada em contrato de safra
segundo as regras gerais da CLT quanto aos contratos por tempo determinado
(duração, prorrogação, etc.).
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Apesar de ter uma lei específica as regras gerais da CLT, quanto aos contratos
por tempo determinado, por isso também tem as mesmas regras da CLT.
Ex.: se o construtor terminou uma obra hoje, e vai para outra, e assim
sucessivamente, o contrato destas pessoas não de obra certa, porque não há
transitoriedade, mas a atividade do construtor civil é permanente, porque o
trabalho é permanente, mesmo que o intervalo seja de 2 meses, se precisa da
mesma pessoa, aí demonstra que há a necessidade permanente, e não é
transitório.
I – agente capaz;
LICITUDE DO OBJETO
TRABALHO IRREGULAR: QUE GERA EFEITOS
TRABALHO ILÍCITO: CRIME / CONTRAVENÇÃO: OU
DE BOA-FÉ OU SE DESCONHECIA A ATIVIDADE
ILÍCITA
Pelo princípio da continuidade, que é tão forte, sendo uma atividade ilícita
penal, mas se agia de boa-fé e se desconhecia a atividade ilícita de fato, aí
para o empregado pode reclamar seus direitos trabalhistas, desde que estas 2
situações estejam presentes, se não houver estas situações empregado será
considerado partícipe.
CAUSA:
ECONÔMICA
SUBSISTÊNCIA